domingo, 21 de abril de 2013

Capitulo 61

Dedicado para @BlackinhasDoLS! Obrigado pelo carinho e fico muito feliz em saber que gostou daqui! Beijos!

Narrado por Juliana.

8 semanas depois...

- Luaaaaaaaaaaan, acorda!
- O que foi? - Ele levantou assustado. - Você ta bem? Ta passando mal? - Esfregava os olhos.
Eram 04:00. Luan não tinha show, tinha dormido mais cedo. Acordei com insônia. Sintia chutes do meu bebe, e queria muito comer tortinha de morango, aquelas de padaria.
- Seu filho está agitado, não me deixa dormir!
- Ele ta chutando? - Ele perguntou já voltou a afundar a cabeça no travesseiro.
- Luan!
Luan levantou o rosto na minha direção, apoiando o braço na cama.
- Apaga essa luz?
- Eu acendi pra você acordar.
- Que horas são?
- 04:00.
- Você é louca. - Ele voltou a esconder o rosto,
- Seu filho quer comida Luan.
- Eu não posso comer por ele, quem pode é você.
- Eu to com desejo Luan!
- Ta.
- Luan!
- O que foi dessa vez?
Ele olhava pra mim novamente. Já sentando.
- Quero torta.
- Juliana... - Ele diz tacando a cabeça no travesseiro. - Onde vou achar isso? - Ele riu.
- Olha! - Puxei a mão de Luan, que agora já estava mais acordado e com um humor melhor. Coloquei sobre minha barriga, nosso bebe chutava.
Luan me olhou sorrindo da forma mais maravilhosa possível.
- Oh meu jogador de futebol... - Ele olhou pra mim sorrindo. - Esse vai ser campeão Ju.
Luan alisava minha barriga sorrindo enquanto sentia os chutes. Estava com 18 semanas, e ele tinha começado a chutar agora. Luan estava comigo numa casa em Londrina. Assim que terminei os compromissos da novela, me mudei. Foi uma decisão em conjunto. Luan queria que eu ficasse mais perto dele e ele acabou se mudando comigo. Quando pensamos, vendi meu apartamento no Rio e me mudei sem pensar. Compramos uma casa grande, para pode criar nosso bebe sem problemas. Londrina era mais tranquilo, e eu fiquei feliz por naquela fase, passar ali. Já tinha feito um exame pra descobrir o sexo, era um menino. Não tinhamos decidido sobre nós, mas planejavamos nos casar. Porem, por enquanto, era só namorados e estava bom. E e ele tinhamos na cabeça a ideia de que sem pressão, é tudo mais facil. As coisas deviam aconteer devagar, e não queriamos atropelar tudo. Primeiro nosso menino nasceria, depois tudo aconteceria devagar e naturalmente. Luan acabou levanando e disse que compraria pra mim, ainda perguntou se eu queria ir junto. Neguei. Depois que ele saiu, coloquei seu CD pra tocar. Eu amava ouvir sua voz. Fechei os olhos, sintindo aquela sensação mais que pergeita que ele me causava. As lembranças me tomaram. Cada dia que passei com ele viajando, desde o inicio até ali. Eram tantos momentos. Não entendi como consegui passar tantos anos na Inglaterra, sem sua presença. E todo meu amor aquele lugar, se torna nada perto dele. O meu lugar preferido, de repente, se tornou seu lado, e onde quer que ele estivesse. Quando ele me ligou dizendo que já estava chegando, eu desliguei a musica. Não gostava muito de escutar suas musicas perto dele, sem ideia do por que. Ele logo chegou.
- Toma sua coisa. - Ele apertou minha bochecha e mr deu a caixinha da padaria.
- Seu filho que quer ta bom? Obrigado.
Comia devagar com ele me observando ao lado.
- Não quer?
- Não. Ta bom?
- Ta sim.
- Dá uma mordida.
- Pega um.
- Não, quero desse ai.
Ele mordeu e eu voltei a atenção pra minha tortinha.
- Vamos decidir o nome do meu jogador de futebol? - Ele passou a mão na minha barriga.
- Qual você quer?
- Gosto de Breno.
- É feio Luan, e todo Breno fala muito.
Ele fez bico e depois uma careta.
- Você é chata.
- Não quero meu filho com ele nome!
- Um que os dois esteja de acordo,
- Pode ser! Gosto de Davi, e de Gabriel, Eduardo...
- São nomes fortes, mas tranquilos.
- Sim, são. - Sorri. - Gosto de Pedro.
- Eu também gosto.
- Mesmo?
- Sim.
- Pedro. - Sorri passando a mão na minha barriga.
O bebe chutou. Estava muito agitado.
- Acho que ele gostou. - Sorri.
- Pedro então campeão? - Luan me fazia sobre minha mão. Luan deu um sorriso.
- Pedro!
- Nosso menino, Pedro. - Sorri pra ele.

Posto depois de 5 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

sábado, 20 de abril de 2013

Capitulo 60


Foi somente o tempo de preparem o avião e Luan conseguir chegar no aeroporto.
- E se você falar que ficou preso no aeroporto? - Rober perguntou.
Eles arranjaram uma desculpa, o que dizer.
- Ela não vai acreditar.
- Vai que acredita...
- A Juliana não é tonta Roberval.
Luan passava a mão no cabelo apressado. Não conseguia entender como tinha se esquecido. Tinha se programado muito pra isso, era importante pra ela e ele simplesmente esquece? Não se perdoava.
- O duro, é que se ela souber que eu estava com os meninos, ela não vai me perdoar nunca.
- Mas como ela vai saber?
- Dessa forma. - Gutão mostrou o celular.
No instagram tinha um foto deles, que Sorocaba tirou assim que chegou, antes de falar no show. O grupo de amigos reunidos.
- Ta vendo? Não tem como mentir, vai ser pior! Acho que é melhor eu falar a verdade.
Luan seguiu pro Rio e depois pro apartamento de Juliana era quase 02:30 quando ele bateu a sua porta. Depois de alguns minutos, a porta abriu devagar. Luan procurou por Juliana, mas quem apareceu foi Giovanni.
- Oi cara. - Ele disse sem graça.
Giovanni saiu e fechou a porta, ficou olhando alguns segundos pra ele.
- Eu... Posso falar com ela? - Ele começou a mexer na mãos. - Olha, eu sei que você está bravo cara.
- Que bom que você sabe.
- É, eu sei. Ela ganhou não foi? - Luan sorriu.
- Foi, ela ganhou.
- Eu sabia que ela ia ganhar. - Ele sorriu.
- Ela ficou te esperando a noite toda Luan.
- Eu sei, eu sei, mas olha, eu posso explicar.
- Ah, que bom que você pode, por que eu estou doido pra ouvir. Quando ela entrou de cabeça nisso, eu disse pra você não magoar ela, eu te disse. Agora, ela ta gravida, ela contava com você hoje, ela te disse que era importante, e você não apareceu, não atendeu telefone, nada. Eu não quero que ela se decepcione com você, você sabe como apoio vocês, mas você vacilou demais Luan.
- Eu sei, a culpa foi minha.
- Mas é claro que foi.
- Olha, vou ser sincero demais com você, eu não vou mentir, eu podia chegar aqui e falar qualquer coisa, mas não vou fazer isso. Eu cheguei tarde do show ontem, era festival, voltei pra São Paulo depois de lá, de van, fui dormir era quase 08:00 e acabei dormindo até o final da tarde. Acordei meio perdido com a hora, os meninos me chamaram pra ir pra academia e eu fui. Depois, me distrai completamente. Quando voltei por hotel, me chamaram pra sair, eu não lembrava que tinha a premiação dela, eu esqueci completamente, não sei como foi acontecer. Eu fui com eles pra casa do meu amigo, quando falaram que era quarta e eu lembrei, eu vim correndo pra cá. Eu sei você pensa tudo isso, sei também que seu apoio é muito importante, que vocês são amigos á muito tempo, eu te conheço a muito tempo, você sabe que sempre me preocupei demais em manter uma relação boa com você, sei que você é parceiro meu, mas vai sempre ficar do lado dela cara. Então, quero muito que você entenda o que aconteceu, por isso estou aqui te explicando tudo. Eu respeito demais sua relação com ela, e sei que ela vai sempre te escutar. Me deixe falar com ela. Eu amo sua amiga.
- Eu sei que você ama a Ju, eu não duvido disso. Por isso estou aqui falando com você Luan, como parceiro.
- Eu te entendo.
- Entra, eu vou chamar ela no quarto. - Ele abriu a porta, me dando passagem. - Mas não vacila mais, se não, eu vou ser obrigado a ficar contra você. E você sabe que comigo é uma vez só.
Luan sabia que ter Giovanni contra ele em uma briga, era como ter que ter muito trabalho pra passar por cima de opinião dele contra Luan. Juliana tomava suas próprias decisões, era verdade, mas ela sempre escutava muito bem Giovanni. E ele sabia também que perder o apoio de Giovanni e recupera-lo depois, era quase impossível. Não queria de forma alguma ter o melhor amigo dela contra ele. Luan sentou no sofá, enquanto Giovanni foi ao quarto. Escutou eles conversarem, baixo.
- Ele está aqui?
- Está Ju, vai conversar com ele.
Luan estava totalmente sem graça naquela situação. Juliana apareceu na sala, de pijama. Ela ficou olhando alguns segundos pra ele, que levantou.
- Onde você se meteu?
- Me desculpa.
- Eu perguntei onde você se meteu. - Ela olhava brava.
- Acordei tarde Ju, os meninos me chamaram pra ir pra academia e eu fui. Depois, me distrai completamente. Quando voltei por hotel, me chamaram pra sair, eu esqueci completamente, não sei como foi acontecer. Eu fui com eles pra casa do meu amigo, quando falaram que era quarta e eu lembrei, eu vim correndo pra cá. Eu to muito chateado, demais. Eu queria muito ter visto você ganhar aquele premio.
- E como sabe que ganhei?
- Por que você é a melhor no que faz!
Luan viu Juliana sorrir, mas sabia que não seria tão fácil amolecer o coração dela. E vi nos olhos dela, que ela estava magoada. Seu sorriso sumiu.
- Eu disse que era importante pra mim poxa!
- Eu sei. - Ela via a culpa nos seus olhos.
- E você vai sair com amigos? E ainda tem coragem de me dizer isso Luan?
- Eu to sendo sincero com você. Eu podia dizer qualquer coisa... Podia dizer que fiquei preso em algum lugar, que o avião deu problema, qualquer coisa, mas estou sendo sincero. Eu esqueci, de verdade. Me perdoa?
- Nunca, mas nunca mais faz isso comigo. Por que é só você chegar aqui, que eu me derreto não é? - Ela sorria.
- Não foi minha intensão, não foi.
Juliana viu que ele estava arrependido, e sabia que se coração mandava ela relevar.
- Na próxima...
- Não vai ter próxima. - Ele interrompeu. - Agora vem cá.
Ele puxou ela pra um abraço apaixonado. Mas ele sabia que el tinha ficado magoada demais. Não vacilaria novamente.

