quarta-feira, 26 de junho de 2013

Capitulo 100

Capitulo especial. E sabe por que? É o 100! 

Os pais de Juliana moravam em um AP muito grande de frente pra praia da Tijuca. Já tinha ligado pra minha mãe pra saber do Pedro. Voltaríamos pra Londrina pela noite. Desliguei o celular, acertava os últimos detalhes da volta pra Londrina, como a hora. Procurei Juliana pela casa para avisar ela e a avistei da sala, na varando, debruçada olhando o mar. Ela amava o mar, praia e calor. Não conseguia imaginar o que ela fez para viver em Londres, por que a cidade tinha fama de clima frio. Me aproximei, apoiei as mãos em suas costas. Ela se virou assustada depois voltou a atenção ao mar. Fiquei ao seu lado olhando aquela paisagem. 
- É lindo não? 
- Cidade Maravilhosa, se esqueceu? - Ri brincando com a fama do Rio.
- Não!
Desviei a atenção pra Juliana. Ela olhava maravilhada pro mar a sua frente. Então, tive uma ideia.
- O que acha de dar uma volta na praia? 
Ela me olhou assustada, depois sorriu.
- Você não pode sair assim. 
- Está vazia, vamos... 
- Faria isso por mim?
- Faria por nós. Não vai me dizer que não quer botar o pé na areia? Eu estou louco pra isso. - Ri. 
- Vamos! 
Sai puxando ela pela mão, mas ela parou.
- Podemos entrar no mar? 
- Não sei Ju.
- Por favor! 
- Você não pode ficar doente. Lembra? 
- Não vou ficar! Deve estar um 35º C nessa cidade! - Ela me olhou incrédula.
- Ta, mas só um pouco. 
Ela pulou no meu colo, me abraçou e depois saiu correndo pro quarto. Quando entrei pra pegar um boné, ela estava só de biquíni. Fiquei olhando pra ela, sem ela perceber. Ela era muito linda, e fazia muito tempo que não via ela dessa forma. Peguei meu boné e me aproximei, pegando o protetor solar que ela passava e colocando nas mãos. 
- Tem que passar nas costas né?
Ela se virou e tirou seu cabelo das costas. Passei devagar, e acho que alisei tanto o negocio em sua pele que nem tinha mais nada. 
- Pronto? - Ela perguntou depois de perceber que eu já tinha terminado mais estava enrolando.
- Pronto. - Sorri e virei ela. - Passou no seu rosto? 
- Passei em tudo. 
- Ta bom, vamos.
- Não, calma ai, e você? 
- Ah não Ju. 
- Que não o que, o sol ta forte. Vem cá. 
Ela me virou de costas e puxou minha camiseta com suas mãos habilidosas. Passava devagar as suas mãos delicadas e pequenas pelas minhas costas, e aquilo não ia dar certo. Depois, ela me virou, e eu pensei que a tortura tinha acabado, mas não. 
Ela começou a passar pelos meus braços com um sorriso. Aquele sorriso. Quando vi, suas mãos estavam em minha barriga. Ela alisava devagar, delicadamente. E então, passou ao rosto, devagar, mais parecia uma massagem. Quis me jogar da janela quando ela começou a me olhar nos olhos. Aquilo era provocação demais. Não sei nem quando terminou, sei que quando acordei do transe, ela estava na porta, já vestida rindo da minha reação, enquanto gritava a mãe avisando que iríamos a praia. Peguei minha camiseta e coloquei, depois botei o boné na cabeça e sai atras dela. Ela me esperava na porta e tinha colocado um vestidinho de renda, tipo saída de praia por cima do biquíni. Ela devia ter essas roupas na casa dos pais, por que da onde tinha tirado aquilo? Foi só atravessa a rua e estávamos lá. Juliana andava na frente, enquanto eu olhava ela desfilando. Quando vi que ela já estava querendo correr pro mar, peguei em sua mão. 
- Vamos caminhar um pouco.
Ela foi seguindo comigo e andávamos de mãos dadas enquanto olhava o mar. A sensação do pé na areia, é uma das mais maravilhosas que existe. Depois, era o sorriso de Ju. Ela tinha no rosto um sorriso largo, de orelha a orelha. Seus olhos brilhavam. Vi uma arvore depois de uns metros de caminhada e puxei ela. Sentei e coloquei Ju no meio das minhas pernas flexionadas. Ficamos em silencio, na mesma posição por um bom tempo. Eu podia sentir o cheiro dela, e aquilo estava me deixando com tanta vontade dela, que pensei que não fosse suportar. Estava vendo que nada mais adiantaria no mundo se não tivesse ela. Talvez, ver ela desmaiada, tinha mudado minha cabeça. Estava perdido em pensamentos, quando ela se virou de repente pra mim, ficando ainda entre minhas pernas e olhando pra mim. 
- Luan, como pode algo ser tão bonito? 
Eu não respondi. Nem mesmo se quisesse sairiam palavras da minha boca naquele momento. Eu não queria falar. Resolvi não pensar em nada. Olhando em seus olhos, me aproximei devagar e colei nossas bocas. No começo ela se assustou, mas depois correspondeu. Beijei ela com saudade, carinho e amor. Era como um desabafo, um desabafo de um amor por meses reprimido, sofrido. Foi intenso, mas ao mesmo tempo, delicado. Senti nossos rosto molharem, eu deixava algumas lagrimas caírem. Era muitos sentimentos guardados no coração, que agora não faziam mais sentido. Quando nossos lábios descolaram, rapidamente, estiquei minhas pernas e puxei ela pro meu colo, passando uma das mãos pela sua cintura e a outra, segurei seu rosto, colando nossas testas. Ela sorria, linda, de olhos fechados. E quando ela abriu suas pálpebras, levou as mãos até meu rosto e secou minhas lagrimas. 
- Eu amo você. - Sussurrei e observei suas bochechas queimarem. - Eu te amo tanto que nem cabe em mim. - Falei sorrindo e colei nosso lábios de novo. 
- Eu te amo mais, eu te amo tanto que não cabe nem se você se emprestar pra guardar meu amor, por que em mim, já transbordou. 
Ela me deu um selinho e levantando, puxou seu vestidinho e jogou ao meu lado. Me chamou com o dedo e saiu caminhando pro mar. Tirei minha camiseta rapidamente e quando vi, estava colocando ela, meu boné e uma nota de dinheiro que tinha levado ali no chão mesmo, sem se importar se ficaria ali, e corri pra junto. Ju molhava os pé na água quando abracei ela pelas costas. Riamos e nos abraçávamos, o tempo todo. Fui puxando ela cada vez mais pra dentro, e ficamos em clima de romance no mar. Mas o mar cansava, e eu evitava que Juliana fizesse esforço, pegando ela em meu colo ou segurando ela pra ela mesmo não precisar fazer isso. Nossos beijos ficavam cada vez melhores, enquanto em cada um deles, eu trazia ela bem colada em mim. Mas como nem tudo que é bom dura muito, depois que quase uma hora ali, vi que sua respiração estava ficando cansada demais e tirei ela do mar. 
- Vamos voltar pequena? 
- Vamos, estou ficando cansada. - Ela disse apoiando em meu braço. 
- Eu sei, vem. 
Voltamos a onde estávamos e nossas coisas ainda estavam no cantinho. juliana vestiu seu vestido e eu fiquei s camiseta mesmo. Fomos caminhando devagar, vi um quiosque e chamei ela pra comprar um sorvete. Compramos e o vendemos ficou olhando pra minha cara, mas não falou nada. Depois voltamos devagar. Juliana tomou banho enquanto eu fui pegar algo pra ela comer, depois fui tomar e em seguida, comi com ela. Dormirmos abraçados, mas antes, matamos a saudade com muitos beijos e abraços apertados.

Essa ideia de um capitulo especial, foi de uma leitora que me acompanha a muito tempo, muito especial e querida. Obrigado sempre linda! É isso, nem vou prolongar muito, acho que nem precisa. Mas 2 horas que estou escrevendo essa capitulo, queria que ficasse perfeito. E ai? O que acharam? Se tiver 6 opiniões eu posto amores... Gostaram? Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo do face pra notificações: aqui!

terça-feira, 25 de junho de 2013

Capitulo 99

Fazia duas horas que eu andava no corredor de um lado pro outro e nada de noticias. Giovanni estava mal, sentado no sofá. Ele ficou sabendo da pior forma possível. Meu tempo ali se esgotava, eu tinha que ir fazer show, mas não queria ir antes de receber noticias. Gutão chegou com Well, e isso significou que tínhamos que ir. Giovanni ficaria ali, me manteria informado de tudo, mas eu estava aflito demais. E eu tive que ir com o coração apertado. 

Narrado em terceira pessoa. 

