domingo, 31 de março de 2013

Capitulo 47


- E eu te fiz algo pra provocar isso? 
- Não. 
- Então larga de ser imaturo. 
Soltei ele e voltei ao bar, peguei mais uma bebida. Luan puxou minha mão.
- Não quero que beba.
- Por que?
- Por que não Juliana. 
- Você bebe Luan. E é só um copo. 
- Quero ir embora.
- Nem teve os parabéns. Não vamos agora. 
- Tudo bem. - Ele saiu emburrado e sentou na nossa mesa. 
Voltei a dançar, se ele não ia aproveitar, eu ia. 

Na volta pra casa, Luan e eu fomos todo o caminho sem conversarmos. Ele estava de cara fechada pra mim, mas eu não ia dar o braço a torcer. Ele pensa o que? Que pode ficar dando os surtos dele comigo? Não pode não! Se ele é difícil, sou três vezes mais! Se eu tivesse dado algum motivo, tudo bem, mas não dei, então não admitia isso. Quando ele estacionou o carro na garagem do prédio, seguimos pro elevador sem conversar ainda. Abri a porta do meu apartamento, e entramos. Fui até a cozinha e quando cheguei no quarto, ele arrumava as coisas dele. 
- Luan, se você ta pensando que vai sair agora, sai, mas não volta nunca... - Eu não ia deixar ele ir embora de madrugada.
- Eu não vou sair agora, vou pra minha casa amanhã. 
- Já chega dessa palhaçada. 
- Palhaçada? - Ele largou a mochila e virou pra mim. - Deixa eu te dizer uma coisa... - Luan parou, e não disse. 
- Diz. 
- Não. - Ele me olhava. 
- DIZ LUAN, FALA LOGO! FALTOU CORAGEM?
- Quer saber mesmo? EU DEIXEI MINHA FAMÍLIA PRA ESTAR AQUI COM VOCÊ, MEUS DIAS DE FOLGA COM MEUS PAIS E MINHA IRMÃ, ENTÃO, FAZ VALER A PENA! APRENDE A DAR VALOR NISSO! - Ele estava nervoso demais, nunca tinha o vista daquela forma.
Aquelas palavras me assustaram de tal forma, que eu fiquei sem reação. 
- Você está fazendo tempestade em copo d'água. NÃO CONFIA EM MIM E ACHA QUE ESTÁ CHEIO DA MORAL, MAS NÃO ESTÁ LUAN! - Eu gritava, andando em direção a ele e começando a chorar. - ACHA QUE PODE MANDAR EM TUDO QUE EU FAÇO, MAS NÃO PODE! EU FUI CRIADA ASSIM, NÃO SEI DEPENDER DE ORDENS NEM DOS MEUS PAIS. É tanto sacrifício vir me ver? VAI EMBORA! MAS NÃO SE ESQUECE QUE EU TAMBÉM ME SACRIFIQUEI POR VOCÊ! - Ele escutava tudo em silencio. - VOCÊ QUER UMA NAMORADA DAQUELAS PERFEITAS, QUE PASSAM A MÃO NA SUA CABEÇA, QUE RELEVE COISAS QUE VOCÊ DIZ E FAZ, QUE TE IDOLATRA E DEPENDE DE VOCÊ TODOS OS DIAS ATÉ PRA PENSAR, QUE VÃO SE CURVAR DIANTE DA SUA PALAVRA E TROCAR A ROUPA QUANDO VOCÊ ACHA QUE ESTÁ CURTO, ENTÃO, É MELHOR VOCÊ IR EMBORA, POR QUE EU NÃO SOU ASSIM.
Ele ficou me olhando alguns segundos sem falar nada. Luan sentou na cama e começou a me olhar e como se lamentasse, disse:
- Somos diferentes demais Juliana, as vezes ode não parecer, as as diferenças aparecem nas discussões Juliana! 
- Eu sei disso, eu não sou nada do que um dia você quis, e você e totalmente oposto a tudo que eu prezo Luan! É claro que a gente vai descordar poxa! Eu não vou dizer que amei o que você fez, por que não amei. 
- Eu sei, eu exagerei demais, me desculpa. - Ele abaixou a cabeça.
- Não faz mais isso. - Me aproximei dele abraçando e beijando seu rosto. 
- Eu tenho ciumes e...
- Eu sei que você tem ciumes... O problema é que você aprendeu que suas mulheres se curvam diante de você e te obedecem, e eu não sou assim.
- Me desculpa, me desculpa. - Ele me beijava.
- Eu te desculpa. Da próxima vez a gente conversa e não precisa você dar surtos, eu sei ser flexível Lu.
- Eu sei, eu sei. 
Ele começou a me beijar e abraçar. Naquela noite, nos entregamos um ao outro com amor.