Mai um mais tardeeeee! Posto depois de 8 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

Capitulo 59


4 semanas depois...

Andava de um lado pro outro esperando Luan. Ele estava atrasado. Ligava no seu celular e ninguém atendia. Comecei a chorar, ouvindo gritos da minha cabeleireira e mulher que me maquiava e sempre me arrumava pra eventos importantes.
- Você vai borrar tudo sua maquiagem e eu vou te matar!
- Ele não vem.
- Ele prometeu, ele vem!
- Luan me esqueceu!
Era hoje o dia da premiação importante que eu estava participando. Meus pais, apesar de tudo, me abandonaram naquele momento, estavam fora do pais de novo. Giovanna ia comigo, Giovanni nos encontraria lá, mas faltava ele.
- Precisamos ir. - Giovanna pegou na minha mão. - Levanta esse rosto, seca as lagrimas. Ele ainda tem tempo, vai aparecer. Não precisa ficar chorando.
- Eu to sensível!
- É claro que sim, está gravida! Mas levanta, você não quer perder esse evento, não é? Vai ser a melhor atriz revelação do ano!
- Será? - Fiz uma careta enquanto Ellen refazia a maquiagem.
Assim que ela terminou, Giovanna nem me deu tempo de respirar e tratou de me puxar, na esperança de não ter mais lagrimas. Quando chegamos, fotos e mais fotos tiradas. Sorrisos e flash. Eu não gostava muito daquilo. Estava com 10 semanas de gestação e apesar de já ter engordado mais que o esperado, minha barriga ainda era pequena. O Brasil já sabia que estávamos esperando um bebe. Minha barriga começou a crescer rápido r quando vimos que estava aparentando já, resolvemos anunciar. Era melhor do que ficarem especulando. Quando entramos, cumprimentei muita gente e por um momento me esqueci dele. Onde ele estava?
- Ele não vem. - Olhava pra porta.
- Você disse que seria hoje?
- Eu disse, ontem reforcei, ele sabe!
- Mas você tem que ficar bem. Você está maravilhosa, e eu não vou deixar estragar uma noite tão importante pelo Luan.
- Ele sabia que era importante que ele estivesse aqui e...
- Ele deve ter uma boa desculpa. - Ela sorriu e desviou o olhar de mim.
- Uma excelente desculpa. - Giovanni disse baixinho, mas eu ouvi.

Narrado em terceira pessoa.

Era quase fim de tarde quando Luan acordou meio sonolento.
- Hoje você dormiu hein? - Rober comentou.
- Pois é, estava cansadão.
- Vamos pra academia? - Gutão perguntou.
- Bora.
Eles foram pra academia e ficaram quase duas horas lá. Quando saíram, uns amigos ligaram pra Luan.
- O que você ta fazendo hoje cara?
- Nada, por que?
- Sampa?
- Sim, estou aqui.
- Bora fazer um churrasco aqui em casa? Colocar os assuntos em dia!
- Beleza, vou levar uns amigos!
- Ok.
Ele conversou com os meninos e foram os três pra lá.
- Acho estou esquecendo de algo.
- Esquecendo? - Rober perguntou a Luan.
- É, eu não sei. Se fosse importante, eu lembrava! - Ele riu batendo a porta do carro.
Chegaram na casa de Davi. Havia só eles ali, estavam realmente entre amigos, conversavam bastante, Luan distraído, bebeu, sem perceber que se esqueci da premiação de Juliana. Era quase 23:00 quando Sorocaba chegou. Cumprimentou todos e depois comentou do show que faria no Rio.
- Falta quantos dias? - Davi perguntou.
- Amanhã cara. 
- Ta perdido Sorocaba? - Luan riu perguntando.
- Por que cara?
- Amanhã é quarta! O show é na quinta. - Lembrava que teria um evento da namorada no dia anterior, na quarta, ao show dos paceiros no Rio. Eles tinham combinado que ele iria com Juliana, já que estaria por lá.
- Você que ta com problema lesado, hoje é quarta.
- QUARTA? - Luan gritou procurando seu celular no bolso. 
- É, por que? 
Luan olhou a data, dia 18. Na esperança que tivesse passado da meia noite, olhou as horas. 23:15. Embaixo, mais de 20 ligações perdidas de Juliana, e algumas de Giovanni. Eram bastante as mensagens da namorada. Levou as mãos na cabeça, derrubando seu celular no colo. 
- Você ta bem?
- Eu esqueci... - Começou tentar pensar em uma solução.
- O que foi Luan? - Roberval puxou o celular do seu colo olhando se tinha alguma coisa. - A Juliana te ligou muito, por que não atendeu?
- Roberval, eu esqueci da premiação dela.
Os amigos olhavam pra ele sem saber como ajudar.
- Meu Deus, ela não vai me perdoar.
- Eu vou ligar pro piloto. - Rober saiu da mesa e começou a ligar apressado.
- O que eu vou dizer pra ela? - Ele não sabia o que fazer. 

Amooooes, escolhi o nome e o sexo do bebe! Por indicações, claro! O que esperam do próximo capitulo? Posto depois de 8 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Capitulo 58

Narrado por Juliana.