Giovanni se levantou depressa ao ver o medico se aproximar quase meia hora depois da saída de Luan. 
- Noticia da Juliana doutor? 
- Você que ficou responsável por ela não é? 
- Isso, Giovanni. - Ele deu a mão ao medico.
- Prazer Giovanni. Bom, a Juliana está bem melhor. Vai ficar de observação hoje e amanhã deve ter alta. 
- Ai que bom. - Ele respirou aliviado. - Mas o que aconteceu com ela?
- Juliana já não tem tudo que precisa no sangue por causa da doença e ainda teve um taquicardia. Ele aumenta a necessidade de substancias que ela não tem, então, ela acabou desmaiando. Pelo que Luan me disse, ela deve ter levantado rápido demais da cama. 
Giovanni conversou com ele um pouco e antes de entrar pra ficar com a Juliana, ligou pro Luan. Ele atendeu depressa, aflito. Explicou pra ele, que ficou mais sossegado. Depois Gi foi ficar com Juliana. Ela dormia. Só acordou quando estava amanhecendo. O amigo conversou com ela, disse que ajudaria no que ela precisasse, que faria o exame pra ver se podia doar naquele mesmo dia. No banco de dados de doadores, não tinha ninguém compatível. Mas logo Luan chegou e eles receberam alta e foram pro Rio. 

Narrado por Luan. 

Quando encontrei Juliana, abracei ela muito. 
- Nunca mais me dê esse susto. 
- Não vou dar. - Ela sorriu. 
Aquela era a ultima viagem que Juliana faria. Eu ia ficar com ela em São Paulo até resolvermos tudo e conseguir aquele transplante. Fomos direto pra casa dos seus pais, que nos receberam bem, até perceberem que tinha algo errado.
- Ju, você está diferente. Mais magra, pálida. Anda doente. - Sua mãe disse sentando no sofá.
- Eu vim contar uma coisa pra vocês. 
- Fale filha. 
- Eu to muito doente mãe. 
E foi aquele choro total. Eles ficaram muito mal, explicamos tudo e foi um choque. Sua mãe disse que quando eu estivesse trabalhando, pegaria avião pra São Paulo e ficaria com Juliana. Não podíamos negar isso a ela. Nos instalamos no quarto de hospedes e depois fomos ver Giovanna, que assustou com a visita e mais ainda com o que contamos. Juliana era muito querida por todos. Pela noite fiz o show e depois dormimos na casa dos pais de Juliana. Pela manhã, tomamos café com eles. As vezes eles nos olhavam estranho. Comecei a desconfiar que eles estavam notando que não tínhamos contato físico mais, e mais um problema, não seria ideal. O pai dela estava olhando meu torto de longe, enquanto estávamos na sala. Sua mãe levantou para pegar alguma coisa e eu percebi que tinha que convencer a ele que nosso casamento estava de pé. Abracei Juliana de lado e ela me olhou estranho. Sorri e pisquei pra ela. Ju logo entendeu. Então me aproximei e cochichei no seu ouvido que o pai dela estava desconfiado. Ela riu e se afastou, e aquilo pra ele deve ter parecido que estávamos conversando coisas de bobeira mesmo. Beijei seu rosto e depois abaixei e depositei um beijo em seu pescoço. Acho que aquilo bastava. Eu estava mesmo era me aproveitando, como desculpa pra toca-la de novo. Eu morria de vontade dela, todos os dias, e devia confessar que estava sendo difícil pra mim dormir ao seu lado e não poder relar nela.

Se tiver 6 opiniões eu posto amores... Gostaram? Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo do face pra notificações: aqui!

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Capitulo 98

No dia seguinte, acordamos cedo e fomos tomar café. Depois, fomos novamente fazer exames e buscar resultados dos outros. Doutor Eduardo nos recebeu com a mesma empolgação. Percebi, que mesmo sendo momentos difíceis, ele conseguia fazer as coisas se tornarem mais fácil. Era oficial, ele seria o medico dela a partir de hoje. Juliana fez mais exames e ele achou ela fraca, então, ela acabou fazendo transfusão de sangue novamente. Hoje ela estava abatida, com aparência muito cansada, pálida. Logo depois, tivemos que esperar os resultados dos outros exames chegar. Juliana torcia a cabeça vi que ela estava mal, cansada. 
- Você não dormiu? 
- Dormi a noite toda. 
- Por que está tão cansada Ju? 
- Eu não sei.
Ela me olhou com uma cara de preocupação. 
- Deita a cabeça aqui.
Deitei a cabeça dela sobre meu colo, ela esticou a perna sobre o sofá da sala do medico. Em alguns segundos, ela estava dormindo. Esperamos quase uma hora até ele aparecer de novo. Ele entrou falando, Juliana se assustou e levantou. 
- Ela ta muito cansada. - Eu disse. 
- É normal, é próprio da Anemia Aplástica. Vocês precisam se acostumar.
- E os exames? - Ela perguntou mais esperta. 
- Trago eles aqui. - Ele levantou os papeis, sentando em sua mesa. 
Levantamos e seguimos até as cadeiras a frente dele. Ele abriu, analisou e sorriu. 
- Bom demais!
Sorri com esperança. 
- O que foi doutor? - Perguntei.
- Ela tem o tipo mais comum de medula. É muito difícil, mas ainda é bom! 
- Isso é muito bom! - Disse e puxei ela, beijando sua testa. - Não é? 
- É, me sinto com mais esperanças. 
- Porém, tenho outra má noticia. Duas na verdade. - Ele falou serio.
- Pode falar. - Eu disse. 
- O estado da doença está se alastrando, rápido. Ela está piorando rápido, comparado aos exames de Londrina. Em dois dias você piorou. Precisa de um transplante logo. 
Apertei Juliana contra mim. 
- Eu não posso doar? 
- Mesmo se puder, eu não quero. - Ela levantou a cabeça. - É arriscado Luan, eu não quero você ruim. 
Quando fui abrir a boca, Eduardo me interrompeu.
- Calma, não discordem a toa. Luan, é essa a noticia ruim. Você não pode doar. Você não é compatível. 
E então o choque de realidade me dominou. Não seria tão facil, não seria nada fácil. 