Amores, desculpa a demora, essa semana foi um pouco cansativa acabei esquecendo de escrever. Postando, amanhã chegou com outro, prometo, vou escrever já! Beijos. Posto depois de 8 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... 

terça-feira, 26 de março de 2013

Capitulo 46


- Vamos Juliana! - Luan me gritava da sala. 
- Calma, to quase pronta! - Sai do quarto e achei meu salto em cima do sofá. 
Calcei ele enquanto Luan me olhava. Ele estava lindo, todo arrumado de camiseta amarela, jeans azuis escuro e um tênis all star. Eu amava quando ele calçada all star. 
- Está tão lindo. 
- Gostou? - Ele fez posse. 
Rimos e abracei ele. 
- Você fica lindo com essa cor. 
- Eu sei, sua cor preferida. 
- Minha cor preferida, em você. - Sorri apoiando meus braços em seu ombro. Pelo menos não ficava tão baixinha agora, de salto. 
- E você? Dá uma voltinha pra mim. - Ele segurou uma das minhas mão e me girou, devagar. - Linda! 
Sorria enquanto ele me girava. Vestia um vestido dourado de paetês curto e um salto bem alto. Ele me analisava com atenção. Achei que fosse falar do comprimento do vestido, como sempre fazia, mas ele não fez isso. Me elogio, e depois saiu me puxando. Fomos cantando no caminho, e ao chegar na festa da minha amiga, já estava cheio. Havia muitos atores e atrizes, ela era bem conhecida. Cumprimentamos ela e depois de entregar o presente, fomos entrando no local. Havia bastante gente. Tentei encontrar alguém conhecido enquanto puxava Luan pela mão devagar quando Antonio, o meu par romântico na novela, que interpretava o Augusto, cortou minha frente. 
- Desculpa! - Ele virou pra mim. - Ah, é você! Tudo bem linda? 
Ele era bem carinhoso comigo, as vezes passávamos horas conversando enquanto não éramos liberados, viramos amigos com muita facilidade. 
- Tony, tudo bem? - Lhe dei um abraço. 
- Tudo ótimo. 
- Eu não sei se te apresentei hoje, esse é meu namorado, Luan. 
- Claro! - Ele sorriu. - Tudo bem? 
- Tudo bem. - Luan foi simpático apertando a mão dele. 
- Tem cadeiras na minha mesa! Pra falar a verdade, estou sozinho. - Ele riu. - Venham! 
Acompanhamos ele e nos sentamos um pouco. Comecei a conversar com ele e Luan se levantou, voltando com uma bebida pra ele e uma pra mim. Confesso que me esqueci um pouco de Luan enquanto conversávamos. Ele estava quieto, e percebi que se incomodava quando começou a passar as mãos pela barra do meus vestido, como se quisesse abaixa-lo. Tony levantou pra ir ao banheiro e me virei pra Luan, que estava com a mão no mesmo lugar. 
- Ajeita esse vestido por favor? 
- Ajeito. - Me levantei discretamente e arrumei, abaixando um pouco, mas quando cruzava as pernas, ele subia. Nada demais, mas Luan estava incomodado. 
- Ajeita direito Juliana. 
- Para de fala assim comigo! - Tentei arrumar. - Está sendo rude. 
- O seu amigo fica olhando para suas pernas e eu sou rude? 
- Ninguém ta olhando nada. 
- Não? Você é inocente demais. 
- Para com isso, ele é meu amigo! 
- Ele não quero ser seu amigo. 
Virei o rosto pra ele e depois respirei fundo, mantendo meu olhar sem encontrar com o dele. Tony voltou a mesa e começou animadamente a me contar alguma coisa que não prestei atenção. 
- Não é verdade Ju? 
- É sim. - Disse somente. - Me de licença, eu já volto. 
Sai dali, fui até ao bar e peguei uma bebida, nada forte, só pra sair dali. Trombei com Isabelli, a dona da festa. 
- Ju? Cade o Luan? 
- Ah, ele esta sentado lá com o Tony. 
- Claro! Tudo bem? Ta gostado? 
- Ta lindo Isa, arrasou. 
Conversamos um pouco enquanto dançávamos. Eu sabia que ia ouvir por deixar ele sozinha, mas que se dane, ele tinha sido um idiota com tudo. Isa saiu de perto e senti alguém puxar meu braço. Era Luan. 
- O que foi? - Perguntei. 
- Nada.
Ele começou a me abraçar, dançar comigo. Me beijava, passava o braço a minha volta. Comecei a desconfiar. 
- Luan, o que foi? - Perguntei próximo ao ouvido dele, enquanto ele dançava agarrado comigo.
- Não posso te abraçar? 
- Achei que estivesse bravo Luan.
- Estou, não pense que não. Mas tenho que mostrar pra alguns marmanjos que você é minha. 
- Eu sabia. - Ri. 
- Seu vestido ta curto e você fica dançando ai, acha que vou mesmo te deixar solta? 
- Você está sendo um idiota. - Disse sincera.
- Eu só estou te protegendo. 
- Me protegendo? De que? 
- Eu tenho ciumes de você Juliana.

