sexta-feira, 31 de maio de 2013

Capitulo 79

Narrado por Luan.

Sai da minha casa atordoado. Comecei a chorar, em direção a casa dos meus pais. 
- Como ela pode fazer isso comigo? 
- Papai... - Ele disse manhoso. 
- Oi filho... 
- Mamãe não vai com a gente? 
- Não, sua mãe não vai. Agora fica quietinho fica filho, dorme. 
Cheguei a casa dos meus pais, mas estava trancada e eu não tinha a chave. Entrei no carro, bati as mãos no volante e depois joguei a cabeça no banco, passando a mão pelos cabelos. 
- Deixa pra sofrer depois Luan, agora pensa. 
Tinha que tirar Pedro dali, Juliana possivelmente viria até a casa dos meus pais, eu iria brigar com ela, gritaria, e eu não queria Pedro no meio disso mais do que ele já presenciou. A mãe dele era uma criança, parecia que tinha 16 anos, e eu iria ter um pouco mais de cabeça. Liguei o carro e dirigi até a chácara, com a cabeça a mil, me perguntando por que tudo isso estava acontecendo comigo. Já era quase 10 horas da noite quando cheguei. 
- Luan? - Meu pai apareceu na sala enquanto eu fechava a porta com Pedro no meu colo dormindo já. - O que aconteceu? 
Corri pro quarto pra não chorar ali, mas ele foi atras de mim. As lagrimas caíram enquanto eu coloquei Pedro no cama dele. Meu pai parou na porta me olhando, dei um beijo no meu filho e sai, fechando a porta. 
- O que houve Luan? 
Abracei ele forte e chorei igual criança. 
- Calma filho, vem aqui. - Ele me puxou pra sala e sentamos lado a lado. 
- O que foi? 
- Acabou pai, eu e a Juliana. - Disse olhando pra baixo. 
- Como? Por que Luan? Vocês se amam e... Que besteira você fez? 
- Eu não fiz nada pai, foi ela. Ela me traiu pai. Foi pra cama com outro. 
Ele me olhou de boca aberta. Me puxou pra seu colo e eu deitei a cabeça nele. 
- Você já conversou com ela? 
- Que conversar pai? Não tem conversa! Ela é imatura, mimada... Vagabunda, eu não acredito que ela fez isso. - Chorei com as mãos nos olhos. 
- Amarildo? - Minha mãe chamou. 
Ela apareceu na sala. - Filho? O que foi? Você ta bem? - Ela agachou ficando da altura da minha cabeça deitada no colo do meu pai. 
- To bem mãe. 
- O que aconteceu? 
- Eu não quero mais falar mãe. - Sequei meu rosto levantando.
- Luan...
- Marizete, deixa... - Meu pai falou. - Vai descansar filho... 
- Não, eu vou pra casa. Só vim deixar o Pedro. E eu preciso da chave.
- Fica aqui, vai sair desse jeito? 
- Por favor mãe, deixa. 
- Vai Luan, mas olha, me liga assim que chegar. - Meu pai disse me dando a chave. 
- Ta bom, eu vou ficar bem. 
Dei um beijo na minha mãe e um abraço no meu pai. 
- Filho, vai devagar. - Minha mãe me olhou pedindo. 
- Eu vou mãe, fica tranquila. E por favor, ninguém aqui vai abrir a porta pra Juliana. Eu vou brigar feio com o primeiro que deixar a Juliana ver meu filho. 
- O que ta acontecendo? Vocês brigaram? Você não pode fazer isso, Pedro precisa da mãe e...
- Mãe! A SENHORA NÃO VAI ABRIR ESSA PORTA PRA JULIANA SEM MINHA AUTORIZAÇÃO, TA ENTENDIDO? - Perdi o controle. 
- Calma Luan. - Meu pai pegou meu braço. - Ninguém vai abrir a porta. Você precisa se acalmar. 
Respirei fundo e abracei minha mãe. 
- Me desculpa. 
- Ta tudo bem filho. 
Convenci eles e me deixarem ir, e fui pra casa chorando. 

Recado pra quem lia o Contos Suspiro Santana aquiPosto depois de 7 opiniões... Vocês fazem essa historia. No capitulo de amanhã, vou explicar por que isso tudo está acontecendo, o que eu quero com isso ta? Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Meninas que eu aviso no tt, mudanças daqui pra frente, mas depois eu converso com vocês ta? 

Capitulo 78

Dedicado a Juliana do @princelu4n!

- Você é uma vagabunda, eu não acredito que consegui cair na sua carinha DE SANTINHA! - Ele estava nervoso, gritava. - Eu fiquei culpado de te ver chorando! E... EU TE PEDI DESCULPAS JULIANA! ACHEI QUE TINHA TE PRESSIONADO... - Ele andava de um lado pro outro.
- Para! Vamos conversa... Me deixa conversar! - Eu já chorava. 
- CONVERSAR JULIANA? EU NÃO TENHO VOCAÇÃO PRA CORNO, VÊ SE BOTA ISSO NA SUA CABEÇA. - Ele ia em minha direção. 
Chegava a encolher, com medo dele me bater, mas eu merecia. 
- Me desculpa... Me perdoa! 
- Juliana... - Ele se afastou. - Eu estou muito decepcionado! - Ele começou a chorar. - Eu nunca imaginei isso de você meu Deus... Eu fui o melhor marido do mundo pra você! Eu sou um bom pai. Eu me entreguei de corpo e alma pra esse casamento dar certo! - Ele sentou passando a mão pelo cabelos. - Eu te mimei todos os dias que pude, eu cuidei de você. Eu te tratei com uma rainha... Fiz surpresas, tentei agradar, quebrei meus limites e aprendi muito pra poder fazer da nossa vida perfeita. Pra fazer da sua vida perfeita. Eu sei disso. Eu lutei por você... Eu lutei pelo nosso amor e você jogou tudo no lixo? JOGOU NO LIXO TODO O AMOR QUE EU TE DEI. Eu vou embora daqui, se eu ficar aqui, eu vou perder minha cabeça com você, e eu realmente não quero isso. 
- Luan, foi só uma vez e eu não estava me sentindo bem... - Comecei a dizer baixinho. 
- BEM? - Ele se alterou mais. E se levantou. - QUEM NÃO ESTÁ SE SENTINDO BEM SOU EU! EU NÃO ACREDITO QUE TO PASSANDO POR ISSO, VINDO DE VOCÊ JULIANA! 
- Eu te amo, senta, vamos con... - Levantei, indo em sua direção.
- Cala sua boca! 
Ele pegou um troféu dele que estava em cima da mesinha da sala e jogou com tudo em cima de mim, mas eu me desviei, caindo no chão. O troféu atingiu um vaso de vidro, que espatifou no chão atras de mim. Ele olhou por alguns segundos. Seu olhar tinha raiva, tristeza e decepção. Nunca tinha visto ele daquela forma em tantos anos. 
- Eu vou embora daqui antes que faça uma loucura com você, comigo, sem se importar com nosso filho lá em cima. - Ele cuspiu as palavras em cima de mim. - Mas você se importa com ele mesmo?
- NÃO FALA ASSIM! Eu amo ele.
- FALO, FALO SIM! Sabe por que? Você destruiu nossa vida. Você destruiu um amor de anos, uma família que tinha tudo pra ser perfeita. Você destruiu isso. Você não sabe o que é amar ninguém, nem mesmo o Pedro. 
Tudo que ele falasse naquele momento eu aceitaria, menos aquilo, dizer que eu não amava Pedro, aquilo não. Levantei e fui pra cima dele, sem pensar, com o braço levantado pra lhe bater, mas ele me segurou. 
- Quer me bater agora? 
- Você quase me matou agora!
- O troféu? PARA DE SE FAZER DE VITIMA. EU NUNCA ERGUI A MÃO PRA VOCÊ. NUNCA RELEI NUM FIO DE CABELO SEU JULIANA! 
Ele esperou eu desarmar a mão e soltou, correndo pra escada. 
- Luan, por favor... - Sai atras chorando. 
Ele entrou no nosso quarto e pegou a primeira mochila que ele viu. Socou algumas roupas ali chorando, enquanto eu pedia pra ele parar. 
- Amanhã eu peço pra alguém vir pegar mais roupas, algumas coisas que vou precisar quando for viajar. 
- Eu e o Pedro precisamos de você... 
- Engano seu, o Pedro precisa, você não! - Ele disse pegando mais alguns objetos e jogando na bolsa. 
- Então, ele precisa! 
- Por isso mesmo que ele vai comigo! - Parei por segundos enquanto ele saia pela porta. 
Sai correndo atras dele, quando cheguei ele estava com a sua bolsa e a de Pedro que eu deixava preparada pra viagens no ombro, com nosso filho no colo, assustado com o pai que tinha acordado ele. 
- Você não vai levar ele Luan! 
- Eu vou sim! Se fosse você no meu lugar tinha sumido com o Pedro. - Ele começou a descer as escadas e eu fui atras. 
- Luan, não me tira ele... Por favor, eu te imploro! - Sai correndo atras. - Ele está assustado, dá ele aqui. 
- Mamãe... - Ele me chamava abraçado ao pescoço do pai. 
- Nem eu e nem Pedro ficamos mais um segundo nessa casa. 
Luan saiu rápido, comecei a gritar com ele enquanto ele colocava Pedro na cadeirinha do carro dele, mas ele nem parou pra me olhar e saiu levando ele, e eu desabei em lagrimas no chão. 
- O que eu fiz com a minha vida? 