Naquele dia, voltamos logo pro hotel. A transfusão tinha acabado com Juliana, e ela almoçou e dormiu. Deixei ela dormindo. Eu tinha entrevista naquele dia e ia gravar uma propaganda. Mandei ela me ligar quando acordasse. Eu tinha avisado a recepção, disse que ela estava doente, e eu teria que deixa-la sozinha. Eles disseram estar prontos para ajudar caso ela acontecesse algo e não tivesse ninguém com ela. Falei com ela, qualquer coisa que acontecesse, ela devia primeiro pedir ajuda pra eles e depois me ligar. No caminho até o estúdio, eu liguei pros meus pais. Contei a eles o resultado dos exames, e depois conversei com Pedro. Fiz o comercial e depois fui pra entrevista, o tempo todo de olho no visor do celular. Juliana me mandou uma SMS no meio da tarde, dizendo que tinha acordado, que estava bem. Encontrei muitas fãs e fiz questão de atende-las. Logo cheguei ao hotel, e devia me trocar e pegar estrada pra cidade de Sorocaba, onde seria o show da noite. Entrei no quarto Ju estava com a TV ligada. 
- Como foi seu dia? - Ela perguntou sorrindo quando me viu. Sentei na cama, do seu lado, mas com os pés pra fora.
- Foi bom. Adiantei dois trabalhos. 
- O que? 
- Um comercial e uma entrevista. 
- Ficou bom? 
- Ficou, acho que você vai gostar. Marquei de ver quarta-feira que vem, quando viermos pra sua consulta. Quer ver comigo? 
- Posso? 
- Deve. - Sorri.
- Então eu quero. - Ela abriu um sorrisão.
- E você? Ficou bem? Sentiu alguma coisa diferente? 
- Não. Estou bem. E não estou tão cansada. 
- Isso é muito bom. - Olhei no relógio. - Tenho que me arrumar, vou pro show, você fica aqui, no mesmo esquema de tarde. A recepção esta avisada. 
- Chamei o Gi pra ficar comigo. 
- Isso é bom. Vai contar pra ele hoje né?
- É. - Ela fez uma careta. 
- Amanhã eu to indo pro Rio. Queria que você voltasse pra casa, mas acho que tem duas missões lá. - Apertei seu nariz.
- Eu não quero contar pra eles. 
- São seus pais. E tem a Nana.
- Ele não se preocupam, nunca se preocuparam. Da Nana eu sinto muita falta. 
- Mas sua obrigação é contar. Você não precisa da preocupação deles, se ela não vier. Eu que vou cuidar de você.
- Eu nem sei como agradecer o que você está fazendo por mim. 
- Agradece ficando bem. - Beijei sua testa. - Agora, eu preciso tomar banho. 
Levantei rindo com ela e voei pra banheiro. Demorei um pouco lavando meu cabelo, e quando estava quase terminando, escutei Juliana gritar.
- Luan, acho que é o Rober na porta.
- To saindo já Ju! 
Terminei e me sequei com calma. Coloquei a cueca e a meia que eu tinha levado pro banheiro e me troquei. Escutei batidas na porta, Rober chamando. 
- Ju, abre pra ele! 
Sequei meu cabelo com a toalha e passei perfume e tal, e sai com a toalha no pescoço. Me assustei, com Juliana caída ao chão. Corri até ela, agachando.
- Ju? Ju, acorda! - Peguei no rosto dela. 
Comecei a ficar desesperado, ela não se mexia. Levantei rápido, abri a porta. 
- Cara, me ajuda, a Juliana... - Voltei correndo pra ela. 
- O que aconteceu? - Rober entrou jogando as coisas que tinha na mão na cama e agachando comigo.
- Eu não sei. - Comecei a chorar.
- Calma, vou ligar pro motorista, a gente vai levar ela no hospital. - Ele saiu correndo.
- Ju... - Eu passava a mão no rosto dela. - Eu te amo, por favor, não faz isso, acorda. 
Abracei ela. 
- Eu vou te levar pro hospital, vai ficar tudo bem. - Disse, tentando me convencer disso. 
Rober voltou, com um funcionário do hotel. 
- Ele vai levar a gente Luan. 
- E os sinais vitais? - O rapaz perguntou. 
Coloquei a mão sobre seu pulso, seu coração batia rápido demais. 
- Ta muito rápido. 
Voltei o dedo pro seu pescoço, e realmente, estava demais.
- Vamos rápido então. - Ele disse.
Peguei ela no colo e fui seguindo ele, Rober foi atras, tinha voltado pra pegar umas roupas do show, e uma camiseta pra mim. Eu estava sem camiseta andando pelo hotel, e descalço. Enquanto coloquei Juliana no banco de trás do carro do hotel, por que não daria tempo do nosso motorista chegar, Rober entrou com as nossas coisas. 
- Vamos direto pro show. 
Eu estava com as pernas dela no meu colo, assim podia olhar melhor seu estado.
- Eu não quero ir pra lugar nenhum. - Deixava lagrimas molharem meu rosto.
- Luan, eu não posso cancelar agora.
Fiquei quieto e quando saímos do estacionamento, vi Giovanni bem na nossa frente parando o carro. Pedi pra ele parar do lado.
- Giovanni! 
- Luan? Eai cara? 
- Segue a gente! 
- Por que? 
- Depois te explico.
O rapaz dirigia rápido pro hospital em que Juliana estava sendo tratada, enquanto eu terminava de me vestir e calçar o tênis e coloquei um boné na cabeça. Logo chegamos e o medico dela no viu, vindo até nos. Giovanni estava assustado, sem saber o que estava acontecendo. 
- O que aconteceu? - Ele me perguntou. 
- Não sei doutor, estava no banho, ela falou comigo, acho que se levantou pra abrir a porta pro Rober e desmaiou. Quando sai ela estava caída.
Ele prestou os primeiros socorros ali mesmo e saiu empurrando a maca que colocaram ela pra dentro. Tive que esperar, desesperado.

Se tiver 6 opiniões eu posto amores... Gostaram? Vocês fazem essa historia. Bom, queria agradecer os comentários do capitulo anterior. Eu amei eles. É isso que vale pra mim, vocês se envolverem com a historia. Não coloco meta de comentários só por números aqui, é uma forma justamente de fazer vocês se envolverem. Obrigado quem está sempre comigo, é isso que vale aqui pra mim. Quem pediu pra mim divulgar uma fanfic, depois da Marcela (pelo que li aqui acho que é esse o nome da Paixão Proibida), e eu não divulguei? Sei que tinha uma pessoa, mas não achei mais o comentários. Quem tiver fanfic e quiser, estamos aqui. Aqui é o espaço de vocês também.  Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo do face pra notificações: aqui!

domingo, 23 de junho de 2013

Capitulo 97

No dia seguinte, fomos pra São Paulo cedo. Tinha que ver algumas coisas em São Paulo no escritório, e então Juliana ficou no hotel. Algumas fãs estavam na porta quando eu sai. Atendi elas, sem tumulto e sem o Well. Era dia de folga dele, e a ideia era não ir para São Paulo a trabalho. Nenhum tumulto, conversamos bem. Sai de lá meio aéreo, pensando nos exames. Eu tinha medo do que podia lhe acontecer. Cheguei muito distraído e acabei trombando na Marcela, recepcionista.
- Marcela, minha linda, me desculpa. - Ajudei ela pegar as coisas do chão. 
- Sem problemas Luan. - Ela sorriu. 
- Eu to muito distraído. 
- Fica tranquilo. O Dudu Borges está esperando você, na sala com o Anderson.
- Ah é? 
- Ele trouxe uns arranjos pra mostrar pra vocês. 
- Beleza. - Dei um beijo nela e sai correndo. - Obrigado Minha lindona. 
Eles riam quando cheguei. 
- Eai? - Cumprimentei os dois.
- Beleza! 
Conversamos um pouco e depois ele me mostrou as coisas do CD. Entre elas tinha uma musica já pronta. Ela era composição minha, dos momentos em que sentia falta de Juliana. Ela era especial, mas trazia lembranças ruins, de um tempo que não tinha muito tempo que havia passado. Na verdade, ainda estava passando aos poucos. Eu ainda sentia falta dela, agora não mais como companhia era verdade, mas como minha mulher eu ainda sentia. Me perdi na musica. Os arranjos estavam perfeitos, tudo estava. E aquila musica tinha o sabor dela. Com certeza, quando ouvisse, ela entraria pra uma de suas preferidas. Acabei não percebendo quando ela acabou e fui despertado pelo Dudu. 
- E ai Luan? 
- Oi? 
- O que achou?
- Está perfeita cara. 
Anderson questionou e ele começou explicar o que tinha feito na musica. Mas eu não estava prestando atenção. Pensava na minha vida, que rumo teria agora? 
- Bacana o que ele fez não Luan? - Anderson perguntou. 
- Bacana. 
- Ta tudo bem? 
- Não cara. - Vi que aquela reunião não daria em nada. - Minha cabeça ta cheia de coisas, podemos fazer isso outra hora? 
- Ta tudo bem com a Ju? - Anderson perguntou, já entendendo. 
- Ta sim. Eu só estou meio preocupado com os exames que ela vai fazer hoje. 
- Juliana? - Dudu perguntou. - Vocês voltaram? 
- Estamos indo devagar. 
- Mas ela ta bem? 
- Mais ou menos. Ela ta com uma doença, meio complicada. Mas eu tenho certeza que ela vai ficar bem. Depois eu te explico melhor, quero ir pro hotel.
- Vai lá, depois marcamos outra coisa. 
- Ta bem. 
Me despedi e Anderson ficou conversando com ele. Voltei pro hotel devagar, entrei e não vi as meninas. Elas deviam ter saído pra almoçar. Achei Juliana já trocada pra sair. Comemos e depois saímos. Quando vi que as meninas estavam ali, fiquei preocupado com Juliana. Se elas ficassem muito em cima, Juliana passaria mal. Fui e dei a mão pra ela. Falamos com elas, mas pedi pra elas fazerem uma grande roda com todas ali e não ficasse muito em cima da Ju. Conversamos bem e depois abracei e tirei foto com cada uma delas. E então, fomos pro hospital. Lá, um medico, doutor Raul, fez exames nela, sempre muito atencioso. Ficamos a tarde toda em salas e mais salas enquanto ela entrava em equipamentos e mais equipamentos. Eu conversava com ele, enquanto ela não estava perto. Ele me disse que o transplante, além de ser difícil achar um doador, a pessoa corria riscos de vida. Aquilo me deu muito medo, mas eu sabia, assim como ele me deixou muito claro, que podia ser a unica chance dela. Juliana era forte, que tinha certeza que ela aguentaria. Eu precisava dessa certeza. Perguntei se Pedro não podia doar, mas ele me explicou que uma criança não podia passar por uma cirurgia tão seria, e Pedro, provavelmente, nem era compatível. Se Juliana tivesse o tipo mais comum, sua chance de conseguir era de uma em dez mil, e se não tivesse, de uma em um milhão. E então, rezei para no dia seguinte, o exame apontar o tipo mais frequente. Quando deu 18:00, Juliana já estava esgotada. Fomos embora e ela dormiu no táxi. Peguei ela no colo pra levar pro quarto de hotel. Ela não iria acordar. Então, tomei um banho e dormi ao seu lado.

