quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Capitulo 22


- Só falta o ultimo detalhe! - Giovanna olhava pra mim no espelho, assim como Bruna e a equipe que me arrumou. 
Nana correu até a mesa e pegou meu véu. Quando foi levantar os braços pra coloca-lo, Jennifer entrou correndo no salão. 
- Amiga... 
As atenções foram viradas pra ela, que já estava toda arrumada. 
- O que houve? 
- Ele está aqui, Luan quer falar com você. 
Olhei pra Giovanna e ela sorriu pra mim. 
- Luan? - Perguntei voltando a Jenny. 
- O que ele quer? - Bruna ficou nervosa. 
- Eu não sei. Ele insistiu, quer falar com você as sós. 
- Será que tem como? - Perguntei olhando o pessoal que me arrumou. - Será que posso conversar com ele a sós aqui?
- Claro querida! Vamos meninas. - Em segundos, restava somente nós quatro. 
- Bruna. - Virei pra ela. Peguei em sua mão. - Eu quero que fique calma está bem? Eu e seu irmão, vamos apenas conversar. 
- Eu entendo vocês Ju. Só não acho que é o momento pra conversarem. Eu quero que fiquem juntos, mas agora, é um pouco tarde. 
- Eu sei. Mas vai ficar tudo bem. Vai com as meninas ok? 
- Tudo bem, fica tranquila. 
Giovanna piscou o olho pra mim e saiu com Bruna pela mesma porta das meninas do salão. Eu atendia ela, temia pelo irmão, não queria ver ele sofrer.
- Jenny, manda ele entrar. 
Ela sorriu e saiu. 
Virei de costas pra porta, me olhado no espelho. Eu mais parecia uma princesa tirada diretamente dos contos de fadas, estava linda e aquele vestido caia perfeitamente em mim. Ao me olhar, me distrai, e quando vi, dois olhos penetrantes me olhavam da porta, em silêncio. Ele se vestia num smoking muito bonito e elegante, ressaltando mais ainda seu corpo. Ele foi se aproximando devagar enquanto nosso olhares se encontravam no espelho. Luan parou bem atras de mim. 
- Você está... Muito bonita. 
Me virei pra ele. 
- Não, você está linda Juliana. Pena que, não é o nosso casamento. 
Luan levou á mão aos olhos e se permitiu chorar. Algumas lagrimas caiam de meu rosto. 
- Sabe.. - Ele começou a falar de cabeça baixa, mas em seguida, olhou nos meus olhos. - Eu to aqui, fugi do seu noivo, meu melhor amigo, pra pedir pra você desistir de se casar com ele. Juliana... - Ele pegou em minha mão. - Vamos embora comigo? Tira esse vestido, ou se quiser, vá assim, mas vamos comigo! Não entra naquela igreja. Por mim mim, pelo nosso amor. - Ele secou algumas lagrimas com a ponta dos dedos. - Se você quiser se você falar que não casa, eu largo tudo aqui e a gente se muda pra Londres. Eu entro na sua vida, da maneira que você quiser, mas vem comigo... Ninguém nesse mundo te ama mais que eu. Você acha mesmo, que vai ser feliz sem amor? Acha mesmo que vai ser feliz com o Leonardo? Desiste dele e vamos embora comigo.
- Luan... Essa semana toda, eu disse que tomaria uma atitude... Eu pensei muito e eu vou entrar naquela igreja. - Ele começou a chorar mais ainda. - Para, não faz isso comigo. - Peguei em seu rosto. - Estou fazendo isso por você.
- Não, você não está! Tira a mão de mim! - Ele se afastou com raiva. - Não coloca a culpa numa amizade que não existe mais! Se você não quer, fala, não me iludi! Por que fui pra minha casa aquele dia? Só quis se aproveitar de mim! É LEGAL FAZER O SEU PADRINHO DE BRINQUEDINHO JULIANA? - Ele começou a gritar. Eu estava muito assustada. - Essa merda de tempo todo, EU ESTAVA BEM SEM VOCÊ! AGORA VEM DENOVO, VOLTA E ME OBRIGA A SER PADRINHO DESSA MERDA DE CASAMENTO! EU NÃO QUERO! EU TE AMO E NÃO VOU MAIS APOIAR ISSO!
Ele saiu transtornado de lá, e comecei a chorar rezar pra que ele não tivesse de carro, pra que não fizesse nenhuma besteira. Logo as meninas entraram, Bruna estava chorando. 
- Onde ele foi? - Olhei pra ela me sentindo culpada. - ONDE ELE FOI JULIANA?
- Eu não sei! - Despenquei no sofá. 
- Ele estava dirigindo, saiu transtornado. Ele não está em condições de dirigir! 
- Eu ia parar ele, mas ele não me deixou falar! Ele estava nervoso, e... - Eu estava tremendo.
- Eu vou ligar pra meu pai. 
Ela saiu e ouvimos alguma conversa enquanto todos tentavam me acalmar. 
- Nana, vai atrás da Bruna, eu não tive culpa, mas é o irmão dela! - Eu pedi. 
- Calma, eu vou lá. 
Bruna voltou, já mais calma. 
- Meu pai está indo atrás dele. - Ela sentou, e respirou fundo. - Meu Deus... O que houve aqui? 
Todos me olharam. 
- Ele... - Voltei a chorar. - Ele me pediu pra não me casar, disse tanta coisa... Mas eu não vou suportar o fato de ficar entre eles. Eu não vou acabar com anos de amizade. Eu não posso conviver com minha consciência se fizer isso. 
- Você nem pensou na ideia Juliana! - Bruna disse.
- É claro que pensei... Um semana nunca passou tão rápido na minha vida, por que eu tinha que tomar uma decisão. Eu entendo que esteja assim, é seu irmão, mas me entende. Foi difícil demais abrir mão do seu irmão assim. - Eu chorava. 
- Eu entendo você, mas acho que está fazendo uma burrada. Eu vou atrás do Luan, tenho que ajudar meu pai a convence-lo a voltar a igreja. Daqui uma hora a gente se encontra na igreja. 
Bruna saiu e minha maquiagem foi refeita assim que me acalmei. Nana e Jenny tiveram que ir pro local do casamento, e Giovanni viria ficar comigo. Assim que ele chegou, me olhou sorrindo e me deu um abraço. 
- Você está tão linda que podia jurar que está feliz. 
- Você sabe do Luan? Nana e Jenny saíram daqui, não sei pra onde foram, to preocupada com ele.
- O pai dele e o Roberval acharam ele. 
- Ele foi pra lá? 
- Ju... Se ta difícil pra você, imagina pra ele. Ele não quer ver esse casamento, e acho que deviam respeitar isso. 
- Ele não vai pra lá não é? 
- É, ele foi pra casa. Não estava bem, os caras deixaram ele lá. Ele bebeu, não tava legal, dormiu. Ele vai ficar bem até os pais dele chegarem. 
- Você... Acha que estou fazendo uma burrada? 
- Eu acho. Mas agora já foi. Ju... Um casamento não precisa ser pra vida toda, se é que me entende. Casa, e depois damos um jeito.
- Vai ver ele pra mim?
- Não, minha função é te levar até lá, deixa o resto cuidar do Luan. 
- To preocupada. 
- Por mais que eu queira sua felicidade agora, você tem que entrar naquela igreja e casar. 
- Eu sei. 
Giovanni pensada no meu lado com a justiça. Eu podia ser processada se abandona-se ele no altar. Então resolvi que iria, me casaria, e deixaria as coisas se encaminharem. E dessa forma, segui com Gi pra igreja.

Amooooooooooooores, não me matem... Ela e Luan ficaram muito juntos ainda, mas pra eles acertarem a vida deles, preciso que ela acerte a vida dela. Esse casamento vai ajudar e não vai durar. Posto depois de 16 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Capitulo 21


Não atingiu o limite de comentários, mas to postando... 

