quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Capitulo 35


Meus olhos lacrimejavam de forma surpreendente. Eu mal podia crer o que ouvia. O que vinha sendo meu desejo em dias, se tornou algo inacreditável quando aconteceu. Demorei alguns segundos tentando processar tudo. 
- Ju, fala alguma coisa. - Ele riu sem graça, apreensivo. 
- Eu... Sempre fui sua. - Levei minha mão até a dele e acariciei devagar. Ele pegou ela, sorrindo, e levou até aos lábios, depositando um beijo macio, mas preciso. 
- Eu te amo tanto. - Luan disse.
Levantei da mesa, não aguentando mais toda nossa distancia. Puxei minha mesa até mais próximo dele e me aproximei. 
- Meu namorado. - Sorri e lhe dei um beijo. 
Aquela noite acabou no hotel, o de nos entregamos com amor.

Cinco meses depois... 

O sol brilhava forte e o céu estava extremamente azul. A paisagem era linda vista dali. A chácara de Luan realmente ficava muito bem localizada. Abraçados, observávamos a vista da área da piscina. Estávamos sozinhos ali a dois dias, mas voltaríamos pra rotina em apenas um. Era a tarde, abraçados, deixamos o tempo passar ali. Era impressionante que quando ficávamos longe, não pensávamos em nada. Eu amava minha vida, ele amava a dele, mas nós dois, sempre que fosse pra ficarmos juntos, preferíamos nos isolar dessa forma. Sem ninguém no meio do amor, só nos dois. Nos amávamos, mas as coisas tinham mudado um pouco desde nossos tempos de adolescente. Agora Luan tinha que fazer a barba toda semana e eu devia me preocupar com minha aparência. E isso, eram só marcas da nossa nova idade adulta. Tudo bem, não tão nova, mas agora isso entrava muito mais em contraste. Nosso primeiro namoro era mais puro, éramos mais puros. E não, por Deus, não estou reclamando ou me queixando, só analisando um pouco nossa vida. Além de todas as aparências, havia outras coisas. Era tudo mais serio. Antes, éramos crianças em busca de sonhos, hoje, lutávamos pra manter nossos sonhos. Eu tinha passado no teste e me mudado pra um bairro famoso do Rio, em um apartamento chique, e claro, por exigência dos meus pais. Eu não precisava de luxo, mas eles fizeram questão de me dar esse presente quando souberam que voltaria pra minha terra. Estava gravando, e conquistando a equipe da novela. Estavam gostando do meu trabalho e eu estava realizada. Luan estava envolvido no seu novo projeto, e como consequência, era alvo da mídia, que viu no anuncio do nosso namoro, uma nova diversão. Como consequência, a equipe e as fãs me viram como algo que não estava trazendo boas coisas. Enquanto nada era serio, eu era tratada com educação, como todas que um dia passaram por ali para fazer companhia pra ele depois de um dos shows, mas depois do pedido de namoro, as coisas sempre mudavam. ninguém nada dizia, mas era pensado, e sabíamos disso. Nosso amor era um alvo constante, até das nossas famílias. Meus pais diziam que agora eu tinha conseguido tudo que um dia quis, que não era mais a garotinha que namorava o cantor. Seus pais falavam que ele não podia se comprometer daquela forma, e sua mãe lembrava bem da tristeza dele quando parti a anos atras. Então, sempre buscávamos um jeito de se ver pelo menos duas vezes na semana. ou Luan fugia pro meu apartamento depois de algum show próximo, ou eu fugia até seu quarto de hotel. Ah, como pais são complicados! Uma vez ao mês, conseguíamos um espaço de dois ou três dias e íamos até a chácara, sozinhos. Eu não me importava. Apesar da saudade, fui criada pra não sentir falta de nada durante a rotina. Era mais fácil pra alguém que era independente como eu. Mas Luan não estava satisfeito. Ele era oposto de mim. Dependente, me queria viajando com ele, mas nós dois entendíamos que as coisas não eram assim. 
- Eu queria passar mais tempo com você. - Ele disse olhavam o lago a nossa frente, com a cabeça em meu colo enquanto eu acariciava seus cabelos. 
- Um dia meu amor, vamos ter paciência. 

Amores, espero que gostem. Tenho ideias incríveis aqui, puxados mais pro drama, porém, algo inédito nas minhas fanfics, drama e o amor juntos. Acho que vão gostar disso tudo que estou imaginando kk Posto depois de 10 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Capitulo 34


Amores, sobre as perguntas do contos, eu logo resolvo a situação dele. Já sei o que vou fazer lá, mas to escrevendo o final da historia que ainda não acabou, assim que eu terminar, a gente conversa, tudo bem? 