Posto depois de 7 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... 

domingo, 24 de março de 2013

Capitulo 45


Narrado por Juliana. 

O fim de semana passou voando. Foi cansativo, mas especial. A equipe do Luan, apesar de ter um pé atras comigo era muito educada. Mas agora, era vez do Luan ir até o meu trabalho. Depois do show no domingo, dormimos na minha casa. Tinha convidado Luan pra me ver gravando e ele iria. Acordamos quase ao meio dia, meu horário era a tarde. Almoçamos, levei Luan pra dar uma volta na praia, com discrição e depois fomos para o Projac. Levei Luan pro estúdio e chamávamos atenção por onde passávamos. Quando pisamos na sala em que gravaria, eles preparavam o cenário. O diretor veio em nossa direção. 
- Juliana, ainda bem que chegou cedo! 
Ele cumprimentou nós dois. 
- O que houve? 
- Mudança de cena! 
- Qual? 
- Vamos gravar a cena do beijo com o Augusto! 
- Ata, tudo bem. 
Ele saiu e eu virei pra Luan rindo. 
- Engraçado. - Ele riu. 
- Amor, eu não sabia. 
- Eu sei que não. Por que bem no dia que eu venho ver? - Rimos. 
Luan tinha um pouco de ciúmes do meu par romântico. Ele sabia que era meu trabalho, mas essas partes, ele preferia não ver. 
- Quer ir embora? 
- Não amor! 
Me chamaram pra se arrumar e ele foi me acompanhando até o celular tocar e ele parar no corredor pra atender. Entrei na sala e fui me arrumar. Luan nunca voltava e somente quando sai pra gravar que reencontrei ele. Ele foi comigo até o cenário e ficou num cantinho vendo. Nos preparamos e começamos a gravar uma cena romântica. Em meio a declarações, tinha o beijo, e acabamos tendo que repetir. O diretor não gostou. 
- Se envolve mais Juliana, você não está se envolvendo! 
- Tudo bem, vamos tentar de novo. 
Gravamos e regramos aquilo, aos poucos vi que Luan ficava incomodado. Me concentrei, precisava acabar com aquilo. Gravamos de novo, rezei pra ficar bom. Depois de segundos, ele confirmou. Tinha dado certo. Agradeci, tinha acabado ali depois de quase 3 horas. Puxei Luan pela mão e depois que me troquei, sai de lá com ele. 
- Gostou? 
- Amei. - Ele riu irônico. 
- Ai amor. 
- To brincando minha linda. - Me encostou no carro e me deu um beijo. - Você tem muito talento, é uma atriz maravilhosa. Eu amei te ver trabalhar. Mas, prefiro que use seus dons pra qualquer outra cena do que essa, entende? - Ele ria me abraçando. 
- Te entendo meu amor. - Sorri. - Amor? 
- Diga! 
- Temos uma festa hoje! 
- Festa? 
- É, aniversario de uma amiga aqui da novela, numa boate. 
- Fui convidado? - Ele ergueu a sobrancelha daquele jeito que somente ele sabia. 
- Claro! Mas, temos tempo! O dia dia está lindo, vamos no Cristo? 
- Amor, é um pouco complicado! 
- Vamos, por favor. Vai dar certo. E outra, é segunda, está vazio. 
- Vamos então! 
Fomos pro Cristo e quando olhamos aquela vista, ficamos um tempo ali, olhando, sem falar nada. Luan me abraçou por trás. 
- Tudo bem? - Ele sabia que eu tinha medo de altura. 
- Tudo, tudo. - Sorri olhando pra ele de canto. 
- Não tem mais medo? 
- Tenho, mas eu gosto daqui. Me sinto bem. E eu amo o Rio. Além do mais, me sinto protegida ao seu lado. 
- Você é minha vida sabia? 
- E você é a minha. 
Ficamos um tempo em silencio. 
- Achei que amasse Londres.
- Também. Sinto falta de lá, mas acho que vi que aqui é me lugar. Rio, praia, sol, meus pais, amigos e você, minha vida.
- Tinha medo que você acabasse querendo voltar, sabia? 
- Eu não vou te deixar. 
- Eu sei. - Ele me deu um beijo apaixonado e em seguida me virou pra ele. - Vem, vamos tirar uma foto! 
- Como? 
- Sou bom nisso muié, anos de experiência! - Rimos e me posicionei no cantinho do lado dele. 
Ele pegou seu celular e apontou pra gente, e ele mesmo tirou a foto, que ficou ótima. 
- Se fosse eu... - Disse rindo. 
- Você é péssima nisso amor, péssima! 