- Lu, Lu... Levanta. - Chacoalhava o Luan na cama. 
- Me deixa dormi nega. - Ele virou pro outro lado.
- Não, levanta! Acho que está todo mundo acordado, como vou sair daqui? 
- Que? - Ele virou.
- Como eu vou sair daqui? 
- Pela porta. Por que? Ela não ta abrindo? - Ele disse sonolento.
- Luan! - Dei um tapa no seu braço que ardeu em minha mão. 
- Ai! - Ele acordou melhor e começou a esfregar o braço. - Que violência, credo. 
- Daqui a pouco é quase hora do almoço e como vou sair daqui? 
- Precisa me arrancar o braço? 
- Precisa! Você fica ai dormindo enquanto to desesperada. 
- Você fica linda desesperada. 
Sorri sem graça. 
- Para, to aqui cheia de olheira, com cabelo todo revirado. 
Ele riu. 
- Você ta linda. - Ele aproximou e me deu um selinho. 
- Você é lindo. - Ele riu. - Mas agora podemos resolver meu problema. 
- Não... Cê vai sair de perto de mim. - Luan fez bico. 
- Para com isso mimado. - Ri. - Eu não queria sair de perto de você. 
- Então fica aqui, deixa o Leonardo chega e ver, acaba o problema. 
- Luan, vocês são amigos. Eu não vou estragar a amizade dos dois.
- Mas ele quer a mulher da minha vida. 
Sorri pra ele super sem graça. 
- Sou a mulher da sua vida?
- É, você é. 
- E você, é o homem da minha vida. 
- Não faz assim que eu não te deixo sair. 
- Agora vai bobão, me ajuda. 
- Perai.
Ele levantou de cueca e depois me mandou colocar minha roupa. 
- Pronta? 
- Sim. 
- Perai.
Luan abriu a porta do quarto e olhou o corredor. 
- Ta livre, vai. 
Fui saindo e ele me puxou. 
- Doido, a porta. 
Ele mal me deixou fala e e me deu um beijo, depois soltou e disse:
- Corre pro seu quarto e fingi que acordou agora.
Sorri e fiz o que ele mandou. Cheguei no quarto e fechei a porta. Primeiro, me troquei e depois me arrumei pra descer. Em seguida, desci. 
- Bom dia. - Sorri pra Bruna que estava na cozinha e ela piscou rindo pra mim. 
- Bom dia querida, como foi a noite? - A mãe de Luan perguntou.
- Ótima. - Sorri pra Dona Marizete.
Bruna foi riu e engasgou com o pão que comia. Ajudei ela. 
- Filha, come devagar. 
- É que o pão está ótimo mãe! - Ela disse piscando pra mim e rindo. 
Dona Marizete saiu e Bruna começou a rir. Comecei a tomar meu café ignorando ela e seu ataque. 
- "Ótima!" - Ela ria. 
- Qual a graça? - Luan entrou sentando na mesa. 
- Sua noite foi ótima também? 
Luan arqueou as sobrancelhas pra ela. 
- Ignora. - Eu disse. 
- Qual o problema? 
- Sua mãe perguntou como foi minha noite e eu respondi que foi ótima e ela está rindo. 
- Sua noite foi ótima é? A minha foi também sabia? - Ele riu se aproximando de mim e me deu um beijo. 
Bruna ficou olhando e depois levantou. 
- Ok, to saindo. 
Nos afastamos e rimos.
- Ela não tem jeito. 
- Nunca! - Luan riu. 
- Bom dia! - Leonardo entrou na cozinha com o Giovanni.
- Nossa, agora? - Perguntei.
- Oi né amor? - Ele me deu um beijo e sentou ao meu lado. - Se sente melhor cara? 
- Estou sim. - Luan sorriu forçado. 
- Por que chegou agora Leonardo? - Não que estivesse me importando. 
- Decidimos esperar amanhecer pra pegar estrada. 
- Claro. - Sorri. 
- E como foi? 
- Ótimo. 
Luan soltou um riso reprimido pela palavra que ele usou, mas você chutou ele por baixo da mesa. Logo vocês terminaram e Luan e Leonardo saíram, deixando você sozinha com Gi. 
- Eai? 
- Ele te ama, escuta o que to dizendo. 
Seu coração apertou. 
- Por que? 
- Ele teve oportunidade de ficar com um monte de mulheres, mas não cedeu pra nenhuma. Eu até me surpreendi. 
- Gi...
- O que? 
- Eu dormi com o Lu essa noite. 
- Com o Luan? - Ele arregalou os olhos. 
- É. 
- Juliana, como você vai casar amando outro?
- Quem disse que eu amo o Luan?
- Está na sua cara, te conheço. 
- Eu não sei, estou confusa demais. 
- Imagino. Mas Ju, presta atenção. Se você quiser, a gente some daqui. Eu vou contigo. 
- Não. Se for pra não casar eu chego e acabo tudo. 
- Acaba com o que? - Luan apareceu. 
- Só estou... Dando conselhos pra Gi! 
- Sabe como é né cara? Coração maltrata. 
- Sei bem. - Luan sorriu pra min e depois saiu da cozinha. 
- Ufa. 
- Ele é esperto. 
- Eu sei. 
- Eai? 
- Que foi? É pressão a decisão? - Ri. 
- Não, só quero te ver feliz. - Gi levantou e saiu te dando um beijo no rosto. 
- E agora? - Pensei.

Posto depois de 15 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

domingo, 27 de janeiro de 2013

Capitulo 20


Cada palavra que ele me disse naquela noite, nunca sairia de minha mente. Ficamos abraçados até quase amanhecer. Estava admirando ele quando vi um sorrisinho plantar em seus lábios. 
- No que pensa? 
- Na nossa primeira noite. Você lembra? - Luan perguntou.
- Claro. - Sorri. - Como se fosse hoje.

Flash back on. - Madrugada de 13 de março de 2007.

Eu e Luan olhávamos as estrelas sentado na área de lazer do pequeno hotel que estávamos. Ele tinha ido fazer show numa cidadezinha perto da nossa e era aniversario dele. Decidi ir junto e meus pais acabaram aceitando. 
- Eu amo tanto o céu sabia? - Disse enquanto estava sentada no meio da perna dele. 
- Eu sei. - Ele riu. - Mas eu amo mesmo é você. - Ele riu e beijou meu pescoço. Ficamos um tempo ali, sentados, naquela posição. Eu não me sentia tão bem, estava com dor de cabeça e um pouco tonta. Encostei minha cabeça em Luan e resolvi para de sustenta-la, apoiando nele. 
- O que foi? 
- To com um pouco de tontura.
- Quer algo? Alguém deve ter um remédio. Ou então eu acordo meu pai e vamos comprar. 
- Não. Só quero ficar assim abraçada com você. 
- Minha baixinha, você me preocupa. 
- Eu vou ficar bem. Não é nada demais. Vamos subir comigo? 
- Vamos, vem. Você deve estar com sono, já é bem tarde. Subimos abraçados pra meu quarto e ele parou na porta. 
- Vai ficar quietinha ta bem? 
- Não. Fica aqui?
- Acho melhor não.
- Fica por favor, até eu dormir. - Abracei ele.
Luan deu uma risadinha de lado e disse:
- O que você não consegue me convencer hein? Ainda mais pedindo assim com jeitinho.
Sorri e abri a porta, puxando ele. Pulei na cama, tirando meus sapatos e deitei. Luan tirou o tênis e depois subiu comigo. 
- Vem cá manhosa. - Ele me puxou e ficamos abraçados por muito tempo. 
Não falávamos nada, só escutava sua respiração. Ele me empurrou um pouco e ficamos nos olhando nos olhos, com amor. Ele me puxou mais pra perto. Nos beijamos docemente, com amor e carinho, e ao mesmo tempo intensidade. AS vezes, eu não sabia explicar o que acontecia entre nós, era mais que amor, era coisa de alma. Naquela noite, nos entregamos de corpo, alma e coração.

Flash back of.

Riamos relembrando de cada detalhe daquela noite, enquanto Luan acariciava meu rosto sobre seu peito. 
- É, como o mundo da voltas. Você me fez mulher á anos e aqui estamos nós.
- E ocê me fez homem. Ju, você não tem noção como espero por isso á um bom tempo, te ter de novo. Não sabe como é especial.
- Se for da mesma forma que você é pra mim, eu tenho.
Naquela noite dormimos daquele jeito, desejando que não amanhecesse.

Amores, postando. Está pequeno por que quis focar nisso.  Não esqueci de você. Ta lindo esse, não acham? Morri de amores. Posto depois de 15 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Ah, bem vindo novas leitoras...

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Capitulo 19


Dedicado pra @NegoLSXegaJunto ! 