Se tiver 5 opiniões, eu posto mais a noite... Gostaram? Opiniões... Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Capitulo 77

No dia seguinte pela noite, Seu Amarildo trouxe Pedro de volta. Ele não queria ficar lá, queria dormir comigo. Ele voltou pra chácara e eu fui colocar Pedro pra dormir. Fiquei com ele, fazendo carinho. Fiquei olhando ele dormir, pensando em como tudo seria dali pra frente. 
- Me desculpa filho, por tudo... Eu não sei o que vai acontecer daqui pra frente, mas as coisas vão mudar, mas a mamãe te ama. 
Durante um tempo fiquei ali, depois fui deitar. O dia tinha sido difícil, eu fiquei pensando em tudo. Luan voltaria amanhã e eu precisava me preparar. Eu teria que contar. E assim passou bem rápido até ele pisar em casa novamente. Ele viria pra jantar, e eu preparei o prato que ele dizia que eu fazia melhor. Arrumei a mesa pra gente e fiquei brincando com o Pedro até ele vir. Luan chegou devagar e quando abriu a porta, Pedro levantou do tapete e saiu correndo até ele com aquelas perninhas pequenininhas. Luan pegou ele no colo e encheu de beijo. Depois ele veio até onde eu estava, trazendo nosso filho.
- Já estava com saudades. 
- Eu também meu amor. - Respondi pegando no rosto dele e nos beijamos. 
- Que cheiro bom, o que você fez? To com fome. 
- Vem, você vai ver. - Levantei e puxei eles. 
Sentamos pra comer, Luan comeu enquanto eu dei pro Pedro, depois ele foi brincar e eu me juntei ao Luan. Ele começou a me contar do trabalho, como tinha sido os shows, que tinha tido algumas entrevistas e tudo mais. Depois ele foi tomar banho e eu arrumei tudo, com lagrimas no olhos, sabendo que tudo podia acabar em poucos segundos. Limpei meu rosto rápido quando ouvi ele descer. 
- Ju? O Pedro ta quase dormindo aqui. Vamos colocar ele pra dormir? 
- Já to indo. 
Sequei minha mãos e rezei pra que ele não percebesse que eu tinha chorado. Agradeci por Pedro estar dormindo quando chegasse a hora de contar. Fui até a sala e Luan já estava com ele no colo. 
- Dá uma olhada nos olhinhos... - Ele disse rindo e eu ri também. 
Pedro lutava contra o sono enquanto tentava prender a atenção no Bob Esponja que passava na TV. 
- Tadinho do meu menino. Você pega ele? 
- Pego! Vamos campeão, hora de ir pra cama. 
Subi com os dois e junto com Luan, coloquei ele pra dormir. Ficamos um tempo com ele. 
- Ele ta grandão né? - Luan me abraçou por trás. 
- Ta sim. Pedro ta enorme, o tempo passou rápido. 
Pedro ia fazer dois anos e ia fazer uma ano e meio que estávamos casados. 
- Já vai fazer um ano e meio que... - Eu não podia deixar ele falar coisas bonitas naquele momento, então tive que interromper. 
- Luan, a gente precisa conversar. 
Virei de frente pra ele, tomando coragem. 
- Tudo bem. - Ele me abraçou. - Você ta bem? Está com uma cara estranha. 
- O que eu tenho pra falar é serio. - Disse passando a mão pelo meu pescoço, nervosa, tentando me controlar.
- Ta legal, vamos sair daqui. 
Ele ligou a babá eletrônica e me puxou pra fora do quarto, ele me puxou pro nosso quarto, mas eu fiquei com medo da reação dele e que acordasse Pedro, puxei ele pra sala. Antes de contar, eu precisa dar o que poderia ser o nosso ultimo beijo. Encostei ele na parede e o beijei como se o mundo precisasse disso, e ele retribuiu da mesmo forma. Comecei a chorar, deixando o momento um molhado. Ele se afastou devagar, acariciou meu rosto, e eu lhe abracei forte. 
- Ju, você está me assustando. 
Respirei fundo e soltei aquele mundo. Como eu amava aquele abraço. Devagar, peguei em sua mão e puxei ele pra sentar comigo no sofá. 
- Eu não sei como te contar isso... 
- O que foi? - Ele tinha medo no olhar. - Aconteceu algo coisa? Você ta bem? Ta doente?
- Não, não... - Secava minha lagrimas e depois segurei na sua mão. - Eu preciso te contar uma coisa. 
- Conta logo. 
- Calma. Olha, eu quero que saiba que eu te amo, eu te amo muito, de verdade. 
- Eu também te amo muito, mas to muito assustado, conta logo. 
- Me deixa falar ta? 
- Fala. 
- Eu fiz uma coisa, que não me orgulho nem um pouco, muito pelo contrario, eu to arrependida, demais, muito. Não teve amor, não teve sentimento... Foi só sexo. - Ele soltou minha mão, levantou rápido do sofá com a mão na cabeça. Olhou irônico pra mim. 
- Juliana, que brincadeira é essa? Você não ta me dizendo isso... 
- Me desculpa, eu te trai aquele dia, me perdoa. - Comecei a chorar muito mais, a tremer e escondi meu rosto com as mãos, abaixando a cabeça.

Posto depois de 7 opiniões... Vocês fazem essa historia. E como querem que o Luan reaja? Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

Capitulo 76

No dia seguinte, Luan foi viajar. Eu não queria ele longe, comecei a chorar. 
- O que foi? 
- Nada, só quero que fique. 
- Amor, não faz assim. 
- Fica aqui? 
- Ju, você sabe que eu não posso, mais eu volto, dois dias só dessa vez... Eu preciso ir, estou atrasado. 
Ele me deu um abraço e um beijo intenso, depois saiu e eu desabei de chorar. Acho que era medo dele ir embora e descobrir, dele me deixar. Sentei no sofá e fiquei lá chorando e comendo um pote de sorvete. Pedro estava com os avós, Seu Amarildo iria pra chácara e pediu pra levar ele. Voltariam só na segunda e acabou ficando só eu em casa nesses dois dias que Luan estaria fora. Era quase 20:00 quando escutei a campainha tocar. Estranhei por não terem interfonado. Limpei meu rosto e fui atender. 
- Guto? 
- Ai Ju, posso entrar? - Ele estava serio. 
- Claro, entra. - Levei ele até a sala. 
- Senta ai, fica a vontade. Mas a equipe já foi viajar, acho que você se atrasou. 
- Na verdade, eu to aqui por isso mesmo. - Ele sentou de frente pra mim. - Eu vim falar com você. 
- Comigo? Pode falar Guto.
- Ju, antes de tudo, eu to aqui como amigo. Eu podia ter ido viajar com eles, mas eu pedi esse fim de semana pra ele, por que queria falar com você. Eu não estou aqui pra te julgar. 
- Está me assustando.
- Eu sei. Olha, ontem, eu estava na academia. Você não me viu, mas eu fui cumprimentar você. Você estava conversando com um cara, e eu cheguei perto, escutei a conversa, eu não pude deixar de ouvir. 
Tremi com as palavras dele. Senti meu olhos molharem. O mede e a angustia voltaram.
- Por favor, não conta pra ele... 
- Eu não posso fazer isso. Mas por isso eu estou aqui. Eu não quero fazer isso, mas se você não contar, eu vou ter que contar. E eu acho melhor ele saber por você. Você sabe que vai ser melhor. 
- Guto, se eu contar, eu vou perder ele. 
- Mas não é certo isso fica na mentira. Ele está sendo enganado Juliana, e eu preciso contar. Por que se fosse comigo, eu ia querer que ele me contasse. 
- Guto, foi só uma noite. Eu tinha bebido, e brigado com ele. E nunca mais vou ver aquele homem! Eu não quero ter que contar isso, e... 
- Ju, para! Olha, eu vou ver ele segunda... Ele volta no domingo, e eu sei que o Pedro volta só segunda da chácara. Conta. 
- Eu não to preparada. - Comecei a tremer e a me desesperar. - Por favor, não faz isso. 
- Ju, você tem amanhã e o inicio do domingo pra se preparar. Eu não queria ter que fazer isso. Mas a questão é que eu preciso Ju. - Ele se levantou, sentou ao meu lado e me abraçou. - Se ele souber por você, vai ser mais fácil vocês se acertarem. 
- Eu não quero ter que contar isso e ver a tristeza nos olhos dele. 
- Juliana, você vai ver a tristeza de qualquer forma. Você não foi um mulher quando fez isso com ele? Seja uma mulher corajosa e conte você mesma. Pelo bem dele. 
Abracei ele forte. 
- Ta, eu vou contar. Por favor, me dê um tempo. 
- Isso já foi longe demais, não tem tempo. Você tem que contar. 
- Por favor. 
- Amanhã pela noite Ju. Eu vou estar atento, vou te ajudar com o que precisar. Se precisar que eu segure a barra com ele, você vai me ligar, e vai dar tudo certo. 
- Ele não vai me desculpar. 
- Eu acho que com o tempo, se você se empenhar, fizer tudo certinho, ele volta. Mas não vai ser fácil, não posso mentir. 
- Ele vai me matar. 
- Ele te ama. Vai ficar com muita raiva na hora, mas Luan não seria capaz de relar em um fio de cabelo seu. 
- Eu to com muito medo. 
- Eu sei, mas você vai ter que ser corajosa. Posso conta contigo? 
- Pode. 
E contra minha vontade, aceitei contar a ele tudo quando ele voltasse. 