Quero que se envolvam mais, me deem dicas, o que querem ver, se é romance, drama... Me digam o que estão achando com sinceridade, a opinião de vocês é importante demais. Posto depois de 7 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... 

quarta-feira, 20 de março de 2013

Capitulo 44


Como o combinado, peguei um voo em direção a São Paulo. Quando cheguei no aeroporto, peguei um taxi que me levou ao hotel. Havia muitas fãs na porta, o show era grande. Na entrada, falei com algumas que vieram até mim, tirei algumas fotos e brinquei com elas. Outras olharam de longe, e elas possivelmente era do grupo "anti-Juliana", então, resolvi respeitar o espaço delas. Logo fui até a recepção, ele tinha saído, mas deixado liberado pra mim. Subi, o quarto estava uma bagunça. Sorri olhando aquilo, era bem a cara do Luan. Estava cansada, tinha chegado depois que ele saiu pro show, teria que espera-lo e acompanha-lo somente nos dois dos dia seguintes. Primeiro dei uma organizada, sem mexer muito nas coisas dele e depois de um banho, eu dormi. 

Narrado por Luan. 

Sabia que Juliana estava me esperando, então segui direto pro hotel depois do show. Depois do show, o pessoal queria ir pra Outlaws, eu também pensei em ir, mas ela tinha vindo do Rio e não ia deixa-la sozinha no hotel. Liguei pra ela, pra nos encontrar, mas Ju não atendeu. Fiquei preocupado e acabei voltando sozinho com o Well pro hotel, enquanto o resto saiu. Na porta, com o Well, atendi as meninas que estava lá, depois subi. O quarto estava arrumado e Ju dormia. Fui tomar um banho, e deitando. Fiquei olhando ela dormir, devia estar cansada, normalmente tinha sono leve. Juliana era minha vida, e depois do susto que passamos, queria ela sempre comigo e me sentia responsável por cuidar dela. Claro que ela nunca precisou muito disso, sempre tão independente. Perdia a paciência com seus pais e num via que aquilo só faria eles nos apoiar menos. Ju, fisicamente estava melhor, mas eu percebia aos poucos que o desejo dela de ser mãe aumentava e temia por isso. Não sabia ainda se ela podia ter filho, não sabíamos de nada. Além de jovens, eu tinha medo pela saúde dela, não poderíamos passar por um susto como da outra vez. Então, por isso, tomava o máximo de cuidado pra não deixar ela engravidar. Isso fazia com que Juliana colocasse coisas na sua cabeça. As vezes ela me questionava sobre um filho, sobre tentarmos, ela queria aquilo e eu sentia isso, mas não podia viver novamente o desespero de quase perde-la. As vezes, pensava que não era o melhor pra ela, essas baboseiras que passam na nossa cabeça quando amamos demais um pessoa. Acabei dormindo abraçado a ela. No dia seguinte, quando levantei, ele arrumava a mesa pro café. Sentei na cama, esfregando os olhos. 