Peguei meu carro e fui dirigindo até o apartamento dos meus pais. Estava com medo de falaram um monte e depois eu ficar nervosa, mas não tinha jeito. Era quase 20:00 quando eu cheguei e eles me receberam sorrindo. O problema era quando Luan estava comigo. Meu pai era muito tradicional, dizia que me criou pra ser do mundo, mas me criou pra eu ser alguém na vida, e não casar com famoso. Dizia que não era vida pra mim, que eles não prestavam.
- Como você está? - Minha mãe me abraçou sorrindo.
- Bem. - Sorri de volta. - Papai...
- Minha filha, como está meu anjo? - Ele me deu um beijo.
- Perfeitamente bem. - Meu celular começou a tocar, era Luan.
Meus pais se distraíram e eu me afastei um pouco pra atende-lo.
- Oi amor.
- Oi. Como você está Ju?
- Bem.
- E nosso bebe? Deu trabalho?
- Ainda não, espero que ele não implique com o cheiro do jantar da minha mãe. - Rimos.
- Já está na casa dela?
- Acabei de chegar.
- Melhor conversarmos mais tarde. - Ele riu. - Mas deixa eu te falar...
- Fale.
- Contei pros meus pais e pra minha irmã, eles estão radiantes.
- Ai que bom meu amor.
- Então é isso. Boa sorte ai.
- Obrigado. Assim que sair daqui eu te ligo!
- Tudo bem, beijos.
Desliguei e voltei sorrindo. Meu pai abria uma champanhe.
- Nossa, pra que tudo isso? Só por que vim jantar com vocês? - Pergunte rindo.
- Pegue um copo pra ela Lucia!
- Não pai, obrigado.
- Que não quer o que! Você gosta!
Minha mãe apareceu com dois copos a mais. Colocou pra ela e eu insisti.
- Não, eu não estou bebendo. - Sorri.
- Por que filha? - Ela colocava pra mim e estendeu o copo em minha direção.
- Mãe, eu não estou bebendo.
- Mas é só um gole. - Eu pai disse.
- Eu estou gravida.
Os dois pararam por um segundo e ficaram me olhando.
- Que?
- Isso pai, vou ter um filho com o Luan.
- Juliana... - Minha mãe sentou com meu pai, de frente pra mim.
- Olha, eu realmente queria que vocês ficassem felizes pela gente. Eu to feliz demais! Eu já perdi um filho, e agora esse está bem, saudável... Eu estou muito feliz, nós estamos, eu e Luan.
- Filha, senta aqui. - Meu pai me deu a mão e me colocou sentada no seu colo. Lagrimas já molhavam meu rosto. - Eu e sua mãe fomos contra da primeira vez, por que você estava no hospital. Tenha entender a gente! Mas você é nossa única filha, e é claro que vamos ficar feliz com a sua felicidade. Naquele momento, a gente tinha que falar aquelas coisas, alertar vocês. Tudo bem, Luan não é o que sonhei pra você...
- Eu sei, você queria um executivo, intelectual, mas esse, não são pra mim. Não vê Leonardo? Ele era o que você sonhava pra mim, e nem atenção me dava. Luan é o que eu eu sonhei pra mim.
- Me deixa terminar. Ele não é o que eu sonhei pra você, eu e sua mãe sempre vamos contra, você sabe, mas é que eu nunca levei a serio vocês, você sabe. - Afirmei limpando meu rosto. - Mas agora tem uma criança no meio, meu neto. Luan é pai do meu único neto agora. - Ele começou a chorar e colocou a mão sobre minha barriga. - E eu estou feliz por você, por vocês. - Ele me olhou sorrindo verdadeiramente. - Só espero que vocês tenham responsabilidades, os dois, por que agora é uma vida dependendo de vocês, entende?
- Sim, eu entendo pai. - Sorri pra ele.
- Então, quero que você entenda, que tudo que faço, é pelo seu bem. Me desculpa se te fiz sofrer. Eu to feliz por vocês filha.
Abracei meu pai e choramos. Minha mãe se levantou e agachou na minha frente, me abraçando forte.
- Faço dele as minhas palavras filha.
- E cade o Luan? Não veio aqui por que? Achei que fosse mais homem de vim assumir o que fez. - Meu pai disse serio e depois riu. 
- Ele foi contar pros pais dele. - Ri.
- Quero dar parabéns pra ele ué. 
- Já sei. Cade seu notebook pai? 
- Vou pegar. 
Mandei SMS pro Luan pedindo pra ele entrar no Skype e meu pai apareceu com o note. Liguei, entrei no meu Skype e esperei ele aparecer. Assim que ele entrou, me chamou. Só apareceu eu. 
- Oi amor. 
- Oi. Ta na sua casa? 
- Não, na verdad...
- Eai Luan? Engravida minha filha e não vem aqui me conta? - Meu pai apareceu serio, do nada.
Luan ficou branco e começou a gaguejar.
- Nã... Não, é que...
Comecei a rir.
- Para pai, coitado. 
Seu rosto ficou confuso.
- É brincadeira Luan. - Meu pai riu e ele ficou aliviado. - Parabéns cara, e espero que cuide dela e desse bebe agora hein? 
- Pode deixar, obrigado pelo seu apoio. - Luan sorriu. - Mesmo, fico mais tranquilo.
- É minha obrigação. Mas te espero aqui pra uma conversa nossa, acho que precisamos conversar algumas coisas.
- Eu vou, pode deixar. 
Minha mãe falou com ele e depois eu desliguei, dizendo que ligava pra ele quando chegasse em casa. Fiquei ali com meus pais e depois, quase de madrugada, fui pra casa.

Ia postar outro hoje, mas a criatividade acabou ;x Deixa pra amanhã ok? Vou estudar ainda... Mas beijos... E vão me dando dicas de nomes pro bebe, ou de dois, quem sabe kk Posto depois de 8 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

Capitulo 57

Narrado por Juliana.

Estava feliz demais. Saber que tudo tinha dado certo, que agora seria mãe sem preocupação, me aliviou. Luan, ficou o fim de semana todo carinhoso comigo. Ele me puxava, abraçava. E assim os shows passaram rápido. Voltei pro Rio na segunda no inicio da tarde. Luan iria pra Londrina falar com seus pais sobre nosso bebe e eu iria pro Rio falar com os meus. Queria que ele estivesse comigo, mas era bem melhor que não, já que meus pais não suportavam mais nós juntos, o que me magoava muito. Marquei de jantar na casa deles aquele dia e quando cheguei ao Rio, fui dar uma volta na praia.

Narrador por Luan.

Quando cheguei em casa meus pais estavam na sala assistindo TV.
- Oi meu filho, não sabia que vinha pra cá. - Minha mãe sorriu.
- Só vive no Rio agora. - Meu pai disse rindo.
Sentei no outro sofá.
- Eu precisava falar com vocês. - Sorri.
- O que foi? - Meu pai perguntou desligando a TV.
- A Juliana... Está gravida. - Sorri.
- Ah, mentira! - Minha mãe levantou e veio me abraçar.
- É mãe. - Sorri. - Ela ta de 6 semanas.
Meu pai me cumprimentou.
- Preparado pra ser avô seu Amarildo? - Brinquei com ele rindo.
- Opa! Mas e você? Ta preparado?
- To, eu to. - Sorri. - To feliz. Ju é incrível, e se for pra ter um filho, que seja com ela. Acho que vai aliviar um pouco até nosso namoro, por que estava um pouco abalado.
Eu realmente estava feliz. Por ter um filho, e por saber que as coisas estavam bem dessa vez. É complicado perder uma criança como tínhamos perdido, deixa marcas, e esse novo bebe ia ajeitar as coisas, eu acreditava.
Comecei a contar pros dois animado do ultra-som.
- Tão lindo mãe.
- Então vocês foram no medico e estava tudo certo né?
- Sim, estava. Ficamos muito preocupados, a Ju então, quase teve um ataque. Era de madrugada quando ela suspeitou e de manhã arrumei um medico. Ela fez os exames tudo certinho e tava tudo bem, graças a Deus. Faz pouco tempo que tudo aquilo aconteceu.
- Era pra estar nascendo agora.
- Era.
- E como vão ficar agora? Ela lá e você aqui?
- Eu não sei. Eu vou pensar sobre isso, falar com ela e depois a gente vê, mas eu não quero que ela fique sozinha no Rio. Ela vai acabar a novela essa semana e vou ver como vamos fazer, mas não quero que ela fique sozinha. Querendo ou não, é de risco.