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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Capitulo 75

Capitulo dedicado a Jeny linda! 

- Luan, eu posso conversar com você? - Fui procura-lo pela tarde. Ele estava no quarto onde guardava suas coisas de musica. 
Parou de tocar o violão e me olhou. 
- Senta aqui. - Bateu no sofá ao seu lado e colocou o violão ao seu canto. 
Sentei ao seu lado, olhando pras mãos. Tremia, estava nervosa. Tinha decidido contar pra ele. 
- Olha, me desculpa. - Perdi o controle e comecei a chorar muito. - Me desculpa mesmo, eu não quis fazer aquilo, e eu... To tão arrependida. Eu to com medo de te perder, e eu vou morrer se ficar longe de você... - Continuei falando um monte de coisas sem sentido nenhum e ele me puxou, me dando um abraço apertado. 
- Você não precisa ficar assim, ta tudo bem... Eu te amo, te vivo, você sabe. - Ele me abraçava. 
- Me desculpa, eu... - Perdi a coragem e não contei.
- Ta tudo bem, você ta desculpada. Me desculpe também pelas coisas que te falei. Mas agora, acho que ta tudo certo não é? - Ele se afastou do meu abraço e me deu um beijo. 
Nunca senti tanta culpa na minha vida com naquele momento. Eu chorei mais, e Luan me abraçou novamente. 
- Olha, eu sei, eu sei... Acho que te pressionei. Não foi? Mas ta tudo bem agora, vem cá... 
Ele sentou melhor e colocou minha cabeça sobre seu colo, depois começou os coros de Promete, que eu tanto amava enquanto fazia carinho no meu rosto, e secava minhas lagrimas. 
- Ontem, eu... 
- Não precisa me dizer, passou.
- Você não quer saber? 
- Não, afinal, nada demais ué... Você saiu, bebeu e só. Nada serio. Não foi? - Ele perguntou passando a mão nos meus cabelos e olhando nos meus olhos. 
- Claro, foi. - Eu ia contar, mas perdi a coragem. 
Ele me abraçou forte e me puxou pra ele. 
- Vem aqui agora que eu quero você. - Ele me levou pro quarto. 
Perguntei por Pedro, não tinha visto ele desde que fui pro quarto. 
- Relaxa, ele ta na casa dos meus pais. - Sorriu com malícia e nos amamos. 
Pelo cair da noite, deixei Luan descansando e fui pra academia. Aproveitei que João nunca ia nesse horário. Mas no meio dos meus exercícios, ele apareceu, me segurando pelo braço. 
- João? 
- A gente pode conversar? 
- Aqui não é lugar. - Soltei meu braço. 
- Aqui é lugar sim! Eu preciso falar com você... 
- Fala. 
- Sobre o que aconteceu ontem... Juliana, eu não queria te magoar. Eu sei que tem o seu marido, você nunca mais vai olhar na minha cara direito, mas eu gosto de ser seu amigo. 
- João, aquilo não podia ter acontecido. 
- Você contou pra ele? 
- Não, eu não contei pra ele que dormimos juntos não é? - Eu cochichava. - João, se o Luan souber, ele me mata. Ele te mata. 
- Juliana, eu só queria que nada mudasse entre a gente. 
- Desculpa, mas não vai ter como. Eu não sei nem como eu vou fazer agora. 
- Conta logo pra ele, você não vai aguentar fazer nada perto dele escondendo isso. 
- Eu vou contar! Mas como? 
- Olha, eu vou te ajudar. 
- Eu não quero sua ajuda! - Comecei a chorar. - Me deixa em paz por favor. Eu não quero mais te ver. 
- É isso mesmo então? - Ele perguntou com tristeza. 
- É, é isso João. 
Ele me deu um beijo na bochecha. 
- Foi bom te conhecer. 
Vi ele ir embora e sumir de vista, assim seria melhor. Mas o que eu não contava que Guto, estava indo me cumprimentar e ouviu toda a conversa. 

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Capitulo 74

Quando cheguei em casa, chorei sentada no sofá da sala. Chorei muito, tremia. Levantei pra beber água e derrubei um porta retrato quando trombei no lugar que eles ficavam. Vi ele quebrar no chão, e ficou com a imagem da minha família toda trincada. Peguei ele com a mão. Era uma foto minha, com Luan e Pedro no nosso casamento. Depositei ela virada novamente no local e fui pegar um copo d'água. Mas, quando toquei nele, ele caiu ao chão de tanto que eu tremia. Tratei de limpar a bagunça para Luan não desconfiar e sentei novamente chorando na sala. 
- Meu Deus, onde eu estava com a cabeça? - Passava a mão no rosto. - O Luan me mata se descobrir, ele me mata. 
Fiquei um bom tempo ali e depois tratei de voar pro banho. Estava me sentindo suja. Minha cabeça dava nós, eu não sabia o que fazer. Me sentei ao lado dele, e olhei Luan dormindo com um anjo. Eu não conseguiria dormir ao seu lado. Fui me levantar, mas quando pisei fora, pensei em que ele me diria se eu dormisse no quarto de hospedes. Me deitei ao seu lado e fiquei chorando baixinho, martelando minha culpa, até adormecer. 
Abri os olhos devagar, minha cabeça latejava. Eu não sabia se era pela bebida, ou por tanto chorar. Coloquei as mãos na cabeça. 
- Você ta bem? - Luan apareceu em cima de mim, entrando na minha visão. 
- Não. - Evitei olhar pra ele. 
- Bebeu demais ontem não foi? - Fechei os olhos me preparando pra bronca, mas ela não veio. - Fica tranquila, eu não vou falar nada. Só levanta e toma. - Ele botou um remédio do meu lado no criado mudo. 
Eu não conseguia olhar pra ele. Levantei devagar e tomei o remédio, mas depois fiquei parada olhando pra frente. Luan saiu do banheiro. 
- Ah, e você não vai amamentar o Pedro hoje. Se ele pedir, eu não quero que você dê pra ele. 
Pedro tinha saído do peito, mas eu ainda tinha leite e as vezes ele me pedia para dar de mamar pra ele. Luan saiu, me tratando com desprezo. Olhei o relógio, quase 12:00. Levantei da cama e desci pra fazer algo pra comer. Pedro estava sentado no sofá da sala assistindo desenho com Luan. Fui fazer almoço, mas Luan tirou a panela da minha mão. 
- Luan, eu vou... 
- Eu pedi comida, você não precisa se esforçar pra ser boa esposa. 
Fiquei olhando pra ele por um tempo e subi correndo pro quarto. Eu merecia aquilo, mas estava estranhando a frieza com que ele me tratava. Fiquei chorando lá e depois ele bateu na porta. 
- Vem comer Juliana. 
Levantei e desci, ele mesmo dava de comer pro Pedro, enquanto comia a comida dele. 
- Me dá aqui eu dou pra... 
- Pode deixar. 
Sentei e comia devagar, mais olhava o prato que comia. Estava esperando o interrogatório. Onde tinha ido na noite anterior, com quem, que horas cheguei... Mas ele não falou nada. Tomei iniciativa. 
- Luan, olha... 
- Não, eu não vou perguntar nada, questionar nada. Aonde você foi ontem, que horas chegou, o quanto bebeu, quem tem que me dizer é você. Vai da sua consciência Juliana. Eu esperava chegar aqui ontem e me acertar com você, mas me decepcionei. Então, pra mim, essa historia já deu. Eu fiz minha parte e estava aqui, cuidei de Pedro e tudo mais, agora não posso " estar aqui " por você. E não vem com justificativas baratas pra cima de mim, eu não quero e não vou ouvir. Você passou dos limites ontem. Eu não casei com você pra ser seu pai. 
Eu não disse nada, somente comi mais devagar ainda, em silencio. Eu não sabia o que faria agora, se contaria pra ele ou não. 

Amors, deem uma olhada nessa fanfic, sou ler também > fanficnossodestino.wordpress.com ! Se tiver 3 comentários, eu posto mais a noite... Gostaram? O que acharam dessa " mudança " de papel e da traição vir de Juliana e não de Luan? Luan tem ou não que descobrir? Opiniões... Vocês fazem essa historia. E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

terça-feira, 28 de maio de 2013

Capitulo 73

Narrado por Luan. 