Se tiver 6 opiniões eu posto amores... Gostaram? Vou pedir uma coisa pra vocês: anônimos, identifiquem-se. Tem dois ou mais comentários seguindo e no mesmo muito, curtos... Estou pensando que é de pessoas diferentes. Nada contra vários comentários, eu amo, mas coloquem seus nome, se possível, twitter e tal, não tem necessidade fingir ser outras pessoas pessoal... É isso! Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo para receber notificações no face aqui!

sábado, 22 de junho de 2013

Capitulo 96

Juliana fez transfusão de sangue e saiu dizendo que já se sentia melhor, mas forte. Enquanto ela estava dentro da sala, conversei com o medico. Ele me disse, que ela tinha grandes chances de cura caso conseguisse o transplante. Ela tinha descoberto no começo, as coisas seriam mais fáceis. Tirei ela dali logo e voltamos pra casa. Tomamos café com o Pedro e depois assistimos TV. Depois do almoço eu tinha que ir no escritório, chamei ela pra vir comigo.
- Ju? - Entrei no quarto do Pedro. Eles estavam conversando.
- Oi Luan. - Ela largou um brinquedo.
- To indo no escritório resolver umas coisas, quer vir comigo? 
- Não quero atrapalhar.
- Vem logo vai. - Ri pra ela. - Tchau filhão.
Sai e desci. 
- Vai sair? - Minha mãe perguntou. 
- Vou. A Juliana vai comigo.
- Ta bem. 
Ela desceu toda animada e fomos. Coloquei uma musica sertaneja no carro e fomos pro escritório. Quando cheguei, levei ela comigo pra dentro, com as mãos apoiadas nas suas costas. Anderson estava na recepção.
- Juliana, que surpresa. - Ele me olhou, sem desfaçar o enigma que se formou em sua mente ao me ver com ela.
- Pois é Anderson, bom te ver. - Ela cumprimentou ele e eu fiz o mesmo. 
- Vamos começar? - Ele me perguntou.
- Vamos. Você quer entrar? - Perguntei pra Ju.
- Não sei, posso ficar na sua sala? 
- Lá não, na recepção. 
- Por que? Deixa ela ficar lá.
- Não, se eu demorar você vai ficar esse tempo todo lá sozinha? O medico disse que você podia passar mal hoje por causa da transfusão. Não pode descuidar.
- Verdade, me esqueci. Posso ir com você?
- Medico? - Anderson nos olhou sem entender.
- Eu te explico na reunião. Na verdade, a gente precisa conversar sobre isso. Vem, vamos comigo então. - Sai puxando ela pela mão.
Entrei na sala e a equipe toda estava lá. Cumprimentamos todos e depois de acertar algumas coisas de CDs, show, nova turnê, programas e datas, eu entrei no assunto da doença de Juliana. Todos de assustaram, perguntaram. Expliquei tudo, com ela em silencio. Disseram que deveríamos anunciar. Pedi a opinião dela e ela concordou. Conversamos muito sobre como devia ser feito, detalhes. Ficou acertado que eu não seriam dados detalhes, tudo seria vago demais e também que eu não diria quase nada em entrevistas. E então veio a pergunta:
- Vocês não vão se separar mesmo? Quer dizer... Vocês não estavam juntos e não vão oficializar?
- Não, ta tudo bem assim. E vai continuar. - Eu disse. 
Olhei pra Juliana, ela sorriu sem me encarar. Deixamos o escritório um bom tempo depois, era quase noite. Vi que Juliana estava cansada, sonolenta. Peguei em seu braço, tinha uma mancha roxa. O medico disse que elas sairiam com frequência. Entramos no carro e ela encostou na janela. Vi uma farmácia no caminho, resolvi parar e comprar seus remédios. Desci dizendo que ia rapidinho, não ia demorar. Ela respondeu num sussurro, acho que devia estar realmente cansada. Aquilo lhe trazia muito sono. Comprei os remédios, que por algum milagre tinham. Eles eram difíceis de achar. Comprei uma nova escova pra ela e quando voltei ela estava mais esperta, com os olhos abertos e sentada melhor. 
- Ju, vamos passar no seu hotel, fechar sua estadia, pegar suas coisas. Você vai ficar em casa. 
- Luan, eu acho que você não precisa fazer tanto por mim. Vai ser um pouco pesado pra você me levar pra morar lá e...
- Juliana, você é minha mulher ainda.
- No papel. - Eu comecei a dirigir em direção ao hotel.
- Mais é. E mamãe do meu filho. Eu não posso te deixar sozinha naquele hotel, e eu não faria nem se pudesse. Vamos deixar as coisas mais fáceis? Você sabe que está precisando de mim agora, nesse momento.
- Eu sei.
- Então não discuta com as minhas decisões. 
- Podemos deixar pra amanhã?
- Não, vai ser hoje. Amanhã vamos pra São Paulo.
- Eu não posso viajar com você.
- Não vai, amanhã ainda tenho folga. Vamos pra São Paulo passar num medico especializado me sangue, e faremos exames para ver como está isso ai, depois de amanhã cedo, faremos exames para ver sobre o transplante. Quanto mais cedo começar a procurar um doador, melhor. 
- Você acha que vai dar certo? Eu to com tanto medo.
- Vai, vai dar sim. - Peguei na mão dela e sorri.Ela retribuiu.
Logo voltei a prestar atenção no transito e em minutos estávamos no hotel arrumando suas coisas e depois ela foi fechar a conta enquanto levei tudo pro carro. Ela queria me dar o dinheiro das remédios quando soube que eu comprei, mas eu não aceitei, é claro. Logo chegamos e depois de fazer ela comer, ela foi dormir no quarto que agora seria dela, de hospedes. Eu fui também, o dia seguinte seria longo.

Desculpem a demora, semana agitada demais... Se tiver 8 opiniões eu posto amores... Gostaram? Opiniões... Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Capitulo 95

Juliana não acordou mais naquele dia. Fiquei muito preocupado, mas lembrei que tinha visto na internet que pessoas com esse tipo de anemia, ficavam muito cansadas, e o dia não tinha sido fácil pra ela. Pedro foi dar um beijo nela, e ficou feliz dela estar em casa. Peguei sua bolça, fui até o hotel. Vi algumas roupas e levei pra ela, como objetos que sei que ela precisaria. Quando cheguei, tomei banho e dormi ao seu lado no meu quarto. Estava cansado,  precisava colocar a cabeça no lugar. O despertador tocou cedo, levantei e acordei ela com dificuldade. Ela se assustou por dormir tanto tempo. Nos arrumamos e saímos em direção ao seu medico. Esperamos um tempo até ser chamados, mas isso logo aconteceu.
- Bom dia Juliana. - Ele cumprimentou ela sorrindo.
Devia ter uns 38 anos. Era alto, moreno, parecia medico de filme. 
- Bom dia doutor. Esse é o meu marido, que o senhor já conhece. - Ela riu. 
Era a primeira vez que ia com ela, mas ela devia falar de mim pra ele. 
- Claro. - Ele me deu a mão sorrindo e eu cumprimentei da mesma forma. - É um prazer conhece-lo. 
Ele nos convidou pra entrar e sentarmos.  Primeiro começou perguntando como ela estava. Não demostrou surpresa por Juliana ter dormido muito tempo, e ainda completou dizendo ser perfeitamente normal. Deu recomendações de como levar a vida agora. Ela não podia frequentar multidões e locais com pessoas  doentes. Tinha que mudar a alimentação, e não fazer nada que lhe tirasse muita energia. E então, ele começou a dizer coisas e mais coisas que ela devia ou não fazer, desde transfusões de sangue até trocar sua escova de dentes por uma com cerdas mais macias. Seu corpo todo ficaria mais sensível, e ela podia se machucar com facilidade. Cortes? Nem pensar. Nem gripes e outras infecções. Poderiam ser fatais. Naquele momento, eu tive certeza que seria muito mais difícil do que eu imaginava, e eu não tinha um pingo de noção de como segurar essa barra "sozinho". 
- É importante que você não fique sozinha em casa por longos períodos.
Bom, isso eu sabia. Teria que levar ela pra casa dos meus pais. Eu não deixaria ela sozinha. E então ele começou a falar sobre o tratamento. Eram medicamentos que supririam as coisas que faltavam em seu sangue, na medida do possível. Mas, eles não trariam cura. A cura só viria com o transplante, que ela teria muito mais chances se fosse feito logo. O problema era o doador. O hospital dali não fazia, então fiquei de ir pra São Paulo com ela e ver isso. Expliquei ao medico o que faria quanto a isso. Ele alertou, dizendo que não devíamos desistir, mas era algo longo e complicado. Eu faria o teste, tentaria doar. E se não pudesse, acharia alguém que pudesse. E então, foi ai que veio o baque pra ela. Não era como se isso fosse o pior, mas sim o choque de realidade. Era como se isso fosse uma prova física e visível do nosso pesadelo. O medico, afirmou, que em alguns pacientes, os remédios causavam quedas de cabelo. 

