segunda-feira, 24 de junho de 2013

Capitulo 98

No dia seguinte, acordamos cedo e fomos tomar café. Depois, fomos novamente fazer exames e buscar resultados dos outros. Doutor Eduardo nos recebeu com a mesma empolgação. Percebi, que mesmo sendo momentos difíceis, ele conseguia fazer as coisas se tornarem mais fácil. Era oficial, ele seria o medico dela a partir de hoje. Juliana fez mais exames e ele achou ela fraca, então, ela acabou fazendo transfusão de sangue novamente. Hoje ela estava abatida, com aparência muito cansada, pálida. Logo depois, tivemos que esperar os resultados dos outros exames chegar. Juliana torcia a cabeça vi que ela estava mal, cansada. 
- Você não dormiu? 
- Dormi a noite toda. 
- Por que está tão cansada Ju? 
- Eu não sei.
Ela me olhou com uma cara de preocupação. 
- Deita a cabeça aqui.
Deitei a cabeça dela sobre meu colo, ela esticou a perna sobre o sofá da sala do medico. Em alguns segundos, ela estava dormindo. Esperamos quase uma hora até ele aparecer de novo. Ele entrou falando, Juliana se assustou e levantou. 
- Ela ta muito cansada. - Eu disse. 
- É normal, é próprio da Anemia Aplástica. Vocês precisam se acostumar.
- E os exames? - Ela perguntou mais esperta. 
- Trago eles aqui. - Ele levantou os papeis, sentando em sua mesa. 
Levantamos e seguimos até as cadeiras a frente dele. Ele abriu, analisou e sorriu. 
- Bom demais!
Sorri com esperança. 
- O que foi doutor? - Perguntei.
- Ela tem o tipo mais comum de medula. É muito difícil, mas ainda é bom! 
- Isso é muito bom! - Disse e puxei ela, beijando sua testa. - Não é? 
- É, me sinto com mais esperanças. 
- Porém, tenho outra má noticia. Duas na verdade. - Ele falou serio.
- Pode falar. - Eu disse. 
- O estado da doença está se alastrando, rápido. Ela está piorando rápido, comparado aos exames de Londrina. Em dois dias você piorou. Precisa de um transplante logo. 
Apertei Juliana contra mim. 
- Eu não posso doar? 
- Mesmo se puder, eu não quero. - Ela levantou a cabeça. - É arriscado Luan, eu não quero você ruim. 
Quando fui abrir a boca, Eduardo me interrompeu.
- Calma, não discordem a toa. Luan, é essa a noticia ruim. Você não pode doar. Você não é compatível. 
E então o choque de realidade me dominou. Não seria tão facil, não seria nada fácil. 