- Bom dia meu amor. Que saudade. - Ela me abraçou forte. - Venha, levante e tome café. O Rober veio avisar que seu dia está lotado hoje. 
- Quero ficar agarrado com você. 
- Acho que não vai rolar meu amor. 
Levantei, tomei banho e me troquei de má vontade. Juliana estava arrumada. 
- Vai sair comigo? - Dei um beijo nela. 
- Se não for te atrapalhar.
Sorri de orelha a orelha. Era a primeira vez que ela me acompanhava. 
- Não vejo a hora. Quero desfilar com você de mãos dadas por ai. Mostrar pra todos os marmanjos que tudo isso é meu. - Puxava ela pela cintura. 
- Tudo seu. 
Nos beijamos com amor e depois nos desgrudamos, tomando café. Logo tivemos que sair, e atendi algumas meninas no hotel. Juliana foi rápido pra van, somente acenou e mandou beijos pras meninas que mexeram com ela. E na radio, perguntaram dela. Falaram que ela era linda, comentaram dela estar me acompanhando. Apesar dela ser famosa pelo seu trabalho, ali ela estava como minha namorada, e era algo inédito pra todos. Me questionaram sobre ela nunca me acompanhar. 
- Meu namoro com Ju deu um pouco de problema no inicio, então preferimos discrição, mas já tem um tem que temos rompido alguns limites antes. 
Isso foi tudo que permiti que perguntassem, depois, quando saímos de lá, atendi mais algumas das minhas negas e gravei um programa de TV. Juliana acompanhou tudo com paciência e quando chegamos no hotel estava quase na hora de ir pro show. Ju se tacou na cama, suspirando. 
- Cansadinha amor? - Perguntei rindo. 
- Muito, como você aguenta?
- É, quando to cansado e você ta falando comigo, você fica reclamando que eu não te dou atenção, que fico dormindo quando você fala, que sou mole demais. - Ria pegando uma roupa na mala.
- To cansada amor. - Ela riu de mim.
- Fica ai deitadinha que eu vou tomar banho e depois você vai ta? Não dorme amor. 
- Não... Vou dormir. - Disse fechando os olhos.
- Ju! - Ela abriu os olhos assustada.
- To acordada. 
- Não dorme, vamos jantar ainda, estamos atrasados. 
- Ta bom, não vou dormir. 
Entrei no banho e deixei ela deitada lá. Quando sai, ela dormia toda desajeitada.
- Ai meu Deus, o que eu te disse? - Falei sozinho. 
Sentei do lado dela e comecei a beijar seu rosto. 
- Acorda amor. 
- Oi. - Ela falou sonolenta. 
- Quer ficar aqui dormindo? 
- Não. - Ela sentou. - Vou com você, faz tempo que não te vejo no palco. 
- Então vai tomar banho logo muié. 
Ela saiu correndo rindo e eu fui me trocar. 