O homem se sentiu intimidade pela voz de Luan e olhou minha mão, que tinha a aliança de Leonardo. Ele virou as costas e saiu. 
- Que isso Luan, ficou doido? 
Ele me puxou pra um abraço forte e depois disse ao meu ouvido. 
- Ia trair Leonardo com ele, trai comigo?
- Eu... Não ia trair ninguém. - Respondo da mesma forma meio abalada pela sua voz. 
- Vem ser minha vem? Vamos pra casa... 
- Luan, eu tenho noivo. 
- Mas não é com ele que quer estar. 
Ele afastou sua boca do meu ouvido e ficou diante de mim. Luan me olhava com ternura, com amor. O rosto de alguém nunca me transmitiu paz maior que o dele. Naquele momento, todas as certezas que eu tinha, viraram duvidas e todas as duvidas, viraram certezas. Dei a mão a Luan e me deixei levar. Paramos na porta, esperamos o homem pegar o carro. Luan apertava minha mão. 
- Luan, e as meninas? Eu ia dirigir. 
- Já falei com elas, a Bruna bebeu pouco, vai dirigir. Relaxa. 
Ele me encostou na parede e se aproximou de mim, colando seus lábios no meu. Seu beijo era calmo, mas urgente. Eu era apaixonada por aquele beijo. Logo o carro dele chegou e saímos dali. Ele dirigia sorrindo, me olhando. 
- Você foi só me buscar?
- Fui. - Rimos. - Eu pensei: É agora ou nunca. Dai me arrumei e vim. 
Riamos como duas crianças que fugiram dos pais pra fazer arte. O que não deixava de ser verdade, mas não eramos crianças.
- Pra onde vamos? 
- Pra minha casa. 
- Não quero que seus pais nos vejam. 
- Eles não estão lá. Saíram pouco antes de eu vir. Vão passar o fim de semana na casa da minha tia, em outra cidade. 
- Então ta. 
Quando chegamos, já estávamos nos agarrando pela casa. Era amor, desejo. Eu me sentia bem com ele, de uma forma que não me sentia com Leonardo. Me sentia completa. Naquela noite, fomos um do outro, de corpo e alma. Sem lembrar de nada, de um problema ou magoa do passado. Era só eu e ele, e sentimentos puros, seja lá o que fossem. Os beijos tinham saudade, os abraços tinham calor e os toques, desejo. Estar ali com ele, me fazia ter vontade de deixar tudo pra trás. Casamento, amor proibido, amizade de infância. Nada se comparável ao que sentia ali com Luan. 

Depois que tudo aconteceu, fiquei deitada no peito dele, enquanto ele fazia carinho em mim. Escutamos barulhos, Bruna e as meninas deviam ter voltado. Luan estava com um rosto pensativo, e eu só analisava ele. Do nada ele soltou um riso e depois começou a gargalhar. Ele ficou assim por alguns segundos, e logo me contagiou. Riamos como duas criancinhas. Até que consegui parar e me irritei. 
- Para de rir menino. 
- Não dá. - Ele olhou pra você e continuou. 
- O que foi? 
- Ju, virei amante. - Ele riu. 
Fui pega desprevenida com as palavras, mas logo comecei a rir.
- Para com isso. Não me casei ainda. - Disse entre risos. 
- Mas eu sou seu amante.
- É, não deixa de ser verdade. - Ri. - Isso não te atinge? Quer dizer, ele é seu amigo. 
- Pra falar a verdade, atinge sim. Mas é excitante. 
Dei um tapa em seu braço. 
- Ai, desculpa. - Ele falou e rimos. 
- Ai Luan, só você. 
- Mas não quero ser o outro Ju... O amante. - Pensei em começar a falar algo, mas não sabia o que dizer. - Eu to morrendo de medo de te perder, e é isso que vai acontecer. - Ele disse com tristeza nos olhos, aquilo tocou meu coração. - Acho que não devíamos ter feito isso. 
Me soltei dele e quando fui levantar quando ele me puxou. 
- Hey, não. Espera. Não quis dizer isso. Fica aqui comigo. - Ele me puxou de volta e cedi. Depois de alguns minutos em silencio, ele voltou a falar. - Eu estava morrendo de saudade dos seus beijos, senti falta dos seus toques, do seu corpo. Eu nunca esperei tanto por uma noite como esperei por essa. Queria te sentir minha de novo, depois de tanto tempo. Mas agora, você vai se casar e ele vai te levar daqui... E eu ainda vou ter que suportar ser testemunha disso tudo. - Ele começou a chorar, e num ato impulsivo, fiz o mesmo. - Não chore. - Ele me consolou chorando.
- Então para de chorar.
- Você ama ele? 
- Eu estou confusa. Eu não sei.
Ficamos em silencio, somente abraçados. 
- Luan? - Me bateu uma duvida. 
- Oi minha linda. 
- Você não amou? Não namorou? 
Ele demorou alguns segundos pra responder.
- Namorei. Mas não duraram. E não tinham amor como com a gente. Era só desejo, carinho. Eu só amei de verdade você até hoje, e pelo que to vendo, assim vai ser pela minha vida.

Amores, postando. Não esqueci de você. Ta lindo esse, não acham? Morri de amores. Posto depois de 15 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Ah, bem vindo novas leitoras...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Capitulo 18


- Luan, isso não ta certo. 
- Não está certo o que? Querer conversar com você...
- É melhor nos afastarmos.
- Eu só vim conversar com você. Pra mim não ta dando mais. 
- Como assim? - Me sentei ao seu lado. 
- Eu vou pedir pro Leo ver outro padrinho. 
- Luan, não! 
- Por que?
- Ele vai ficar cismado. 
- E eu? Engulo meus sentimentos naquele altar? Sinto muito, mas não dá mais. Eu posso suportar ficar sem te ver, mas não vou te ver casando, eu não quero. 
- Eu não queria que nada fosse assim. - Disse surpresa pelas palavras dele, e eu seguida, comecei a chorar. - Por favor, se você recusar o convite dele, ele vai ficar chateado. Eu não quero estragar as coisas entre vocês.
- Ju, você não percebe? As coisas já estão estragadas. Não dá mais pra manter nem concertar nada! Eu não quero que você se case, e isso significa algo, não é? Eu mal gosto do jeito que o Leonardo te trata! Ele fica pendurado naquele telefone e você do lado. Eu me sinto mal com tudo isso.
- Por favor, não cancela esse convite.
- Ta bem... Mas não me peça pra amar tudo isso. 
- Obrigada. 
Luan me olhou de forma intensa e depois se levantou, saindo. Aquela semana foi como as outras, até eu escolher o repertório do casamento. Sempre sonhei entrar na igreja com a musica " Te vivo ", mas quando disse o nome dela, Giovanni e Nana surtaram e me mandaram cancelar. Eles tinham razão, eu não podia me casar ao som de " Te vivo ". Tive que escolher outra. Logo eu teria que voltar pra Londres, e assim eu fiz, me despedindo dos meus melhores amigos, de Bruna e da família e equipe de Luan, e claro, do próprio. Tivemos muito contato nas ferias ali. Agora só voltaria, pronta pra casar. 

Quando eu e Leonardo pisamos no solo de Londres, minha melhor amiga inglesa saiu correndo em minha direção. Ela chamava Jennifer. Nos abraçamos forte. 
- Que saudade. - Disse. 
Eu ensinei ela a falar português. 
- Senti sua falta. - Ela sorriu e depois cumprimentou Léo. 
- Tudo pronto pro grande dia? 
- Tudo pronto! - Léo sorriu verdadeiramente e eu fiz o mesmo. 

O grande tempo que tinha até meu casamento, passou rapidamente e quando me vi, estava novamente embarcando, dessa vez com alguns amigos. Teríamos uma semana no Brasil até o casamento. Dessa vez desembarcamos em São Paulo e de lá fomos pra Londrina. Meus pais chegariam dois dias antes do casamento. Nana e Giovanni já estavam em Londrina e o fim de ano se aproximava. Quando desembarcamos, Luan estava lá pra nos pegar. Dessa vez de ferias, ele teria mais tempo e tinham convencido Leonardo a ficar em sua casa. De quem foi essa ideia de grego? Me desculpem os gregos. Os poucos amigo que tinham ido ficariam em um hotel próximo ao condomínio. Léo e Luan foram conversando p caminho todo e eu só quieta escutando. 
- E você Ju? - Luan perguntou. 
- Eu o que? - Me assustei. 
- Ansiosa? 
- Claro. - Sorri falsamente pra ele. 
Quando chegamos na casa de Luan, cumprimentei seus pais e logo depois acabei me deparando com Nana, Bruna e Giovanni juntos no quarto da Bru. Eles tinham virado bem amigos e pararam a conversa quando me viram, e depois pularam em mim.
- Preciso ver meu vestido. - Sorri. 
Depois que os três mais a Jeni, que alias se deu bem com eles, me acompanharam, voltamos pra lá, foi quando tive uma surpresa. Leonardo sairia da cidade com dois dos amigos dele e de Luan, e mais o próprio e Giovanni. Eles iriam dormir fora. Bruna estava misteriosa com Nana e Jeni. Puxei Giovanni de canto. 
- Pode falar. 
- O que? 
- Onde vocês vão? 
- Sem neura Juliana.
- Onde vocês vão? 
- Vai ter uma festinha de despedida de solteiro pro Leonardo, nada demais. E eu, como bom amigo, vou ficar de olho nele e aproveitar. - Ele sorriu. - Mas eu não te contei isso. 
- Desde que fique de olho nele, não sei de nada.
- Combinado. - Ele sorriu e depois eles foram se arrumar pra sair. 
Fui pro quarto em que estava e tomei banho. Quando sair estava todas as meninas lá. 
- Vem logo, estamos atrasadas. - Bruna disse enquanto me jogava um vestido que devia estar na minha mala cheio de paetês. 
- O que é isso? 
- Vamos pra sua despedida de solteira. - Ela sorriu. 
Elas já estavam todas arrumadas e logo Jeni começou a secar meus cabelos e Bruna me maquiar. Em minutos já estava pronta. 
- Não acredito. - Ri fechando a porta do quarto.
- A noite é uma criança amiga! - Nana disse e rimos. 
De repente a porta do quarto de Luan abriu e ele saiu todo descabelado de lá. Paramos olhando pra ele. 
- Ué, você não saiu? - Bruna falou.
- O que você ta fazendo aqui? - Nana perguntou. 
- Cadê os meninos Luan? 
- Pra onde vão? - Ele parou nos analisando e deslizou o olho sobre mim. 
- Pra uma festinha. - Bruna sorriu. - Onde você devia estar, não é? 
- Bem, digamos que eu não me senti muito bem. - Ele disse. - Divirtam - se! 
Ele nos deixou lá paradas e desceu as escadas, logo fizemos o mesmo e saímos com o carro de Bruna em direção a melhor balada da cidade. O local estava lotado e acabamos ficando de camarote. Começamos a dançar muito, e eu fiquei de dirigir de volta, bebida não era minha praia. Bruna estava comigo e depois vi ela saindo da festa. Fiquei preocupada, mas vi que seu celular tocava. Continuei dançando e atraia alguns olhares. Um homem chegou em mim e quando olhei, ele era lindo. Começamos a dançar e cada vez ficamos mais próximos, até uma mão tocar meu ombro e me puxar. 
- Desculpa cara, ela é minha hoje ok? - Ouvi a voz de Luan. 

