sábado, 22 de junho de 2013

Capitulo 96

Juliana fez transfusão de sangue e saiu dizendo que já se sentia melhor, mas forte. Enquanto ela estava dentro da sala, conversei com o medico. Ele me disse, que ela tinha grandes chances de cura caso conseguisse o transplante. Ela tinha descoberto no começo, as coisas seriam mais fáceis. Tirei ela dali logo e voltamos pra casa. Tomamos café com o Pedro e depois assistimos TV. Depois do almoço eu tinha que ir no escritório, chamei ela pra vir comigo.
- Ju? - Entrei no quarto do Pedro. Eles estavam conversando.
- Oi Luan. - Ela largou um brinquedo.
- To indo no escritório resolver umas coisas, quer vir comigo? 
- Não quero atrapalhar.
- Vem logo vai. - Ri pra ela. - Tchau filhão.
Sai e desci. 
- Vai sair? - Minha mãe perguntou. 
- Vou. A Juliana vai comigo.
- Ta bem. 
Ela desceu toda animada e fomos. Coloquei uma musica sertaneja no carro e fomos pro escritório. Quando cheguei, levei ela comigo pra dentro, com as mãos apoiadas nas suas costas. Anderson estava na recepção.
- Juliana, que surpresa. - Ele me olhou, sem desfaçar o enigma que se formou em sua mente ao me ver com ela.
- Pois é Anderson, bom te ver. - Ela cumprimentou ele e eu fiz o mesmo. 
- Vamos começar? - Ele me perguntou.
- Vamos. Você quer entrar? - Perguntei pra Ju.
- Não sei, posso ficar na sua sala? 
- Lá não, na recepção. 
- Por que? Deixa ela ficar lá.
- Não, se eu demorar você vai ficar esse tempo todo lá sozinha? O medico disse que você podia passar mal hoje por causa da transfusão. Não pode descuidar.
- Verdade, me esqueci. Posso ir com você?
- Medico? - Anderson nos olhou sem entender.
- Eu te explico na reunião. Na verdade, a gente precisa conversar sobre isso. Vem, vamos comigo então. - Sai puxando ela pela mão.
Entrei na sala e a equipe toda estava lá. Cumprimentamos todos e depois de acertar algumas coisas de CDs, show, nova turnê, programas e datas, eu entrei no assunto da doença de Juliana. Todos de assustaram, perguntaram. Expliquei tudo, com ela em silencio. Disseram que deveríamos anunciar. Pedi a opinião dela e ela concordou. Conversamos muito sobre como devia ser feito, detalhes. Ficou acertado que eu não seriam dados detalhes, tudo seria vago demais e também que eu não diria quase nada em entrevistas. E então veio a pergunta:
- Vocês não vão se separar mesmo? Quer dizer... Vocês não estavam juntos e não vão oficializar?
- Não, ta tudo bem assim. E vai continuar. - Eu disse. 
Olhei pra Juliana, ela sorriu sem me encarar. Deixamos o escritório um bom tempo depois, era quase noite. Vi que Juliana estava cansada, sonolenta. Peguei em seu braço, tinha uma mancha roxa. O medico disse que elas sairiam com frequência. Entramos no carro e ela encostou na janela. Vi uma farmácia no caminho, resolvi parar e comprar seus remédios. Desci dizendo que ia rapidinho, não ia demorar. Ela respondeu num sussurro, acho que devia estar realmente cansada. Aquilo lhe trazia muito sono. Comprei os remédios, que por algum milagre tinham. Eles eram difíceis de achar. Comprei uma nova escova pra ela e quando voltei ela estava mais esperta, com os olhos abertos e sentada melhor. 
- Ju, vamos passar no seu hotel, fechar sua estadia, pegar suas coisas. Você vai ficar em casa. 
- Luan, eu acho que você não precisa fazer tanto por mim. Vai ser um pouco pesado pra você me levar pra morar lá e...
- Juliana, você é minha mulher ainda.
- No papel. - Eu comecei a dirigir em direção ao hotel.
- Mais é. E mamãe do meu filho. Eu não posso te deixar sozinha naquele hotel, e eu não faria nem se pudesse. Vamos deixar as coisas mais fáceis? Você sabe que está precisando de mim agora, nesse momento.
- Eu sei.
- Então não discuta com as minhas decisões. 
- Podemos deixar pra amanhã?
- Não, vai ser hoje. Amanhã vamos pra São Paulo.
- Eu não posso viajar com você.
- Não vai, amanhã ainda tenho folga. Vamos pra São Paulo passar num medico especializado me sangue, e faremos exames para ver como está isso ai, depois de amanhã cedo, faremos exames para ver sobre o transplante. Quanto mais cedo começar a procurar um doador, melhor. 
- Você acha que vai dar certo? Eu to com tanto medo.
- Vai, vai dar sim. - Peguei na mão dela e sorri.Ela retribuiu.
Logo voltei a prestar atenção no transito e em minutos estávamos no hotel arrumando suas coisas e depois ela foi fechar a conta enquanto levei tudo pro carro. Ela queria me dar o dinheiro das remédios quando soube que eu comprei, mas eu não aceitei, é claro. Logo chegamos e depois de fazer ela comer, ela foi dormir no quarto que agora seria dela, de hospedes. Eu fui também, o dia seguinte seria longo.

Desculpem a demora, semana agitada demais... Se tiver 8 opiniões eu posto amores... Gostaram? Opiniões... Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

7 comentários:

  1. aaaaa q fofo o lu.. to amando.. Paula

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  2. Ai cara, eu to cada vez com mas medo.

    @beautiful_luan

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  3. Ah tomara que eles consigam um doador, será que o Luan não serve? Ou o Pedro? MDS, ela não pode morrer!!!
    @SomosLuanetes_

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  4. luan super fofinho né hihihihihih
    Laura

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  5. To com medo, ñ kero q ela morra.

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  6. Por favor, não faça o cabelo dela cair não... vai ser doloroso pra mim que tô lendo :(

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  7. Oh cabelo dela vai cair? :x tomara que o Luan possa ser o doador dela *-* continua!!

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