Juliana não acordou mais naquele dia. Fiquei muito preocupado, mas lembrei que tinha visto na internet que pessoas com esse tipo de anemia, ficavam muito cansadas, e o dia não tinha sido fácil pra ela. Pedro foi dar um beijo nela, e ficou feliz dela estar em casa. Peguei sua bolça, fui até o hotel. Vi algumas roupas e levei pra ela, como objetos que sei que ela precisaria. Quando cheguei, tomei banho e dormi ao seu lado no meu quarto. Estava cansado, precisava colocar a cabeça no lugar. O despertador tocou cedo, levantei e acordei ela com dificuldade. Ela se assustou por dormir tanto tempo. Nos arrumamos e saímos em direção ao seu medico. Esperamos um tempo até ser chamados, mas isso logo aconteceu.
- Bom dia Juliana. - Ele cumprimentou ela sorrindo.
Devia ter uns 38 anos. Era alto, moreno, parecia medico de filme.
- Bom dia doutor. Esse é o meu marido, que o senhor já conhece. - Ela riu.
Era a primeira vez que ia com ela, mas ela devia falar de mim pra ele.
- Claro. - Ele me deu a mão sorrindo e eu cumprimentei da mesma forma. - É um prazer conhece-lo.
Ele nos convidou pra entrar e sentarmos. Primeiro começou perguntando como ela estava. Não demostrou surpresa por Juliana ter dormido muito tempo, e ainda completou dizendo ser perfeitamente normal. Deu recomendações de como levar a vida agora. Ela não podia frequentar multidões e locais com pessoas doentes. Tinha que mudar a alimentação, e não fazer nada que lhe tirasse muita energia. E então, ele começou a dizer coisas e mais coisas que ela devia ou não fazer, desde transfusões de sangue até trocar sua escova de dentes por uma com cerdas mais macias. Seu corpo todo ficaria mais sensível, e ela podia se machucar com facilidade. Cortes? Nem pensar. Nem gripes e outras infecções. Poderiam ser fatais. Naquele momento, eu tive certeza que seria muito mais difícil do que eu imaginava, e eu não tinha um pingo de noção de como segurar essa barra "sozinho".
- É importante que você não fique sozinha em casa por longos períodos.
Bom, isso eu sabia. Teria que levar ela pra casa dos meus pais. Eu não deixaria ela sozinha. E então ele começou a falar sobre o tratamento. Eram medicamentos que supririam as coisas que faltavam em seu sangue, na medida do possível. Mas, eles não trariam cura. A cura só viria com o transplante, que ela teria muito mais chances se fosse feito logo. O problema era o doador. O hospital dali não fazia, então fiquei de ir pra São Paulo com ela e ver isso. Expliquei ao medico o que faria quanto a isso. Ele alertou, dizendo que não devíamos desistir, mas era algo longo e complicado. Eu faria o teste, tentaria doar. E se não pudesse, acharia alguém que pudesse. E então, foi ai que veio o baque pra ela. Não era como se isso fosse o pior, mas sim o choque de realidade. Era como se isso fosse uma prova física e visível do nosso pesadelo. O medico, afirmou, que em alguns pacientes, os remédios causavam quedas de cabelo.
Se tiver 8 opniões eu posto amores... Gostaram? Opiniões... Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...
Amooor divulga essa web .. http://sinaisdeamoor.blogspot.com.br/
ResponderExcluirSei lá velho, eu to chocada! Eu to com medo.
ResponderExcluir@beautiful_luan
posta maiiis amooor..
ResponderExcluireu to com medo cara, ela não pode morrer não cara, oxe :x posta maais!
ResponderExcluir@lrdsvidaminha
preciso de outro capitulo urgente kk to chocada, ela não pode morrer pelo amor de Deus...
ResponderExcluiraaaa posta mais. Paula
ResponderExcluirposta mais, ta perfeitaa. Isabella
ResponderExcluirserá que ela morre? :x quero mais logoo
ResponderExcluirLaís
Nossa to amando, leitora nova.
ResponderExcluirLaura
posssssta mais
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