Oi amores... Tudo beleza? Estão gostando? Mas hoje está ai grandão. Posto depois de 15 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Ah, bem vindo novas leitoras...

domingo, 20 de janeiro de 2013

Capitulo 17


Esse vai pra Giovanna Simon ( a Nana daqui) e pra Ana Julia Furquim, ontem (19/01/13) foi aniversario delas... Amo vocês suas lindas.

Narrado por Luan

Depois de uma noite perturbadora, eu tomei uma decisão. Logo quando acordei, desci pra almoçar. 
- Está calado por que Luan? - Bruna perguntou. 
- Não foi nada. - Disse abrindo um sorriso. 
Aos poucos mãe e Bruna saíram da mesa. 
- E o Max? Foi embora? 
- Sim. - Meu pai disse. 
- Pai, eu posso falar com você? - Perguntei. 
- Claro filho, te espero lá no escritório. - Ele se levantou e depois fiz o mesmo. 
Fui escovar meus dentes e depois me dirigi até o escritório. Meu pai me esperava.
- Pai, eu to ferrado. - Disse me sentando ao seu lado. 
- O que houve? 
- Eu.. - Abaixei a cabeça, fitando minhas mãos. - Vou pedir pro Leonardo escolher outro padrinho. 
Ele ficou me olhando algum tempo.
- Eu já imaginava isso. 
- Já? 
- Te conheço Luan. Mas eu acho que não devia fazer isso. Fica um tempo longe dos dois, um fim de semana, vai fazer shows, e coloca sua cabeça no lugar. 
- Pai, não tem jeito. Eu não estou fazendo isso por que eu não me sinto confortável com com esse casamento. Não faço isso por que não quero que ela case.
- Eu temia isso. 
- Pois é, não tem mais jeito sabe? A verdade é que eu gosto dela, eu amo ela. Esse tempo todo, foi isso. Não me apaixonei por ninguém pai, e isso tem uma razão. Juliana nunca saiu da minha cabeça. Eu não quero ir nesse casamento, quem dirá ser padrinho. Eu vou pedir pra marcarem um show, eu não vou.
- Eu te entendo. Mas acho que Leonardo vai ficar chateado. São anos de amizade, não joga no lixo. 
- Pai, eu e a Juliana... Traímos ele. 
- Vocês se beijaram? 
- Sim. 
- Luan... 
- Pai, eu sei o que você vai falar. Mas aconteceu, e já era. Eu não posso mais fazer nada. Eu vou falar com a Juliana, e o Leonardo vai ter que entender. 
- E então... 
- Eu perdi ela pai. 

Narrado por Juliana

- Ju... - Leonardo chegou na piscina falando. 
- Oi Léo. 
Estava tomando sol. Tirei meu óculos e ele começou a falar agitado. 
- Nana e Giovanni chegaram! 
- Mentira! - Dei um pulo sentando na cadeira. 
Leonardo sorriu pra mim.
- Olha eles ali. 
Giovanni e Giovanna seriam meus padrinhos de casamento. Eles eram meus melhores amigos do Brasil. Moravam no Rio, e iriam me encontrar em Londrina pra me ajudar com os preparativos naquele dia. Eles haviam estudado comigo no colegial e sempre me visitavam em Londres. Avistei eles vindo em minha direção. Sai correndo e pulei em Giovanni, lhe dando um abraço. 
- Que saudade. 
- Eu também morri de saudades. 
Nana estava logo atras e fiz o mesmo nela. 
- Senti sua falta amiga.
- Eu também senti Jujuba. 
- Como está com a escolha do vestido? - Ela perguntou. 
- Eu... Animada. - Sorri falsamente.
- Que sorriso triste é esse? - Giovanni perguntou. 
- Nada. 
- Como nada? Queremos saber depois. 
- Ok, agora vem, vamos botar assuntos em dia. 
Puxei os dois pra perto de Léo e ele estava no telefone.
- Sempre assim? - Giovanni perguntou.
- Sempre! - Sorri chateada pros dois. - Mas deixa ele ai, vamos por quarto. 
Peguei minhas coisas e subimos. Dito e feito, Leonardo não saiu de lá por um bom tempo.

- Vamos, vamos, vamos! - Giovanna gritava pra mim na porta do meu quarto no hotel. - Quero te ver naquele vestido de noiva menina... 
Sorri encantada enquanto nós dirigíamos a melhor loja de Londrina. Apesar de ser desapegada, querer conhecer O mundo, eu sempre sonhei em casar e ter filhos, mas achava que estava fazendo aquilo da maneira errada. Tinha se passado duas semana da confusão com Leonardo e Luan, e desde então, não falei com ele. Ele ligava e pedia pra falar com Leonardo, e sempre que saiam, eu acabava ficando com Gi e Nana. Quando chegamos na loja, fomos atendidas. Eu senti naquele momento falta da minha mãe e ali, mas ela e meu pai diziam que não queriam ir pra não interferir na minha decisão. Queria escolher algo baseado na minha personalidade. Eu era meiga, romântica e sonhadora. Sempre sonhei casar com aqueles vestidos de baile. E naquele dia, escolhi um somente. Ele era exatamente tudo que eu sonhei um dia. Quando vesti, fui até a outra sala pra Giovanni e Nana me ver. Algumas pessoas pararam na loja pra me ver. 
- Ju, você está linda. - Nana disse se emocionando. 
- Muito linda. - Giovanni sorriu. 
Me olhava no espelho e aos poucos aquilo foi me sufocando. Era aquele vestido que eu queria, mas Luan me vinha na cabeça. Lembrei de todos os planos que fizemos juntos um dia, dos nossos beijos, noites e abraços.
- É esse? - Nana perguntou afetando meus pensamentos.
- É. - Sai do transe e sorri pra eles. 
Logo saímos da loja e voltamos pra casa. Eu tiraria a prova do vestido somente alguns dias antes do casamentos. Nana e Giovanni foram cada um pra seus quartos e eu entrei no meu jogando meus sapatos em qualquer lugar. Leonardo tinha viajado a uma cidade vizinha pra resolver algumas coisas do casamento com o dono do buffet. Me assustei quando dei de cara com Luan sentado na cama. 
- Luan? Como você entrou aqui? 
- Ser o Luan Santana tem suas vantagens. - Ele riu. - Mentira, Léo esqueceu a chave comigo. Vim conversar, precisamos conversar. 

Amores, não esqueci de vocês. Ontem eu sai, por isso não postei... Ah, a Patricia Peixoto me deu uma dica, e eu vou usar ok? Mas vai demorar uns 3 capítulos .. Obrigado meu amor. Mas hoje está ai grandão. Posto depois de 15 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões  dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Capitulo 16


- Claro, entre! - Luan falou e eu sorri pra ele.
Leonardo retribuiu tímido vindo em nossa direção.
- Primeiro, me desculpa por ontem Luan! - Léo disse devagar.
- Sabe? Eu te entendo. Ta tudo bem. - Luan falou.
- Léo, queríamos explicar tudo pra você. - Disse.
- Eu realmente espero isso.
- Bom, é... Antes de me mudar, namorava Luan. Ele estava no começo do sucesso.
- Você tinha se mudado fazia pouco tempo. Não consegui apresentar vocês. - Luan disse. - E quase ninguém sabia dela. Achavam que assumir algo, iria me atrapalhar.
- Mas meu sonho sempre foi Londres. Eu larguei tudo aqui, e nunca mais tive contato com Luan. Quando você me mostrou uma foto de vocês, fiquei assustada, e não consegui te dizer. Nem aquele dia, nem em outros.
- Você podia ter evitado essa situação. - Leonardo me disse.
- Eu sei, mas eu fiquei com medo.
- Bom, eu vou deixar vocês conversarem. - Luan saiu, me deixando sozinha com Léo.
- Você...
- Eu? - Ele perguntou me olhando.
- Me desculpa?
Leonardo sorriu pra mim e veio me abraçar.
- Claro! Eu te amo.
- Eu... - Parei minha frase braçada com ele. De repente, minha certeza de tudo havia sumido. Eu não tinha mais certeza ao dizer que o amava. Não mais. - Te amo. - Fechei os olhos e deixei meus pensamentos me perturbarem.