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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Capitulo 94

Quando bati a porta do Luan, minha mão tremia. Eu precisa de um abraço, mas tinha que ser dele. Eu tinha a entrada liberada já. Ele abriu a porta com cara de sono. 
- Ju? Tudo bem? 
- Não...
Me aproximei e dei um abraço forte nele, muito forte. Comecei a chorar. 
- O que foi Ju? 
- Luan, eu preciso tanto de você. 
Ele ficou em silencio, me apertando forte.
- Você ta aqui agora.
Me pegou no colo e andou comigo até o sofá. Me sentou e saiu dizendo que ia pegar um copo pra mim. Voltou com água e eu bebi. Devolvi o copo, ele levou na cozinha e depois voltou. 
- Mais calma? 
- Um pouco. - Eu não chorava mais. 
Ele pegou na minha mãe e acariciou meus cabelos. 
- O que aconteceu minha linda? 
- Lu, eu to com muito medo. 
- Medo do que?
- Eu to voltando do medico agora. - Ele parou me olhando, depois apertou minha mão. 
- O que aconteceu? 
- Eu to doente. 
Ele fez uma expressão de preocupação e depois me puxou pra seu colo. 
- Vem cá minha linda. 
Abracei ele forte. 
- O que você tem? É muito grave? 
- É. - Comecei a chorar.
Continuamos abraçados. Luan puxou minha cabeça, e como estava sentada de lado, ele beijou meu rosto e ficou com a cabeça ali. Senti seus olhos molharem.
- Você vai ficar bem, você vai ver. O que é? Me conta. A gente vai agora mesmo pra São Paulo se não der pra cuidar aqui, fazemos exames... Se possível começa o tratamento... A gente da um jeito.
- Eu to com Anemia Aplastica.
- Anemia? Você não está se cuidando? Você não é mais criança Julian... 
- Não é nada disso. Tem o nome de Anemia, mas não é nada de alimentação. Não tem uma causa, meu corpo simplesmente não faz mais a quantidade de sangue que eu preciso.
- E como cuida disso? 
- Ele vai conversar comigo direito amanhã, mas eu vou ter que fazer muitas transfusões de sangue e tomar muitos remédio. Fazer exames todas as semana, mudar minha alimentação. Nada de gastar energia, e não posso ir em locais que posso pegar gripe, essas coisas. Mas nada disso cura, só ajuda a manter uma vida melhor. 
- Não tem cura? 
- Tem. Transplante de medula óssea. 
- A gente dá um jeito e faz esse negocio ai então.
- Ele disse que é muito complicado fazer. 
- Não tem complicado Juliana, a gente dá um jeito. Um vou com você amanhã. E a gente vai consultar outro medico. Uma segunda opinião vai ser bom. Ele disse que há boas chances de cura?
- A verdade?
- Claro. 
- Não muitas. O remédio só cura as mais leves, a minha não é tão leve. E o transplante somente 25% das pessoas conseguem. E a maioria das pessoas que não cuidam, pode morrer em 10 meses.
- Vai dar tudo certo, você vai conseguir esse transplante.
- Eu posso... 
- Pode? 
- Ficar aqui com você hoje? 
- Claro que pode.

Narrado por Luan. 

Juliana chegou aqui em casa chorando, dizendo que estava doente. Ela me explicou tudo, e eu estava com muito medo. Eu não podia perder Juliana. Essa noticia só me fez ter mais vontade de voltar pra ela, de amar ela de novo, de sermos um só. Mas eu não faria isso agora. Irei ficar ao seu lado, apoiar e cuidar delas, mas não queria que nossa volta fosse ligada a esse problema de saúde. Levei ela pro meu quarto. Deitei com ela e acalmei Juliana. Quando ela adormeceu, peguei meu notebook e tentei me informar sobre a doença. Procurei de tudo e cada noticia me assustava. Pesquisei o melhor medico especializado em sangue em São Paulo. Lá a estrutura era melhor pra casos assim. Liguei, marquei uma consulta. Eu iria com Juliana no medico dela, mas consultaria uma nova opinião. Escutei barulhos na sala e desci, anotando tudo sobre a consulta. 
- Filho! O Pedro se divertiu tanto... 
- Onde vocês foram mãe? - Perguntei pegando ele no colo. 
- Fomos no cinema! - Meu pai respondeu. - Você ia gostar do filme... 
- É pai! É muito daora, tem um super herói que mata o bandido! 
- Serio filho? 
- É pai! 
- Que legal, que tal ir comigo ver outro dia? 
- Jura? 
- Juro filho, mais agora deixa eu conversar com seus avós? Vai lá pro quarto. - Coloquei ele no chão e ele saiu subindo as escadas.
- Aconteceu alguma coisa filho? - Minha mãe perguntou secando as mãos e sentando comigo e com meu pai na mesa da cozinha. 
- Aconteceu. 
- O que foi? - Meu pai perguntou.
- A Juliana ta doente. É grave. 
- Meu Deus! - Minha mãe se assustou. - Mas o que ela tem Luan? 
- Ela ta com uma doença rara, é um yipo de anemia, basicamente, o corpo dela não produz o sangue suficiente. 
- Mas tem cura? 
- Tem mãe, mas é complicado.
- Cadê ela? - Meu pai perguntou.
- Está dormindo lá em cima no meu quarto. Está desesperada. E eu estou com medo também. 
- Você tem que ficar do lado dela filho. 
- Eu ficarei. 

Posto depois de 8 opiniões... Me desculpem a demora, eu passei mal ontem, hoje to melhoram e tal... Gostaram? Opiniões... Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... PS: Adicionem o grupo da fanfic no face para receber atualizações... aqui!