Olhei pra mim e depois fui até o espelho. Vesti um shorts jeans curto que eu amava e uma regata, colocando um cinto. 
- Por que? Ta feio? 
- Não, ta lindo. Mas é que... 
- É que? 
- Nada, vamos comer. 
- O que tem de errado Luan? - Disse sentando na mesa. 
- Não gosto que você anda de roupas assim. - Ele disse como se mal estivesse se importando, pegando um pão. 
Comecei a rir e ele parou me olhando bravo. 
- Qual o problema? - Ele perguntou impaciente.
- Qual o seu problema? Por que não gosta? 
- Por que se alguém mexer, você não vai conseguir se defender sozinha. 
- Luan, calma, não vou sair sozinha. E além do mais, sempre quando saio assim estou de carro. E hoje, vou com o Giovanni. Obrigado pela preocupação comigo, isso é lindo. - Sorri pra ele. 
No começo, Luan continuou serio, mas depois foi soltando um sorriso devagar. 
Continuamos a comer conversando, em nenhum momento tocamos na noite anterior. Logo terminamos e ele teve que sair, me deixando sozinha igual uma boba rindo apaixonada deitada na cama. Uns cinco minutos depois, bateram na porta. 
- Quem é? - Me levantei. 
- Giovanni. - Corri até a porta e abri, pulando no colo dele, que me segurou. 
- Calma sua louca. - Abraçava ele e riamos. 
Ele entrou no quarto e me colocou no chão. Fechei a porta. 
- Onde está Luan? - Ele perguntou. 
- Acabou de sair. 
- E essa cara de apaixonada?
- Pois é, olha o que ele faz comigo. - Rimos. 
Puxei ele e sentamos na cama. 
- Ele está te tratando bem?
- Melhor impossível. - Sorri. - Mas você sabe, eu sou insegura. 
- Eu sei. Mas está insegura? 
- Estou, um pouco. Ontem eu fiz coisas muito feias com ele. - Fiz uma careta. 
- Ai Juliana, me conta. - Ele olhou com cara de quem sabia que teria que me dar um bronca. 
Contei o episódio da noite passada pra ele, enquanto ele ouvia atendo e pasmo com o que eu falava. Giovanni era o tipo irmão. Ele quem me aconselhava quando eu mais precisava, além de Nana e Jenifer. Ele me dava broncas e dizia que aquilo estava errado. Eu sentia muito falta dele na minha vida. Eu era um pouco distante dos meus pais, eles pegavam demais no meu pé, sempre querendo que fizesse as coisas do jeito dele. Mas eu os amava, e sabia que um dia sentiria falta da aproximação maior com eles, e melhor nosso relacionamento estava nos meus planos pra quando me mudasse pro Rio. Na verdade, eles não se importavam muito. Meus pais haviam me criado pro mundo, diferente de muitos pais da idade deles. Eles queria que eu soubesse viver sem eles. Sempre diziam que eu teria que fazer minha vida, e que um dia não poderiam me ajudar. Mas eu queria me aproximar deles. 
- Eu não acredito Juliana! Quer perder ele? 
- Não, claro que não. - Disse sem graças. 
- Pediu desculpas depois? Olhando nos olhos, como ele pediu? 
- Não. Hoje não falamos nisso. 
- Você vai pedir desculpas, está me ouvindo? 
- Eu sei, eu vou pedir. 
- Você está pirando a toa. Ele te ama Juliana, dá pra ver nos olhos dele. Se ele não te amasse, ele não se arriscaria por você como se arrisca. Ele já te assumiu e você mal percebeu. - Sorri com sua declaração. - Ele está te trazendo com ele, não foi na imprensa desmentir o noticiaram, ele está correndo o risco de fãs te verem aqui, de questionarem ele, e mal se importa. Te deixa em cima do palco, num lugar reservado, verdade, mas mesmo assim alguém pode te ver ali, repórteres ficam ali. Ele não se importa que vejam vocês juntos. Ele te levou na casa dele, te ajudou a procurar uma casa. Viajou quase 6 horas de carro, na folga dele pra te pegar no aeroporto. Ele até demonstrou ciumes de você, preocupação. Nenhum homem faz isso sem amar uma mulher. Chega dessa insegurança idiota.
Resolvi realmente acreditar nas palavras dele. Eram puramente verdade. Quando ouvi elas, toda a insegurança sumiu. Passamos um tempo no hotel, depois fomos almoçar em um restaurante que ele disse que gostava. Rimos e brincamos a tarde toda, como a tempos não fazíamos. Era bom ter ele por perto. Quando ele foi me deixar no hotel, parou na frente e havia fãs do Luan ali. Respirei fundo. 
- O que foi? 
- Elas vão me reconhecer. 
- Entra como se nada estivesse acontecendo, talvez nem percebam. E se perceberem, não vão te falar nada, vão comentar depois. Mas depois você vai estar no quarto. 
- Que horas são? 
- Quase 19:00. 
- Luan deve estar lá já. 
- Não vão te falar nada. 
- Entra comigo? 
- Sim. Vamos. - Ele desligou o carro e saiu. Esperei pra abri a porta quando ele já estava perto. Fechei a porta e ele travou, descemos e ele começou a falar comigo. Eu nervosa, nem respondia, mas percebi que era pras meninas não prestarem atenção na gente. Entramos e ele me deixou no hall. 
- Vou embora. Olha, fica calma, tudo bem? Eu acho que nem te viram. 
- Ta bom. Obrigado. 
Agradeci ele pela companhia e logo subi. Abri a porta do quarto, Luan falava no celular alto lá de dentro. Estava só de toalha enrolada na cintura. Quando me viu, se despediu e desligou o celular. 
- Oi amor. - Sorri com o jeito que ele me chamou. "Amor". 
- Oi Lu. - Dei um selinho nele. - Olha, eu quero falar com você. - Sorri sem graça.
- O que foi? 
- Eu queria pedir desculpas por on... - Ele me interrompeu, colocando o dedo sobre minha boca. 
- Não, para. Passou. Agora vai tomar banho e tirar essa roupa minuscula por favor. Se arruma que a gente vai sair. 
Sorri. 
- Não vamos embora? 
- Não. Vamos amanhã. Hoje quero te levar num lugar, tudo bem? Só a gente. 
- Serio? - Perguntei sorrindo.
- Sim. Agora vai logo que está ficando tarde. 
- Ta bom. - Ri correndo por banheiro. Tomei banho rápido. Sai e Luan estava arrumado. Ele se vestia com uma roupa elegante, mas não social. 
- Onde vamos? - Perguntei olhando pra ele. 
- Vai Ju, estamos atrasados. - Ele arrumava o cabelo. 
- Que roupa eu visto Luan? 
- Um vestido bonito Ju. 
- Tudo bem. 
Peguei um vestido que ia até o meio da minha coxa, preto, com paetês, clássico. Vesti um salto e fiz uma maquiagem bonita. Luan tinha saído do quarto, dizia que logo voltava. Ele abriu a porta e sorriu pra mim. 
- Você está linda Ju. 
- Obrigado.
- Pronta? 
- Sim. 
- Vamos. - Ele me deu as mãos e descemos até a garagem. Seguimos até um carro preto e ele foi destravando. 
- Você vai dirigir? 
- Sim. - Ele riu. - Tem um GPS. 
Luan abriu a porta pra mim e agradeci. No caminho, conversávamos. Ele perguntou como havia sido meu dia, eu perguntei do dele. 
- Estamos chegando. - Ele sorriu. - Olha, precisamos ser discretos, tudo bem? 
- Claro. - Sorri.
- Não quero causar tumultos.
- Não seria legal. - Ri e ele me acompanhou.
- Vai dar tudo certo. 
Ele estacionou na frente de um teatro. Olhei tentando ver onde estávamos. Um manobrista abriu a porta pra mim e Luan entregou a chave, parando ao meu lado. Olhei o cartaz na porta, enquanto nos aproximávamos. Era uma peça, de grandes atores, que eu havia comentado com ele que queria ver. Entramos e quando já estávamos sentados, pra não chamar atenção, disse:
- Não acredito que você lembrou que eu queria ver essa peça.
- Eu presto atenção no que fala Ju. - Ele riu. - Gostou? 
- Amei. - Sorri. - Obrigado. 
- Essa noite vai ser especial pra nós. - Ele sorriu e anunciaram o começo da peça. 
Sai de lá encantada, era melhor do que eu imaginava. Aquele mundo me fascinava. Conseguimos chegar ao carro sem ninguém notar a presença de Luan. Conversamos sobre a peça e sobre nossa aventura da noite, sem ninguém nos ver. Cada segundo estava incrível. Depois fomos jantar num restaurante italiano muito conhecido e foi ali que tive uma surpresa. 
- Ju? - Luan me chamou enquanto eu olhava o cardápio. 
- Oi. - Sorri levantando a cabeça. 
Ele estendeu a mão sobre a mesa e eu peguei nela.
- O que foi Lu? 
- Eu estava pensando e percebi que faz um tempo que você se separou e eu não te pedi em namoro. - Meu coração pulou. - Eu acho que como não conseguimos mais ficar separados, eu tinha me esquecido desse detalhe. Eu tenho tanta certeza do meu amor, que eu acho que poderia te pedir em casamento agora. - Eu já estava emocionada, lagrimas molhavam meus olhos devagar. - Pode me chamar de louco, eu sei. - Rimos. - Mas eu sou louco por você. Quer ser minha namorada?

Até que enfim *----* Posto depois de 10 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Capitulo 33


Narrado por Juliana. 

Acordei com os braços de Luan a minha volta. Sorri de leve, sentindo como era bom seu toque. Lembrei da noite anterior, caindo em mim e vendo como estava sendo idiota. Pensei muito em tudo, e depois me veio a mente o motivo de Luan me abraçar daquele jeito se estava bravo comigo. Ele se mexeu de leve, fiquei ali observando cada movimento dele. Luan abriu os olhos devagar. Sorriu me olhando e depois apertou seu braço em minha volta, me dando um beijo na testa e saindo em seguida da cama e entrando no banheiro. Um tempo depois escutei o barulho do chuveiro. Levantei e peguei o telefone, ligando pra recepção e pedindo um café da manhã. Meu celular vibrou e era um SMS do Giovanni. Olhei o relógio e já quase o onze da manhã. Disquei o numero do Gi e liguei. 
- Eu também to morrendo de saudade. - Disse rindo e respondendo sua mensagem. 
- Ai menina, não some mais. 
- Eu só estava resolvendo minha vida.
- E o que vai ser agora? 
- Vou fazer um teste pra um papel numa novela da Globo e se passar me mudo pro Rio. Ah, eu me separei. 
- Eu imaginei, pelas fotos. Olha minha situação, fico sabendo das coisas pela imprensa quando vejo uma manchete com o nome do Luan. Coisa de amigo isso. 
- Para com isso manhoso. Falando nisso... Vem me ver, estou em São Paulo. 
- O que você ta fazendo aqui? 
- Obrigado pela sua recepção na sua terra, agradecida. - Ri. - Estou com o Luan, teve show dele ontem. 
- Ata. Eu não sabia. 
- Acho que anda trabalhando muito.
- Não, sou desatualizado mesmo. - Rimos. - Me passa o nome do hotel, to indo ai. Da tempo de chegar? 
- Dá. - Disse passando os dados do hotel. 
- Ok, to indo ai, libera minha entrada? 
- Tudo bem. Vem. 
- Beijos. 
- Beijos feio. 
Desliguei o telefone e escutei a porta do banheiro se abrir. 
- Pra que feio você manda beijos? 
- Pro Giovanni. Ah, ele vem aqui, se importa? - Disse entrando no banheiro, fechando a porta e escova do os dentes. 
- Não. É até bom, vou pedir algo pra comer e preciso sair. 
- Onde você vai? 
- Preciso comprar uma coisa, e depois tenho uma entrevista. E você não pode ir. - Ele disse baixo, com intenção de não escuta-lo. 
- Tudo bem. Quando você volta? 
- Acho que lá pelas 18:00. 
- Tudo bem. - Gritei dessa vez. - Ah, já pedi o café. 
- Obrigado. 
Liguei o chuveiro e tomei me banho, pensando no motivo dele não querer me levar. Depois me lembrei da onde ele ia, uma entrevista, era fato que ele não podia me levar. Desliguei o chuveiro e sai de toalha. Fui até minha mala e procurei uma roupa sobre os olhares de Luan. 
- Você fica linda assim, sabia? 
Fiquei sem graça com seu elogio. 
- Você é lindo de qualquer forma. 
- Tinha me esquecido, de como você era linda de cabelo molhado. - Ele disse se levantando da cama já arrumado e me deu um beijo, me colando nele. 
Quando ele separou nossos lábios, eu vi que havia molhado sua camiseta. 
- Vai ter que trocar de camiseta. - Ri. 
- Eu não me importa. - Ele tirou ela e riu pra mim. 
Bateram na porta, era o café. Luan tacou a camiseta na cama e foi em direção a porta. Terminei de pegar minha roupa e ele gritou. 
- Juliana, vai ficar ai? 
- Oi? - Fechei a mala. 
- Vai pro banheiro Ju. - Ele riu e eu corri. Ouvi ele abrindo a porta e depois falando com alguém enquanto eu me trocava. Quando sai, ele já estava arrumando o café na mesa e com uma blusa em cima do ombro. Ele tacou ela na cama e olhou pra mim. 
- Não tinha uma roupa melhor?