Narrado por Luan

Sai do escritório e coloquei o ouvido na porta. Eu necessitava ouvir a conversa.
- Me desculpa? - A voz doce dela falou.
Em seguida, um silencio perturbador.
- Claro! Eu te amo.
- Eu... - Ela parou a frase no meio. - Te amo. - Fechei os olhos e sai dali na hora.
Abri a porta do meu quarto e entrei, batendo-a e em seguida, sentando na cama. Eu não podia sentir aquilo novamente, não agora. Mas era tarde, meu amor por ela ou sabe Deus o que estava sentindo estava voltando, e talvez mais forte. Nunca amei no mundo alguém mais que Juliana. Quando ela se foi, fiquei sem chão, sem direção nenhuma. Minhas carreira estava começando e isso me ajudou muito a superar tudo, ou a esconder. Podia jurar agora que eu tinha sido vitima da segunda opção. Mas agora Juliana estava noiva, iria se casar, e eu seria a testemunha oficial, uma delas. O pior é que nosso beijo não sabia de minha mente. O noivo dela era meu melhor amigo, como eu pude fazer isso? Eu estava totalmente perdido. Não vi quanto foram embora, mas resolvi descer pra comer. Desci as escadas sem fazer barulho, mas parei próximo a porta ao escutar a conversa de meus pais e Max.
- Luan está mexendo onde não deve. - Meu pai disse.
- Você acha mesmo? - Minha mãe perguntou.
- Você acha que não?
- Amarildo, você viu algo? - Perguntou minha mãe.
- Entrei no quarto dela ontem, eles estavam conversando, bem próximos. Rindo, brincando, com a cabeça dela no colo de Luan. E toda vez que os dois estão juntos aqui, Luan se traca no quarto.
- Ele está mexido com ela de volta, ainda mais noiva do amigo dele. - Max disse.
- É uma coisa que não devia acontecer. - Minha mãe falou.
- Totalmente. Mas acho que ele esteja alem do que mexido Max.
- É bem possível.
- E perigoso.
Resolvi entrar na cozinha. Eles se calaram e eu abri a porta da geladeira, pegando uma fruta.
- Acho que se quisessem saber de algo, podiam me perguntar, não ficar tentando advinha nada.
- Talvez. Mas você diria? - Meu pai perguntou.
- Talvez.
Deixei eles e subi pro quarto novamente, pegando o PC e entrando no computador. Era só o que me faltava.

Narrado por Juliana

Olhava Leonardo dormir. Estávamos enrolados num lençol, depois de um pouco mais de intimidade. Minha cabeça estava mais confusa ainda. Se me casasse, podia viver os restos dos meus dias, sonhando com alguém que não é meu marido, mas se escolhesse largar tudo, ainda assim seria difícil ter Luan. Eu não queria acabar com a relação deles, acima de tudo, mas as palavras dele ainda me perturbavam. " Eu não confundi nada ", " Eu to sentindo coisas fortes aqui, e não tem como fingir que não. E eu sei que você também esta. Então, fingir que esse momento não aconteceu, mas vai mais funcionar ". Mas, ao mesmo tempo, lembrava de outras: " Você já é alguém no caminho da nossa amizade ". Eu precisava decidir o que fazer. De duas uma: Ou me caso com Leonardo, ou esqueço tudo e acabou de vez com anos e mais anos de amizade forte.

Amores, fiquei só dois dias fora, não fazia ideia do que colocar aqui. Mas no próximo capitulo, eles conversaram, se entregaram, e isso talvez os aproxime, ou afaste. Chegaram novos personagens, novos laços. Posto depois de 15 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões  dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Capitulo 15


- Ju... Juliana... - Ouvia baixinho a voz do Luan. 
Quando percebi que realmente estava acordada, abri os olhos devagar e fiquei olhando. Luan me olhava sorrindo, sentado na ponta da cama com seus braços em volta do meu corpo. Levantei depressa me afastando dele.
- Luan... Que susto. 
- Sou tão feio assim? - Ele riu se aproximando. 
- Você é lindo, mas não devia me assustar assim. 
- Desculpa. 
- Não tem problema. - Sorri. 
- Bom, vim te acordar por que... Leonardo está vindo. 
Coloquei a mão na cabeça. 
- Você age tão normalmente... Trai ele ontem, ou se esqueceu?
- Nunca. - Ele riu. 
- Luan! - Dei um tapa nele. - Ele é seu amigo.
- Eu sei. - Ele fechou a cara. 
- E agora? 
- Você ama ele? 
- Amo. Mas acho que as coisas tão confusas pra mim. 
- Quer conta o que aconteceu ontem? 
- Não, nunca. Vocês tem uma relação de anos, não tenho que chegar assim e acabar com tudo Luan. 
- O que vamos fazer então? 
- Você me ajuda a explicar tudo, e depois esquecemos o que aconteceu ontem. Eu volto pra minha vida, e você pra sua.
- Não é exatamente isso que eu esperava. 
- O que você esperava? 
- As coisas podiam ser mais fáceis. 
- Nada é fácil quando se lida com sentimentos. 
- Você sempre sendo a melhor nas frases. - Luan sorriu. 
- Eu quero minha cidade sabia? 
- Esqueci que agora você é inglesa. Desculpa ai. - Luan riu. 
- Eu amo lá. 
- Ei, me conta como foi na faculdade! 
- Ai Luan, foi incrível!
Comecei a contar exatamente tudo de maneira muito animada e feliz. Ele ria e perguntava tudo, ficamos assim por um tempo, até que ele começou a tirar sarro de mim e pegou meu celular, começando a mexer. Comecei a tentar pegar e depois comecei a me desequilibrar, acabei deitando a cabeça no colo dele e rindo. Abriram a porta do nada e assustamos, nos afastando. Era o pai de Luan. Ficamos encarando ele sem graça, e eu sentei arrumando minha roupa e cabelo. 
- Sorte que fui eu que entrei aqui não é? E se fosse o Leonardo? 
- Seu Amarildo, só estávamos conversando. - Disse sem graça.
- Não é o que me pareceu. 
- Pai... - Luan falou. 
- Vocês são bem grandinhos, sabem o que fazem. Vim avisar que o Leonardo ligou. Está saindo do hotel. 
- Vou me trocar. 
- Te espero lá no escritório.
Me arrumei correndo e fui até o escritório. Luan sorriu ao me ver entrando. Ele mexia nuns papeis. 
- O que está fazendo? 
- Vendo algumas letras. - Sentei na cadeira na sua frente e ele jogou os papeis dentro de uma pasta. Ouvimos uma batida na porta. Leonardo colocou a cabeça pra dentro.
- Posso entrar?

Amores, hoje está menor e tal, mas é que não consegui fazer maior. Eu não estou acostumada  então peguem leve e devagar me adapto ok? Mas mesmo assim está maior que antes. Posto depois de 14 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões  dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

domingo, 13 de janeiro de 2013

Capitulo 14

- Queria te pedir desculpa, eu nunca quis isso tudo. 
- Está preocupada com o Leonardo não é? 
- Pra falar a verdade, estou. Ele não controla bem as emoções. 
- Se te deixar mais tranquila, falei com ele.
- Falou? - Me surpreendi. 
- Falei. Liguei pra ele, conversei com ele. - Luan começou a me olhar de maneira intensa e depois passava as mãos em meu cabelo. - Ele está no hotel, está mais calmo, mas só vamos conversar amanhã.
- Melhor mesmo. 
- Ju...
- Oi... 
- Naquela época, nem eu te prenderia aqui não é? - Ele me disse de forma carinhosa, acariciando meus cabelos. 
Seu olhar tinha um pouco de dor. 
- Não, Luan. Talvez, se fosse hoje prendesse, mas naquela época não. - Sorri. - Eu não sabia nada da vida. Eu era louca pelos meus sonhos, te amava muito Luan, mas meu coração pediu aquilo. 
- Eu te entendo. Talvez, se precisasse, teria feito o mesmo. 
- Hoje diz isso né? - Ri. 
- Tonta. - Ele me empurrou de leve rimos. - Foi difícil pra mim, muito. 
- Eu nunca quis que tudo tivesse sido como foi. 
- Eu sei que não. Mas agora você é formada, realizou seus sonhos e vai casar. 
- É, eu vou. Acho né?
Luan riu. Tinha me esquecido como aquela risada me fazia bem.
- Você vai Ju, passou a raiva dele. 
- Passou? 
- Sim. 
- Luan...
- Oi. - Ele me olhou sorrindo.
- Também não foi nada fácil pra mim.
Ficamos nos olhando por alguns segundos e Luan virou o rosto depois.
- Mas tudo bem não é? Você realizou seus sonhos, e eu realizei mais do que eu sonhava, está tudo certo. - Luan disse levantando. - Vou te deixar descansar. Boa noite.
- Boa noite. 
Ele saiu do quarto e eu levantei, levando as mãos á cabeça.
- Meu Deus, isso é loucura. Eu não posso me sentir assim depois de tanto tempo longe dele.
Naquela noite, demorei a dormir, e sonhei com ele, durante vários momentos. 