Me digam o que estão achando com sinceridade, a opinião de vocês é importante demais. Posto depois de 7 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... 

sábado, 16 de março de 2013

Capitulo 43


Entrei novamente. 
- Filha, meu conta certinho. - Minha mãe sorria, tentando aliviar a situação. 
- Ele que cuidou de mim sabia? Virou acordado duas noites e é assim que agradecem? 
- Filha, seu pai não quis ser rude. 
- Quis sim. Mas não importa, se não vão ficar do meu lado, pode ir. - Levantei do sofá e abri a porta.
Eles saíram sem graça. Voltei pro meu quarto, deitando. Eu não podia deixar aquela atitude barato. A vida toda, nunca precisei deles quando fiquei doente. Sempre sou e levantar e me medicar ou alguma babá me levava ao medico. E não era agora, com 25 anos que eu dependeria deles. Luan que cuidou de mim, e eu sei que devia ter gratidão por ele, e pela família, que o ajudou mesmo não gostando do nosso namoro. No meia da minha reflexão, eu acabei dormindo. Acordei com meu celular tocando, meu sono estava leve. Levantei devagar e até chegar nele, ele desligou. Achei o mesmo jogado no sofá, era Luan. Retornei e olhei a hora, era quase 16:00 e não tinha almoçado. Ele iria me matar. Meu estômago reclamou pela falta de comida quando Luan atendeu. 
- Amor, ta tudo bem? 
- Ta, volta pra cá?
- E seus pais? 
- Eles foram embora na mesma hora. 
- Por que Juliana? - Ouvi uma buzina no telefone e Luan xingou. 
- O que foi? 
- Um idiota aqui que quase bateu em mim. Não muda de assunto. 
- Você ta dirigindo. 
- To indo ai. Almoçou? 
- Ah, eu...
- Não né? Caramba Juliana. Você tem que se cuidar! 
- Ta muito nervoso hein? 
- Não to nervoso. 
- Ta, eu vou comer aqui. 
- Eu adivinhei e to levando comida pra gente. 
- Ta bem. Beijos
- Beijos. 
Depois que Luan chegou, comemos e depois conversamos. Ele queria saber dos meus pais, e me repreendeu. 
- Faria o mesmo se tivesse no lugar dele. 
Ficamos agarrados na cama até de noite, e a mesma, passamos boa tarde conversando. Luan me fazia tão bem, nunca sentia tanta sinceridade num abraço como no abraço dele. Os dias foram passando e eu já estava 100% fisicamente. Psicologicamente ainda ficava um pouco do que aconteceu, mas eu conseguiria me recuperar. Nesse tempo, Luan começou a me levar em sua casa mais. Sempre quando ele tinha um tempo grande de folga e ia passar com a família, ele me levava para visita-los. Mas tínhamos calma, sem nada drástico. Eu tinha consciência de que passar um dia lá já era ideal pra no aproximarmos. Fazíamos tudo com cuidado, pra não dar efeito contrario e eles voltarem a não me aceitar. Mas, no meu caso, era o contrario. Meu pai passou a repugnar mais o Luan e isso sempre era motivos das nossas brigas. Parecia que estávamos regressando o caminho com eles. Enquanto com a família do Luan evoluíamos, voltamos pra trás com meus pais. Ele nos julgava irresponsáveis, e tinha medo que eu engravidasse novamente. Luan tentou sem paciência, sempre me dizia que se fosse filha dele seria o mesmo, mas eu sabia que ele se sentia mal e tentava aliviar as coisa entre eu e meu pai. Agora, só faltava um ramo pra tentarmos, e talvez fosse um pouco mais complicado, as fãs. Depois quase de três mês do que aconteceu, eu estava saindo de um gravação de manhã quando Luan me ligou. Atendi, indo pegar meu carro no estacionamento do Projac. Ele queria que eu acompanhasse ele em um show, dizia que tínhamos que acostumar os fãs.
- Me odeiam Luan. - Disse abrindo a porta do carro. 
- Elas sabem que você é importante pra mim. 
- Não sabem não. Você já se meteu em confusão demais por mim, e sabe disso. 
- Por favor. Elas estão te aceitando mais amor.
- Estava tão bom só a gente amor, daquela forma. 
- E não esta bom agora? Até meus pais estão bem com nosso namoro! E não paramos de nos encontrar sozinhos como antes.
- Mas antes era só nos e ninguém mais. 
- Ju, existem outras pessoas no mundo. Não podemos nos isolar naquela chácara pra sempre. Nem no seu apartamento ou meu quarto de hotel. Tem um mundo fora deles. 
- Eu sei. - Respirei fundo. - Eu vou ai te encontrar. 
Luan comemorou do outro lado da linha e logo desligamos. Fui direto pra casa fazer minha mala e depois iria até São Paulo.