Amores, acho que vou postar outro... Prometi ontem, eu sei. Mas eu estava escrevendo agora, e está muito daora, mas tipo, eu não sei se vai ficar grandinho, então vou ver agora ok? Mas agora vem ai capítulos lindos, beleza? Comentem. E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... 

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Capitulo 32


- Ceninha?
- É Juliana! A bebida, essa historia de ficar toda estressadinha, brigar com a mulher... Você sabe. 
- Eu não sei ainda por implicou com um copo Luan. 
- Então o problema foi eu não querer que você beba? 
- Sim. - Menti. 
Ele sentou na cama tirando a blusa, o relógio e as pulseiras. Eu olhava tudo sem dizer nada. 
- Da próxima vez, vê se não vai pirar viu? Por que sinceramente... - Ele tirou o tênis. - Ridículo o que você fez. E sem motivos. Se tinha algum problema, era bem mais fácil sentar e conversar. 
Comecei a sentir meus olhos se molharem. Droga, só podia ser TPM. 
- Você não me entende. 
- Não mesmo. E para com isso. Não vai chorar por nada Juliana. 
- Eu não estou chorando. 
- Vem aqui. - Ele bateu na cama ao seu lado. - Por que está assim? 
- Eu não quero. - Sai dali e entrei no banheiro, trancando a porta. Apoie na mesma e chorei um pouco. Eu estava insegura demais com tudo isso. 
- Ju, vamos conversar. Não quero perder minha paciência com você. Larga de ser mimada e abre essa porta. - Luan bateu. 
- Me deixa quieta Luan. 
- Meu Deus, por que você é tão mimada? Pode sair e me explicar o que é isso? 
- Me desculpa. 
- Ju, vem aqui fora. - Ele dava leves tapas na porta. 
- Você vai me desculpar? 
- Vem conversar comigo aqui, pedir desculpas olhando nos meus olhos. 
- Não Luan. 
- Então dorme ai, cansei dessa cena ridícula Juliana. 
Ele saiu da porta e ficou tudo em silencio. Sai do banheiro com receio e ele estava deitado já, virado pro lado oposto de mim. Eu sabia que ele ainda não dormia, mas sentei na cama e chamei baixo. Peguei em seu braço e chamei seu nome novamente. Ele não me respondeu, estava me dando um gelo. 
- Pode falar comigo? 
- Não quero. 
- Quero te pedir desculpas. 
- Agora quem não quer conversar sou eu. 
Virei pro lado e me troquei, dormi com a consciência pesada, eu sabia que aquela cena estava sendo ridícula mesmo. Minha noite foi um pesadelo. 

Narrado por Luan. 

Acordei com Juliana se mexendo muito na cama, ela se revirava demais. Sentei devagar e olhei. 
- Juliana.... - Balancei ela. - Juliana acorda! 
Fui remexendo ela e ela despertou assustada, sentando rápido e começou a respirar pesado. 
- O que foi? Você ta bem? - Comecei a segurar seu cabelo e abraça - la. - Fica calma.
Fiquei acariciando seu cabelo e depois arrumei ela, deitando sobre meu corpo. Fiquei fazendo cafuné em sua cabeça até ela dormir novamente. 
- É minha mimadinha, eu te amo demais. 

Ta pequeno, mas por que quero postar mais um hoje. Posto depois de 5 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Capitulo 31


Naquele show, tivemos uma surpresa. Estava bem no meu canto, do lado do palco quando Roberval chegou ao meu lado sorrindo.
- Olha isso! - Disse tirando sua maquina fotográfica do pescoço e me dando. 
Olhei assustada pra ele, ele sorria. Apertei um botão e a maquina se acendeu. Era uma foto, de um cartaz. 
- " Luan, você sabe que estamos com você, e agora com a Ju. Não se escondam. " - Li emocionada. 
- Clica na seta. 
Olhei pra ele com um sorriso grande. Apertei a seta e apareceu outro, e depois outro e mais uns 5 em seguida. 
- Mentira isso não? 
- Olha lá! - Ele apontou pra alguns cartazes. - Esta vendo? 
- Sim. - Deixei uma lagrima cair. - Luan já viu? 
- Sim. Ele está muito feliz. 
- Ai que alivio. - Me apoiei na estrutura. 
- Eu imagino. - Ele riu. - Luan tem sorte, as vezes são possessivas, mas elas amam ele. 
- Eu sei. - Sorri. - Ele tem sorte. 
- Vai pra van, o show acaba em 5 minutos. 
- Ok. 
Sai de lá e fui até o local sozinha. Tinha uma funcionário do Luan me esperando e ele abriu a porta e me acomodou. Esperei lá por algum tempo, Luan demorou uns 20 minutos. Ele passaria no camarim antes pra se arrumar, dali, iríamos pra Outlwas. Quando ele chegou, estava radiante. Correi até onde eu estava e me beijou. 
- Você viu? Elas estão com a gente! 
- Elas te amam.
Luan foi falando rapidamente tudo, mal conseguíamos acompanha-lo. Eu, Rober, Well e Gutão rimos dele, ele estava feliz, contava tudo que vinha a cabeça. Logo chegamos e entramos sem causar tumulto, quase ninguém nos viu. Logo fomos pro camarote e depois Luan foi pegar uma bebida. Eu nunca gostei, mas eu estava feliz, acabei aceitando. Ficamos ali, vendo um pouco a dupla que cantava, abraçados. Mas minha noite começou a ficar mal, bem mal. Luan, que estava atras de mim se virou de repente. Um amigo tinha cutucado ele, eles se cumprimentaram, trocaram algumas palavras. A musica tinha parado, a dupla conversava com a plateia. 
- João, essa é a Ju. 
- Prazer. - João me cumprimentou com um sorriso e simpatia. 
- Prazer João. 
- Linda você. - Disse me olhando. - Namorada nova? - Sorriu pra Luan. 
- Er... Não exatamente. 
Uma musica começou a tocar enquanto fechei a cara e me virei pro palco, deixando eles conversando. Eu sabia que não podia cobrar nada, mas lembrei que ele não havia me pedido em namoro. O que éramos então? Eu não estava acostumada a beber, e aquilo começou a virar a minha cabeça, o copo de Luan estava em minha mão. Levei ao nariz e cheirei. Era mais forte que a minha, certamente. Olhei com tristeza e virei todo o copo, colocando garganta a baixo. Queimou minha garganta e me surpreendi com uma mão que arrancou o copo de mim. 
- É muito forte Juliana. 
- E por que bebe então? - Fui grossa. Eu não devia. 
João já havia ido embora. 
- Eu bebo muito mais que você, quase nunca te vi beber. E se queria, por que não pediu? 
- Ah, desculpa. Achei que não se importaria. - Disse sem graça. 
Eu não estava mais me sentido a vontade. 
- Não quero que começa a beber as mesmas coisas que eu. 
- Luan, foi só um gole! Que saco. 
- Alá, já está ficando alterada. 
- Dá um tempo! 
Sai de perto dele, chateada. Eu estava mesmo de mau humor. Eu, mais que a insegurança natural de toda mulher, tinha um bônus dela. Me dirigi até o banheiro e ali chorei um pouco. Depois arrumei minha maquiagem e resolvi agir. Iria pedir o Luan em namoro. Eu sei que não tinha sentido nenhum, mas eu larguei a minha vida por ele, nada mais teria sentido. Sai do banheiro caçando ele entre as pessoas. Avistei ele no mesmo lugar que havia deixado, mas havia uma mulher se esfregando nele, e ele dava a maior bola. Cheguei do lado e afastei ela dele, que se assustou. 
- Licença querida. 
- Hey, qual a sua? - A mulher perguntou com uma cara de quem era aquelas vadias de balada, que nem sabia seu nome. 
- Ele está acompanhado. Sai daqui. - Disse colocando meus braços em seu pescoço.
Luan deslizou suas mãos até minha cintura e me olhava com receio. 
- Ju... 
- Fica quieto Luan. 
- Deixa ele falar querida, ele não disse que estava acompanhado. 
- Isso é problema meu com ele, agora vaza. - Comecei a me irritar de verdade. 
A piriguete saiu e Luan ficou um tempo me olhando.
- Juliana, pegou pesado. 
Soltei dele. 
- Eu sai e já deixou uma vadia se esfregar em você?
- Você me deixou sozinho aqui, saiu bravinha e estressada. Eu acho que já deu de beber né? Não sei o que te fiz. 
- Eu quero ir pro hotel. 
- Mal chegamos, vai acabar assim com a noite? - Ele me puxou pra um abraço. 
- Eu não quero ficar aqui Luan. - Disse seria. 
- Tudo bem. Vamos! - Ele disse batendo a mão no bolso e mandando um SMS pro pessoal. 
- E o resto? 
- Depois a van volta. 
Ele estava visivelmente irritado, e não lhe culpava. Eu estava sendo criança, mas estava insegura. Respirei fundo no caminho, e logo estávamos dentro da van. Logo chegamos no hotel, Luan estava bravo. 
- Posso saber o por que dessa ceninha toda? - Ele disse serio. 