Naquele dia, voltamos logo pro hotel. A transfusão tinha acabado com Juliana, e ela almoçou e dormiu. Deixei ela dormindo. Eu tinha entrevista naquele dia e ia gravar uma propaganda. Mandei ela me ligar quando acordasse. Eu tinha avisado a recepção, disse que ela estava doente, e eu teria que deixa-la sozinha. Eles disseram estar prontos para ajudar caso ela acontecesse algo e não tivesse ninguém com ela. Falei com ela, qualquer coisa que acontecesse, ela devia primeiro pedir ajuda pra eles e depois me ligar. No caminho até o estúdio, eu liguei pros meus pais. Contei a eles o resultado dos exames, e depois conversei com Pedro. Fiz o comercial e depois fui pra entrevista, o tempo todo de olho no visor do celular. Juliana me mandou uma SMS no meio da tarde, dizendo que tinha acordado, que estava bem. Encontrei muitas fãs e fiz questão de atende-las. Logo cheguei ao hotel, e devia me trocar e pegar estrada pra cidade de Sorocaba, onde seria o show da noite. Entrei no quarto Ju estava com a TV ligada. 
- Como foi seu dia? - Ela perguntou sorrindo quando me viu. Sentei na cama, do seu lado, mas com os pés pra fora.
- Foi bom. Adiantei dois trabalhos. 
- O que? 
- Um comercial e uma entrevista. 
- Ficou bom? 
- Ficou, acho que você vai gostar. Marquei de ver quarta-feira que vem, quando viermos pra sua consulta. Quer ver comigo? 
- Posso? 
- Deve. - Sorri.
- Então eu quero. - Ela abriu um sorrisão.
- E você? Ficou bem? Sentiu alguma coisa diferente? 
- Não. Estou bem. E não estou tão cansada. 
- Isso é muito bom. - Olhei no relógio. - Tenho que me arrumar, vou pro show, você fica aqui, no mesmo esquema de tarde. A recepção esta avisada. 
- Chamei o Gi pra ficar comigo. 
- Isso é bom. Vai contar pra ele hoje né?
- É. - Ela fez uma careta. 
- Amanhã eu to indo pro Rio. Queria que você voltasse pra casa, mas acho que tem duas missões lá. - Apertei seu nariz.
- Eu não quero contar pra eles. 
- São seus pais. E tem a Nana.
- Ele não se preocupam, nunca se preocuparam. Da Nana eu sinto muita falta. 
- Mas sua obrigação é contar. Você não precisa da preocupação deles, se ela não vier. Eu que vou cuidar de você.
- Eu nem sei como agradecer o que você está fazendo por mim. 
- Agradece ficando bem. - Beijei sua testa. - Agora, eu preciso tomar banho. 
Levantei rindo com ela e voei pra banheiro. Demorei um pouco lavando meu cabelo, e quando estava quase terminando, escutei Juliana gritar.
- Luan, acho que é o Rober na porta.
- To saindo já Ju! 
Terminei e me sequei com calma. Coloquei a cueca e a meia que eu tinha levado pro banheiro e me troquei. Escutei batidas na porta, Rober chamando. 
- Ju, abre pra ele! 
Sequei meu cabelo com a toalha e passei perfume e tal, e sai com a toalha no pescoço. Me assustei, com Juliana caída ao chão. Corri até ela, agachando.
- Ju? Ju, acorda! - Peguei no rosto dela. 
Comecei a ficar desesperado, ela não se mexia. Levantei rápido, abri a porta. 
- Cara, me ajuda, a Juliana... - Voltei correndo pra ela. 
- O que aconteceu? - Rober entrou jogando as coisas que tinha na mão na cama e agachando comigo.
- Eu não sei. - Comecei a chorar.
- Calma, vou ligar pro motorista, a gente vai levar ela no hospital. - Ele saiu correndo.
- Ju... - Eu passava a mão no rosto dela. - Eu te amo, por favor, não faz isso, acorda. 
Abracei ela. 
- Eu vou te levar pro hospital, vai ficar tudo bem. - Disse, tentando me convencer disso. 
Rober voltou, com um funcionário do hotel. 
- Ele vai levar a gente Luan. 
- E os sinais vitais? - O rapaz perguntou. 
Coloquei a mão sobre seu pulso, seu coração batia rápido demais. 
- Ta muito rápido. 
Voltei o dedo pro seu pescoço, e realmente, estava demais.
- Vamos rápido então. - Ele disse.
Peguei ela no colo e fui seguindo ele, Rober foi atras, tinha voltado pra pegar umas roupas do show, e uma camiseta pra mim. Eu estava sem camiseta andando pelo hotel, e descalço. Enquanto coloquei Juliana no banco de trás do carro do hotel, por que não daria tempo do nosso motorista chegar, Rober entrou com as nossas coisas. 
- Vamos direto pro show. 
Eu estava com as pernas dela no meu colo, assim podia olhar melhor seu estado.
- Eu não quero ir pra lugar nenhum. - Deixava lagrimas molharem meu rosto.
- Luan, eu não posso cancelar agora.
Fiquei quieto e quando saímos do estacionamento, vi Giovanni bem na nossa frente parando o carro. Pedi pra ele parar do lado.
- Giovanni! 
- Luan? Eai cara? 
- Segue a gente! 
- Por que? 
- Depois te explico.
O rapaz dirigia rápido pro hospital em que Juliana estava sendo tratada, enquanto eu terminava de me vestir e calçar o tênis e coloquei um boné na cabeça. Logo chegamos e o medico dela no viu, vindo até nos. Giovanni estava assustado, sem saber o que estava acontecendo. 
- O que aconteceu? - Ele me perguntou. 
- Não sei doutor, estava no banho, ela falou comigo, acho que se levantou pra abrir a porta pro Rober e desmaiou. Quando sai ela estava caída.
Ele prestou os primeiros socorros ali mesmo e saiu empurrando a maca que colocaram ela pra dentro. Tive que esperar, desesperado.

Se tiver 6 opiniões eu posto amores... Gostaram? Vocês fazem essa historia. Bom, queria agradecer os comentários do capitulo anterior. Eu amei eles. É isso que vale pra mim, vocês se envolverem com a historia. Não coloco meta de comentários só por números aqui, é uma forma justamente de fazer vocês se envolverem. Obrigado quem está sempre comigo, é isso que vale aqui pra mim. Quem pediu pra mim divulgar uma fanfic, depois da Marcela (pelo que li aqui acho que é esse o nome da Paixão Proibida), e eu não divulguei? Sei que tinha uma pessoa, mas não achei mais o comentários. Quem tiver fanfic e quiser, estamos aqui. Aqui é o espaço de vocês também.  Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo do face pra notificações: aqui!

10 comentários:

  1. aaain q medo d acontecer algo com a ju :( .. não pode acontecer nada com ela , ela precisa ficar bem , e nessa recuperação lu tem q ficar sempre do lado dela <3

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  2. SOCORRO... Me ajuda né Juliana? Estou assustada... não demora pra voltar a postar.

    @ithatasilva_

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  3. ai meu Deus a ju tem que ficar bem, ela não pode morrer )': essa fanfic ta maravilhosa, uma das melhores q ja li haha continua amor!

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  4. Socorro... Tomara que a Ju fique bem.. Será que se eles anunciassem q ela ta doente pra imprensa e pros fãs não poderia encontrar algum doador mais rápido? :// ANsiosa, posta mais.. @somosluanetes_

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  5. Pelo amor de Deus, a Ju tem que ficar bem! Acho que o Giovanni vai ficar com a Ju no hospital pro Luan ir fazer o show. E sim, meu nome é Marcela haha, continua Ju! @lrdsvidaminha

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  6. posta maissss. ta perfeito

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  7. Só acho que ele deveria falar que ama ela, quando els está acordada né, uhsushuhua.

    @beautiful_luan

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  8. Ela precisa se internar urgente,Luan precisa de apoio,pelo que leio ele ta sozinho pra lá e pra cá com ela? Acho que por isso que ela piorou, e outra tem que chamar os pais dela, tem que ter alguem pra ajudar e ele e colocar ela no banco de reservas pra transplantes pra ontem, aii que agonia meu Deus, sofro junto!(e posta mais um hj?pfpfpfp) ='(

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  9. Ahh e concordo com a @beautiful_luan , de nada adianta falar "eu te amo" só na hr do desespero e qnd ela não ta consciente pra entender ou ouvir isso!

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  10. - aaai meu Deus o que vai acontecer em? poooosta mais ;)))

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