Posto mais dois hoje, opiniões por favor! Beijoos ...

terça-feira, 16 de abril de 2013

Capitulo 56


Rober foi dirigindo e eu atras com Juliana. Ela estava apreensiva, eu também, mas procurei acalma-la. Quando chegamos, ficamos esperando o medico. Ele se chamava Eduardo, e iria nos atender antes de começar seu expediente. Esperamos um pouco conversando na sala de espera, e assim que chegou, veio nos atender. Levantamos enquanto ele cumprimentava Rober.
- Quanto tempo cara! Nunca mais veio nos ver.
- É, cara, eu sei. Como está Manu?
- Está bem. E você?
- Tudo beleza. Eduardo, esse aqui é o Luan, meu amigo, e essa é Juliana, namorada dele.
Cumprimentamos ele.
- Bom, vamos na minha sala?
- Vamos. - Deixei meu celular com Rober, que ia ficar e fui junto.
- Em que posso ajudar vocês? - Ele disse fechando a porta. - Não posso deixar de comentar, com todo respeito Luan, tem uma namorada muito bonita, na verdade, formam um casal bonito.
Juliana sorriu e agradeceu. Eu fiz o mesmo.
- Concordo bem mais com a primeira parte. - Rimos.
Percebi que ele fazia aquilo pra quebrar a tensão.
- Então, em que posso ajuda-los?
- Então doutor, estamos bem assustados. - Comecei dizendo.
- É bem visível isso.
- Pois é! Vou explicar. Faz uns 8 meses que Juliana teve uma gravidez ectópica, passou por algumas complicações, foi algo muito complicado pra nós. Ela ficou muito mal. E agora, estamos achando que ela está gravida novamente. Estamos com medo, e além de confirmar a suspeita, queremos saber se está tudo bem. Não é amor? - Peguei em sua mão e apertei forte.
- É sim. Eu não quero passar pela mesma coisa outra vez... E o medico que cuidou de mim, disse que eu poderia engravidar, mas não era certeza, e pegou todo mundo de surpresa.
- Eu entendo. O medo de vocês é completamente normal pra quem já passou por isso. Preciso que me fale o que anda sentindo.
Ela falava tudo pra ele, e depois de algumas perguntas, respostas e mais perguntas, ele nos mandou para um exame. Se no exame, de sangue, confirmasse a gravidez, quando voltasse pro consultório, ele faria uma ultra-som na Juliana, para saber como estava o bebe. Fomos fazer o exame e depois almoçamos e demos uma volta, os três, num shopping ali perto. Eu não tinha compromissos, e queria distrair a Ju. Quando pegamos o exame, o clima voltou a pesar enquanto voltávamos pro consultório. Tinha uma mulher saindo, e fiz de tudo pra não ser visto, e funcionou. Éramos os próximos. Desta vez estávamos mais sossegados, e mesmo assim deixamos pro doutor abrir o exame.
- Me deixa ver isso aqui.
Ele lia e lia, depois sorriu.
- Parabéns pros novos papais. - Ele sorriu.
Não pude deixar de sorrir e olhar Juliana, que derramava uma lagrima e acabei chorando também. A me abraçou forte.
- Ta feliz? - Ela perguntou.
- Estou. - Sorri. - E você?
- Estou. Mas quero saber se está tudo certo.
- Claro.
- Você já está de 6 semanas Juliana! Então, podemos fazer a ultra-som pra ver como está as coisas... Mas eu acredito que esteja tudo normal, seu exame está ótimo!
- Ai que alivio.
- Quando podemos fazer o ultra-som? - Perguntei.
- Agora mesmo se quiserem.
- Claro, eu quero. - Ela sorriu pra mim.
Era bom ver que estava tudo bem e enfim podemos ficar felizes com a noticia. Então fomos fazer o ultra-som. Juliana colocou aquelas roupas e depois subiu na maca. Eles fez os procedimentos e enfim pudemos ver. Não entendia nada, ele nos explicou.
- Esse contorno aqui é o filho de vocês. - Ele sorriu.
Dava pra ver o contorno dele, e alguns detalhes, como a mãozinha e ema mancha que seria os olhos. Ele foi explicando tudo e olhávamos com atenção. Em seguida, Juliana me olhou sorrindo e deixando algumas lagrimas molharem seu rosto. Meus olhos estavam marejados também e eu me aproximei e selei seus lábios.
- Eu te amo.
- Eu te amo mais. - Ela respondeu. 

Agradeci ao doutor Eduardo por ter nos recebido. Depois do ultra-som, ele nos recomendou cuidado. Disse que por Juliana já ter tido uma gravidez ectópica, era uma gestação de risco. Recomendou repouso, e não deixar Ju nervosa de forma alguma. Além de boa alimentação e dormir bem. Encontramos Rober na sala de espera, ele veio ao nosso encontro, sorrindo. 
- E ai?
- 6 semanas Rober. - Ju sorriu passando a mão sobre sua barriga. 
- Oh meu Deus. - Ele abraçou ela e depois veio até mim, me parabenizando. - Mas ta tudo certo com o bebe? 
- Ta, ta tudo bem, só temos que tomar alguns cuidados, é uma gravidez delicada, pelo primeiro problema nossa, mas vai dar tudo certo, não é? - Sorri pra ela.
- É sim!
- Bom, então vamos papai e mamãe, pro que Anderson ligou achando que fomos raptados.
Fomos contando pra ele no caminho, e aproveitei pra dizer que antes, iria falar com meus pais.
- MEU DEUS! - Juliana disse.
- Que foi? 
- Meus pais...
- É, eu sei...
- Eles vão nos matar.
- Me matar, você quer dizer.
Ela sorriu amarelo pra mim.
- Mas não importa, eu estou feliz, você não está? - Ela perguntou.
- Estou. - Dei a mão pra ela sorrindo.

Beeeeeeem grandão e bonito pra vocês, algumas opiniões e posto mais a noite! Beijos

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Capitulo 55

- Ela dormiu. - Apareci na sala falando com Gi e Rober.
- E como ela está?
- Eu conversei com ela, ela está melhor, mas tem medo. Bom, vamos indo Rober?
- Vamos cara.
- Não quer ficar ai?
- Vou pro hotel cara, mas olha ela lá pra mim. Eu acredito que ela não acorde tão cedo, mas ru vou fazer de tudo pra estar aqui quando ela acordar.
- Tudo bem. Leva a chave. - Ele me jogou a chave e eu peguei.
- Amanhã cedo eu vou ver um medico pra ela, por isso vou embora.
- Tudo bem. E os testes?
- Deixa ai, quando eu chegar amanhã, eu vejo se ela quer fazer, se não ela nem faz. Mas por favor, qualquer coisa me liga, e se ela acordar também.
- Tudo bem cara, vou dormir lá com ela, vou ficar de olho. - Ta, eu devia ter ciúmes, mas dele eu não tinha!
- Obrigado, mesmo.
Nos despedimos dele e voltamos pra Outlaws. Queria ir pro hotel, mas estávamos com o carro do Anderson. Encontramos o pessoal reunido pra ir embora já.
- Onde vocês foram? - Perguntou Gutão.
- Fui ver a Juliana cara, Rober foi comigo.
- Ela ta bem?
- Ta, ela ta bem. - Disse e olhei pro testa como se fosse pra ele ficar quieto.
Eu ia contar pra todos, mas quando tivesse certeza. Achei Anderson e joguei as chaves pra ele.
- Obrigado cara.
- De nada. Ta tudo bem?
- Ta, ta sim.
Todos ficavam nos olhando. Logo fomos embora e quando fui me despedir de Rober, agradeci ele. Fui pro meu quarto e acabei dormindo logo.
- Luan, acorda! - Roberval me chamava no quarto.
Ainda estava tudo escuro ali, estava perdido, me lembrei de Juliana.
- Cara, aconteceu alguma coisa?
- Eu liguei pro medico.
- Ah, e ai?
- Ele vai atender vocês em 1 hora e meia, temos que ir.
Levantei apressado e corri pro banho. Peguei tudo que tinha que pegar e fui com Rober. Passamos no apartamento do Giovanni. Era oito horas da manhã. Entrei com a chave, e estava tudo escuro. Caminhei devagar enquanto Rober me esperava na sala. Achei Juliana no quarto, dormindo com a cabeça apoiada no ombro de Giovanni.
- Amor, amor... - Chamei passando a mão pelo rosto dela.
- Luan... Ah, é você. - Giovanni acordou. - Tudo bem?
- Tudo, como foi a noite aqui?
- Ela dormiu desde que você saiu.
- Ai que bom. Eu vou levar ela no medico agora. - Comecei a beijar seu rosto. - Amor, acorda.
Ela abriu os olhos devagar, meio confusa.
- Luan? O que foi?
- Vem, vai tomar um banho. Vou te levar no medico.
- Não quero. - Ela virou pro lado e abraçou Giovanni.
Rimos da manha dela.
- Vamos amor, você tem cinco minutos pra estar pronta.
- Não Lu, eu não to gravida.
- Larga de ser teimosa Juliana, chega de brincar com isso. - Disse serio e ela se levantou, indo pro banheiro. Dei uma mochila com roupas pra ela.
- Obrigado cara. - Disse pro Giovanni. - Nem sei como agradecer.
- Fica tranquilo. Ela é uma irmã pra mim, não é mais que uma obrigação. E eu quero noticias.
- Pode deixar, eu te ligo assim que sair de lá.
Em poucos minutos Juliana estava trocado e apareceu pronta. Se despediu de Giovanni e agradeceu. Peguei ela e fomos pro consultório.