Amores, ta ai um pouquinho de emoção. É um casal bem diferente um do outro, brigas são importantes pra fixar isso. Bom, não viram enquete por que a lerda aqui esqueceu de colocar, podem xingar, eu deixo. Me desculpem... Mas o próximo é vocês que decidem, votem lá ok? Beijos. Posto depois de 12 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Capitulo 30


Desliguei o computador e sentei novamente do lado da Juliana. 
- Me desculpa por essa confusão. 
- Não, não precisa pedir desculpas. Eu entrei nisso sabendo o que poderia acontecer meu amor. 
- O que vai fazer? 
- Preciso de uma assessora. - Ele riu. - Ai, não sei. O que acha de assumir nosso relacionamento. 
- Se puder te ajudar, tudo bem. Mas, eu não queria agora. Eu não quero expor minha separação com o Leonardo. 
- Eu te entendo. Eu vou falar que não quero falar sobre isso. 
- E suas fãs? 
- Eu converso melhor com elas. Vou ligar pro Anderson. 
- Vou fazer um lanche pra gente. 
- Vai lá, to com fome. Sabe onde fica as coisas? 
- Sei. 
Ela desceu correndo as escadas e eu disquei os números do Anderson. 

Narrado por Juliana. 

Estava fazendo um lanche pra mim e pro Luan com a cabeça nas nuvens. Eu não queria que toda essa historia atrapalhasse ele. Meu celular tocou e eu atendi.
- Oi Nana. 
- Amiga, consegui o teste. Mandei seu email pra ele. Ele vai mandar um papel pra mostrar na entrada. - Ela falava empolgada. 
- Muito obrigado amiga!
- De nada. To doida pra te ver voltar ao Rio! 
- Eu to com saudade de morar ai. - Eu amo o Rio, você sabe. Não como Londres, mas amo. 
- Sente falta de Londres? 
- Até agora não, estou feliz. 
- E vai ficar mais. Vai passar nesse teste. 
- Se Deus quiser. 
- Contou pro Luan? 
- Contei amiga. Ele ficou feliz. Ficou meio desempolgado por não morar perto dele, mas ele ficou feliz por mim no final. 
- Vocês dão um jeito. 
- Damos. 
- Viu as noticias? - Ele disse hesitante. 
- Vimos. 
- E o que vão dizer? 
- Nada. Ele não vai falar sobre o assunto por enquanto. 
Ficamos conversando até terminar o lanche e depois desliguei, subindo. Luan estava deitado. 
- Pronto? 
- Pronto amor. 
- To fome. 
Comemos e depois fomos organizar a casa. Luan me ajudou e em seguida, ele precisava se arrumar pro show. 
- Vai comigo né? 
- Acho melhor não... 
- Por causa das noticias? 
- É. 
- Não tem nada haver, ninguém vai nem te ver. E se verem, ninguém tem nada com isso. 
- Eu sei, só não quero atrapalhar. 
- Você... - Ele me puxou pela mão, me colando ao seu corpo. - Nunca vai me atrapalhar. - Seu lábio juntou ao meu e demos inicio a um beijo calma, romântico. 
- Vai tomar banho amor. - Ri me soltando dele. - Vou arrumar minha mala. 
- Isso é um sim né? 
- É bobo, vai logo antes que mude de ideia. 
- Nem estou mais aqui. - Ele sai correndo e rindo pro banheiro. 
Arrumei minhas coisas e depois separei uma roupa pra mim. Luan saiu do banheiro e eu entrei. Quando terminei de me arrumar, ele já estava com a mochila feita. Depois de um tempo, saímos de casa Roberval, passou com Well pra nos pegar. 
- Olha quem ta aqui. - Ele me olhou sorrindo. 
- Oi Rober. - Cumprimentei ele enquanto Luan fechava a casa. 
- Onde está o Luan? 
- Fechando a casa. 
- Você vai com a gente né? 
- Vou sim. - Sorri. 
- Então bora. Vai apressar o Luan vai. 
- Perai. 
Entrei na casa dele e gritei. 
- Vamos logo Luan. 
- Pronto. Meus pais devem chegar hoje. 
- Rober ta chamando. 
- Ele é muito apressado. - Luan pegou na minha mão rindo e me puxando pra fora e fechando a porta. Com a mão livre ele arrastava uma mala pequena minha e no ombro levava a mochila dele. Ele comprimento os dois e colocou nossas coisas no porta malas. Fomos rindo até o aeroporto e lá pegamos o bicuço até o interior de São Paulo. Fomos direto pro show, somente Luan levou sua mala por que trocaria de roupa lá, mas deixamos as bolsas no avião. O show foi incrível, assisti ali do ladinho do palco. Minha saudade mesmo era assistir seus show da plateia, gritando por ele ali dentro da grade. Mas no momento, aquilo eu não podia fazer. Fiquei do lado oposto ao que a Garota Nega entraria e sairia, pra não ter confusões e ninguém me ver. No final do show, saímos e fomos pra São Paulo. O show do dia seguinte seria ali, então passamos a noite por lá mesmo. 
- Eu to feliz por você estar aqui comigo. - Luan disse enquanto me abraçava, antes de dormirmos.
- Eu te amo tanto. 
- E eu? Você nem imagina. - Rimos. 
- Eu prometo que logo as coisas vão ficar mais fáceis. Logo assumimos tudo. - Disse me lembrando da pergunta principal dos repórteres, no camarim. Todos falaram sobre as fotos. 
- Fica tranquila, a gente vai passar sobre isso. 
- Eu sei, eu sei. - Abracei ele e logo adormecemos.

Amooores, me falem o que quer que aconteça no próximo capitulo... Votem ali do lado ok? Eu sei que ontem já tinha os comentários que pedi, mas sai mais cedo com a minha mãe e minha vó, fomos no hospital levar minha veinha que não estava boa, dai chegamos era quase de noite, eu dormi e acordei hoje. Posto depois de 12 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Bem vindo novas leitoras... Ah, quero agradecer pelos comentários lindos do capitulo anterior. Lindos demais viu? Obrigado.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Capitulo 29


Dedicado pra menina que pediu, que era o aniversario dela. O comentário dela sumiu daqui, então não lembro o nome. Mas, parabéns atrasado demais, mas de coração. 

Naquele dia, Luan me ajudou a procurar uma casa, mas nada achamos. Eu queria um apartamento pequeno, então voltamos pra casa dele. Giovanna me ligou pela noite. Ela sabia de tudo que estava acontecendo. 
- Amiga? 
- Oi Nana. 
- Ju, um amigo que trabalha no Projac me contou que estão fazendo um teste pra um papel em uma novela. Coisa pequena, mas pode ser uma chance pra você. 
- Serio? - Arregalei os olhos. Luan, que estava deitado do meu lado ficou me olhando curioso. 
- Sim.
- Mas como me inscrevo? 
- Ele disse que se você quiser, ele arranja um teste. 
- Mentira? Eu quero amiga. 
- Ta, vou ligar pra ele. Depois falo com você. 
- Ta bem, obrigado amiga. 
- De nada, beijos. 
- Beijos. 
Desliguei o telefone com um sorriso enorme no rosto. 
- De carinha é essa? - Luan sorria. 
- Consegui um teste pra uma novela! 
- Serio? 
- Sim. Um amigo da Nana vai marcar pra mim. 
- Ai que bom amor. Fico feliz demais! 
- Tomara que dê certo! 
- Vai dar. - Luan sorriu e me abraçou. - Vamos levantar e ir atas de um apartamento. 
- Não agora. Ah Lu, vou ficar num hotel. Se esse negocio der certo, vou ter que voltar pro Rio. 
- Vai me deixar? - Ele fez bico. 
- Claro que não. - Sorri.
- Vai ficar famosa e me deixar. - Ele fez bico, fazendo charminho. 
- Tonto. - Dei um tapa em seu braço. - Mas pensa numa coisa. Você vive em São Paulo, e até no Rio. Do Rio pra São Paulo é rapidinho. 
- A gente da um jeito. - Ele sorriu. 
- Eu nem sei se vai dar certo e estou fazendo planos! 
- Hey, para com isso. Lembra quando você dizia que eu tinha que acreditar? Esqueceu tudo isso? 
- Não, claro que não. - Sorri. 
- Então acredita. - Ele disse me beijando em seguida. 
Cada beijo dele era como se eu fosse ao paraíso. Ninguém no mundo necessitava mais de alguém como eu precisava dele. Era mais forte que tudo, era mais forte que eu. Mas, nosso momento foi interrompido pelo telefone de Luan. 
- Bom dia cara. - Ele disse atendendo. 