Estava na sala quando Juliana saiu arrumada e bateu a porta. Suspirei fundo, não acredito que ela realmente tinha saído. E eu é que não ia ficar ali. Fui pro quarto, tomei banho e quando estava indo me arrumar, Pedro abriu a porta devagar chamando a mãe. 
- Oh filho! Mamãe saiu... Vem cá com o papai. - Peguei ele no colo. - Você quer sair com o papai? Papai vai te levar ta? 
Ele balançou a cabeça afirmando. - Vem, vou te dar um banho. Ajudei ele no banho e acabei tomando de novo. Foi só brincadeiras e risos. Troquei ele e botei ele na cama sentadinho enquanto me arrumava. Quando estava terminando, botei perfume e ele bateu na minha perna. 
- Papai, Pedro que isso. - Ele apontou o vidro. 
- Vem cá campeão. 
Passei nele e depois arrumei o cabelo dele num topete, igual usava quando era mais novinho. 
- Olha no espelho. 
Quando ele olhou, começou a rir. 
- Fico buito? 
- Ficou lindo cara, agora vamos passear com o papai. 
Peguei ele e botei na cadeirinha. Coloquei musicas e mexia a cabeça e ele me acompanhava. Rimos muito e quando cheguei na casa do Sorocaba, cumprimentei ele. Quando ele olhou Pedro em meu colo, começou a rir. 
- O que você fez com o menino Luan? 
- Ta massa cara. 
- Mini Luan Santana? 
Rimos. 
- Bate aqui Pedrão! - Ele deu a mão fechada e Pedro bateu. - Não deixa mais seu pai mexer no seu cabelo ta? Vem cá com o tio. - Ele pegou Pedro no colo. 
- Então cara, tive que trazer ele. Juliana deu ataque lá e... Bom, você sabe. - Ri. 
- A Ana ta ai. - Ana era a esposa dele. - E a Laurinha também, então vai ter com quem brincar né meninão. - Laura era a filha dele da mesma idade de Pedro. 
Ele foi subindo as escadas e eu fui atras. 
- Ana, Laurinha, olha quem ta aqui... 
Ele abriu a porta do quarto de Laura e elas estavam no chão brincando. Ana era um amor de pessoa, muito agradável. 
- Tio Luan! - Peguei Laurinha e dei um beijo, conversando com ela. Depois, Ana veio me cumprimentar.
- Cadê a Ju Luan? Não trouxe ela? 
- Não, ela ficou. - Ri sem graça. 
- Ah que pena, deixa pra próxima. 
Pedro quis ficar com elas brincando e eu desci com o Sorocaba, o resto ainda não tinha chegado. 
- Mas você e a Ju, ta tudo certo? 
- Mais ou menos. Ela tava irritadinha demais, falou merda pra mim. Implicou pra mim vir e tal... Acabamos brigando. 
- A Ju quando quer é difícil. 
- Difícil? Pior que criança cara. Mimada demais, faz birra. O pior que eu fico parecendo pai quando ela dá as crises dela né? Tem que ter um pouco de pulso firme, se não ela faz o que quer de mim. Mimada demais. 
- Mas ela é uma boa esposa. 
- Excelente. Mas eu tenho que brigar com ela as vezes, não gosto, mas tenho. Se não, ela escapa fácil de mim. 
- Mas a hora que vocês chegarem, se acertam. 
- Ah, claro. Tenho certeza. 
Ficamos conversando e depois chegou um pessoal. Me diverti muito e cheguei em casa tarde, já pensando em como ia me acertar com a Ju. Coloquei Pedro na cama e fui procurar ela, mas ela não tinha chegado. Acabei dormindo. 

Narrado por Juliana. 

Me arrumei e fiquei rodando a cidade. Passei por uma boate e resolvi entrar. Fiquei um tempo, andando, andando. Resolvi pegar algo pra beber, depois começou a tocar uma musica legal e eu fui dançar. Alguns homens me olhavam, mas nem dei atenção, até sentir uma mão no meu braço. Me virei pensando ser o Luan, mas era João. Ele começou a chegar perto e dançamos juntos. Quando as musicas ficaram mais chatas, saímos da pistas. 
- Não imaginei te encontrar aqui. 
- Pois é... - Olhei pra ele bebendo. 
- Cade seu marido? 
- Ele foi pra casa de um amigo, eu acho pelo menos. Eu e Luan brigamos, e eu não quis ficar em casa chorando. 
- Fez bem, você não merece princesa. 
- Pois é... 
Ele me puxou e voltamos a dançar. Ficamos assim a noite toda, e depois fui levar ele em casa. Ele estava com uns amigos, sem carro. 
- Entregue. - Liberei a porta. - Obrigado pela companhia João, me fez bem. 
- Posso dizer o mesmo. Mas entra, vem conhecer minha nova casa. 
Ele tinha se mudado naquela semana. Pensei um pouco e aceitei. Desci e entramos. Era muito moderna, realmente aquelas casas de solteiros. 
- Aconchegante, gostei. - Disse olhando tudo. 
- Seu elogio é muito bem vindo. - Ele riu e apareceu um um vinho. - Vamos de vinho agora? 
- Eu já bebi demais, e estou dirigindo. 
- Sua casa é aqui no condomínio. E você já veio dirigindo. Vamos vai. 
Acabamos sentando e conversando enquanto bebíamos, mas quando vimos, tinha acabado a garrafa. Eu já estava muito alegre quando as coisas saíram do controle. João se aproximou, me beijando. Eu não tinha mais controle da mente, sabia que estava errado, mas não quis parar. Ele me puxou pro quarto, e acabei me entregando. Em nenhum momento senti nada além de desejo. Era só aquilo, não tinha amor. Não era como com o Luan. Depois, olhei pro teto, arrependida. Comecei a chorar, levantei. 
- Juliana, calma... - Ele puxou minha mão.
- Me deixa João. 
Me vesti e fui correndo pra casa chorando.

Amooores, postando, desculpa a demora, eu tava na casa de uma amiga, e tal... Mas ta ai. Posto depois de 7 opiniões... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

Capitulo 72

Algo tinha mudado dentro de mim. Estava entediada. Nossa vida era tão perfeita que não tinha emoção. Luan era o marido ideal. Ele cuidava de mim como se eu fosse uma pedra preciosa. Diminuiu o ritmo de shows pra poder ficar mais perto de nós. Me ajudava em casa por que eu não queria colocar uma empregada ali. Era difícil achar alguém de confiança e eu não queria expor nossa vida pra outro alguém. Eu era bem mais tranquila com esse lado, mas eu sentia que outra pessoa dentro de casa tiraria a privacidade dele. Ele era acostumado a agir com menos naturalidade quando tinha alguém que ele não conhecia ali. Aos poucos aprendi a cuidar de uma criança e decidimos que Pedro não teria uma babá. Comecei a frequentar a academia do condomínio e a cuidar mais de mim. Quando Luan estava em casa, eu ia de manhã e deixava Pedro dormindo com ele, e quando ele não estava, deixava ele na casa da avó. E foi lá que a minha vida começou a mudar, por obra do destino. Fiz um colega lá, se chamava João. Eu e ele conversávamos sempre, mas nada demais. Ele me tratava bem, com respeito e educação. Me elogiava. Mas eu não percebi que ele tinha outras intenções. Acabei me aproximando aos poucos dele, e até ai, nada demais. Mas, Luan passou a ter muito ciúmes. Ele quando ficou sabendo que tinha um amigo novo, passou a desconfiar de tudo. Ele começou a me interrogar sempre. 
- Juliana, quem é esse cara? 
- Ele é meu amigo Luan, já te disse. 
Eu estava sentada no sofá comendo uma tortinha de morango. Ele sentou do meu lado, estava bravo. 
- Eu não sabia que você tinha um amigo novo. 
- Tudo bem, chama ele e a mulher dele pra virem jantar aqui. - Olhei pra Luan, ele estava desconfiado. 
- Ele é solteiro. Luan, para de desconfiar de mim. 
- Eu não tenho motivo? 
- Eu não posso ter amigos? 
- Tudo bem, é claro que pode. Mas... 
- Mas o que? Ele é meu amigo. 
- Beleza Juliana, beleza. 
Pedro chorou e eu levantei pra pega-lo. Ele estava brincando no quarto, eu apareci na porta.- O que foi filho? 
- Mamãe! - Ele correu pro meu colo. 
- Ta com sono né? Vem, vou te por pra dormir. 
Coloquei Pedro na cama e fiquei com ele, assim que ele dormiu eu desci Luan estava no telefone. 
- Fecho então cara. Eu to precisando mesmo. Até mais, abraço. 
Ele desligou e eu sentei ao seu lado. 
- Amor, era o Sorocaba. 
- Ah é? 
- Sim! Eu vou sair a noite ta? Eu vou num reuniãozinha lá na casa dele. 
- Reuniãozinha? 
- É, os parceiro só. 
- Ta, eu também vou sair. 
- E o Pedro? 
- Por que não fica com ele? - Virei pra ele irritada.
- Amor, eu vou lá na cas... 
- Eu sei, mas por que sou eu que não posso sair pra ficar com ele e não você? 
- Juliana, qual seu problema? Por que você está irritada? Você ta arranjando motivo pra mim não ir na casa do Sorocaba. 
- Você vive saindo com seu amigos e eu tenho que ficar com o Pedro. 
- Qual o problema? Para de arranjar confusão por coisa pequena. Você quer ir, é isso? Vamos, eu te levo de boa. 
- Você fala isso da boca pra fora. - Sai do sofá e ele levantou irritado. 
- Juliana, só vai ter homem lá. - Ele entrou na cozinha. 
- Quem te disse que eu quero ir? 
- Por que ta dando show? Nossa, faz tempo que você não essas crises suas de menina mimada! 
- Por que se casou comigo se me acha mimada então? VAMOS, DIGA! - Comecei a gritar olhando pra ele enquanto ele me observava quieto. 
- Juliana, já chega. Se você está insatisfeita, já te disse isso milhões de vezes, senta e conversa. Não fica dando show por que eu não vou apoiar essas birras mimadas suas, eu já te disse isso uma vez. 
- Ta bem Luan, ta bem. Mas hoje o dia de ficar com o Pedro é seu.
- Onde você vai? 
- Sair com minhas amigas. 
- Você não tem amigas aqui. 
- Para você ver, não tenho amigas aqui por que sempre fico aqui dentro de casa te esperando. 
- Eu nunca te impedi de sair Juliana. 
- Mas eu tento ser boa esposa pra você. 
- Quer saber de uma coisa? VAI PRA ONDE VOCÊ QUISER, eu não quero que você fique aqui hoje. NÃO PRECISA SER BOA ESPOSA OU O QUE FOR, VAI SAIR FAZER O QUE VOCÊ QUISER... - Ele gritava nervoso e apontava pra mim. - É MELHOR VOCÊ SUMI DAQUI HOJE DO QUE TER QUE SUPORTAR SEUS MIMOS AQUI HOJE, VOCÊ NÃO VAI ME FAZER PERDER A PACIÊNCIA HOJE, ENTENDEU? HOJE NÃO JULIANA! 
Passei correndo pela porta, e empurrei ele da passagem. Subi as escadas correndo e entrei no nosso banheiro chorando e lavei o rosto. Eu estava com raiva dele falar daquele jeito comigo, mas eu não sabia o que tinha me dado para ser tão grossa com ele. Olhei no espelho, lavei meu rosto. Achei que fosse me fazer bem sair, só pra se afastar dali um pouco. Esfriar a cabeça. 
- Quer saber? Não vou ficar aqui chorando pelo Luan, não mesmo. 