Narrado por Luan

Estava fechando a porta do quarto onde estava Juliana quando me assustei com meu pai me olhando, entrando no quarto dele. 
- Luan, o que fazia ai?
- Pow, que susto.
- O que fazia ai?
- Vim conversar com ela, um pouco.
- Luan... Isso está muito errado.
- Errado? Não pai, nada haver.
- Tem sim! 
- Não viaja.
- Viajar? Luan, você está ai todo nervoso por que? Todo mundo percebeu o clima entre vocês hoje.
- Clima? Que clima?
- Luan, não se faça de desentendido. Ela é noiva do seu amigo, e você ainda está com o nariz inchado por uma ligação passada com ela. Vê se cola isso na cabeça: o Leonardo é seu amigo de infância. 
- Eu sei disso.
- Não está parecendo que sabe.
- Pai, só vim conversar com ela, é só uma conversa. 
- Espero mesmo. Boa noite.
- Boi noite pai.
Ele entrou e eu fui pro meu. Naquele noite, mal consegui dormir. Minha cabeça estava a mil e eu sabia que talvez, fosse tarde demais pra mudar as coisas. O passado não voltaria, mas agora eu queria um novo presente. 

Narrado por Juliana

Acordei no meio da noite com sede. Tinha tido sonhos bons, mas também pesadelos. Luan não saia da minha mente. Desci as escadas devagar, com medo de acordar alguém. Quando cheguei na cozinha, abri a geladeira e peguei um copo de água. Encostei na mesa ali e fiquei olhando pro nada com o copo em mãos. Em seguida, bebi tudo e coloquei na pia. Quando me virei, Luan entrava na cozinha afoito. 
- Luan? - Ele vinham em minha direção.
- Não fala nada. 
Muito rapidamente, ele me abraçou e colou seus lábios no meu. Por segundo não correspondi, mas depois cedi e nos beijamos devagar, com saudade. A cada segundo eu perdia os sentidos em seus braços. Havia me esquecido de como seus beijo era viciante e se encaixava exatamente no meu. Fomos ficando aos poucos ofegantes, e paramos com selinhos. No olhamos por alguns segundos e depois abracei ele, debruçando minha cabeça em seu peito. Luan passou os braços ao meu redor e ficamos abraçados por alguns instantes, até começar a chorar. 
- Hey, não chora. - Luan começou a acariciar minhas costas e beijou minha testa. 
- Isso não ta certo. 
- Não, não está, mas aconteceu, e teve amor, pelo menos da minha parte.
- Da minha também. - Eu disse baixinho. 
Ele continuou a me abraçar e ficamos ali alguns segundos. 
- Vai dar tudo certo princesa, eu prometo.
Me soltei de Luan.
- Não, não vai. Eu vou casar Luan. 
Ele abaixou a cabeça. 
- Não é certo ficar deixando as coisas mais difíceis pra nos dois. 
- Desculpa se agi errado, é que... 
- Não agiu errado. Nós dois agimos. Ele é seu amigo, não quero ser alguém no caminho. Isso não pode mais acontecer, e seja por que motivo aconteceu, esse motivo não pode mais existir.
- Juliana, sinto do fundo do coração isso que vou dizer, mas querendo ou não, você já é alguém no caminho da nossa amizade. Eu to sentindo coisas fortes aqui, e não tem como fingir que não. E eu sei que você também esta. Então, fingir que esse momento não aconteceu, mas vai mais funcionar. 
- Eu sei que não. - Joguei a cabeça pra trás. - Eu to cansada, amanhã a gente conversa. Estamos confundindo coisas.
- Só se você estiver, por que eu não confundi nada. Mas é melhor. - Ele me roubou um selinho. - Boa noite. - Sorriu e subir as escadas.
Respirei fundo e fiz o mesmo, mas não consegui descansar muito pela noite. Meu sono foi agitado. 

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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Capitulo 13


Muito rapidamente as coisas aconteceram. Me reergui e me defendi de Leonardo, sem agredi-lo. Meu pai entrou no meio. Escutei minha mãe gritar ao fundo e Bruna chorando. 
- Para, paro! - Meu pai segurou Leonardo.
Leonardo estava nervoso, eu via em seus olhos que estava com raiva. Meu nariz começou a sangrar, ele tinha pego mais o nariz que os olhos. Tapei com a mão e logo peguei um pano que Bruna me deu e limpava o sangue.
- Ficou louco cara? PIROU LEONARDO? - Meu pai tinha soltado ele e agora estava mais calmo, apoiando as costas na porta. 
- Vocês mentiram pra mim! 
- A única que mentiu foi Juliana. 
- Você, sua equipe, sua família, todos, se uniram á ela. 
- Não. Chega me batendo cara? Pow, que isso? Eu só estava esperando ver se ela contava! Hoje mesmo conversei com ela. Você ta nervoso, fazendo coisas que não deve, vai embora Leonardo. Amanhã a gente conversa. 
Fiz gesto pra ele sair e assim ele fez. Bati a porta e me apoiei nela. 
- Luan... - Bruna veio me abraçar. 
- Eu to bem, calma. 
- Ele vai brigar com Juliana Luan... - Meu pai correu até o telefone e deu pra mim. 
Sentei no sofá e Bruna ficou ao meu lado. 
- Eu não tenho o telefone dela. 
- Eu tenho. - Bru pegou o celular e discou. 
- Deixa que eu falo, vai assustar ela. - Peguei o telefone e fiquei esperando atenderem. 
- Alô?
- Juliana? É o Luan. 
- Ai Luan, graças a Deus. Olha, eu contei pro Leo, ele não me deixou explicar, saiu nervoso, to com medo dele ir ai, te liguei até no celular. 
- Tarde demais, ele acabou de sair. Quero que venha pra minha casa, ouviu. Pegue um taxi e venha pra cá. 
- Por que? Eu tenho que falar com ele. 
- Juliana, ele me bateu. Eu que mal tenho haver com isso. Ele está nervoso, a gente senta e conversa com ele, mas vem pra cá. Não vai esperar ele chegar ai sozinha. 
- Ai meu Deus, você está bem? Tudo bem, eu to pegando um taxi. 
- Não demore mais um minuto ai, vem logo. 
- To indo. - Ela desligou 
Dei o telefone pra Bru e minha mãe chegou com outro pano. 
- Juliana? - Meu pai perguntou. 
- Está vindo pra cá. Ele não deixou ela contar direito, saiu nervoso, ela me ligou, mas meu celular está jogando em algum canto do quarto. Joguei a cabeça pra trás, mas resolvi deitar pro sangramento não piorar. Fiquei deitado e minha família ficou comigo. A campainha tocou e minha mãe abriu. Juliana entrou nervosa, cumprimentou minha mãe, meu pai e Bruna. Quando chegou em mim, ajoelhou-se no sofá. 
- O que ele fez com você Lu?
Tremi ao ouvir do que ela havia me chamado. Só ela me chamava assim, e não fazia isso á anos. 
- Ta tudo bem, foi só um soco. 
- Tudo isso é sangue? - Disse apontando pro pano em minha mão. 
- O segundo. Mas acho que já parou. 
- Meu desculpa, eu nunca quis isso. 
- Vai dar certo, ele só está nervoso. - Peguei em sua mão e apertei. Ela sorriu e eu soltei. - Pelo visto, o problema não foi nosso namoro, e sim os últimos dois dias. 
- Ele se sente traído por todos, por que esconderam isso dele. Mas ele não me deixou explicar que é tudo culpa minha. 
- Me desculpa por sair hoje do nada do escritório, foi um pouco demais pra mim nossa conversa. - Fui me sentando devagar. O sangue tinha coagulado. 
Dessa vez, quem pegou minha mão foi ela. Tinha um pano limpo e eu pote com água na mão do meu pai na nossa frente. Ela pegou o pano e o molhou. 
- Fica tranquilo, não sei se sabe, mas não foi o único a sair correndo. - Sorriu.
Em seguida, enquanto me olhava com intensidade, passou o pano de leve pelo meu rosto, limpando o sangue, enquanto segurava a minha mão com a outra mão. De maneira alguma, eu consegui tirar os olhos dos seus, e estava quase me enforcando por isso. Mas naquele momento, nada mais me importava a não ser olhar seu olhar tão doce enquanto limpava meu rosto. Quando ela terminou, tirou o pano, mas continuamos a se olhar. 
- Hey, vamos tomar um lanche? - Nos desviamos rápido, e eu, caindo em si, me afastei e puxei minha mão. 
- Claro. - Juliana sorriu e saiu conversando com minha mãe e Bruna. 
Fiquei mais um tempo sentado no sofá. Não era possível aquela menina, agora já mulher me deixar nesta situação novamente. E não restaram duvidas que minha mão havia nos chamado, por que ficamos nos olhando. Eu não podia sentir essas sensações estranhas novamente. Afastei meus pensamentos e depois levantei também, sob os olhares de repreensão do meu pai.