Narrado por Luan. 

Atendi ao telefone contra minha vontade. 
- Bom dia cara. 
- Bom dia Luan. Olha, não sei o que vamos fazer. Estamos sem assessora e temos uma bomba em mãos. - Me assustei e sentei na cama. 
- O que houve? 
- Você é louco né? Está em todos lugares uma foto sua com a Juliana. - Sai correndo levantando e pegando o notebook. 
Juliana me olhou assustada e me ajudou a ligar. 
- O que foi? 
- Espera. Anderson? Sabem quem ela é? 
- É, sabem. Ela é casada Luan, isso não devia ter caído na imprensa. O que vamos fazer? 
- Droga. Eu vou pensar. Dai a pouco te ligo. 
Desliguei e Juliana me olhava aflita. 
- O que foi? 
- Saiu uma foto nossa na internet toda. 
- Poxa, legal. - Ele se jogou pra trás deitando. 
O notebook ligou e taquei no Google meu nome. Apareceu inúmeras noticias, com fotos nítidas de nós dois se beijando no carro na tarde anterior, enquanto saímos pra ver se achávamos alguma casa pra Ju, além de algumas fotos da gente discutido com Leonardo no aeroporto e nos beijando no carro depois daquele confusão. Eu e Ju olhávamos tudo aquilo assustados. 
- Luan, olha o que está escrito aqui. - Ela apontou o dedo pro começo de uma das noticias e eu comecei a ler. 
A manchete era "Luan Santana ficando com mulher de amigo?" E depois tinha o seguinte texto: 
"Luan Santana foi visto aos beijos com uma mulher dentro de um carro em um aeroporto de São Paulo na noite de terça-feira. A moça se trata de esposa de seu melhor amigo, recém casada. Segundo informações, Luan em outras fotos do mesmo local, discute com o amigo e marido da moça, casamento do qual ele seria padrinho, mas não apareceu de ultima hora. Ontem, na quinta, eles foram visto novamente aos beijos no carro do cantor em Londrina. Seria Luan Santana amante da esposa do amigo?"

Amores, postando. Desculpa o desaparecimento, aproveitei o Carnaval pra descansar. Sobre o contos, postei lá HOJE, pra quem lê. Referente aos comentários  eu estava pensando em abaixar já. Ele está alto, por que semana passada, atingimos o numero de mais ou menos 24 comentários. Mas, eu vou abaixar ok? Continuem assim, obrigado pela opinião... Quem me acompanha sabe que gosto de opiniões, por isso peço comentários .. Não pra ter muitos, por que quero saber o que estão achando. Pra mim vale muito um comentário com opiniões, sugestões, nem que ele seja o único  Eu prefiro a sinceridade deles meus anjos. Seja os comentários gigantes ou os menores, mas eu só ponho uma meta ali por que me incentiva ver o que vocês postam e é uma forma de saber que vou entrar aqui e vou ter uma opinião, mas eu sei que se eu não pedir, as minhas lindas leitoras que me acompanham a tempos vão comentar da mesma forma. Sabe, prefiro muito mais entrar aqui e ver 4 ou 5 comentários lindos igual do capitulo anterior, do que obrigar vocês a comentar. Bom, é isso... Amoooores, postando. Posto depois de 12 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Bem vindo novas leitoras...

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Capitulo 28


Dedicado a Jenifer Schroreder.

- Leonardo, para com isso, fica feio pra você cara. Eu não quero brigar com você. - Luan disse. 
- Não bota o Luan nisso, sua briga é comigo Leonardo. 
- Não, é com os dois. Eu podia prestar queixa de você sabia? Mentiu sobre um desaparecimento Luan. - Leonardo estava serio. 
- Eu não sabia onde ela estava Leonardo. Para com isso. 
- Venho receber minha esposa e encontro ela com o amante. É emocionante. Você devia ter vergonha na cara Juliana, e você Luan, francamente... Sua fama de bom moço engana viu? Mas não passa de uma pessoa falsa, que apunhala pelas costas. 
- Não fala assim com ele! 
- CALA SUA BOCA! - Ele gritou comigo. - MEU PAPO É COM ELE AGORA VADIA! 
Luan entrou em minha frente. 
- Você não vai falar assim com ela, e nem comigo. Eu vou embora por que não quero ser obrigado a brigar com você. Vem Ju. - Voltei a posicionar minha mala pra puxar enquanto Luan me envolveu com um dos braços, me colocando sobre sua proteção e me puxando, deixando Leonardo falando sozinho. 
- Pronto... - Luan disse entrando no carro. 
- Eu entendo ele. 
- Eu também. Ele se decepcionou demais com a gente Ju. Dai veio te buscar e nos encontrou juntos. É natural. Eu acho que se estive no lado dele, faria pior. 
- Eu também.
- Mas esquece ele agora. Depois de amanhã é sua audiência, ta feliz? 
- Nervosa. - Ri. 
- Ok, vou mudar de assunto. - Rimos. - Quer ir pra um hotel ou ir pra Londrina?
- Você não esta cansado amor?
- Cheguei já faz um tempo, descansei em um hotel já. Mas acho melhor irmos pra um hotel, amanhã cedo a gente pega estrada, não acha? 
- Claro. - Sorri pra ele. 
Fomos por hotel e aproveitamos a noite pra matar a saudade. Ele me fazia muito bem. No dia seguinte, decidimos sair de São Paulo quando anoitecesse e acabamos ficando o dia todo deitados na cama rindo e conversando. E quando o sol se pôs, pegamos estrada. Chegamos em Londrina era quase manhã. Luan foi pra casa e me deixou no hotel. Dormi pela manhã e não encontrei com Leonardo. Depois, na hora marcada, foi pro fórum resolver meu problema com Leonardo. Lá, Léo fez de tudo pra complicar. 
- Ela tem um amante. 
Fez inúmeras acusações e colocou Luan no meio, mas o juiz acabou por anular tudo. Graças a Deus. Corri pro hotel e tirei de lá tudo que podia ser meu. 
- Mãe... - Disse quando ela atendeu o telefone. 
- Filha, como foi de lua de mel? 
- Mãe, acabo de assinar minha anulação de casamento. 
- COMO? 
- Isso tudo foi um erro. Eu to bem agora. 
Conversei mais um pouco com ela enquanto seguia pra casa do Luan. O porteiro do condomínio liberou minha passagem e paguei o taxi, tirando minhas coisas do carro. 
- Amor? Como foi? - Ele sorriu ao me ver com as malas. 
- Será que você pode me ajudar a procurar uma casa aqui? - Disse jogando minha bolsa de mão ao chão e abraçando e beijando ele. 
- Como assim? 
- Preciso que uma casa pra morar. - Sorri. Ele ainda não tinha entendido minha indireta. 
- Por que precisa amor? - Ele parou alguns segundos e abriu a boca. - Mentira? 
- Não. - Sorri. 
- Ju, você é doida? - Ele falava gargalhando. 
- Por você! - Ele riu. 
- Eu que vou doido por você. - Nos abraçamos, beijamos e depois ele pegou minhas malas. - Vem, você vai ficar aqui! 
- Não Luan, além do mais... Seus pais não estão de acordo com isso. 
- Eles não estão em casa... Foram viajar. Foram pra casa da minha irmã. - Bruna fazia faculdade no Rio. - Ainda é cedo, vamos atras de uma casa pra você. 
Colocamos minhas coisas no quarto dele e ele foi se trocar. Estava sentada na cama dele olhando um livro que estava na cama quando ele saiu do banho. 
- Amor, quero fala contigo. - Ele sentou ao meu lado enquanto terminava de colocar a camiseta. 
Deixei o livro de lado e fiquei olhando. 
- Pode falar. - Ele pegou minha mão.
- Espero que não me leve a mal. 
- Me assustou. 
- Calma. - Ele riu. - Eu não queria dizer isso, mas meu coração ta pedindo, sei que é o certo conversarmos sobre isso agora. 
- Continua me assustando. 
- É que, Ju, é isso mesmo que você quer? 
- Ficar com você? É lógico. 
- Não, não é isso que to falando. 
- Do que é então? 
- Se mudar pra cá. Está mesmo disposta a fazer isso por mim? 
- Não estou disposta. Já fiz. 
- Eu to dizendo isso, por que não quero que abra mão de sonhos por mim. 
- Meu sonho eu realizei, agora quero a felicidade. Por que meus sonhos não foram suficientes pra isso. Você é. 
Ele sorriu e em seguida me abraçou. 
- Só quero que seja feliz. 
- Eu serei feliz ao seu lado. 
- Nós seremos felizes juntos.