Postando outro...

sábado, 25 de maio de 2013

Capitulo 71

Fiquei parada olhando pra ele alguns segundos e depois corri pra um abraço. Logo voltamos pra superfície e quando arranquei um negocio que tinha no meu rosto, beijei ele. Eu não precisava falar, tudo já tinha sido falado com gestos e sorrisos. 
- Eu te amo. - Eu disse. 
- Eu te amo muito. - Ele respondeu. - Minha noiva. - Ele jogou a cabeça pra trás rindo. 
- Você é louco meu amor! - Ri com ele. 
- Sou louco por você! - Ele me puxou e pegou minha mão. - Deixa eu colocar a aliança em seu dedo né? 
- Oh meu Deus. - Comecei a chorar. 
Luan pegou devagar a aliança na caixinha e levou até meu dedo anelar direito. Eu e Luan não tínhamos aliança de compromisso, combinamos isso e assim foi. Ele sorriu pra mim, em seguida beijou o anel que ele tinha me dado. 
- Vem, vamos voltar... 
Subi pro barco com ele e recebemos o parabéns de toda a equipe de mergulho. No caminho de volta, eu observava meu anel. Ele era lindo, provavelmente de ouro branco. Eu sempre tive jóias, meus pais me davam, então eu sabia muito sobre elas. Era um típico anel de noivado, um solitário, com duas fileiras de pedras pequenas na parte de cima com uma pedra maior e muito bonita no centro, entre as fileiras. Ele era lindo. Luan parou ao meu lado devagar, estava na cabine com o piloto. 
- Você gostou? 
- Do anel? É lindo Luan, obrigado. - Acariciei seu rosto.
- Eu quem escolhi. Bom, dizem que o noivo deve saber o gosto da noiva. - Ele disse orgulhoso.
- Então você faz jus ao dito popular. Acertou. - Sorri. - Obrigado, mas deve ter pagado caro nele. 
- Bobagem. É meu presente de noivado pra você. - Ele me beijou com carinho. 
- Oh meu Deus, noivos! - Ri abraçando ele. 
- Estamos atrasados já amor. - Ele gargalhou daquela forma que só ele sabia. - Já temos até o Pedro. 
- Você tem razão. Mas é importante que isso seja feito quando estivéssemos seguros disso. Seguros pra casar. Não sei se você me entende. 
- Eu entendi o que quis dizer. Eu também acho. Casamento tem que ser no nossa tempo. 
- Isso. 
- Você está feliz? 
- Ainda pergunta? Demais. 
Passamos o resto da tarde passeando, e tomando banho de mar. Aquilo era o paraíso pra mim. Quando fui amamentar Pedro, trouxe ele com a gente, ele ainda era novinho pra entrar no mar, mas podia ficar ali numa sombra comigo. O fim de semana passou voando e quando vimos estávamos se despedindo de Bruna. E então, tudo passou rápido demais... 

Um tempo depois... 

Um ano depois nos casamos. Foi um cerimonia tradicional, muito bonita, mas a nossa cara. Pedro estava grande, bonito. Já tinha quase um ano e meio. Soltava algumas palavrinhas, como mamãe e papai. Vivemos muito feliz por um tempo. Eu e Luan éramos um casal animado, companheiro e amigo. Tínhamos nosso cantinho, uma casa grande e aconchegante, eu era feliz, e podia jurar que Luan também. E justamente por isso, não conseguia ver onde tudo se perder. Mas se perdeu de repente e da pior forma possível.

Amoooors, to de volta com tudo, agora entro no meu canto, draaaaama e com tudo, beleza? Nessa nova fase, vou explorar muito a questão masculina do Luan, mais puxado por ego dele, essas coisas... Vocês vão entender melhor... Tem coisas que se vem de onde menos espera... Posto outro a noite, mas quero opiniões... Posto depois de 7 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

domingo, 19 de maio de 2013

Capitulo 70

Na manhã seguinte, acordei e Luan ainda dormia. Eram 09:00. Lembrei que o negocio dele era as 10:00, e fui acorda-lo, mas antes, fiquei olhando ele dormir. Pedi café no quarto, e depois voltei e comecei beijar seu rosto. 
- Acorda amor, acorda. 
- Não Ju. 
- Lu, vamos, falta uma hora pro mergulho. - Ri. 
Ele foi se espreguiçando, e com aquela carinha linda de sono levantou e foi se arrumar, antes me dando um selinho. Tomamos café no quarto e depois Luan foi pegar o Pedro com a Bruna pra amamenta-la. E depois, quis leva-lo. Ele não me deixou ir junto, disse que voltava até o quarto pra nos vermos. Quando ele chegou, fomos pra recepção. Um guia nos esperava. Luan perguntou pro recepcionista quem era que ele apontou pra um homem mais ou menos da nossa idade, meio loirinho, estilo Luan mesmo. Ele se levantou, vindo em nossa direção. Senti Luan voltar a pegar minha mão e ri. 
- Bom dia, como estão? - Ele era muito simpático. - Meu nome é Matheus. 
Ele me cumprimentou com beijos no rosto e aperto de mão em Luan. 
- Matheus, essa é minha namorada, Juliana e você pode me chamar de Luan. 
- É um prazer conhecer os senhores! A recepção já me passou tudo que o senhor pediu Luan, e já fiz nosso programa de acordo com o seu desejo. Vamos? 
- Vamos. - Luan sorriu. - Mas pare de me chamar de senhor por favor! Eu ainda sou novo. - Rimos. 
- É claro Luan! - Matheus aceito. 
- Faço dessas as minhas palavras! - Levantei as mãos ao alto. - Juliana, ou Ju por favor.
- Entendi, então vamos. 
Seguimos ele até a beira da praia mais próxima dali. Havia uma passarela de madeira levando até alguns metros dentro do mar, onde na frente havia um barco meio grande. Luan me ajudou a entrar e depois saímos dali, entrando mar a dentro. Matheus nos apresentou sua pequena equipe e em seguida me deu uma roupa, mostrando a onde podia me trocar. Demorei pra conseguir colocar e quando voltei, Luan estava de papo com ele, acho que conversavam sobre o mar. Luan amava aquilo. Eu também, pra confessar, sou fascinada pela vida marinha, bem menos que Luan, que ama qualquer tipo de biologia. Luan foi se trocar e depois Matheus explicou sobre o local que iríamos mergulhar e deu aulas de segurança. Luan estava agitado, nervoso, ansioso. 
- Por que está assim amor?
- Eu? To como?
- Agitado, nervoso...
- To bem amor, presta atenção no Matheus, presta... - Ele apontou pra frente me abraçando de lado. 
Quando o barco chegou ao local indicado, esperamos um pouco e logo pulamos na água. Estava quente; gostosa, agradável. Era bom entrar no mar, fazia um tempo que não ia a praia, e eu sentia falta. Desde pequena amei o mar, desde minha primeira visita a praia. Iriamos mergulha na praia Navio do Porto, onde é possível ver uma embarcação grega que afundou na década de 30. Matheus nos explicou que próximo aos destroços é possível encontrar os restos de um trator que afundou a duas décadas, durante a construção do porto  de Fernando de Noronha. Quando mergulhamos, fui ao lado de Luan, devagar, atras de Matheus. Tudo era muito lindo lá em baixo. As plantas, peixes passando por nós. E depois o navio afundado, veio de algas cobrindo e virando moradias pra peixes. Olhei Luan atras de mim, que observava tudo com atenção. Fiquei ao lado dele, até Matheus me chamar a atenção, me mostrando algo mais a frente. Quando cheguei ao seu lado, ele me mostrou um casal de peixes, um ao lado do outro. Em seguida, fez sinal pra que eu me virasse pra trás. Quando me virei e encontrei Luan em minha visão,  foi como se o resto do mundo sumisse. Fui me aproximando dele devagar, raciocinando tudo que estava havendo ali. Meu coração acelerou e era como se eu não precisasse mais respirar. Luan tinha em sua mão uma caixinha com uma aliança e em sua outra mão, uma plaquinha de madeira onde eu podia ler a seguinte frase:
" Casa comigo minha princesa? " 