domingo, 16 de junho de 2013

Capitulo 93

Abri os olhos devagar. Estava cansada ainda, com muita dor de cabeça. senti um peso em cima da minha cintura mas logo percebi que era Luan no o braço por cima de mim, me abraçando e me puxando pra ele. Ri com a situação. Luan podia me negar consciente, mas, inconsciente, ele sempre buscaria por mim. Quando ele acordou e nos viu daquela forma, tratou logo de dar um jeito de dar um desculpa e sair pro banheiro, dizendo ir tomar banho. O resto da viajem não teve novidades. Na terça, quando voltamos pra Londrina, fui no medico pela tarde, ele me examinou, e aparentemente não me deu um diagnostico. Pediu um exame de sangue. Como faria pronto na manhã do dia seguinte, marquei um retorno. E assim aconteceu. Quando voltei, ele ficou assustado demais com meu exame. 
- O que foi doutor? - Perguntei assustada. 
- Juliana, seu exame me assustou. 
- Por que? 
- Está muito alterado. 
- O que eu tenho? - Perguntei com medo. 
- Eu não posso dizer nada por enquanto, mas estou com umas desconfianças. - Ele marcava num papel algumas coisas. - Você precisa fazer esses exames pra ontem. - Me entregou o papel.
- É algo serio? 
- Pode ser e pode não ser. Vamos rezar pra segunda opção. 
Sai com consultorio atordoada. Eu não fazia ideia do que poderia ser. Peguei os papeis antes de sair com o carro e olhei os exames. Havia até um de medula ossea, que eu não fazia ideia do que identificava. Mas era serio, e eu sabia disso. Marquei os exames no mesmo dia e consegui horario pra fazer alguns dele antes de anoitecer e outros eu faria no dia seguinte. Eu fui e fiz todos. Eles ficariam prontos bo prazo de uma semana. Durante a semana, passei muito tempo com o Pedro e Luan. As coisas estavam bem entra gente e eu estava feliz, mais preocupada. Eu não deixaria ele assim também. E então, depois dessa uma semana, eu voltei ao medico com os exames em mãos. Ele olhou todps com cautela, examinou, chamou um amigo que passava pelo consultorio, e eu com a cabeça a mil. Depois de muito escrever, analisar, ele me olhou preocupado. 
- É grave doutor? 
- Mais do que você imagina. 
- O que eu tenho? 
- Você está com Anemia Aplastica. 
- Anemia? Mas eu me cuido, eu me alimento. 
- Calma. Não é simples assim. Anemia normal pode ser causada por má alimentação, mas não a aplastica. 
- O que é isso? 
- Anemia Aplastica é uma doença auto inume e sem causa que pode ser definida. Ninguém vai saber te explicar o por que, mas a sua medula ossea, deixa de produzir a quantidade de sangue necessaria. Produz sintomas como palidez, marcas roxas na pele sem motivo aparente e longos sangramentos mesmo em pequenos cortes. Por que essas coisas estranhas que você vem sentido, como os hematomas, cansaço demais e falta de coagulação do sangue. Quando não é devidamente tratada pode levar à morte devido a infecções em aproximadamente 10 meses.
- Faz quanto tempo que eu tenho isso? - Me bateu o medo.
- Calma. Pela minhas contas Juliana, você vem sentindo isso a pouco tempo, e seus exames estão melhores que de muita gente que eu já vi com isso, apesar de ser raro. Então, dou ainda um mês pra sua doença. Sem precisão. Mas, tem cura, você vai ter que fazer tudo direitinho. 
- Eu faço. - Comecei a chorar. 
- Vai ser pesado, e você vai precisar de apoio de alguém do seu lado. 
Eu temi que Luan me virasse as costas e eu ter que ir morar no Rio. Lá meus pais arranjariam alguém pra cuidar de mim, pelo menos, mas eu ficaria longe do Pedro. Comecei a chorar. Mas eu sabia que Luan não me viraria as costas. 
- Você não tem ninguém pra ficar ao seu lado? Eu sei que seu marido trabalha Ju. 
- Não, não é isso. - Menti. - Eu só estou com medo. Eu tenho meu menino, me u marido, e eu não quero morrer. 
- Mas então você vai ter que se cuidar. Demais. 
- Como? 
- Olha, o primeiro passo é as transfusões de sangue. É importante que você peça doação pra gente, por que vai usar nosso banco de doação. É a politica do hospital. Mas, você vai fazer muitas transfusões a partir de agora, pra suprir essa falta de sangue. Semana que vem, entraremos com os medicamentos. Eles não são nada confirmados pra te ajudar, mas ele vão te ajudar a levar uma vida melhor até a cura.
- E a transfusão? 
- Hoje mesmo se você quiser. 
- Não, eu quero ir pra casa. 
- Acho que foi muito pra você por hoje. - Ele sorriu com aspecto que consolo, apoio. - Então, amanhã aqui sedinho, mas 08:00, pode ser? 
- Pode. 
- E não se esqueça, agora é cuidado redobrado. Vou marcar uma nutricionista aqui da clinica pra você. Você vai ter que se alimentar da forma que ela mandar e além do mais, esqueça multidões e pessoas doentes. Nada de se relacionar com pessoas com gripe, essas coisas. Infecções, pra você pode ser fatal. 
- O que cura mesmo isso? 
- Ju, é uma coisa complicada. Transplante de medula óssea. Mas vou ser muito sincero. Só somente 25% das pessoas com Anemia Aplastica consegue um transplante. É muito dificil. Tem irmãos? 
- Não. 
- Conversaremos sobre isso amanhã. E não se esqueça, gastos de energia muito grandes, estão proibidos. Seu corpo não vai conseguir suprir. 
- Tudo bem. 
Sai de lá desolada, aquilo não podia estar me acontecendo. Eu podia morrer, era isso? Peguei meu carro e sai o mais rapido possivel de lá. Pensei em ir pra casa, me jogar nas cobetas e chorar pelo resto da tarde, mas preferi fazer isso nos braços de quem me faria bem. Eu só pedia no caminho, que ele não virasse as costas pra mim, apesar de saber que ele não faria isso, o medo me dominou.

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Capitulo 92

Rober me levou até uma ambulância que estava no local e eles me atenderam rapidamente. O ar me faltava e acho que perceberam por que usaram uma bombinha de oxigênio em mim. Aos poucos eu conseguia respirar quase normalmente. Well apareceu, dizendo pro Rober que Luan trocaria de roupa em 3 minutos e tinha vista que eu estava passando mal, então era melhor ele ir falar com o Luan. Well ficou ali comigo e eu estava tentando pensar o motivo daquilo. Não conseguia pensar em nada, mas precisava de uma desculpa, Luan questionaria, e eu tinha que convencer que era normal, menos sabendo que não era e eu devia marcar um medico. Logo Rober voltou e quando os médicos me liberaram, ele me levou até o camarim e ficou lá comigo. 
- Luan ficou preocupado. 
- Mas ele nem devia ter visto, é besteira. 
- Ju, não me pareceu besteira. 
- Mas é. 
- Como se sente? 
- Cansada, muito cansada. 
Ele precisou sair e eu sentei no sofá do camarim, acabei pegando no sono. 

Acordei com Luan me chamando. Passava a mão pelo me rosto, com uma aparencia preocupada. Estava sonolenta.
- O que você tem Ju? - Ele perguntou com delicadeza.
- Estou bem melhor. 
- Vai procurar um medico? 
- Vou.
- Quer dormir né? 
- Demais, demais. - Disse fechando os olhos. 
-  A gente vai demorar até chegar ao hotel, vem, pode dormir na van, estão nos esperando. 
Ele saiu me puxando e o segurança nos colocou dentro da van. Pedro estava lá, veio no meu colo, perguntou como eu estava, mas logo se destraiu. Sentei atras da van, com Luan. Ele me mandou deitar em seu colo, dizendo que tinhamos pelo menos uma hora e meia até o hotel, era em outra cidade. Deitei e coloquei minha cabeça sobre o colo dele. Tinha me esquecido de como aquele colo era bom, e dormi novamente.

Acordei num quarto que não era o meu com Pedro. Luan estava do lado da cama, escrevendo. 
- Lu? 
- Oi. - Ele se levantou. - Como você ta? 
- Bem. Cadê o Pedro? 
- Ele foi dormir no quarto com o Rober.
- Mas por que? 
- Por que eu fiquei com medo de deixar você dormir sozinha. 
- Quem me trouxe? 
- Eu. Podemos conversar?
- Sim. 
Ele se levantou da cadeira e se sentou ao meu lado. 
- Quero que seja sincera. Não importa o que aconteceu.
- Por que? - Perguntei confusa. 
- O que é isso? - Ele pegou meu braço e levantou, mostrando uma mança meia roxa, um hematoma. - Alguém da equipe te fez algum mal? Alguém te bateu Juliana? 
- Não, claro que não. 
- Então quem te bateu? 
- Eu não sei, não tinha visto isso. 
- Não minta, você ficou nervosa e por isso passou mal não foi? 
- Não aconteceu nada disso Luan.
- O que é isso então? 
- Não sei. - Estava muito confusa. Não tinha visto aquilo, e não lembrava de ninguém me pegando com força. 
- Você está gravida? É isso? 
Fiquei olhando pra ele parada. 
- Serio? 
- É, você desmaia, ta toda estranha, com marcas no corpo, chupões talvez. Eainda  dormindo demais, cansada. Você ficou assim gravida do Pedro. 
- Luan, eu não to gravida. - Fiquei olhando quase rindo pra ele. 
- Certeza? 
- Absoluta. 
- Como você pode ter certeza? As vezes pode estar e você nem... 
- Luan, se eu estivesse gravida, devia estar nascendo agora. - Disse rindo. - Eu não fiquei com mais ninguém depois que a gente se separou. 
- Mesmo? 
- Mesmo. - Sorri pra ele. 
Ele sorriu pra mim. 
- Bom, então vamos dormir. Por que eu to cansado e quando voltarmos, você devia procurar um medico. 
- Eu vou. 
Ele se deitou do meu lado. Meu coração começou a bater mais forte, mas ele ficou tão sem graça pela nossa situação, que virou de costas pra mim depois de me dar um beijo e dormiu. Eu resolvi fazer o mesmo. 


Se tiver 7 opiniões, eu posto mais a noite... Gostaram? Opiniões... Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... PS: Adicionem o grupo da fanfic no face para receber atualizações... aqui!