Amoooores, postando. Posto depois de 17 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Bem vindo novas leitoras...

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Capitulo 27


Amores, teve alguém que me pediu dedicação... Mas eu não me lembro... Pede de novo amor? Obrigado... 

Logo estava voltando a Londrina. Jeni se encarregaria de terminar de vender minhas coisas lá e me mandaria o dinheiro. No aeroporto, Luan me ligou pela trigésima vez durante a viagem, e pela primeira, eu atendi. 
- Oi amor.
- Oi Juliana. Você pode me dizer onde está? Leonardo foi na minha casa hoje dar show por que você sumiu. 
- Hey, calma. Eu estou viajando. 
- E por que não avisou ninguém? 
- Leonardo não fala comigo e é uma surpresa pra você. Me desculpa por ele. O que ele fez? 
- Eu não estava em casa. Ele falou com meu pai, mas estava bravo. 
- Peça desculpas por mim ao seu pai. 
- O que você foi fazer? 
- Surpresa! 
- Ah não. 
- Depois te conto. 
- Quando volta? 
- To embarcando agora. 
- Ah, então boa viagem. E se cuida. Preciso que acabe tudo logo, te quero pertinho de mim. 
- Eu também meu amor. 
Logo me despedi e embarquei. A viagem foi angustiante, mas rápida demais. Eu queria ficar, pelo menos não teria que conviver com o Léo. Eu gostava demais dele, mas nossa convivência era horrível. Quando desembarquei, depois de pegar as malas, tive uma surpresa. Luan vinha em minha direção com um sorriso de orelha a orelha. Ao ver o tamanho daquele sorriso, o meu se dobrou. Larguei minhas malas e abracei ele forte. Fazia quase mês que não nos víamos, nessa historia de "esperar as coisas se resolverem". 
- O que faz aqui seu doido? - Disse em meio aos seus braços. 
- Vim buscar minha vidinha. 
- Eu estava com tanta saudade. - Disse deixando algumas lagrimas caírem e apertando forte ele, enquanto passava as mãos pelos seus cabelos. 
- Hey, não vai chorar... É pra você sorrir.
- Eu te amo. - Disse baixinho.
Ele parou de se mexer por alguns segundos. Era a primeira vez que lhe dizia isso depois de tanto tempo. 
- Eu amo você Ju. - Ele disse sorrindo. 
Nos soltamos e depois ficamos nos olhando, até ele secar minhas lagrimas e dizer:
- Ai que vontade de te beijar. - Rimos. - Mas aqui não né? Vai só complicar tudo. 
Eu concordei rindo. 
- Vem, vamos embora. - Sai puxando ele. - Esta sozinho? 
- Sim... - Ele balançou a chave do carro. 
- Com seu carro? - Arregalei o olho.
- É, pode me chamar de louco. Mas eu vim de Londrina até aqui dirigindo, beleza? - Riamos enquanto ele me ajudava com a mala e andávamos até onde ficavam os carro. 
- Luan, eu vou te bater. - Ri.
- Fica a vontade.
Andamos conversando e rindo, até Leonardo interromper nossa frente. Paramos olhando com surpresa pra ele. Ele começou a bater palmas e ficamos sem reação. 
- Parabéns. Pros dois. Quer dizer que o casalzinho é publico mesmo então? A imprensa vai amar saber da historia, não é verdade Luan Santana?

Está mais curto, mas está ai como prometido. Posto depois de 17 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Bem vindo novas leitoras...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Capitulo 26


- Podemos conversar? 
- Estou escutando. 
Respirei fundo. 
- Não podemos mais continuar assim. 
- Você sugere o que? Que eu esqueça tudo? 
- Claro que não Léo. Eu queria te pedir uma coisa.
- Fale. 
- Você me ama não ama? Eu sei que sim. 
- Amo, muito mais do que deveria. 
- Então, me deixa seguir em frente. Não dificulta nada pra mim? 
- O que quer dizer? 
- Eu pedi a anulação do casamento Léo. 
Ele fez uma cara irônica e começou a levantar e se trocar.
- Mas, vai ser muito mais fácil se você assinar e pronto, sem dificuldade pra ninguém. Assim ninguém se machuca mais... - Comecei a chorar tentando explicar. 
- Se você pensa que vou facilitar pra você e pro Luan, você esta enganada. 
- Léo, por favor. Vai ser assim de qualquer forma, custa causa menos sofrimento. E não coloca o Luan no meio. - Ele se arrumava pra sair. 
- Você acha que sou tonto Juliana? Você sumiu a tarde toda ontem, só voltou na hora de dormir. Acha que eu acreditei que você foi na sua amiga? Para com isso. Não consigo entender como vocês dois lidam tão bem com isso. Ou melhor, eu sei... Se merecem, nenhum dos dois presta. 
- Léo, ninguém quis assim. 
- Para de me chamar assim, pra você é Leonardo. Eu não vou facilitar nada! E outra, avisa seu amante, pra nunca mais aparecer na minha frente que é melhor pra ele.
- Leonardo, por que tudo tem ser mais difícil? 
- Por que você quis assim. Você me traiu com meu melhor amigo. Você foi pra cama com ele Juliana. - Ele começou a chorar, colocando seu relógio no pulso. - Na nossa Lua de Mel você vem dizer que vai se separar por que ama ele. Aposto que ele sumiu aquele dia e voltou bêbado por que foi atras de você. Não duvido que só tenha entrado naquela igreja pra não dar problema pra você. Foi por sua causa que ele sumiu aquele dia? NÃO FOI? 
- Ele foi me procurar... E depois saiu bravo. - Disse abaixando a cabeça. 
- Eu sabia. Você acha que sou tonto Juliana, mas não sou. - Ele se dirigiu a porta, abrindo - a. 
- Onde você vai? 
- Isso não te interessa mais. 
Leonardo bateu a porta. Sentei na cama e respirei fundo. Ele não podia ficar fazendo isso comigo. Mas, eu ia poder me separar da mesma forma. Peguei o telefone e liguei pra recepção. 
- Oi, podem me dar uma informação? 
- Claro senhora. 
- Meu marido desceu ai agora, queria saber se ele saiu. 
- É o senhor Fernandes? 
- É sim. 
- Não senhora, ele está no bar do hotel. 
- Ah, tudo bem, obrigado. 
Desliguei e o alivio me consumiu. Luan não estava em Londrina, mas tinha medo que ele fosse atras dele. Resolvi me deitar e adormeci. Acordei com o celular tremendo embaixo do meu travesseiro. Era Luan.
- Oi amor. 
- Oi Lu.
- Estava dormindo. Me desculpa. Eu não quis te acordar, só queria falar contigo, saber como estão as coisas. 
- Não tem problema amor. Que horas são?
- É mais de 02:00. 
- O Leonardo ainda não voltou. - Disse olhando pro lado. 
- Onde ele foi? 
- Não sei. 
- Você contou? Ele vai colaborar? 
- Contei, e ele não vai colaborar. Disse que vai fazer o que puder pra não facilitar pra nós. 
- É, eu esperava. 
- Como foi o show? 
- Queria você aqui.
- E eu queria estar ai. 
Assim foi por um tempo. Tinha que aguardar a audiência. Quando Leonardo recebeu o papel, nossa convivência se tornou insuportável. Ele vivia reclamando e me tratando mal. Quando Luan voltou de viagem, eu combinei que não sairia pra vê lo. Ele torceu o nariz, mas convenci ele que logo tudo se ajeitaria e nós poderíamos passar muito tempo juntos. Quando enfim a data foi marcada, eu teria ainda 10 dias pra resolver minha vida. Nos dias anteriores, tinha pensado muito sobre tudo que seria feito no futuro e tomei uma decisão. Comprei uma passagem pra Londres e embarquei sem avisar ninguém. Lá, pedi demissão do teatro em que trabalhava e vendi minha casa. Liguei pra Jeni, eles já haviam voltado, e fui encontrar ela e nossos amigos na casa dela. Quando cheguei sozinha, eles se assustaram. Depois de cumprimenta-los, foi inevitável. 
- Cadê Léo Ju? - Perguntou Michel. 
- Ele ficou no Brasil Mi, nós nos separamos.
Tive que sentar e contar toda a historia. Eles disseram que não ficariam do lado de ninguém, que tínhamos que nos resolver. Anunciei minha mudança: Moraria no Brasil. 

