quinta-feira, 20 de junho de 2013

Capitulo 95

Juliana não acordou mais naquele dia. Fiquei muito preocupado, mas lembrei que tinha visto na internet que pessoas com esse tipo de anemia, ficavam muito cansadas, e o dia não tinha sido fácil pra ela. Pedro foi dar um beijo nela, e ficou feliz dela estar em casa. Peguei sua bolça, fui até o hotel. Vi algumas roupas e levei pra ela, como objetos que sei que ela precisaria. Quando cheguei, tomei banho e dormi ao seu lado no meu quarto. Estava cansado,  precisava colocar a cabeça no lugar. O despertador tocou cedo, levantei e acordei ela com dificuldade. Ela se assustou por dormir tanto tempo. Nos arrumamos e saímos em direção ao seu medico. Esperamos um tempo até ser chamados, mas isso logo aconteceu.
- Bom dia Juliana. - Ele cumprimentou ela sorrindo.
Devia ter uns 38 anos. Era alto, moreno, parecia medico de filme. 
- Bom dia doutor. Esse é o meu marido, que o senhor já conhece. - Ela riu. 
Era a primeira vez que ia com ela, mas ela devia falar de mim pra ele. 
- Claro. - Ele me deu a mão sorrindo e eu cumprimentei da mesma forma. - É um prazer conhece-lo. 
Ele nos convidou pra entrar e sentarmos.  Primeiro começou perguntando como ela estava. Não demostrou surpresa por Juliana ter dormido muito tempo, e ainda completou dizendo ser perfeitamente normal. Deu recomendações de como levar a vida agora. Ela não podia frequentar multidões e locais com pessoas  doentes. Tinha que mudar a alimentação, e não fazer nada que lhe tirasse muita energia. E então, ele começou a dizer coisas e mais coisas que ela devia ou não fazer, desde transfusões de sangue até trocar sua escova de dentes por uma com cerdas mais macias. Seu corpo todo ficaria mais sensível, e ela podia se machucar com facilidade. Cortes? Nem pensar. Nem gripes e outras infecções. Poderiam ser fatais. Naquele momento, eu tive certeza que seria muito mais difícil do que eu imaginava, e eu não tinha um pingo de noção de como segurar essa barra "sozinho". 
- É importante que você não fique sozinha em casa por longos períodos.
Bom, isso eu sabia. Teria que levar ela pra casa dos meus pais. Eu não deixaria ela sozinha. E então ele começou a falar sobre o tratamento. Eram medicamentos que supririam as coisas que faltavam em seu sangue, na medida do possível. Mas, eles não trariam cura. A cura só viria com o transplante, que ela teria muito mais chances se fosse feito logo. O problema era o doador. O hospital dali não fazia, então fiquei de ir pra São Paulo com ela e ver isso. Expliquei ao medico o que faria quanto a isso. Ele alertou, dizendo que não devíamos desistir, mas era algo longo e complicado. Eu faria o teste, tentaria doar. E se não pudesse, acharia alguém que pudesse. E então, foi ai que veio o baque pra ela. Não era como se isso fosse o pior, mas sim o choque de realidade. Era como se isso fosse uma prova física e visível do nosso pesadelo. O medico, afirmou, que em alguns pacientes, os remédios causavam quedas de cabelo. 

Se tiver 8 opniões eu posto amores... Gostaram? Opiniões... Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

10 comentários:

  1. Amooor divulga essa web .. http://sinaisdeamoor.blogspot.com.br/

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  2. Sei lá velho, eu to chocada! Eu to com medo.

    @beautiful_luan

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  3. eu to com medo cara, ela não pode morrer não cara, oxe :x posta maais!
    @lrdsvidaminha

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  4. preciso de outro capitulo urgente kk to chocada, ela não pode morrer pelo amor de Deus...

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  5. aaaa posta mais. Paula

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  6. posta mais, ta perfeitaa. Isabella

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  7. será que ela morre? :x quero mais logoo
    Laís

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  8. Nossa to amando, leitora nova.
    Laura

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