quarta-feira, 19 de junho de 2013

Capitulo 94

Quando bati a porta do Luan, minha mão tremia. Eu precisa de um abraço, mas tinha que ser dele. Eu tinha a entrada liberada já. Ele abriu a porta com cara de sono. 
- Ju? Tudo bem? 
- Não...
Me aproximei e dei um abraço forte nele, muito forte. Comecei a chorar. 
- O que foi Ju? 
- Luan, eu preciso tanto de você. 
Ele ficou em silencio, me apertando forte.
- Você ta aqui agora.
Me pegou no colo e andou comigo até o sofá. Me sentou e saiu dizendo que ia pegar um copo pra mim. Voltou com água e eu bebi. Devolvi o copo, ele levou na cozinha e depois voltou. 
- Mais calma? 
- Um pouco. - Eu não chorava mais. 
Ele pegou na minha mãe e acariciou meus cabelos. 
- O que aconteceu minha linda? 
- Lu, eu to com muito medo. 
- Medo do que?
- Eu to voltando do medico agora. - Ele parou me olhando, depois apertou minha mão. 
- O que aconteceu? 
- Eu to doente. 
Ele fez uma expressão de preocupação e depois me puxou pra seu colo. 
- Vem cá minha linda. 
Abracei ele forte. 
- O que você tem? É muito grave? 
- É. - Comecei a chorar.
Continuamos abraçados. Luan puxou minha cabeça, e como estava sentada de lado, ele beijou meu rosto e ficou com a cabeça ali. Senti seus olhos molharem.
- Você vai ficar bem, você vai ver. O que é? Me conta. A gente vai agora mesmo pra São Paulo se não der pra cuidar aqui, fazemos exames... Se possível começa o tratamento... A gente da um jeito.
- Eu to com Anemia Aplastica.
- Anemia? Você não está se cuidando? Você não é mais criança Julian... 
- Não é nada disso. Tem o nome de Anemia, mas não é nada de alimentação. Não tem uma causa, meu corpo simplesmente não faz mais a quantidade de sangue que eu preciso.
- E como cuida disso? 
- Ele vai conversar comigo direito amanhã, mas eu vou ter que fazer muitas transfusões de sangue e tomar muitos remédio. Fazer exames todas as semana, mudar minha alimentação. Nada de gastar energia, e não posso ir em locais que posso pegar gripe, essas coisas. Mas nada disso cura, só ajuda a manter uma vida melhor. 
- Não tem cura? 
- Tem. Transplante de medula óssea. 
- A gente dá um jeito e faz esse negocio ai então.
- Ele disse que é muito complicado fazer. 
- Não tem complicado Juliana, a gente dá um jeito. Um vou com você amanhã. E a gente vai consultar outro medico. Uma segunda opinião vai ser bom. Ele disse que há boas chances de cura?
- A verdade?
- Claro. 
- Não muitas. O remédio só cura as mais leves, a minha não é tão leve. E o transplante somente 25% das pessoas conseguem. E a maioria das pessoas que não cuidam, pode morrer em 10 meses.
- Vai dar tudo certo, você vai conseguir esse transplante.
- Eu posso... 
- Pode? 
- Ficar aqui com você hoje? 
- Claro que pode.

Narrado por Luan. 

Juliana chegou aqui em casa chorando, dizendo que estava doente. Ela me explicou tudo, e eu estava com muito medo. Eu não podia perder Juliana. Essa noticia só me fez ter mais vontade de voltar pra ela, de amar ela de novo, de sermos um só. Mas eu não faria isso agora. Irei ficar ao seu lado, apoiar e cuidar delas, mas não queria que nossa volta fosse ligada a esse problema de saúde. Levei ela pro meu quarto. Deitei com ela e acalmei Juliana. Quando ela adormeceu, peguei meu notebook e tentei me informar sobre a doença. Procurei de tudo e cada noticia me assustava. Pesquisei o melhor medico especializado em sangue em São Paulo. Lá a estrutura era melhor pra casos assim. Liguei, marquei uma consulta. Eu iria com Juliana no medico dela, mas consultaria uma nova opinião. Escutei barulhos na sala e desci, anotando tudo sobre a consulta. 
- Filho! O Pedro se divertiu tanto... 
- Onde vocês foram mãe? - Perguntei pegando ele no colo. 
- Fomos no cinema! - Meu pai respondeu. - Você ia gostar do filme... 
- É pai! É muito daora, tem um super herói que mata o bandido! 
- Serio filho? 
- É pai! 
- Que legal, que tal ir comigo ver outro dia? 
- Jura? 
- Juro filho, mais agora deixa eu conversar com seus avós? Vai lá pro quarto. - Coloquei ele no chão e ele saiu subindo as escadas.
- Aconteceu alguma coisa filho? - Minha mãe perguntou secando as mãos e sentando comigo e com meu pai na mesa da cozinha. 
- Aconteceu. 
- O que foi? - Meu pai perguntou.
- A Juliana ta doente. É grave. 
- Meu Deus! - Minha mãe se assustou. - Mas o que ela tem Luan? 
- Ela ta com uma doença rara, é um yipo de anemia, basicamente, o corpo dela não produz o sangue suficiente. 
- Mas tem cura? 
- Tem mãe, mas é complicado.
- Cadê ela? - Meu pai perguntou.
- Está dormindo lá em cima no meu quarto. Está desesperada. E eu estou com medo também. 
- Você tem que ficar do lado dela filho. 
- Eu ficarei. 

Posto depois de 8 opiniões... Me desculpem a demora, eu passei mal ontem, hoje to melhoram e tal... Gostaram? Opiniões... Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... PS: Adicionem o grupo da fanfic no face para receber atualizações... aqui!

8 comentários:

  1. Ahhhh queero mais ta lindo @legally_santana

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  2. Ta muito boa!! Continuaaaaa por favor... Beijos, Isabella

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  3. Ai meu Deus.. meu coração! Sempre que eu abro aqui o site, meu coração despara.. até acabar esse episódio da doença, eu ja vou ter tido um treco, beijos mundo. k

    @beautiful_luan

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  4. nossa quase chorei quero maiss

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  5. deixa pergunta ja ta na reta final ou nao?

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  6. a melhor das fanfics suas é essa

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