Narrado por Juliana

Fui tomar lanche com Bru e com Dona Marizete pensando no olhar que eu e Luan trocamos na sala. Eu tinha que acabar com isso de vez, tenho noivo, ou tinha. Eu amava Léo, não amava? Amava não, amo! Luan acabou me convencendo a dormir por ali. Tinha levado roupas, mas queria ficar em um hotel. 
- Aqui Juliana, ficarei mais tranquilo. 
Acabei aceitando. Fui falar com Bruna, passamos o resto da tarde conversando e depois a noite assistimos um filme. Leonardo não tinha me ligado, estava preocupada. Deixei um recado, dizendo que focaria fora por essa noite, mas iríamos conversar no dia seguinte. Depois do jantar, subi pra deitar, mas então, bateram na minha porta assim que terminei de colocar pijama. Achei que era Bruna.
- Entra Bru! 
Estava penteando meus cabelos. 
- Não é a Bruna. - Escutei Luan falar nas minhas costas. 
- Ai que susto menino. - Virei pra ele. 
- Ainda penteia seus cabelos toda noite antes de dormir? - Ele riu. 
- Algumas coisas nunca mudam. - Sorri e coloquei minha escova no criado mudo do lado da cama do quarto de hospedes.
- Será que podemos conversar? - Ele perguntou sentando ao meu lado na cama.

Amores, a pedidos... Capítulos maiores... Bom, espero que gostem... Posto depois de 14 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões  dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Capitulo 12

- Qual o problema? Por que saiu correndo da casa do Luan? Chego, você não está, e ele está trancado no quarto... 
- Eu preciso te contar uma coisa, á algum tempo.
- Fala, sou todo ouvidos. 
- Então... - Comecei a chorar. - Antes de ir pra Londres, eu namorei o Luan. 
Ele ficou me olhando por alguns segundos e depois levantou da cama, apoiando o braço na parede e colocando a cabeça sobre o braço.
- Vocês estão me fazendo de besta faz dois dias... - Disse pausadamente, e sua voz era de raiva. 
- Não, ele não tem nada com isso! - Levantei depressa e andei até ele. Coloquei as mãos em suas costas. - Olha pra mim. A gente não sabia o que estava acontecendo... Eu não soube contar pra você quando descobri e... 
- Tira a mão de mim. - Ele disse baixo e de costas, mas em seguida se virou bruscamente gritando. - TIRA A MÃO DE MIM JULIANA! 
Me assustei e me afastei. 
- VOCÊS SÃO DOIS TRAIDORES MENTIROSOS! ISSO QUE SÃO! Mas depois eu me acerto com você. - Ele pegou o celular na mesa e o cartão, saindo. 
- Leonardo... Leonardo! Onde você... - Ele bateu a porta antes de terminar de falar. 
- Ai meu Deus! - Comecei a entrar em desespero e peguei o telefone, eu tinha marcado o numero de Luan, pra caso precisasse de algo no dia seguinte, na verdade, Léo me obrigou. Disquei inúmeras vezes. Mas cai na caixa postal. 
- Atende Luan, atende! - Chorava. 
Depois de quase 20 ligações, eu joguei o iPhone na cama e ele caiu no tapete, pelo menos não tinha que quebrado. Me joguei na cama e fiquei ali chorando, sem saber o que fazer.

Narrado por Luan

Desci as escadas devagar, a cada passo minha cabeça latejava. Tinha dormido por umas duas horas depois de chorar, então, minha cabeça parecia uma escola de samba. 
- Luan? O que aconteceu? - Minha mãe disse quando entrei na cozinha, eles tomavam lanche da tarde. 
Abri a geladeira e peguei água. 
- Eu não to muito bem, só isso. - O interfone tocou, era da portaria, minha mãe atendeu. 
- Você chorou? Por que Juliana saiu chorando daqui? - Bruna foi logo dizendo. 
- Hey, vamos parar de pressionar? - Meu pai falou. 
- Olha, eu não to bem, to morrendo de dor de cabeça, e a única coisa que eu não quero saber é de Juliana e Leonardo ta legal? Eu vou pro meu quarto. 
- Luan! - Virei as costas, minhas mãe desligava no interfone. 
- Oi... - Virei pra ela de volta. 
- Leonardo está ai, ele está entrando. 
- Fala que eu estou passando mal. - Fui seguindo pela porta até a escada. 
- Luan... - Meu pai me seguiu. - Ele não tem culpa por Juliana. 
A campainha tocou e eu olhei pra ele. Respirei fundo e me dirigi até a porta, assim que abri, Leonardo de aproximou rápido e me atingiu com um soco no olho. 

Primeiro, bem vindo as novas leitoras, que começaram agora ou que não me acompanham de outras fanfics... Segundo, quero agradecer á todos os comentários... Cada um mais lindo que o outro e vou confessar que meu coração está radiante com eles. Fiquei com medo de iniciar uma coisa nova depois desse tempo todo sem escrever e tal, já tinha dito que não servia mais pra isso, que não tinha mais criatividade, e vocês me deixaram bem mais segura do que estou fazendo. Quero pedir pra quem vier em anonimo se identificar e tal... Daqui alguns capítulos eu já vou estar conhecendo cada um melhor. E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões  dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Posto depois de 13 comentários...

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Capitulo 11


- Juliana, primeiro de tudo, vou pedir desculpas. Eu disse coisas que não devia ontem. Eu explodi, me desculpe. 
- Não peça desculpas, você realmente acha tudo aquilo.
- É, eu acho. Mas não é tudo que eu penso que posso sair falando, ainda mais na frente da banda toda. - Ele olhava para as mãos. 
- Está tudo bem. Eu te desculpo. 
- Juliana, quero que conte sobre nós pro Leonardo. - Respirei fundo. - Minha família não tem nada com isso, e hoje eu fiz eles mentirem. Fiz a banda toda mentir. Não é certo isso. Se você não contar, eu vou contar, e eu não quero fazer isso, ele deve saber por você, e não por mim. E eu quero também te dizer. - Ele começou olhar pra mão, envergonhado. - Que nunca no mundo eu deixaria um sonho seus de lado. Nunca eu faria isso. Sabe por que? - Vi um lagrimas escapar dos seus olhos. - Por que você foi a pessoa que eu mais amei ma vida. Você pode querer que eu te tire do coração, não que eu te ame, não é isso, mas é que o que aconteceu com a gente, não é comum. - Limpava as lagrimas enquanto eu deixava algumas caírem. - Eu sempre vou ter um carinho enorme por você. É isso.
Ele levantou da cadeira chorando e depois foi se dirigindo a porta, me deixando em choque sentada na cadeira. 
- Luan...
Chamei ele, mas já tinha saído. Apoiei minhas mãos no joelho e chorei. A única vontade que tive, era de ir até ele e abraça- lo forte. Ele tinha o melhor abraço do mundo, que apesar de já ter visitado toda a Europa, nunca encontrei nada que pudesse chegar aos pés daquele abraço, nem mesmo o de Leonardo. Naquele momento, tive a certeza, talvez mais complicada da minha vida, eu amava ele, meu amor por ele, tinha ressurgido. Peguei no bolso o cartão do taxista que tinha nos levado até lá e meu celular. Disquei o numero e depois pedi pra ele me pegar na porta do condomínio. Sai da sala e desci correndo as escadas, sem me preocupar em esconder as lagrimas ou as pressas de quem quer que fosse. Eu só precisa sair dali. 
- Ju? Aonde você vai? - Perguntou Dona Marizete ao me ver na sala pegando minha bolsa e saindo correndo pela porta.