Amoooores, me desculpa pela demora... Começou a aula, e fiquei muito cansada. Bom, agora prometo não fazer mais isso, juro juro. Acho que ainda hoje posto outro ok? Mas comentem, quero saber o que acham... Beijos

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Capitulo 25


Quando chegamos, as coisas começaram a complicar pro meu lado. Fomos pro hotel em Londrina e Leonardo não saia da minha cola, então não pude atender as inúmeras ligações do Luan e nem ligar pra ele. Leonardo estava sentado na mesa, fazendo um serviço no notebook e eu ficava andando de um lado pro outro. Perdi a paciência e peguei minha bolsa, indo em direção á porta. 
- Onde você vai? 
- Vou ver minhas amigas. - Menti. 
- Não, fica aqui. 
- Por que? 
- Por que eu sou seu marido e estou te pedindo. 
- Não posso ver minhas amigas? 
- Ninguém sabe que voltamos. 
- Mas quero que saibam. 
- Não Juliana, você fica.
- Desde quando manda em mim? 
- Não estou mandando. 
- Ah não? Tchau Leonardo. - Sai batendo a porta. 
Não iria ver minhas amigas, iria atras de Luan. Nossos amigos todos tinham ido viajar pra uma praia ali no Paraná. Entrei no taxi e peguei meu telefone. 
- Luan? 
- Que bom que ligou, estava preocupado. 
- Está em casa? 
- Estou. 
- Estou indo ai. 
- Ta bem, estou esperando.
Não deu muito tempo e estávamos parados em frente a casa dele. Paguei o taxi e ele me recebeu na porta com um abraço forte e um selinho.
- Tem alguém em casa? 
- Meus pais estão lá em cima, mas ta tudo bem, eles sabem. 
- E apoiaram? - Sentamos abraçados no sofá. 
- Não, mas eles estão tranquilos. Apoiar é uma coisa, proibir é outra. Além disso, sou bem grandinho já. - Ele riu.
- É sim. - Ri. - Como foi de viagem? - Conversávamos de mãos dadas. 
- Angustiante, mas agora passou. E você? Não me ligou, fiquei preocupado. 
- Leonardo estava me controlando demais. Não saiu da minha cola um minuto. Sai contra a vontade dele.
- Ele te prendeu no hotel? 
- Mais ou menos. Não vou conseguir essa separação tão fácil Lu, já percebi que ele vai dificultar o máximo as coisas pra gente.
- Não faz mal, passamos por isso. 
- Sei que sim. - Sorri pra ele. - Eu não queria que tudo tivesse sido assim. 
- Eu sei que não amor. 
- Mas, faz parte. 
- É a vida Ju. Eu só tenho um pedido pra ela. 
- E qual é? 
- Que arrume tudo, e te traga pra perto de mim. Por que não sei o que vai ser da gente agora. - Ele disse com tristeza nos olhos. 
- Por que diz isso? 
- Ju, sua vida é a milhares de quilômetros daqui. Eu sei que tinha dito que deixava tudo, mas eu estava desesperado. Eu não posso ir com você. Eu não posso largar minha vida aqui. Tenho uma carreira inteira ainda pela frente, e hoje, no momento, não faria isso nem por você.
- Eu sei que não pode, e eu nunca te pediria pra ir. Eu não quero que você vá. Você sabe que não. 
- Eu sei, por isso, estou abrindo as coisas pra você. 
- Luan, o que vamos fazer? 
- Eu não sei. - Ele pegou em minha mãe. - Mas quero muito ficar ao seu lado. Agora esquece isso. Vem cá que eu to com muita vontade de uma coisa. - Ele me puxou pra mais perto e em seguida nos beijamos com muito carinho. 
Luan era tudo que um dia eu imaginei. Era complicado pra mim explicar tudo que aconteceu nessa historia meio doida. Antes de colocar os pés no Brasil, tinha total certeza do meu amor por Leonardo, e agora estava ali nos braços de Luan trocando caricias. O que houve conosco, eram coisas que não aconteciam sempre. " O primeiro amor a gente não esquece ". E eu estava começando a acreditar na frase em que nunca botei fé. Acho que depois de tanto tempo, com Luan eu me sentia amada por ele, como nunca me senti por Rafael. Não tínhamos o fogo de paixão que eu tinha com Luan. E eu, na primeira vez, comecei a perceber o quanto Leonardo me deixava de lado, seja pra viajar ou atender os telefones dele. E também passei a não me conformar com a ideia de que ele era menos ocupado que Luan, e o segundo tinha muito mais tempo pra mim. Naquele dia, Luan ligou pra um advogado, e o chamou lá. Conversamos muito e ele me disse, que se Leonardo colaborasse, seria muito fácil conseguir a anulação do casamento.
- E se ele não colaborar? - Perguntei colocando uma xícara de café na mesa na nossa frente.
Luan apertou minha mão. 
- Ju, ele vai colaborar.
- Não, ele não vai. Ele me prendeu no hotel hoje.
Luan suspirou pesado. 
- Bom, você não tem filhos, acabaram de casar. Pode levar um mês, dois, mas ele vai ser obrigado a assinar no final. Se conseguir que ele colabore, pode sair em quinze dias mais ou menos. O que você tem que fazer agora, é chegar e conversar com ele. Em dois dias ele deve receber os papeis, mas se quiser falar amanhã, é melhor. Criamos uma certa vantagem e ele não vai ter tempo de fazer nada. O ideal é fazer isso de forma amigável. 
- Eu não sei se consigo. Tenho medo da reação dele se tiver sozinha. Ele... Está magoado demais comigo, por que é um caso um pouco complicado né? 
- Nós éramos muito amigos Jorge. - Luan disse. 
- Não gosto quando fala no passado Luan. 
- Hoje não tem mais como existir nem contato entre a gente Juliana, entende isso e aceita.
- Bom, isso é complicado. Mas você tem todo o apoio da policia caso ele se altere. Não exite em chamar. 
- Claro, obrigado. 
- Então, preciso ir. Mas conte a ele, converse, tente conseguir que ele colabore. Eu te ligo.
- Vou tentar, obrigado. 
Levantamos e acompanhamos ele até a porta. Logo que ele saiu, vi que já era de noite e que deveria voltar. 
- Bom, eu tenho que ir. - Abracei Luan.
- Fica aqui comigo? - Ele fez bico. 
- Fiquei o dia todo aqui feioso. Você ouviu o que Jorge disse? Não posso ficar muito fora. 
- Eu sei, eu sei. 
- Agora tira esse bico. - Rimos. - Tudo vai se ajeitar Luan, tenha só mais um pouco de paciência. 
- Tenho toda a paciência do mundo. - Ele me puxou e começou a fazer cócegas, em seguida me abraçou forte. - Agora presta atenção, eu ligo, você atende ou desliga e manda SMS, mas não deixa de me responder, se não vou ficar muito preocupado de deixar vocês dois lá juntos. 
- Pode deixar ta bom? Eu prometo. 
- Agora vai antes que desista da ideia. 
- Feioso. 
- Para de me chama assim feiosa... - Rimos.
Me despedi dele e da família, e fui pro hotel. Luan queria me levar, mas eu sabia que seria melhor não fazer isso, então peguei um taxi. Quando cheguei era quase 21:00, e encontrei Leonardo dormindo. Estranhei, ele não dormia cedo. No criado mudo perto dele tinha um remédio. Corri rápido e olhei. Era um calmante que ele usava pra dormir de vez em quando e ainda estava cheio. Fui tomar banho, e me deitei pra dormir. No dia seguinte, não consegui sair do hotel. Leonardo ficou na piscina e Luan nem em Londrina estava. Tratei logo de ligar pros meus pais e contar tudo. Eles quase piraram, mas no final sempre me apoiavam. Leonardo voltou pro quarto perto do horário de jantar. Comemos e em seguida, ele foi tomar banho, sem trocar uma palavra comigo. Quando voltou, ia dormir. 
- Leonardo, quero falar com você. 
Ele não me respondeu. 
- Leonardo, não me ignora. Preciso falar serio com você, agora. 
- Não temos nada pra conversar. 
- Temos sim. 
Ele respirou fundo e sentou na cama, me olhando nos olhos. 
- O que você quer? 