Amoooooooores, eai? Pra quem curte drama, logo mais tem uma coisa vindo por ai difícil de acontecer em fanfic... Só deixa eles curtirem um pouco mais esse clima gostoso. Só digo uma coisa, os dois vão chorar e sofrer muito por um tempo, mas vão ter que seguir em frente. Eu posto assim que chegar de viagem na quarta ta? E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

sábado, 18 de maio de 2013

Capitulo 69

Quando chegamos já era quase noite. Depois, fomos de carro pro hotel. Arrumei nossas coisas e dei de mamar pro Pedro enquanto Luan saiu, sei lá pra onde. Ele voltou era quase hora da janta. Eu estava pronta para irmos comer no restaurante do hotel. Era baixa temporada, estava vazio aquele lugar. A vista da pousada era linda, eu estava apaixonada. Luan foi tomar banho e logo estava pronto. 
- Vamos passar no quarto da Bruna pra chamar eles? Você avisou ela? - Perguntei enquanto saiamos do quarto. 
- Na verdade não, ela não vai. 
- Por que? 
- Hoje é só nos dois amor. E nem vem teimar, ta? 
Sorri e abracei ele, beijando - o em seguida. 
- Eu te amo tanto. 
- Eu amo muito mais. 
Fomos pro restaurante devagar, olhávamos o local. 
- Muito bonito aqui, não é? - Ele comentou. 
- Demais. Você escolheu bem o local. 
- Eu sei, eu sei, sou top. 
- Olha a humildade hein? - Rimos. 
Quando chegamos no restaurante, o garçom nos mostro uma mesa, arrumada pra dois. Sentamos lá e fizemos o pedido. Da mesa dava pra ver o mar, numa vista perfeita, numa noite perfeita, iluminada pela lua. Luan pegou sua cadeira que estava se frente pra minha a colocou ao meu lado, me abraçando.
- Eu tava muito longe, não é?
- Estava distante amor. - Rimos. 
- Ju... 
- Oi. - Desviei o olhar da vista, olhando pra ele. 
- Obrigado por estar comigo sempre. 
- Luan... 
- Não, espera, me deixa falar! - Ele acariciava meu rosto. - Eu sei que as vezes, as coisas não são como queremos, que é um pouco difícil pra você estar ao mu lado, pela vida que eu levo. Eu sei que é difícil a saudade, o ciúmes, tudo. Mas você sempre ta comigo. É mãe do meu filho, você me deu um filho! - Ele começou a se emocionar. - Ele é a coisa mais preciosa da minha vida. E obrigado por tudo isso, do fundo do coração mesmo. - Ele sorriu daquela forma perfeita que só ele sabe fazer. - Eu vivo você. 
Eu não sabia se sorria, se chorava. Num impulso, o abracei forte, e depositei nele o mais desesperado beijo. 
- Eu te vivo. Obrigado por ser tão perfeito comigo, com nosso filho. 
Abracei ele e nesse momento, nossa comida chegou. 
- Vamos comer que eu to com fome. - Ele riu. 
Aquele jantar foi gostoso. A comida estava boa e o clima agradável. Apesar de noite, era calor, e eu sentia falta daquele calor forte em Londrina. Eu e Luan conversamos o tempo todo e eu percebi como estávamos ligados, nos amando de verdade. Depois, fomos dar uma volta na praia e voltamos cedo pra pousada. Eu queria ver como Pedro estava e tinha que amamenta-lo também. Luan foi comigo até o quarto de Bruna, escutamos risadas de Pedro. 
- Olha quem ta aqui Pedro! - Ela riu. 
- Nossa, você ta matando o menino? - Luan perguntou enquanto pegamos ele no colo e eu sentava na cama.
- Estávamos brincando né bebezão?
- Já jantou Bru?
- Já sim Ju! Luan pediu a comida pra mim aqui... 
- Ata, eu ia brigar com ele se ele tivesse se esquecido de você. 
- Ah não, ta tranquilo. - Ele piscou pra ela. 
Amamentei ele e os dois ficaram olhando, enquanto conversavam comigo. 
- Nossa menino, num para de mamar. - Luan disse passando a mão sobre a cabeça dele devagar. 
- Devia estar com fominha amor, tadinho.
- Ele se parece demais com você Luan! - Bruna falou. - Até no jeitinho. 
Ficamos um tempinho ali conversando, e depois eu e Luan fomos pro outro quarto. Bruna dormiria com Pedro. 
- Vamos mergulhar amanhã comigo? 
- Que? 
- Mergulhar amor. 
- Vamos sim Luan. 
- Eu já vi hoje tudo, amanhã as 10:00! 
- Ok então. 
E assim foi... 

Amors, desculpa a demora, eu sei que sumi... Mas essa semana foi um pouco agitada, cansativa, não tive inspiração... Mas ta ai um e vou fazer de tudo pra postar outro amanhã, por que to indo viajar pra um casamento e não sei se vai rolar internet... Vou fazer de tudo ok? Domingo eu faço de tudo pra postar, por que vou escrever enquanto estou no carro, viajem longa, dai é isso... Mas, segunda e terça eu não sei, por que vou viajar de novo pra ver o Luan e não vai rolar, tenho quase certeza. Mas logo tudo volta ao normal. Beijos, amo vocês... Próximo capitulo mais que especiaaaaaal, vocês vão surtar... Posto depois de 7 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Capitulo 68

2 semanas depois... 

- Ju, vamos logo! 
Luan gritava da sala comigo. Eu estava terminando de arrumar Pedro. 
- Se acalma por favor? Que euforia! - Apareci gritando no quarto. - Eu estava arrumando seu filho! 
- Me desculpa, mas estamos atrasados! Vamos... 
- Vamos. 
Pegamos o elevador e ele levava as malas e logo estávamos no carro. Bruna estava lá. 
- Olha, eu vou passar em casa de novo ta? Esqueci de que o carro vai ficar e alguém tem que trazer. 
Luan começou a dirigir pra casa dos pais dele. 
- Luan, a Bruna leva. 
- O Luan não te contou? - Ela perguntou. 
- Contou o que? 
Olhei pra ele de canto. Estava sentada no banco da frente e a Bruna atras com o Pedro na cadeirinha. 
- Luan! - Ela gritou. 
- Luan Rafael... O que você não contou. 
Começamos a falar juntas. 
- Chega as duas! - Ele disse alto. - Você Bruna, para de me chamar de idiota por favor, e você, se acalma. Você não pode passar nervoso, tem que dar de mamar pro nosso filho... 
- Luan, conta logo inferno. - Bruna disse. 
- Amor, a Bruna vai com a gente. 
- Luan, eu não acredito que você ta levando a Bruna pra se livrar do seu filho, me fala que não é isso. 
- Mas é claro que não é! 
- Não? - Levantei a sobrancelha pra ele. 
- Amor, não é bem se livrar, ela vai cuidar dele, e nós vamos se divertir um pouco. 
- E você acha certo fazer isso com sua irmã? 
- Ela vai ser muito bem recompensada amor! 
- Ai, eu não acredito nisso. 
Olhei feio pra ele. 
- Não fica me olhando assim. Vai ser bom, você vai ver. - Ele parou o carro e saiu, entrando em sua casa. Levantei e fui sentar atras com os dois. 
- Bruna, você vai na do seu irmão? 
- Ju, fica de boa. Eu vou adorar ficar com Pedro, e além do mais, vou ter até a outra segunda cedo naquele lugar. Não briga com ele, Luan só está tentando ser romântico, colabora. 
- Tudo bem. - Sorri. - Vai ser bom esses dias com ele. 
- Vai ser ótimo. - Ela sorriu. 
Luan e o pai voltaram e eu cumprimentei seu Amarildo, e depois, partimos pro aeroporto, e de lá, pra Fernando de Noronha. 