Cheguei no hotel e cai na cama chorando. Chorei por alguns minutos e depois tirei a roupa e entrei no banho. Esperava que toda aquela confusão fosse pelo ralo juntos com água. Sai, me sequei e coloquei uma roupa qualquer. Assim que deitei na cama, Leonardo abriu a porta. 
- Juliana, o que houve? Fiquei preocupado!
- Eu... 
- O que foi aquilo com a Bruna, você acha mesmo que me convenceu? O que está acontecendo? De onde você conhecia ela? - Ele sentou e me deu a mão.
Fechei os olhos lembrando do pedido de Luan. 
- Léo, a gente precisa conversar um pouco. 

Amores, postando, desculpa a demora ontem! Eu sai e cheguei tarde. Espero que gostem... Posto depois de 13 comentários...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Capitulo 10


Pegamos um táxi e seguimos até o condomínio. Logo nossa entrada foi liberada e achamos a casa do Luan. Léo foi comentando coisas que havia conversado com Luan no caminho e depois disse que ia alugar um carro pra gente. Quando saímos do táxi Luan veio nos atender e nos cumprimentou, naquele mesmo clima comigo. Fomos entrando e Bruna descia as escadas. Quando ela me veio andou mais rápido e saiu correndo pulando e me abraçando. 
- Juliana, eu não acredito! - Luan fez cara de "ferrou tudo".
- Oi Bru. - Disse sem graça.
- O que faz aq... 
- Vocês se conhecem? - Léo perguntou. 
- Mas claro que sim! - Bruna começou a sorrir. - A Juliana ... 
- Se tornou amiga da Bruna quando ela fez uma viagem pro Rio! - Luan interrompeu.
- Não... - Bruna disse. 
- A Bruna viu uma foto da Ju comigo ontem no palco e logo disse que se conheciam! Mundo pequeno não? Olha que bom. - Luan sorria convincente. 
Os pais deles nos olhavam da porta, percebendo que alguém ali estava sendo enganado. 
- Claro, Juliana me mostrou o Rio todinho... Se tornamos muito amigas. - Bruna sorria. 
- Pois é... 
- Olha que maravilha, você não me disse nada Ju! 
- Eu não sabia que o seu amigo era o irmão dela. - Sorri e ele caiu. 
- Claro... - Ele sorriu. - Pelo menos vocês já se conhecem melhor! 
- Bom, esses são meus pais Juliana. - Luan apresentou, e vi ele piscar pros dois.
- Olá Juliana, seja bem vinda, é um prazer. - Dona Marizete disse e foi seguida de Seu Amarildo. - E você Léo, quanto tempo. 
- Como vai a senhora? 
- Estou bem. 
O clima foi bem estranho durante o jantar. A família de Luan levou com naturalidade, mas eu e ele não estávamos confortáveis. Logo depois do jantar Leonardo conversava com Luan e Seu Amarildo. Eu e Bruna subimos pro quarto dela. Ela queria me mostrar algo. Assim que fechou a porta começou a pular e eu também demos pequenos gritos e nos abraçamos. Além de minha cunhada, ela tinha sido minha melhor amiga por anos. 
- Ai meu Deus, o que está acontecendo? 
- Eu menti pro Leonardo. Disse que não conhecia o Luan e agora eu me ferrei. 
- Meu Deus... Que loucura. Mas e seu contato com Luan? 
- Está horrível Bru, horrível... Ele só me trata bem quando o Leonardo está perto e ainda com desprezo. Ficamos sozinhos com a banda ontem e ele falou um monte de coisas pra mim. Eu quero voltar pra minha casa. - Abracei ela. 
- Ei, calma, to com você. Você vai ter que ser forte, não vai voltar pra Londres tão cedo. 
- Eu sei, eu sei. - Disse enxugando algumas lagrimas. 
Bateram na portar e eu terminei de secar meu rosto. 
- Quem é? - Bruna perguntou. 
- Sou eu Bruna, posso entrar? - Luan perguntou. 
Ela me olhou e eu pedi pra ela não deixar. 
- Calma, ele não fazer nada. - Olhou pra porta e gritou. - Entra Luan!
Ele abriu a porta devagar e depois fechou. 
- An... Bru... Posso falar com a Juliana? - Meu coração quase saiu pela boca.
- Fala... 
- Á sois. 
- Não, você é grosso com ela. 
- Bru, ta tudo bem. Não fala assim com seu irmão, ele não fez nada pra você. - Me virei pra ele. - Aonde está o Leonardo? 
- Ele deu uma saidinha com meu pai. Devem demorar uns 30, 40 minutos. 
- Tudo bem, por mim. 
- Vem, vamos no escritório. 
Antes de sair Bruna pegou em minha mão e apertou. Fui acompanhando Luan e quando ele parou na frente de uma porta, abriu e me deu passagem. Entrei. Tinha alguns troféus ali, e eu sabia que não eram todos... Tinha presentes também, mas eu sabia que eu algum lugar havia mais que somente aqueles. Ele estava apreensivo e eu também. Luan me apontou uma cadeira, na frente de uma mesa. Sentei e ele sentou na do lado, me confundindo, achei que ele se sentaria na maior, atrás da mesa. Ele me olhava com medo, e depois começou a dizer: 

Amores, que bom que gostam... Bom, fico feliz demais... Posto depois de 12 comentários! Identifiquem-se! Comentários, sugestões e criticas são bem vindas, desde que tenha educação. 

domingo, 6 de janeiro de 2013

Capitulo 9


- Ela quem? - Léo sentou na mesa. 
- Oi? - Fiquei branco. 
- Você enlouquece se quem não for embora? 
- Eu? - Comecei a ficar nervoso, tremer e gelar. 
- É, acabou de falar ai. - Léo ria. 
- A... Dagmar. É a Dagmar. Ela me enche muito saco, não me deixa fazer nada! - Comecei a dizer depressa enquanto todos me olharam. 
- Que maldade né Dag? 
- É... Maldade. - Ela disse. 
- Cadê a Ju? 
- Ela foi no banheiro. 
- Eu vou ver se ela precisa de alguma coisa. - Disse Marla saindo da mesa.
- Ela está bem? - Léo perguntou. 
- Está, mulheres Léo, não sabe disso ainda? - Roberval riu tentando aliviar aquilo. 
- Claro! - Léo gargalhou e em seguida puxou assunto, mas notou dessa vez Luan bem mais quieto.

Narrado por Juliana.

Sai da mesa chorando e fui até o banheiro. Lavei meu rosto e respirei fundo, deixando lagrimas caírem  Ele não tinha o direito de falar daquele jeito comigo, mas eu sabia que ele estava certo. Marla entrou no banheiro.
- Ju, não chora. - Ela me abraçou
- Eu não queria magoar ele. Não fiz por mal Marla.
- Eu sei disso. Mas quando você foi embora, foi dificil pra ele Ju, então tenha um pouco de paciência. Ele tem medo do Leonardo descobrir. Você tem que contar.
- Eu sei que preciso contar. Ele vai contar?
- Não, acho que ele não vai contar, mas você precisa contar antes. O problema pra ele, é que vai ser padrinho de um casamento que ele não apoia. 
- Eu não tive culpa, desde o começo Leonardo tinha essa ideia na cabeça. 
- Eu entendo sua situação, mas tente entender a dele. E não ligue pra o que ele falou, está nervoso. Agora enxuga essas lagrimas, retoca a maquiagem, Leonardo voltou. 
Enxuguei o rosto e ela me ajudou a retocar a maquiagem com algumas coisas que tinha na bolsa. 
- Agora para e não chora mais. 
- Ta bem, eu sou uma boa atriz, obrigado Marla. - Sorri.
- Não foi nada querida, venha.
Voltamos pra mesa. 
- Oi meu amor, voltou? - Disse dando um beijo no Leonardo. 
- Voltei. Tudo bem com você?
- Tudo ótimo, por que?
- Demorou.
- Estava conversando com a Marla. - Sorri.
- Está certo. 
Logo tivemos que se despedir do pessoal da banda e depois seguimos com Luan pro aeroporto. Logo estávamos em Londrina e pegamos um táxi até o hotel, enquanto o resto da equipe seguiu cada um pra sua casa. 

Quando chegamos, eu e Leonardo logo dormimos. Estávamos cansados, era dificil acompanhar o ritmo de Luan. Eu já tinha perdido esse pique fazia tempo. No outro dia levantamos um pouco antes do almoço. 
- Amor? - Léo chamou quando saia do banho. 
- Vou te levar pra conhecer a família de Luan. Vamos almoçar lá. - Respirei fundo, mais essa. 
- Amor...
- A irmã dele é um amor, você vai gostar dela, assim como gostou de Marla. 
- Claro. - Sorri. 

Amores, e agora? Como vai ser esse encontro? Posto depois de 9 comentários! Identifiquem-se! Comentários, sugestões e criticas são bem vindas, desde que tenha educação.