Posto depois de 8 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

Capitulo 54

Narrado em terceira pessoa

- Nada haver Giovanni.
- Ju... - Juliana encolheu as pernas e abraçou elas, começando a chorar.
- Não precisa chorar. Você queria isso. - Giovanni abraçava ela de lado, com carinho.
- Eu não posso passar pela mesma coisa de novo. Eu não quero. - Falava baixinho, com medo.
- Se acalma por favor, nem sabemos se é verdade.
- Eu não quero Gi, eu não quero.
- Não fala assim, é ruim pra você e pro bebe.
- PARA DE FALAR NUM BEBE QUE NÃO EXISTE! - Ju se sentou normal.
Ela se sentia mal, sem direção. Tinha medo de passar por tudo novamente, de perder a criança e de Luan deixa-la.
- Se acalma, me desculpa. - O amigo abraçou ela forte e num gesto habilidoso, a pegou no colo e levou até a cama.
- Você precisa se acalmar agora Ju.
- Eu quero falar com o Luan.
- Calma, fica aqui que eu vou ligar pra ele.
Ele cobriu ela e saiu do quarto com o telefone na mão. Discou os números e depois ligou. Ele demorou um pouco pra atender.
- Luan?
- Oi Gi, tudo bem? Ela ta bem?
Giovanni escutava o som do fundo diminuir aos poucos.
- Na verdade não.
- O que aconteceu?
- Ela passou mal, e eu acho que sei o que é.
- O que?
- Acho que ela está gravida.
- Como? - Ele se assustou e sua voz era de surpresa. - Ai meu Deus. E como ela está?
- Desesperada. Ela quer falar com você.
- Eu to indo pra ai cara, tenta acalma ela, por favor. Você sabe o que aconteceu, e... Eu tenho medo.
- Eu entendo. Vou fazer o possível.
- Eu vou levar um teste pra ela, se ela se acalmar, fazemos, se não, amanhã.
- Tudo bem, eu ia sair pra comprar, mas eu não quero deixar ela sozinha.
- Não, pode deixar. Não deixa ela sozinha. Eu tenho medo.
- Fica tranquilo.
- Vou pedir pro meu secretario ir comigo, e já chego ai.
- Tudo bem. Até mais cara.
- Até Luan.

Narrado por Luan.

Eu estava morrendo de medo. Da ultima vez Juliana foi parar num hospital, quase morreu e ainda suspeitaram de câncer. Ela não podia passar por tudo de novo, e nem eu. Estava assustado. Sai das partes da administração da Outlaws e entrei novamente no camarote, caçando apressado pelo Rober.
- Você ta bem? - Senti alguém me puxar na costas.
Virei assustado, era ele.
- Ai cara, estava te procurando.
- O que foi?
- Preciso que vá até o apartamento do Giovanni comigo.
- Por que?
- A Juliana passou mal de novo, e ele acha que ela ta gravida.
- Mentira?
- É verdade. Preciso que desça numa farmácia e compre um teste.
Continuei a explicar o que tinha acontecido enquanto saímos de lá. Fui até o Anderson e pedi o carro dele emprestado. Fui dirigindo enquanto ele tentava me acalmar um pouco.
- Ela pode nem ta gravida Luan.
- Eu não sei cara.
- Vocês não se protegeram né?
- Tomamos muito cuidado, mas um dia ai, não.
- Cara, e o que você vai fazer?
- Eu não sei. Eu sei lá... Vou marcar um medico pra ela amanhã logo cedo, preciso ficar mais tranquilo com isso.
- Espera voltarem pro Rio, assim ela consulta com o medico dela.
- Eu não vou ficar preocupado até segunda cara.
- E se for de risco de novo?
- Essa é minha preocupação, é disso que eu tenho medo, não de ser pai. Eu tenho medo de acontecer tudo de novo. Ela precisa fazer um exame amanhã mesmo, dependendo do que dar no exame que vamos levar.
- O que o medico que atendeu ela aquela vez disse?
- Ele ela podia engravidar, mas era difícil. E quem teve aquilo uma vez, pode ter outra.
- Vai dar tudo certo, eu vou ligar pra uma amiga aqui, o marido dela é ginecologista.
- Faz isso cara, vê se consegue uma consulta amanhã cedo.
- Se acalma pra não assusta-la.
- Vou tentar.
Parei numa farmácia e Rober desceu. Fiquei no carro pensando e perdi a noção do tempo, e quando vi Rober estava entrando no carro. Ele trazia uma caixinha com dois testes. Agradeci e ele ficou segurando enquanto ia até o apartamento de Giovanni. O porteiro já estava avisado que eu vinha e nos deixou entrar. Sumimos de elevador e depois bati na porta. Ele abriu um pouco apressado. Dei a mão pra ele.
- Cade ela cara?
- Ta no meu quarto, vai lá.
Rober entrou atras mas eu nem prestei atenção nele. Corri até o quarto, deixando o celular no sofá. Quando Ju me viu, voltou a chorar. Subi na cama devagar e entrei debaixo do cobertor com ela, abraçando ela, se a aninhou nos meus braços.
- Lu...
- Eu já sei, o Gi me contou. Você tem que se acalmar ta? Isso só vai te fazer mal.
- Eu to com medo.
- Eu sei, mas vai ficar tudo bem.
- E se não ficar?
- Vai ficar. Assim que amanhecer o Rober vai arrumar uma consulta com um medico de confiança aqui mesmo.
- Eu não quero passar por tudo de novo.
- Não vai, eu estou aqui com você.


Posto outro mais tarde, quero comentários...

domingo, 14 de abril de 2013

Capitulo 53


Narrado por Juliana. 

Giovanni me recebeu com um sorriso no rosto mas o desfez quando pulei em seu colo e comecei a chorar. 
- Eu bem senti que você estava mal. O que Luan te fez? - Ele caminhou comigo ao seu colo até o sofá, batendo a porta e passando a chave. 
- Ele não me fez nada. - Limpei meu rosto com as mãos. 
- Por que não voltou com ele então? 
- Eu só estou insegura demais sobre a gente. 
- Como assim? 
- Ele ta estranho, acho que ele não me ama mais como antes. - Abracei ele e comecei a contar o que tinha escutado no camarim.
- Se acalme, ele é homem, vai falar assim de qualquer rabo de saia que aparecer. Não significa que ele vai te trair.
- Ah, mas eu fiquei mal e... - Ainda chorava. 
- E...?
- Eu não sei. - Aumentei meu chorar.
- Você está de TPM Ju? - Ele ria. 
- Por que? 
- Não está chorando por que ouviu aquilo, e nem por que acha que ele não te ama. Você não sabe nem o motivo! Está sensível, só isso. Está só de TPM minha linda. - Ele ria me abraçando. 
- É, devo estar. Estou atrasada. 
- É melhor eu ligar pro Luan! Aposto que você chorou até com ele, e assustou ele não é? 
- Acho que sim. - Comecei a me acalmar e limpar meus olhos. 
- Vou ligar pra ele enquanto você toma um banho. Quer falar com ele? 
- Acho melhor não. 
Giovanni pegou uma roupa pra mim dele e disse que iria fazer algo pra comermos. Tomei um banho mais relaxada e depois vesti a roupa dele. Uma cueca e uma camiseta enorme pra mim. Ri me olhando no espelho. Prendi meus cabelos num coque e sai da suite do Giovanni. Ouvi ele falar algo, devia estar no telefone, me aproximei. 
- Eu sei, eu sei que você se preocupa com ela. Eu te entendo. Se fosse eu também estaria desesperado agora.
Parei na porta, olhando ele mexer numa panela com uma mão e a outra ao telefone. Ele me olhou de leve e sorriu enquanto escutava Luan responder.
- Eu sei cara, te entendo. - Virou de costas e pegou um tempero, depois voltou a falar. - Mas é isso cara, curti ai. E ela ta bem, só está sensível, de TPM. - Giovanni riu e eu, com bom humor já, só mostrei a língua. 
E seguida, se despediu e desligou. 
- Ele... - Levantou o celular. - Estava preocupado. 
- Eu sei, eu vou falar com ele amanhã. 
- É, fale mesmo. 
- O que você ta fazendo? 
- Aquele recheio de sanduíche que você ama, lembra? 
- Mentira? - Ele e Giovanni costumávamos comer sanduíche de frango que ele fazia, pelo menos duas vezes na semana quando éramos adolescentes. 
- Verdade. - 
Andei em direção a ele e peguei na panela com um garfo na mão para experimentar, mas quando senti o cheiro, meu estômago embrulhou e eu tive novamente ânsia. Sai correndo pro banheiro com a mão na boca e vomitei. Giovanni batia na porta enquanto eu me recuperada. 
- Você ta bem Juliana? 
Abri a porta e sai, depois que levei minha boca.
- Estou com o estômago ruim. Passei mal hoje já. 
- Vou te levar no hospital. - Ele me puxava pra sentar no sofá. 
- Não precisa, já estou melhor. 
- O que te deu hoje? 
- Ânsia. 
- Juliana, acho que você está gravida! 