Me digam o que estão achando com sinceridade, a opinião de vocês é importante demais. Posto depois de 7 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... 

sexta-feira, 15 de março de 2013

Capitulo 42


Quando chegamos, ele me pediu pra sentar. Estava apreensivo, mas o aspecto feliz dele me animou. 
- Tenho ótimas noticias Luan. 
- Fala doutor. 
- Vou dar alta pra ela daqui a pouco. E quanto aos exames, estão ótimos. A hipótese do câncer foi descartada. Era uma pequena complicação da gravidez, mas já resolvemos isso. 
Respirei aliviado. 
- Como é bom escutar isso. - Ri. 
- Eu sei. Me desculpe pelo alarme falso. Eu imagino como sofreu. 
- Nossa, demais. Mas doutor, eu quero saber de uma coisa que ela tem me perguntado. Ela vai poder ter filhos? 
- Fiz um exame pra isso. Pelo resultado, sim. Mas é uma questão complicada. Pode ser que ao tentar, ela não consiga. Mas tecnicamente, pode. 
- Entendi. 
Aos poucos, ele me explicou alguns cuidados que tinha que tomar com ela, enquanto íamos pro quarto. Ele deu alta pra ela e depois de resolver alguns papeis, levei ela pra casa dela. Meus pais foram pro hotel, depois de agradecimentos da Ju. Ajudei ela a descer do carro, tudo na maior calma. Ela ainda estava com um pouco de dor. Tentei fazer uma comida pra gente, e até que deu pra comer. Rimos bastante e ficamos juntinhos, depois, dormimos abraçados. 

Narrado por Juliana. 

Dormir na minha casa depois de tanto tempo foi muito bom. Acordei era quase 12:00 e Luan ainda dormia. Ele devia estar cansado. Levantei com cuidado para não acorda-lo. Depois de tomar um banho, fui até a sala e achei meu celular vibrando. 
- Filha? 
- Mãe! 
- Como você está querida? 
- Estou bem, agora está tudo bem. 
- Filha, cheguei ao Rio. Aonde você está? 
- Em casa. 
- Eu e seu pai vamos ai te ver. 
- Estou esperando. 
Ao desligar, escutei passos vindos do quarto. 
- Bom dia. 
- Bom dia meu amor. - Luan me abraçou por trás com cuidado. 
- Quem era? 
- Minha mãe, eles estão vindo pra cá. 
- Entendi. Como está se sentindo?
- Bem agora. 
Ele foi tomar banho e eu fiz algumas ligações. Jeni, Nana, Giovanni, o pessoal da novela. Meu interfone logo tocou, eram meus pais subindo. Quando bateram na porta, fui devagar atender. Não podia me esforçar. Quando abri a porta, minha mãe me abraçou de leve, dizendo que se preocupou comigo. Meu pai fez o mesmo e ao sentarem. Começaram a me fazer inúmeras perguntas. Respondia a tudo com paciência, até Luan aparecer do nada. 
- Amor, você tem alguma roupa minh... - Ele se assustou vendo meus pais. 
Luan estava com uma toalha enrolada na cintura e os cabelos todos molhados. 
- Me desculpa, me desculpa! - Ele saiu correndo pro quarto enquanto seu Jorge e dona Lucia olhavam assustados. 
Fui atras dele e peguei uma roupa na gaveta. 
- Ai meu Deus, que vergonha. 
- Meu pai vai te mata. 
- Obrigado pela ajuda. - Ele ficou desesperado enquanto se vestia. 
- Eu vou lá com eles. 
- Eu não vou sair daqui. 
- Não seja mal educado. 
- Ta bem, ta bem, já vou lá. 
Sai do quarto e sentei de volta. Meu pai estava serio, me assustou. 
- Ele está morrendo de vergonha.
- É pra estar. 
Luan apareceu e cumprimentou os dois e depois se sentou ao meu lado. 
- E sabe o que dá a cena que vimos agora? Com você no hospital gravida por irresponsabilidade. 
Eu e Luan nos assustamos. Meu pai estava serio, bravo. Minha mãe repreendeu ele, mas continuou. 
- Eu sei que você acabou de sair do hospital, mas eu tenho que falar Juliana. Te criei pra ser responsável. 
- Pai, a culpa não foi nossa. 
- Eu tenho que repreender vocês sim! Se os pais dele não fizeram isso, eu vou fazer. 
- Eu peço desculpas senhor. - Luan respondeu. - Nossa intenção nunca foi deixar o senhor bravo ou insatisfeito com nossas atitudes. Minha intenção nunca foi essa, pelo contrario. Só que aconteceu. 
Luan pegou na minha mão e se levantou. 
- Eu acho que vou embora. Vou deixar vocês a sóis. 
- Não, quero que fique. - Pedi. 
- Mais tarde eu volto, vou pegar algumas coisa no hotel. 
- Luan... 
- Eu volto, prometo. - Ele beijou minha mão e foi até ao quarto. Pegou seu celular e depois de se despedir sem graça dos meus pais, ele foi embora. 