Me desculpeeeeem a demora... Eu peguei meu celular antes de ontem, que tinha falado pra vocês, lembra? Mas to de volta, e esperem capítulos lindos dessa viagem... Surpresas por ai... Posto depois de 6 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

Capitulo 67

Em algum tempo, Luan inventou uma viagem pra nós dois. 
- Luan, você enlouqueceu? O Pedro tem dois meses! Eu não posso deixa-lo. 
- Um fim de semana amor! 
Ele discutia comigo. Eu não queria deixar Pedro, eu não podia. Ele ainda era amamentado e eu seria uma péssima mãe se permitisse.
- Pedro vai com a gente então. - Ele tentava cozinhar e ele me atazanava atras. 
- Amor, você não me entendeu. 
- Não entendi o que Luan? - Desliguei as panelas já pronta olhando pra ele e cruzando os braços. 
- Amor, eu e você. Você e eu. 
Luan fazia gestos apontando pra nós dois. 
- Luan, você tem que entender que temos um filho agora. E se Pedro fosse maior, tudo bem, mas ele tem dois meses, eu ainda dou de mamar pra ele, como vou sair por dois dias? 
- Eu vou pensar em algumas coisa! - Ele me ajudava a colocar a mesa pra nós dois. Depois que comemos, ele saiu dizendo que tinha por que tinha que ir na casa dele e iria ficar por lá mesmo. Era tarde e eu me despedi dele e fui dormir. 
Narrado por Luan. 
- Mãe, pai, cheguei! - Eu disse passando rápido por eles. - Cade a Bruna? 
- No quarto Luan! - Minha mãe gritou comigo e eu sai correndo pro meu quarto primeiro, procurando nas minhas coisas um presente que eu tinha comprado pra dar pra ela no dia de seu aniversario, que seria dali alguns dias, mas seria útil naquele dia. Fiz a maior cara de irmã bonzinho e bati na porta. 
- Piroca? 
- Entra Luan! - Ela assistia TV. - O que foi? 
Sorri e sentei na cama. 
- Eu estava no shopping um dia ai e vi uma coisa, lembrei de você. E eu como bom irmão, comprei de presente. - Levantei a sacola. 
- Ah, não acredito! - Ela sorriu e me abraçou. - Obrigado Pi. 
- Pega, abre. Ve se gosta. 
Era um óculos de sol, Juliana tinha me ajudado a escolher á alguns dias. Ela abriu e fez uma cara de surpresa. 
- Luan, que lindo. Foi você que escolheu? - Saiu correndo pro espelho olhando. 
- Foi eu sim. - Tinha que tirar uma moral. - Gostou?
- Amei, obrigado! 
- De nada. Então, na verdade, quero te pedir uma coisa. - Disse sem graça. 
Bruna começou a rir, guardando o óculos. 
- Eu sabia que você não tinha me dado um presente atoa, manda! - Ela guardava em suas coisas. 
- Bruna, eu só adiantei o que já era pra ser seu ok? 
- Ta bem vai, o que você quer? 
- Tem alguma coisa pra fazer daqui duas semana, no fim de semana? 
- Não, por que? 
- Viaja comigo? 
- Por que? 
- Olha, eu preciso que você me ajude! Eu quero viajar com a Ju, mas ela não quer ir se não for pra levar o Pedro, por que ela amamenta ele. 
- Pelo menos ela tem cabeça, por que você já quer deixar o menino passando fome aqui! 
- Não Bruna! Mas tipo, era pra ser eu e ela. Essa viagem vai ser especial por que eu quero fazer uma coisa, mas o Pedro vai tirar a atenção dela Bru! 
- E onde eu entro nisso? 
- Você podia ir com a gente, e cuidar de Pedro. 
- Luan... 
- Por favor! Só dois dias... E você ainda vai ficar num paraíso! 
- Mas não vai dar pra curtir. 
- Voltamos na segunda, e eu posso te deixar lá o resto da semana, o que acha? - Pisquei pra ela. 
- Eu topo! - Ela aceitou na hora rindo. - Mas, me conta o que você vai fazer pra ela! 
- Olha, é assim... 
Narrado por Juliana. 
- Amoooooooor, nós vamos viajar! - Luan entrou gritando em casa. 
- Luan, já te disse que eu só vou... 
- Se levar o Pedro, eu sei. Está resolvido, ele vai. Você vai com a gente meninão. - Ele pegou ele do meu colo e começou a balança-lo. 
- Decidiu a aceitar o Pedro no nosso fim de semana então. - Ele riu. - Para de balançar ele Luan. 
- Parei. 
Ele sentou do meu lado. 
- Pra onde vamos? 
- Fernando de Noronha! 
- Ah meu Deus! Praia, calor e amor. - Abracei ele. 
- Eu sabia que você diria isso. Sei que gosta de calor. - Ele me abraçou. 
- Vai ser especial. 
- Eu não duvido.

Quem quiser que eu aviso quando postado, me deixa um comentário aqui com o twitter seu...

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Capitulo 66

Dedicado a @SomosLuanetes_ , que é minha leitora a muitooooo tempo ahah E que está fazendo aniversariooooo! Parabéns, tudo de bom na sua vida sempre, que Deus ilumine seu caminho e muito Luan pra você. 

Pedro sentiu falta do pai naqueles dias. Eram seus primeiros dias seu ele, e o menino ficou muito inquieto. O ruim, é que meu amor tardaria a voltar, pelo tempo que ficou em casa, tinha compromissos acumulados. Em alguns momentos, a saudade era tamanha, que em uma semana eu queria pegar um avião. Estava acostumada a ficar longe dele, mas agora, parecia que tudo era mais intenso. Olhava pra Pedro, e a semelhança me trazia a saudade. Ele ficaria três semanas fora, e dois dias antes dele voltar, acabei indo com Pedro pra casa dele. Quando cheguei, Dona Marizete se assustou comigo aparecendo do nada. 
- Oi. - Sorri sem graça.
- Oi minha querida, tudo bem? - Ela disse pegando o neto do meu colo. 
- Dona Marizete, er...
- Fale. - Ela sorriu enquanto fechava a porta. 
- Posso dormir aqui hoje? 
- É claro que pode, vai ser ótimo. - Ela brincava com Pedro. - Mas aconteceu alguma coisa?
- Eu to com muita saudade dele, e ficar sozinha lá não vai ajudar. Na verdade, o quarto dele, me faz sentir ele perto, tem o cheiro dele. 
Ela me olhou sorrindo.
- Ju, está sofrendo com a saudade. - Ela riu. - Suba lá querida, deixe Pedro aqui comigo um pouco. 
- Obrigado - Sorri e sai correndo até o quarto dele.
Me joguei na sua cama e fiquei sentindo o cheiro dele ali. Logo depois, desci um pouco e conversei com Seu Amarildo e Bruna. Em seguida, peguei Pedro e fui deitar. Naquela noite dormi bem, como não dormia desde que tinha viajado.  

Acordei pela noite com um movimento na cama. Levantei rápido pensando ser Pedro. Estava um pouco claro, iluminado pela luz do banheiro acessa.Luan me olhava sorrindo sentado ao nosso lado na cama. 
- Desculpa, não quis te assustar. 
Pulei sobre seu pescoço, apertando ele forte.
- Ai que saudade.
- Eu também estava, muita. 
Ele deitou do meu lado e ficou fazendo carinho em mim e em Pedro ao mesmo tempo. 
- Por que vocês estão aqui? 
- Aqui tem seu cheiro. 
Luan sorriu e me abraçou. 
- Eu te amo, muito. - Disse no meu ouvido.
- Eu te amo demais Luan. 
- Precisamos comprar uma casa, morar junto. O que acha? 
- Você quer?
- Quero. Você não? 
- Quero. 
- Mas eu acho que devemos fazer as coisas certas.
- O que quer dizer?
- Casar amor, casar. Eu quero me casar com você, espero que você também queira.
- Eu quero. - Sorri. 
- E sua carreira?
- Quero me dedicar a Pedro por enquanto. Luan, parece que depois que tive ele, nada mais importa, a não ser ele. 
- Eu sinto a mesma coisa. - Ele riu. - Acho que isso é ser pais amor. 
- Verdade. - Rimos. 
- Mas e ai, como vamos ficar?
- Como vamos ficar?
- É, casamos ou não muié? 
- Você fez o pedido? - Ri. 
- Eita, como essa muié é chata meu Deus. - Rimos e ele mordeu meu nariz. 
- Não estou mentindo, estou?
- Não. Mas, eu não vou fazer o pedido aqui, agora não é?
- Por que não? - Rimos.
- Não quer algo bem bonito e romântico meu amor? Não quer? - Ele passou a me dar beijos pelo rosto. 
- Mas é claro que eu quero bebezão. 
- Bebezão não.
- Por que?
- É, sei lá, estranho. Não é legal. 
- Não é legal? 
- Não. 
- Bebezão!
Completamos a noite rindo e depois dormimos de conchinha. 