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Capitulo 91

- Amigos. - Ela sorriu. 
Conversamos bastante aquela noite até amanhecer. Eu fui descansar e falar com Pedro. Conversei com ele, tentei mostrar que tudo que tinha acontecido era entre eu e Juliana e não tinha nada haver com ele. Foi um pouco complicado, mas eu sabia que aos poucos as coisas melhoravam. Ele perguntou por ela e eu liguei pedindo pra Juliana vim almoçar conosco. Só estaria eu, ela e Pedro em casa. Juliana logo chegou.
- Descansou? 
- Sim. - Ela sorriu. - E você?
- Um pouquinho só.
- Tem show hoje, precisa dormir. 
- Eu sei. Eu vou deitar agora a tarde. Pedro queria te ver, conversei com ele.
- E ele?
- Ele vai entendendo aos poucos. 
Ele desceu as escadas correndo e foi até ela. 
- Oi mamãe. - Ela pegou ele no colo.
- Oi filho. Como você dormiu?
- Bem. Você vai almoçar com a gente?
- Vou, vou sim. - Ela sorriu e colocou ele no chão. 
Fiquei olhando pra ela vendo Pedro correr pela casa e se jogar no chão pegando um brinquedo. Reparei que Juliana estava pálida. 
- Ju, você ta bem?
- To, por que?
- Ta pálida. 
- Eu?
- É.
- Não deve ser nada, não se preocupe. 
- Ta bom né? 
O interfone tocou.
- Deve ser nossa comida. 
Fui atender e depois comemos rindo das brincadeiras de Pedro. Depois ela disse que me ajudaria a arrumar a cozinha. Estávamos conversando rindo quando ela jogou uma faca na pia e deu um gemido de dor. 
- O que foi? - Larguei o pano e fui até ela. 
- Me cortei. - Peguei sua mão. 
Era um corte pequeno, mas saia muito sangue. Ajudei ela a limpar e estávamos esperando estancar um pouco pra fazer um curativo, mas não parava.
- Ta sangrando muito pra um corte pequeno.
- Besteira Luan. 
- Vem cá. - Puxei ela pra pia e ficamos colocando na água até parar, depois fiz um curativo. Fomos assistir TV com Pedro e eu acabei dormindo.

Acordei com Juliana me cutucando. 
- Luan?
- Oi. - Levantei sonolento. 
- Seu telefone.
Peguei rápido de sua mão e atendi.
- Oi.
- Luan? Ta pronto cara?
- Pronto? - Olhei no relógio. Ainda eram 17:00. - Para de me assustar, não to atrasado.
Ele começou a rir. 
- Acorda e vai se arrumar, passo ai em uma hora e meia. 
- Ta bom. 
Me despedi e desliguei. Fui tomar banho. Quando me arrumei Pedro começou com a historia de que queria ir junto, queria ver me show. 
- Que tal irmos todos? - Perguntei. 
Juliana, que trocava ele que tinha acabado de tomar banho me olhou assustado.
- A mamãe também?
- Se ela quiser. 
Pisquei pra ela. Talvez fosse bom pra reaproximar os dois. 
- Vamos mamãe?
- Não Pedro, eu não quero atrapalhar seu pai e...
- Ju, para com isso, não vai atrapalhar, você sabe. 
- Vamos mamãe... - Pedro olhou pra ela e ela sorriu.
- Ta bom. Mas preciso pegar minhas coisas. 
- Vai lá, daqui meia hora tem que estar de volta. - Ri me jogando na cama. - Vou arrumar as coisas do Pedro. - Sai correndo e ouvi ela gritando que logo voltava. Pedro foi pro quarto dele e ficou me olhando arrumar as coisas dele. Em meia hora Juliana estava de volta. Rober chegou logo em seguida. 
- Vão com a gente? Que coisa boa! - Ele cumprimentou a Juliana e depois me olhou como se pedisse uma explicação. Eu só ri pra ele, pegando Pedro e ajudando ele a entrar no carro. 
Seguimos viajem como se fossemos a antiga família da qual eu sentia falta. Talvez não conseguisse falar isso em voz alta, mas eu estava amando a presença dela ali. Nos hospedamos num hotel, em dois quartos separados, claro. A noite, eles foram pro show comigo e ficaram do lado do palco, mas vi uma movimentação estranha onde eles estavam em certo momento.

Narrado por Juliana.

Estar ali com Luan novamente estava sendo um sonho pra mim. Era como se tudo voltasse a ser como antes e eu não queria que acabasse. Estava com Pedro no colo, assistindo o show do lado do palco. Como amava aquilo, como sentia falta. Luan cantava com a alma e isso encantava qualquer um. Olhava deslumbrada quando senti uma falta de ar. Coloquei Pedro no chão e ele começou a me chamar. Eu tentava respirar, mas fazia isso com dificuldade. 
- Juliana? - Roberval perguntou. 
- Eu quero... ar. - Disse com dificuldade. 
- Falta de ar? - Ele gritou um funcionário novo, que veio atender ele rápido. 
O moço pegou Pedro pelo braço, por ordem de Roberval, que me pegou no colo e me tirou de lá. Quando vi, ele estava descendo do palco comigo e me levando pro backstage, num local que estava fresco. 

Posto depois de 6 opiniões... Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Recomendo: Paixão Perigosa haha
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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Capitulo 90

Era 22:30, eu estava na van, entrando dentro do local do show quando seu celular tocou. Era meu pai. 
- Fala pai, acabei de chegar aqui. 
- Luan, você ta ocupado?
- Não, vou descer da van agora, por que?
- Tem como falar com o Pedro?
- O que aconteceu?
- Eu acabei de chegar em casa com ele.
- Mas ele não ta com a Ju?
- Filho, ela me ligou faz um tempo. Eu fui buscar ele, cheguei aqui em casa agora. Ele ta chorando, não quis dormir com ela.
- Mas por que?
- Ele disse que queria ir pra casa, começou a chorar. Ela tentou te ligar, mas deu fora de área.
- Mas por que ele não quis ficar com ela pai? Eu achei que ele ia gostar de passar esses dias com a mãe...
- Eu não sei o que aconteceu Luan, eu sei que ele não quer dormir, quer falar com você.
- Dá o telefone pra ele. 
Fiquei esperando com a cabeça a mil. Roberval me chamou, todos já tinham descido. 
- Vai ficar ai? 
- Eu preciso falar com o Pedro, já vou.
- Papai... - Ele disse chorando no telefone.
- O que foi filhão?
- Papai, eu quero dormir com você.
- Pedro, papai não pode agora meu amor. Não chora, por que você ta chorando.
- Quero dormir com você.
- Olha, eu não posso hoje meu amor. Mas logo eu vou estar ai. Agora para de chorar, obedece seu avô e vai dormir campeão. 
- Eu não quero.
- Pedro, por que você não quis ficar com a sua mãe?
- Eu queria vir pra casa.
- Onde sua mãe mora também é sua casa. 
- Você disse que ela não podia mais ficar com a gente.
Senti a consciência pesada. 
- Filho, eu vou ver o que eu posso fazer. Mas olha, agora você vai dormir ta? 
- Ta bom pai. 
- Depois, quando eu chegar a gente conversa ta?
- Ta bom.
- Boa noite meu amor, papai te ama.
- Te amo pai. 
Ele deu o telefone pro meu pai. 
- Você ouviu isso? Ele vai começar a evitar a Juliana agora Luan.
- Eu não quis isso. 
- Eu sei que não, mas agora tem que resolver isso. Coitada, liga pra ela, conversa com ela. Ela ficou muito triste. 
- Eu vou ver se consigo ir pra Londrina hoje, se eu conseguir vou lá conversar com ela. Ele foi dormir. 
- Ta deitado, mas ta quase dormindo. 
- Eu vou ver o que fazer agora.
- Faz isso. 
- Vou desligar pai, depois a gente conversa.
- Bom show.
- Obrigado.
Desliguei e sai da van com o pensamento longe, eu não queria aquilo de forma alguma, ficava pensando como seria se fosse comigo. Conversei com o Rober, ele arranjou um jeito e conseguiríamos voltar pra Londrina depois do show. E foi isso que fizemos. Eles me deixaram em casa e eu fui ver Pedro. Ele dormia. Sentei no meu quarto e fiquei pensando na Juliana. Ela devia estar morrendo de raiva de mim. Desci, peguei meu carro e fui até o hotel dela. Eram quase 04:00 da manhã. Consegui que a moça da recepção ligasse pra ela e visse se eu podia subir. No começo, percebi que Juliana acordou assustada com o telefonema e depois se surpreendeu. Me autorizou e eu subi até seu quarto. Bati na porta devagar e depois de um minuto, ela atendeu de pijama e cara de sono e choro. 
- Entra Luan. - Ela me deu espaço e eu entrei e sentei na poltrona do lado da cama.
- A gente pode conversar?
- Você devia estar no show não é? Achei que fosse voltar na terça. Veio ver se eu machuquei seu filho? - Ela foi estupida.
- Claro que não, não precisa falar assim comigo Juliana.
- O que você veio fazer aqui? - Ela respirou fundo sentando de frente pra mim. 
- Eu vim ver como você tava.
- Agora você se preocupa? Eu perdi meu filho Luan, e por causa de criancice sua. Você não podia ter me tirado ele. Eu não sei como deixei tudo isso acontecer, só por que me sentia culpada. Devia ter pedido a guarda dele.
- Agora você muda de discurso? Eu te pedi desculpas e você nem queria falar sobre isso, agora quer me jogar na cara isso? - Perguntei grosso, nervoso.
- Você veio até aqui me acordar as 04:00 pra me dizer isso? Na boa, vai embora que você ganha mais. - Ela se levantou e abriu a porta pra mim sair. 
Respirei fundo, não era isso que eu estava fazendo ali. 
- Ju, olha... - Levantei. - Eu não quis isso, em momento algum. Desculpa, eu to nervoso. Podemos começar de novo? 
Ela fechou a porta e encostou nela, deixando lagrimas caírem. Fui seguindo em sua direção.
- Acha mesmo que eu penso que você seria capaz de fazer algo pro Pedro? Isso nunca passaria pela minha cabeça. Eu nunca quis afastar ele de você. Tá, pode ser que no começo sim, mas eu estava no raiva, e eu tentei consertar. Pedro é uma criança, ele não sabe o que faz, ele não sabia que isso ia magoar você. Eu nunca quis colocar ele contra você, eu não faria isso. Você me conhece, sabe disso. Eu vou conversar com ele, desfazer certas coisas que ele entendeu mal. Eu to do seu lado nisso, vou arrumar essa confusão.
- Ele não me vê mais como mãe. - Ela chorava limpando as lagrimas.
- A gente faz ele ver então. Pode ter certeza que não vou deixar isso assim. 
Me aproximei e peguei em sua mão, limpei suas lagrimas e abracei ela. Ela me apertou forte, sentia que estava precisando daquilo.
- Eu vim ver como você estava. Amigos, lembra?