Amoores, resolvi mudar pra valer a fanfic AGORA! Prometo que vou fazer de tudo pra postar muito mais... E vou criar um grupo no face pra avisar vocês das postagens ok? Quem quiser, me deixa o link do seu perfil no face aqui ok? Posto depois de 8 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

Capitulo 52


Narrado por Luan

Juliana me acompanhava no show de hoje a noite, em São Paulo. nossa relação estava meio estranha, e por isso acabei chamando ela pra ir comigo quando vi que ela estava mal com tudo. Eu amava ela demais, mas estava confuso. Não era culpa dela, mas desde minha conversa com a equipe, o clima ficou estranho entre todos, eu me sentia sozinho e por isso me perguntava se realmente isso tudo valia a pena. Idiota e imaturo, eu sei. A verdade era que meu trabalho estava pesando, e eu não me sentia bem com isso. Comecei a ver como empecilho tudo que antes via como somente um obstáculo na nossa relação. A distancia, meus ciúmes, não poder estar sempre ao lado dela, a correria, e o fato de ter que conviver com a ideia de que tínhamos perdido uma criança e com o medo dela querer ser mãe novamente. Eu não sabia o que estava me afastando dela, mas eu sentia que não era falta de amor, eu só estava confuso com todos aqueles sentimentos em mim e tentava organiza-los, precisava de um tempo meu, desde que ela apareceu, fui fazendo as coisas e nem parei pra pensar sobre o efeito de tudo, sobre o que pensava das coisas, fui fazendo. Fiz questão de tratar ela bem, depois de tanto tempo sem prestar atenção no que ela sentia, eu vi que ela me queria perto, precisava de mim. Mas eu também precisava de mim. A equipe, como se era de se esperar, tratou Juliana muito bem. Durante o show, Juliana ficou um pouco irritada comigo. Entrou uma mulher bonita no camarim, e quando ela saiu, eu e Rober fomos comentar, e por capricho do destino ou da minha má sorte mesmo, Juliana entrou e escutou. 
- Gostosa. - Roberval disse. 
- Muito cara, muito! 
- Eu pegava. 
Comecei a rir. 
- Perguntou se ela vai te querer testa? - Rimos. - Mas eu também pegava fácil cara.
Quando escutamos a porta do camarim bater, Rober me olhou estranho e foi até a porta, voltou dizendo: 
- Era a Juliana cara, ela ouviu. Certeza! 
- Por que isso só acontece comigo? - Passei a mão no cabelo rindo. - Me ferrei. 
- É, se ferrou. Ela é brava cara. 
- Juliana? Brava? Apelido. - Ri. 
- Não vai atras dela? - Ele mexia na maquina fotográfica. 
- Eu? Não sou louco. Ela deve estar me xingando, espera se acalmar. 
Depois, atendi a imprensa e entrei no palco. Não cheguei a ver Juliana antes, mas na hora do show ela estava lá ao lado. Em alguns momentos, em que olhava pra ela enquanto cantava, ela estava chorando. Na troca de roupa, vi ela somente quando estava entrando no palco, correndo, ao passar por ela, lhe dei um beijo e voltei ao palco. Quando fomos sair do show, que era numa casa noturna de São Paulo, estávamos na mesma van da banda. Juliana estava conversando com Marla e Day, mas e sentou ao lado delas, mas eu chamei ela pra sentar ao meu lado, e ela veio. Passei meu braço por cima do ombro dela, no banco que estávamos não tinha ninguém. 
- Por que você estava chorando? 
- Nada. - Ela não me olhava. 
- Nada? Se é pelo que você ouv...
- Luan, esquece isso ta bom? 
Ela ficou evitando me olhar e depois começou a querer chorar. 
- Ju... 
- Me deixa. - Ele limpou uma lagrima que caiu. 
- Não faz assim. 
Juliana começou a chorar mais e me abraçou de lado, escondendo seu rosto no meu pescoço.
- Você está sensível né? 
Ela não me respondeu. 
- Ju? Está melhor? - Marla falou e todos olharam. 
- Melhor? - Perguntei acariciando os cabelos dela.
- É, ela não estava se sentindo muito bem. Passou mal no camarim. 
- Amor? - Ela ainda chorava agarrada ao meu pescoço. - Juliana, você ta sentindo alguma coisa? - Comecei a me preocupar. 
Desde que pensei que podia perde-la, naquele hospital, eu entrava em desespero de imaginar ela sentindo algo. 
- Eu to bem. - Ela respondeu baixo. 
- Quer ir no hospital? 
- Não. 
- Quando eu falar com você, responde Juliana.
Ninguém disse nada, só perguntaram se eu iria pra balada com eles, mas pedi pra me deixarem no hotel com Ju. Ela ainda chorava e eu não sabia o que fazer. 
- Lu? 
- Oi! 
- Vai com eles? 
- E te deixar sozinha nesse estado? Nunca Juliana. 
- Me deixa no apartamento do Gi. 
- Não Juliana. 
- Por favor. 
- Vai dormir lá? 
- Posso? - Ela ainda escondia o rosto. 
- Pode né, mas eu não queria. 
- Por que? 
- Por que você está chorando Juliana, ta me deixando desesperado. 
- Desculpa. 
Eu não disse mais nada, pensava no pedido dela. Talvez ela quisesse ficar sozinha um pouco, sem mim. 
- Sabe se ele está lá? 
- Eu ligo. 
- Ligue. 
Ela se afastou do meu pescoço, minha blusa estava toda molhada. Pegou sua bolsa e dela tirou o celular. Discou alguns números e logo começou a falar com ele, baixo. Quando desligou eu mesmo perguntei se ele estava em casa. 
- Sim, ele está. 
- Quer mesmo ir? 
- Quero. - Sequei as lagrimas dela com a mão. 
- Vou pro hotel, ta bem? 
- Não, quero que vá com o pessoal. 
- Ju...
- Eu quero, vai se divertir. - Ela sorriu. - Só não esquece de mim. 
- Nunca. - Abracei ela. 
- E suas roupas? 
- Amanhã eu volto com você, antes de ir embora, eu volto. 
- Vai dormir com essa roupa? 
- Eu pego uma dele, não se preocupa com isso. 
Pedi pra desviarem o caminho, Juliana explicou onde era. Em pouco tempo estávamos lá. Desci, e só fui quando abriram o portão e ela entrou, me dando um beijo delicado. Passei o o caminho até a boate pensando no que realmente acontecia entre nós. 