Posto depois de 5 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

domingo, 5 de maio de 2013

Capitulo 65



- Ela disse que ele deve estar com cólica.
- E como ajuda?
- Calma. Olha, me dá ele aqui. - Luan pegou Pedro e colocou ele sobre seu peito, segurando sua cabecinha. - Ela me explicou, disse que tenho que dar banho quente, e depois ficar fazendo massagem nele. Ela disse que isso vai ajudar, mas é pra você ir deitar.
- Por que? Me dá ele aqui. - Fui pegar ele levantando, mas Luan não deixou.
- Você está nervosa, isso não é bom pra ele. Ela disse que se ele sente que você está nervosa, ele fica também, então eu vou fazer isso, estou mais calmo que você.
- Ta, ta, tudo bem.
- Prepara o banho dele pra mim?
- Preparo.
Deixei Luan com Pedro e sai pra arrumar o banho dele, um pouco mais calma. Quando voltei ao quarto, ele passava a mão pela barriguinha dele. Luan me deu um beijo e disse que era pra mim ir tomar um banho, relaxar e voltar mais calma pra ajudar ele. Fiz isso e quando percebi, o choro dele já estava bem mais baixo. Quando estava mais calma, voltei pro quarto dele. Luan balançava ele, que se acalmava cada vez mais. Fiquei na porta olhando, e quando vimos, ele tinha dormido. Me aproximei e dei um beijo nele, depois Luan colocou ele no berço. Arrumamos tudo certinho e saímos, deixando a babá eletrônica ligada. Saímos do quarto dele e Luan me abraçou no corredor.
- Ai que sufoco. - Eu disse apertando ele.
- Eu sei, mas passou. Passou... Ele está dormindo agora.
- Graças a Deus. Obrigado. - Me afastei sorrindo pra ele. - Você fez tudo sozinho, que orgulho. - Fiz carinho no rosto dele.
- Ainda bem que eu consegui. - Ele sorria orgulhoso. - E você, quando for assim, tem que controlar suas emoções.
- Foi a primeira vez que isso aconteceu, que desespero ver ele chorando e não saber o que fazer. - Eu disse.
- Eu sei, eu senti isso. Mas agora ta tudo bem. Já é quase manhã, vamos dormir nega, ele não vai acordar tão cedo.
Voltamos pro quarto e dormimos, por muito tempo. Acordei com o choro de Pedro. Desliguei a babá para não acordar Luan e depois fui até o banheiro fazer minha higienes. Em seguida, fui até o quartinho de Pedro. Ele estava chorando baixo, estava com fome. Peguei ele no colo com cuidado.
- Ta com fome meninão? Bom dia filho. - Beijei sua testa e depois sentei numa cadeira para dar de mamar á ele.
Fiquei conversando com ele enquanto ele se alimentava e depois coloquei ele no berço novamente. Era quase 13:00 horas. Bom, os ânimos se agitaram na noite passada. Fui ver o que tinha na dispensa pra fazer algo gostoso pro " almoço ". Fiz uma massa diferente que achei ali e deixei cozinhando enquanto abria a casa. Estava cansada, mas teria o dia todo para descansar. Quando estava tirando do forno, Luan apareceu na cozinha com uma cara enorme de sono.
- Bom dia príncipe, como você está? - Fui até ele e lhe dei um beijo.
- Estou cansado.
- Somos dois então.
- E Pedro?
- Acordou era quase 13:00. Mamou e está quietinho lá com os brinquedinhos dele.
- E fui lá ver. É que queria saber se ele não tinha chorado mais.
- Não, até agora pelo menos. - Ri. - Vamos almoçar.
- E ele?
- Deixa ele quietinho. Já mamou e deve estar cansadinho também, a noite não foi fácil pra ninguém.
Comemos conversando e rindo. Depois da noite complicada, estávamos mais leves. Luan disse que queria nadar mais tarde e queria que eu fosse junto. Combinamos que íamos descansar e depois que passasse o tempo da digestão, iria acompanhar ele na piscina. Ele me ajudou a arrumar a cozinha depois e fui deitar mais um pouco. Eu fui olhar Pedro, mas ao se deparar com o berço dele vazio, o encontrei ao lado de Luan na nossa cama, dormindo também. Fui para a sala e liguei pra Dona Marizete para agradecer a ajuda de madrugada. Eu não saberia o que fazer se ele não tivesse dado as instruções á Luan. Ela conversou um pouco comigo, deu algumas dicas de como agir nessa situação, depois acabei dormindo com os dois homens da minha vida.

Aqueles dias na chácara passaram bem tranquilos depois do ocorrido com Pedro, das cólicas. Ele não voltou a ter, o que me deixou mais tranquila. Ficamos quase uma semana lá, voltando na terça pela manhã e logo Luan foi viajar, deixando tudo muito vazio e eu e Pedro com uma enorme saudade.

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sábado, 4 de maio de 2013

Capitulo 64

Amores, pra quem leu o capitulo que postei agora apouco, me desculpa, ele é o próximo  eu cliquei errado e nem vi! Aqui está o certo e eu nem terminei aquele...

Quando chegou o aniversario de Luan, ele não queria fazer nada. Luan queria ir pra chácara e ficar lá o fim de semana todo, mas eu e Dona Marizete convencemos ele a fazer um churrasco no dia para os amigos. Ia cair numa terça e organizamos tudo. Luan chamou os mais próximos, e quando enfim chegou na terça, o aniversario foi mais de Pedro que dele. A atenção era toda para ele, e Luan passeava pra lá e pra cá com o filho no colo. Eu só conseguia pegar o menino quando ele chorava e Luan ficava desesperado sem saber o que fazer. Passamos uma noite gostosa demais, depois comemoramos a sois. Logo pela manhã na quarta, saímos cedo pra chácara, eu, Luan e Pedro. Luan estava mais em casa naquele mês, e tinha pedido pra não ter shows na semana do aniversario dele, queria ficar com nós. Quando chegamos, Pedro estava dormindo e eu coloquei ele no berço que Luan tinha comprado pra lá, depois fomos almoçar. Fizemos o almoço juntos, e até que saiu bom. Comemos tranquilos e conversando, depois ficamos vendo TV. Ele dizia que queria aquela tranquilidade pra Pedro, e que não queria que ninguém visse ele ainda. Luan não tinha deixado ninguém tirar foto, conversou com os fã sobre isso, expôs sua vontade, e eu não pude deixar de concordar. Luan tinha uma vida complicada, e não queria Pedro no meio da confusão com tão poucos dias. Mas, acabamos chegando a conclusão que não demoraria pra expor tudo, em respeito aos fãs dele. Seriam apenas algum tempo. No segundo dia na chácara  depois de amamentar Pedro, fui procurar Luan. Ele estava sentando no chão, olhando a paisagem ao redor, com um olhar fixo e concentrado. Coloquei a mão sobre seu ombro e ele se virou assustado, depois voltou o olhar ao mesmo local enquanto eu me sentava ao seu lado. 
- Você está bem? 
- Estou sim, só pensando.
- Em que? 
Luan me olhou de forma profunda, seus olhos estavam inseguros. 
- O que você tem? Está assim desde o dia que saiu chorando do hospital.
- Será que sou o melhor pra vocês? Será que vou ser um bom pai pro Pedro? Eu tenho tanto medo de falhar com vocês. Com os dois. - Ele passava as mãos pelo meu cabelo. - Fico pensando, talvez um dia  ele me culpe, pela exposição que vai ser a vida dele. Eu escolhi isso, não vocês. 
- Pedro tem o melhor pai do mundo. Não acredito que isso está se passando pela sua cabeça. Tenho certeza que ele vai ter orgulho de você no futuro, orgulho do pai dele. E eu... Bom, escolhi você, do jeito que é! Luan, sou atriz, meu reconhecimento é bem menor, tenho uma vida tranquila, apesar de você saber que não sei lidar com a fama. Você é o melhor pra nós dois. 
- Eu estou me esforçando, eu juro.
- Eu sei. Mas você não precisa se esforçar pra ser perfeito. Não quero que cobre muito isso de você, escutou?
- Escutei. - Ele abriu um sorriso. 
- Você está sendo um pai perfeito. 
Ele abriu um daqueles sorriso que acabam com seu dia de tão lindo e depois de beijou. Era impressionante como ficava tão fascinada com aqueles sorriso dele. Ficamos um tempo ali sozinhos  e depois passamos o resto do dia com Pedro. Mas, pela madrugada, acordamos com um choro. 
- Ju, Ju... 
- Oi... 
- Ju, o Pedro... - Luan me olhava com cara de assustado e com sono. 
- Ele deve estar com fome. 
- Você vai lá? 
- Vou, fica tranquilo. 
Ele era quieto, nunca tinha chorado de noite. Sai pra vê-lo. Tentei amamenta-lo, balancei, mas ele não parava de chorar. Estava ficando nervosa, andava de um lado pro outro com ele e ele não parava. Eu não tinha ideia do que fazer, nunca tinha passado uma situação parecida, não tinha irmãos, nem primos, eu não fazia ideia do por que Pedro chorava. Depois de quase uma hora, Luan apareceu no quartinho dele. Eu estava muito nervosa já, tremia. Queria fazer ele parar de chorar, não suportava ver meu filho chorando.
- O que ele tem? 
- Eu não sei. - Comecei chorar. - Eu não tenho ideia Luan.
- Fica calma. - Ele veio em minha direção e pegou Pedro. - Fica calmo meu meninão. 
Sentei no chão e Luan começou a andar o quarto inteiro balançando ele.
- Canta pra ele?
- Cantar?
- Sei lá Luan, tenta. 
Luan começou a cantar, mas ele não parava e eu chorava junto. Luan começou a ficar nervoso comigo. 
- Ju, ele deve ta com dor, eu não sei, faz ele parar, por favor.
- Eu não sei o que fazer. 
- Remédio, sei lá...
- Luan, eu não sei... Como vou dar remédio se nem sei o que ele tem?
- Você comeu alguma coisa diferente, que pode ter feito mal pra ele?
- Não, não comi nada de diferente.
- Eu vou ligar pra minha mãe Ju, faz mais de 2 horas que ele está chorando. 
Ele veio em minha direção, me dando Pedro, mas continuei sentada. 
- Não me deixa aqui sozinha. 
- Eu vou só falar com ela, fica calma. Se acalma, ele vai ficar bem.
Luan me deu um selinho e saiu do quarto. De longe, escutei ele conversando, explicando o que estava acontecendo. Depois de alguns minutos ele voltou, desligando o telefone.
- O que ela disse?

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