Agora a consciência ta pesando para o Luan. Ele se sente mal de ter afastado ela de Pedro e ta vivendo isso na pele. Mas não vai ser tão fácil pra eles. Posto depois de 8 opiniões... Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... 

terça-feira, 11 de junho de 2013

Capitulo 89

- A partir de hoje, somos somente amigos. 
Ela me olhou com cara de interrogação.
- A gente sempre foi. 
- Não, não é amigo colorido, é amigos.
- Lu, nunca te cobrei nada. 
- Eu sei. Acontece que ontem quando você me ligou, eu estava com minha ex mulher. 
- Ah, entendi. Vocês voltaram? 
- Não, ainda. A gente ta tentando começar de novo, mas estamos bem devagar. Você sempre soube dos meus sentimentos por ela. 
- Sim, eu sei bem. Mas ta tudo bem. Obrigado por ter vindo aqui conversar comigo antes e tal...
- Eu não ficaria bem se deixasse isso. Você me fez bem esse tempo todo, teve muito comigo. Foi a única pessoa que eu deixei me ver chorar, me ver mal, sofrendo. Você me deu colo, e amor. Além de outras coisas. - Ri. - Acho que assim é melhor do que perder sua amizade. 
- Você sabe que fiz tudo com gosto. Vai me ter sempre com amiga.
- Você vai me ver sempre. Vou te levar pra conhecer ela se der certo.
- A gente vai ter que se afastar agora Lu.
- Por que? 
- Sua mulher, não vai gostar. 
- Ela já sabe de você. Ontem eu contei e ela reagiu bem. Eu até me surpreendi. 
- O que você disse? - Ela riu. 
- Eu contei que você era uma pessoa muito bacana, e disse que gostava muito de você, e também disse que a gente ficou esse tempo todo, e que fomos pra cama também. - Eu ri. 
- Você é maluco. Assim que quer voltar com ela? - Flavinha perguntou incrédula.
Ela não sabia que Ju tinha me traído. 
- É, é assim. Eu disse também, que nós poderíamos ter dado certo, que só não deu por que eu conheci ela antes. 
- Se tivesse me conhecido antes então teríamos dado certo? 
- Certamente. Você vai ser sempre especial pra mim Fla, mas... 
- Mas não sou ela. - Ela sorriu sem graça. 
- É, não é.
- Mas Lu, eu quero que você seja muito feliz. Estou muito agradecida por você ter vindo aqui, de explicar.
- Eu também. Por isso você merece alguém que te ame. 
- Eu sei disso. - Ela sorriu. 
Deitei minha cabeça sobre seu colo e começamos a conversar sobre meu jantar da noite anterior, mas logo fui embora, almoçar com Pedro. 

Naquele mesmo fim de semana, antes de ir viajar, desci atras de uma roupa e encontrei Juliana na sala com Pedro. Fui cumprimenta-la e depois sentei no sofá e fiquei olhando os dois juntos. Tive uma ideia boa, acho que faria os dois felizes.
- Ju? 
- Oi. - Ela se virou sorrindo. 
- O que vai fazer esse fim de semana? 
- Eu? Não sei. Acho que nada. 
- Que tal levar Pedro com você? 
- Comigo? - Os olhos dela brilharam. - Eu posso passar o fim de semana com ele? 
- Pode, acho que seria bom. O que acha campeão? - Perguntei pra Pedro enquanto ele veio até a mim subindo em meu colo. 
- Deixa eu ir com a mamãe papai? Deixa?
- Tudo bem pra você? - Perguntei pra ela. 
- Nossa, eu vou amar. Obrigado Luan. - Ela sorriu. 
- Então fechado. Vai com a vovó pegar roupa Pedro. 
Minha mãe saiu correndo com ele e eu fiquei olhando pra Ju. 
- Luan, eu nem sei como te agradecer. Obrigado. 
- Não precisa. Eu errei com você de te tirar Pedro. 
- De qualquer forma, obrigado. - Ela começou a chorar e eu me aproximei, beijando seu rosto e abraçando ela forte.
- Me desculpa, eu não podia ter feito isso com você. 
- Ta tudo bem Lu. 
- Não, não ta. Leva ele, quando eu voltar a gente conversa. Preciso ir viajar agora. 
- Boa viajem, se cuida. - Ela me deu um beijo no rosto. - Quando eu trago ele? 
- Eu ligo quando eu chegar, vou pegar ele. Acho que na terça pela manhã.
- Tudo bem. 
Me despedi dela e de Pedro. Depois dos meus pais e Bruna, em seguida, viajei com o coração na mão.

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segunda-feira, 10 de junho de 2013

Capitulo 88

Naquela noite tivemos um jantar legal, sem pressão, sem conversas desagradaveis. Era como se fosse a anos atras. Rimos, conversamos e foi bem divertido. Era como se nossos problemas não existissem. Eu vi nos olhos dela e empenho pra tudo voltar a ser como antes, e certamente ela viu nos meus a vontade. Mas era tudo muito complicado ainda. Nos despedimos era tarde, quase 01:00. Sai feliz de lá, cantando. Quando cheguei em casa meus pais assistiam um filme na sala.
- Nossa, que felicidade. O que aconteceu? - Meu pai perguntou rindo quando eu sentei no sofá de frente pra eles. 
- Tive uma noite gostosa, só isso. 
- Luan, Luan... - Ele respondeu rindo.
- Talvez vocês fiquem feliz... Quer dizer, eu espero... 
- Conte pra gente então. - Minha mãe falou deixando a TV no mudo. 
- Ah, eu fui jantar com um pessoa.
- Novo amor? 
- Não exatamente. - Ri. - Nova tentativa. 
- A Ju? - Minha mãe levantou a cabeça. - Serio? 
- Sim. A gente conversou esses dias em São Paulo, e acho que a gente pode tentar de novo. E estamos caminhando. 
- Serio mesmo isso? - Meu pai perguntou me olhando assustado. 
- Sim pai, é serio. A gente ta indo bem devagar, não queremos atropelar nada. E assim é melhor, assim como eu, a Ju também se machucou muito, não foi facil pra ela. 
- Filho, mas se for pra perdoar, que seja de coração. Por que se não for, em cada... 
- Discussão, vai ser falado isso. Eu sei, eu já pensei nisso. E de verdade, eu não sinto mais nada quanto a isso. 
- Eu sei que não, por que se sentisse, não tentaria de novo. 
- Pra vocês verem. Mas eu vou subir, dormir. 
- Vai lá filho, eu espero de verdade que dê certo. - Minha mãe disse me dando um beijo. 
Deixei eles na sala e subi, dormi logo. 

No dia seguinte, acordei por volta das 09:00. Tomei café, me arrumei e sai. Iria encontrar Flavia. Ela abriu a porta do seu AP pra mim e fui me dar um selinho comi sempre fizemos, mas e eu disfarçadamente, me virei. Sentamos, ela tomava café. 
- Já comeu? Vem comer comigo. - Ela me chamou pra mesa. 
- Não Flavinha, eu comi em casa. Preciso conversar com você, come que depois a gente se fala. 
Sentei no sofá e esperei ela mexendo no celular. Ela logo vei e se sentou ao meu lado. 
- Tudo bem? - Ele mexeu no meu cabelo. - Você parece preocupado. 
- Eu não queria fazer o que vou fazer agora. 
- O que?
- Precisamo conversar. - Desliguei o celular e me virei pra ela, segurando sua mão. 
- Fale.

Se tiver 7 opiniões, eu posto mais a noite... Gostaram? Opiniões... Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...