Postando outro...

sábado, 13 de abril de 2013

Capitulo 51


Narrado por Juliana

O tempo foi se passando, já fazia uns 8 meses que estávamos junto. Mas nem tudo estava bem. O que antes era um relacionamento conturbado pelas pessoas não aprovarem, passou a ser conturbado pela rotina e distancia. Luan as vezes estava ocupado demais, eu enrolada com um filme que tinha sido chamada pra fazer, então quase nem nos víamos. Nossas regras, de se ver pelo menos duas vezes na semana começaram a se desfazer. Luan não aparecia mais em casa com essa freqüência. Parecia a cada duas semanas mais ou menos, num dia que não tinha show, chegava pela noite de surpresa, lá pelas nove horas. Trazia doce um filme e comíamos assistindo. Depois fazíamos amor e dormia abraçada com ele. De manhã tinha que ir trabalhar, e quando voltava ele tinha ido embora. Eu não sabia o que tinha afastado ele dessa forma, mas me entristecia. Sentia sua falta, como nunca, e não estava feliz. Eu tinha medo que estivesse acontecendo algo com ele, que eu o estivesse sufocando, então não ia atras, com medo de incomoda-lo. Comecei a colocar coisas na cabeça, achar que ele me traia. Um dia, quando Luan apareceu, eu estava triste. Esses pensamentos me dominavam. Depois do nosso amor, enquanto ele me abraçava, tive uma momento de insegurança. 
- Lu? 
- O que foi Ju? 
- Me promete uma coisa? 
Me afastei dele, podendo assim olhar seus olhos. 
- O que você quiser. 
- Me promete que quando se cansar de mim vai dizer? Quando não me quiser mais, não vai me iludir? 
- Eu nunca vou fazer isso. - Ele acariciou meus cabelos. 
- Me promete, por favor? 
- Eu prometo, eu prometo. - Ele me puxou, me abraçando novamente. - Quer ir no show amanhã comigo? 
Sorri abraçada com ele. Fazia tempo que não via ele no palco, que ele mesmo não me chamava. 
- Claro, onde vai ser? 
- São Paulo! 
- Eu vou sim. - Sorri. 
- Vai trabalhar amanhã cedo? 
- Não. Deixa eu te contar! 
- Conta. 
- Fui indicada pelo meu papel no novela, pra uma grande premiação. 
- Serio? - Ele me abraçou. - Parabéns!
- Serio. Atriz revelação. - Sorria. - Você vai né? 
- Mas é claro! Que dia? 
- É numa quarta, a noite. 
- Eu vou sim! 
- Promete? Você é importante pra mim. 
- Eu prometo. 
Luan comemorou comigo e no dia seguinte, acompanhei ele ao show. 

Esse show promete! Posto depois de 8 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

Capitulo 50


- Eu não admito mais a atitude anterior de vocês com a Juliana, pra mim acabou. 
Tinha convocado uma reunião depois de voltar da chácara com a Ju. Ela havia voltado ao Rio e eu nem contei o que queria fazer. 
- Vocês a tratam com desrespeito e má vontade, e isso só afasta ela daqui. Eu não quero mais isso. Recado dado. 
Todos me olhavam em silencio. 
- Estão dispensados. - Anderson disse e todos saíram. 
Peguei meu celular para mandar uma SMS pra Juliana e Anderson começou a dizer:
- Você está errado. 
- Estou? - Perguntei arqueando a sobrancelha e largando meu celular. 
- Está! A maioria aqui a trata assim por causa de tudo que ela já te causou. Eles veem que ela não é pra você. 
- Eu decido o que é pra mim. E ela é pra mim. Eu teria um filho com ela agora se não tivesse acontecido tudo aquilo, então não admito. Eu não quero que ela se sinta mal quando vai comigo a um show, e eu sei que ela se sente. Tratam bem ela perto de mim, depois, é diferente, por obrigação. Mas já chega. To indo pra casa agora. Vai comigo pra Londrina? 
- Não, eu tenho que resolver umas coisas aqui. 
- Tudo bem então. Tchau cara. 
- Tchau. 
Sumi do escritório com o Rober e o Well. Peguei o avião depois de atender algumas fãs e ninguém disse nada o caminho todo. Eu queria que tudo se resolvesse e eu pudesse ter uma vida tranquila com a Juliana, mas eu acho que a conversa na reunião não ia adiantar muito, o clima tinha ficado pesado demais. Quando cheguei em casa era quase noite de uma segunda. Eu iria passar aquela semana ali, e não iria pro Rio. Queria ficar um pouco em casa e Juliana andava muito ocupada com a finalização da novela dela lá. Depois de conversar um pouco com meus pais e depois com minha irmã, eu fui tomar um banho. Sentei na cama e depois de ler um pouco, liguei pra Ju. 
- Oi Ju. 
- Oi amor. 
- Você ta bem? - Sua voz estava um pouco fraca. 
- Não. 
- O que você tem? 
- Eu to passando um pouco mal. 
- O que você ta sentindo? 
- Estou com náusea, estômago ruim. Comi algo que não me fez bem. 
- Onde você ta? 
- No Projac, mas Tony vai me levar pra casa. 
- Tudo bem, agradece ele por mim. Toma um remédio e dormi, por favor. Qualquer coisa me liga. 
- Eu vou ficar bem. 
- Não quer ir no medico? Cade seus pais? 
- Eles estão viajando de novo. Liguei pra Nana, vai vai passar a noite comigo. 
- Melhor. Qualquer coisa pede pra ela te levar no hospital. 
- Ta, não se preocupa, eu vou me cuidar. 
- Qualquer coisa eu vou ai. 
- Não, fica ai com eu família. Eu estou cheia de gravações essa semana. 
- Primeiro sua saúde. 
- Eu sei. Eu vou ficar bem. Vou desligar, to indo pra casa. 
- Beijos. 
Assim que apertei o botão vermelho no celular, larguei ele em cima da cama e escutei minha mãe me chamar pra jantar. 

- Por que vocês não tem um filho Luan?
Minha mãe ficava insistindo enquanto comíamos. Ela me perguntava do meu relacionamento com Juliana, dizia que queria me ver casado. 
- Nossa mãe, mudou de atitude com ela fácil por que? 
- Você gosta dela não gosta?
- Amo.
- Então, resolvi me conformar. 
- Eu não entendo por que esse problema todo de vocês com ela. 
- Ela te fez sofrer. Um dia quando tiver seu filho, vai intender.
- Mas vamos com calma ai Dona Marizete, por que não vou te dar um neto tão cedo. 
- Por que não? - Eu não estava entendendo toda essa historia dela. 
- Mãe, eu não quero que ela engravide. Juliana precisa se cuidar, e isso já deu muita confusão. Além do mais, quero tirar isso da cabeça dela, então não vem com esse papo perto dela, não fica dando ideia. 
- Não quer ter filhos? 
- Eu quero, mas eu não quero que ela tente engravidar. Mais pra frente, quando nos casarmos, eu convenço ela a adotar uma criança e pronto. 
- Por que Luan? - Meu pai perguntou. 
- Eu não sei se ela pode ter um filho mais. E eu não quero causar essa dor nela. Além do mais, ta cedo demais. Quando nos casarmos, quem sabe. Agora chega disso. 
Mudamos de assunto e voltamos a conversar sobre outras coisas. 

Amores, pra compensar o tempo que passei sem postar, tem dois hoje! Já posto o outro...

domingo, 7 de abril de 2013

Capitulo 49


Narrado por Juliana

Luan tomava banho enquanto liguei pra Bruna, avisei que estava levando ele e quando estivesse perto ia dar um toque. Ele voltou e se arrumou. Fui esperar ele na sala e quando desceu, estava lindo, como sempre. 
- Olha que lindo esse aniversariante! 
- Linda está minha namorada. Você clareou as pontas né? E cortou.
- É. - Sorria. 
- Está linda. - Ele pegou minha mão e me fez dar uma volta. Depois me abraçou por trás e beijou meu pescoço. - Eu amei.
- Pra você. - Sorri. 
- Bom, ta clareando, falta ficar loira agora. - Ele riu. 
- Fica sonhando. - Ri e me soltei de seus braços, puxando - o pela mão. - Vem. 
- Num vai ficar loira amor? Ah poxa! - Ele perguntou ao entrarmos no carro. 
- Não coisa feia. 
Fomos o caminho todo brincando e rindo. Quando paramos em frente, não havia ninguém na porta, como combinado. Torci pra ele não perceber que a boate não estava aberta e o distraído realmente não percebeu. Já tinha mandando SMS pra Bruna, e tratei logo de puxar a mão dele rápido pra não questionar nada. Quando entramos, começou um coro cantando parabéns pra ele. Amigos, família, todos estavam ali. Depois começaram os cumprimentos, o pessoal indo dar parabéns pra ele, me afastei, fiquei olhando tudo de longe, encostada na grade do camarote e sorrindo. Tinha muitas pessoas que eu mal conhecia ali. Não era muito de sair com Luan, então acabava sem conhecer seu amigos. No máximo ali, conhecia sua família. A festa estava boa, dancei e me diverti bastante com Nana e Giovanni, que foram. Luan nem sempre podia me dar atenção, mas não me importei, teria ele só pra mim depois, por dois dias. 