Amores, postando. Demorei, eu sei. Voltou minhas aulas e me enrolei um pouco. Mas, eu prometo que vai tudo voltar ao normal agora. Um bem grandão pra compensar. Posto depois de 17 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Capitulo 24


Sentei na cama e comecei a chorar desconsoladamente. Meu celular apitou, Giovanni me chamava. 
- O que houve menina? 
- Gi... 
- Não chora e me fala.
- Gi, o Léo me ouviu conversando com você! 
- Ai meu Deus. E como ele reagiu? 
- Ele chorou, gritou, xingou eu e o Luan, e vamos voltar.
- Ele quer se separar? 
- Ele não disse, mas ele está muito magoado. 
- Ai meu Deus Ju... Cade ele? 
- Ele saiu. Eu não sei... 
- Ju, acho que foi melhor assim. 
- Eu também, mas não queria que fosse assim. Eu vou tentar falar com o Luan. Depois a gente conversa. 
- Se cuida. 
- Pode deixar.
Desliguei e depois disquei o numero de Luan, mas antes, bloquei pra ele não saber que era eu, ele não atenderia. Tocou, tocou, tocou e no ultimo toque ele me atendeu. 
- Bruna, eu já te disse que eu quero ficar no meu canto um pouco, esfriar a cabeça. Está tudo bem, diga á mãe que não precisa se preocupar.
Tremi ao ouvir sua declaração. 
- Luan... É, não é a Bruna. 
- Juliana? Er... Me desculpa, a Bruna estava ligando. O que você quer? 
- Eu... Luan... 
- Fala Juliana. 
- Eu quero saber de você. 
- Como quer que eu esteja? Além do mais, por que está me ligando? Não está ocupada não? 
- Para com isso. Olha, eu to voltando pro Brasil. 
- Que pena, por que não estou no Brasil. - Ele disse irônico. 
- É, eu sei. Luan, o Leonardo descobriu sobre a gente. - Não aguentei e deixei mais lagrimas caírem, chorei soluçando. 
- Como assim? Ju, se acalma e me explica. - Ele disse, pela primeira vez sem ser rude comigo. 
- Ele me escutou falando que te amava pro Giovanni. 
- Quando foi isso? 
- Há alguns minutos. 
- Mas e agora? 
- Ele saiu, vamos voltar. Ele está furioso conosco. 
- Ju, você precisa se acalmar. 
- Me desculpa, por aquele dia no casamento. Eu só me casei pra não me da problemas. Eu ia me separar logo! Eu fiz tudo pensando em você. 
- Eu sei que fez, eu sei. No começo eu não entendi, mas agora eu te entendo. 
- Por que saiu do Brasil? 
- Eu to voltando ta bem? Eu sai por que queria sair um pouco dessa confusão. Eu te amo. 
- Eu também te amo. 
- Eu vou voltar, eu esperar lá. Me procura. 
- Eu procuro. 
- A gente vai conversar com ele, vai dar tudo certo. Acredita em mim? 
- Eu acredito. 
- Assim fico mais tranquilo. 
- Lu? 
- Oi.
- Vou anular meu casamento. 
Mesmo sem ve-lo, pude sentir sua felicidade. 
- Seremos só nos dois? 
- Sim, se você me quiser. 
- Quando que não vou te querer? 
Sorri. 
- Vou desligar, volta pra casa, seus pais devem estar preocupados. 
- Eu volto, fica tranquila. Beijos. 
- Beijos.
Desliguei o celular e respirei fundo. Fui tomar um banho e depois deitei. Acordei de madrugada, com Leonardo entrando. Era mais de 04:00, mas aquilo não me importava mais. Fingi que dormia, ele tomou um banho e depois dormiu. No dia seguinte, quando acordei, nossas passagens estavam lá, marcadas pra aquela tarde. Tratei de arrumar todas as minhas coisas que estavam fora do lugar e depois pedi café só pra mim. Leonardo não acordaria tão cedo, e eu tinha medo do jeito que ele me trataria ao levantar. Meu celular tocou, era Luan. 
- Oi. 
- Oi Ju, ele está ai? 
- Está dormindo, acabei de tomar café. Leonardo chegou tarde. 
- Estou decolando agora. 
- Eu vou no meio da tarde. 
- Tudo bem, quando chegar me liga, nós vemos o que vamos fazer. Qualquer coisa, eu liguei pros meus pais. Qualquer problema, sei lá, corre pra lá, eles estão avisados. 
- Tudo bem Lu. 
- Preciso desligar. Eu amo você. 
- Te amo. - Disse sorrindo. - Boa viagem. 
Desliguei o celular e me arrumei pra se despedir daquele lugar que era maravilhoso, mas infelizmente, não era o lugar pra mim no momento. E assim fiz, indo até a praia sozinha. Chorei lembrando de Luan. Passeie algum tempo e tive que voltar. Leonardo almoçava, ele tinha pedido pra mim também.
- Bom dia. - Eu fui educada e ele não respondeu. 
Sentei, comi e depois arrumamos tudo e fomos pro aeroporto. 

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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Capitulo 23

Meu casamento estava cada detalhe do jeito que eu queria, mas eu não parecia indo em direção ao altar, e sim a caminho da tristeza, ou qualquer coisa que não envolvesse o que eu realmente desejava. Mas eu não podia ficar me lacrimejando assim, afinal, escolhi aquilo. Meu casamento ocorreu como qualquer outro, com direito a choro dos pais e de convidados. A festa estava linda, mas eu em momento algum me senti completa. Antes do sim, era a duvida, depois do sim, a tristeza. E assim foi. No dia seguinte, pegamos o voo em direção á Cancún. Passaríamos nossa Lua de Mel. No avião, Léo meu abraçou. 
- Hey, você parece tão tristonha. 
- Impressão amor. 
- Ju, você quer me dizer algo? 
- O que leva a pensar isso? 
- Você está estranha. 
- Eu não tenho nada pra falar amor. 
- Se quiser, já sabe. 
- Eu sei.
Na nossa estadia, me surpreendi com Léo. No nosso primeiro dia em Cancún, ele desligou seu celular. Aquilo era uma evolução enorme pra ele. Estava tudo bem, apesar de não ser o que eu queria. Mas, lá pelo quarto dia, tudo mudou de repente. Léo tinha saído de noite, fui comprar algumas coisas e eu aproveitei para escapar e ligar pra alguém no Brasil. Peguei meu celular e logo chamei Giovanni no Skype. 
- Ju! Como você está? Não deu noticias, to preocupado. 
- Eu to bem, mas quero saber do Luan! 
- Ai Ju, o que pretende fazer agora? 
- Não sei... Não sei. Eu quero saber dele. 
- Eu não vi mais ele Ju. Ninguém sabe muito dele pra falar a verdade... Ele está de ferias... Bruna disse pra Giovanna que ele foi viajar. 
- Ela não foi? 
- Não, parece que ele foi sozinho. 
- Isso é muito estranho.
- Eu sei. 
- To muito preocupada. 
- To sim.
- Leonardo disse que quer me contar algo, estou com medo.
- Ju, presta atenção. Acho que você tem que esquecer o Luan! 
- Não consigo! Eu amo ele Giovanni. 
- Calma, olha... Você vai fazer o que?
- Como assim? 
- Você vai largar o Leonardo? 
- Eu vou! Eu vou ir atras dele, não pode ficar só assim. Eu quero falar com ele!
- Calma, eu vou fala com a Bruna! 
Estava tão distraída que nem vi a porta abrir. 
- Pede pra ela noticias dele. 
- Você precisa resolver isso. 
- Eu vou resolver! Eu amo o Luan e isso não vai ficar assim. Eu não consigo parar de pensar naquela noite. 
Virei pro lado da porta e dei de cara com Leonardo me olhando com todas as sacolas no chão. 
- Gi, preciso desligar, depois a gente conversa. 
Desliguei o Skype e respirei fundo, me aproximando dele, que parecia estar em estado de choque.
- Hey, não é isso que você ouviu. - Abracei ele, que nem se mexeu. 
Num ato desesperado, comecei a beija-lo, sem ele retribuir. 
Ele pegou em meu braço e me afastou. 
- Para, para... - Ele disse enquanto eu lhe beijava. - PARA COM ISSO. 
Ele começou a chorar e me afastei, começando também. 
- Você devia ter parado isso. - Ele disse me olhando serio. - VOCÊ TINHA QUE TER PARADO ISSO! - Ele gritava e eu comecei a me assustar. 
- Eu só fiz isso por voc... 
- CALA SUA BOCA! Você não fez isso por mim! Ou melhor, você não devia ter feito isso POR MIM! Como pode me enganar assim? Com meu amigo! 
Ele se afastou virando de costas pra mim e colocou as mãos a cabeça. 
- Vocês dormiram juntos não foi? 
Não respondi. 
- NÃO FOI? 
Ele me olhou. Diante da minha falta de resposta, ele entendeu.
- EU SOU UM OTÁRIO MESMO! Eu acreditei naquela historinha dele de passar mal...
- Léo, para com isso... - Fui me aproximando. 
- Acho melhor a gente voltar. 
- Que? 
- Ainda quer ter uma Lua de Mel? Não, espera! Você nunca quis. 
Ele me olhou feio. Seus olhos demonstravam decepção. Depois ele saiu batendo a porta. 

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