Narrado por Luan. 

Estava num roda de amigos quando começou o papo. Eles falavam coisas ruins das suas namoradas, denegriam a imagem delas. Eu tinha feito aquilo muito tempo, mas hoje não achava mais certo, amava Juliana e já estava meio cansado das pessoas me falando mal dela, coisas que ela não merecia, tudo por conta de quando ela foi embora aos dezoito anos, um por ter se casado. Fiquei de boa ali, bebendo e ouvindo só, enquanto olhava Juliana dançar. 
- E você Luan? - Igor perguntou. 
- O que tem eu? 
- E seu namoro sem graça? 
Fiquei olhando alguns segundos pra ele. 
- Olha cara, sinceramente. Sem graça é você que está falando mal da mulher que diz que ama. Meu namoro tem muita graça, e tem amor. Então, isso vale pra todos. - Tinha um pessoal da equipe aqui. - Eu quero que respeitem a Juliana, quero que respeitem nosso namoro. 
Peguei meu copo e sai da mesa, deixando eles ali sozinho. Naquele momento, vi por que incomodava a Juliana me acompanhar, por que ela não queria abrir nosso namoro pros outros. Pegaria um dia, e conversaria com todos do escritório, eu ia fazer algo. Fui dançar com Juliana e acabamos curtindo toda a festa assim. E quando me despedi do ultimo convidado, voltei procurando por ela. Ju tirava o salto, sentada em uma cadeira. 
- Cansou meu amor? - Agachei e passei a mão pelo seu rosto. 
- Demais. 
- Dançamos muito. - Ri e depois levantei, pegando sua mão. - Vamos pra casa. 
Ela se levantou e deu uns passos, mas depois parou. 
- Amor. 
- Oi. 
- Não vamos pra casa. 
- Pra onde você quer ir menina? - Ri puxando ela pra mais perto e a abracei. 
- Eu vou te sequestrar. - Ela sorriu sapeca. 
- Meu Deus, o que ai fazer comigo? 
- Vou te levar pra chácara! 
- Oh meu amor. - Abracei ela. - Serio? 
- Sim, está tudo pronto. Nossas malas estão no carro. Dois dias só nosso. 
- Então vamos, por que eu amei esse final ai.
Me aproximei dela sorrindo e lhe dei uma daqueles beijos gostosos, que me faz esquecer do mundo. Na verdade, Juliana me fazia esquecer do mundo, fácil fácil. 

Posto depois de 8 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Capitulo 48


O tempo foi passando e era aniversario de Luan. Ele iria estar viajando então peguei um avião e fui pra Londrina no dia anterior. Bruna me encontrou, estava tido no esquema nosso planos. Iríamos fazer uma festa surpresa e depois eu iria com ele pra chácara passar uns dois dias lá, como sempre foi feito. Quando cheguei já era noite, eu tinha tido gravação antes. Bruna, prestativa, me pegou no aeroporto. 
- Quanto tempo! - Dei um abraço nela. 
- Faz um tempo mesmo. - Ela sorriu. 
Sempre fomos muito amigas, mas nesse meu segundo namoro com o Luan, as coisas tinham complicado, mas ela estava me tratando melhor depois da historia em que ela cuidou de mim no hospital. Eu iria ficar na casa deles. Enquanto ela dirigia, fomos conversando sobre a surpresa pro Luan. Ela já tinha preparado quase tudo. Eu ajudaria ela a montar as coisas pela tarde e depois teria que levar o Luan até lá. Quando chegamos na casa dela, cumprimentei seus pais e jantamos juntos, terminando de acertar os últimos ajustes. Logo fomos dormir. Fiquei no quarto do Luan, mas sem desfazer minhas malas, teria que muda-las pra outro lugar no dia seguinte. Liguei pra Luan. 
- Oi minha vida. 
- Oi Lu. - Fingi desanimo. 
- Tudo bem? 
- Mais ou menos. 
- Anima, amanhã vamos nos ver, você vai pra Londrina né? - Ele perguntava empolgado. 
- Na verdade não. 
- Como assim Juliana? 
- Eu tive um problema, não vou poder sair daqui, vou gravar o dia todo, não vou poder levar nem celular. 
- Mas a gente tinha combinado que você ia pra Londrina e iamos sair. 
- Eu sei, eu sei, me desculpa. 
- Não acredito Juliana. 
- É meu trabalho. 
- Ah, mas eu sou seu namorado. 
- Me desculpa. Depois de amanhã eu vou estar livre! 
- Ah, deixa pra lá. 
Ele desligou na minha cara e eu tive uma ataque de risos. Coitado. Quando acordei no dia 13, desci pra tomar café. Todos estavam na mesa e conversamos bem. Naquele momento sentia que as coisas estavam melhorando entre nós. Depois, fiz a mudança do quarto de Luan pro de hospedes, bem guardado. Quando ele chegasse, íamos ter saído. Logo depois do almoço, pegamos tudo que precisávamos e saímos, Luan devia estar chegando. Ninguém havia ligado pra ele ainda. Fomos acertar os últimos detalhes e depois fomos pra um salão nos arrumar. 

Narrado por Luan.

- Não acredito que a Juliana fez isso comigo! 
- Luan, é o trabalho dela. 
- Ela me deixou sozinho no dia do meu aniversario testa!
- Você tem sua família! 
- Ainda bem, por que se dependesse dela...
Eu estava louco com a Juliana. Ela tinha me deixado sozinho! Pelo menos ainda tinha a minha família, que ainda não tinha me ligado, mas eu sabia que era por que eles iam estar em casa. O carro parou na porta da minha casa e me despedi da equipe. Cansei a chave na mochila e entrei, gritando o pessoal. 
- Mãe, cheguei! - Fechei a porta e fui até a cozinha, estava tido silencioso. - Pai! Sou eu, Luan! 
Subi até o quarto dos meu pais, a porta estava aberta, entrei e não tinha ninguém. No de Bruna também. Não era possível isso. Não tinha nenhuma ligação, nem dos meus amigos, nem dos meu pais! E de Juliana eu sabia que não teria, mas dos meus pais poxa! Fui pro meu quarto e me taquei na cama, acabei dormindo. 
- Amor, amor! - Sentia a mão da Juliana no meu rosto delicadamente. 
Ai que raiva, sonho real agora não. Hoje não. Virei pro outro lado e me arrumei pra dormir de novo.
- Lu... 
Abri os olhos, a Juliana estava me chamando no sonho. A hora que vi ele quase em cima de mim pra me acordar, levei um susto.
- Ai meu Deus Juliana. - Sentei colocando a mão no peito.
- Desculpa. - Ela se sentou. 
- O que você está fazendo aqui? 
Ela estava toda arrumada. Vestia um daqueles vestidos curtos dela, meio rodados, com os quais ela ficava linda. Estava toda maquiada e seu cabelos estava tudo ondulado, mas com as pontas mais claras, mas ainda sim não eram loiras. 
- Vim te ver.
- Por que estava vestida assim? - Mexia o cabelo.
- Eu estava gravando Lu... 
- Oh meu amor. - Ela me abraçou forte, me deu beijos e cantava parabéns baixinho pra mim.
- Cade seus pais?
- Pensei que tinha se esquecido de mim.
- Nunca. 
- Meus pais sumiram, fiquei o dia todo sozinho. Quem abriu a porta?
- Estava sem chave. 
- Ah sim, eu esqueci. 
- Agora levanta, vamos aproveitar e ir comemorar.
- Não to afim amor.
- Por que não?
- Ninguém lembrou de mim! 
- E vai ficar ai por isso?
- Vou. 
- Vamos pra uma balada ai. 
- Ah não, pra qual? 
- Santarena. 
- Ta bom vai. 
- Vai se arrumar...
- Mas já?
- É ué, hoje começa cedo, quero curti. 
- Beleza, vou me trocar.

Posto depois de 8 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...