Obrigado quem deu a opinião no outro capitulo, vou tentar usar ok? Obrigado. Me digam o que estão achando com sinceridade, a opinião de vocês é importante demais. Posto depois de 7 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... 

quinta-feira, 14 de março de 2013

Capitulo 41


Quando cheguei ao hotel eram quase quarta da manhã. Conversei com minha mãe no dia anterior e ela passou a noite com Juliana, já que dessa vez eu não poderia entrar. Só dormi por que estava muito cansado, por que meus pensamentos estavam loucos com ansiedade pelos exames, e ao mesmo tempo, eu não queria ver eles. Quando acordei, eram quase uma da tarde. Eu sabia que ninguém me acordaria por dó, mas sabia que estavam acordados. Levantei e tomei banho, me arrumando. Bateram na porta, era Rober. 
- Bom dia cara. - Ele foi entrando e eu voltei pra cama pra amarrar meu tênis. 
- Bom dia. 
- Já pedi seu almoço, deve estar chegando. 
- Na boa Testa, cancela, não to com fome. Eu vou pro hospital. Os resultados saíram essa madrugada e eles já devem saber. - Comecei a revirar a mochila atras do carregador do meu celular, estava zerado. 
- Olha, seu pai me mandou pedir seu almoço. Ele disse que se você fica de graça você não vai. 
- Ta de brincadeira né? - Peguei meu carregador e fiquei olhando pra ele. 
- Não, e ele também não. - Bateram na porta. - Chegou. 
Bufei, ignorando, tanto meu pai quanto Roberval. Resolvi comer pra não precisar ouvir nada, estava sem cabeça. Comi em silencio e depois os dois me acompanharam. 
- Almoçou Luan? 
- Sim. 
No caminho todo parecia que minha cabeça ia ferver de tanto que latejava. E não era dor, era meus pensamentos pesando e pesando. Quando paramos em frente, Roberval desceu antes e esperamos pra ver se conseguíamos entrar sem chamar atenção. Havia repórteres na porta principal. 
- Ai, minha cabeça. 
- O que houve?
- Minha cabeça ta latejando. 
- Quer um remédio? 
- Não é um remédio que vai resolver pai. - Taquei meu corpo no encosto do banco. 
- Filho, você ta preparado pro resultado ele tem que dizer? Seja ele qual for. 
- Como preparado? - Olhei ele pasmo. - Não tem como se preparar, como aceitar. Mas fica tranquilo, eu sei o que ele vai dizer. 
- O que? 
- Pai, ela não tem nada. Juliana está ótima. 
- Luan, se for pra você entrar com essa ideia, nem entra. Você vai ter que aceitar, caso ela esteja mesmo doente. 
- Eu não vou aceitar isso, ta legal? - Comecei a abrir a porta do carro. 
- Onde você vai? Volta aqui. 
- Ele saiu atras de mim e travou o carro. 
Resolvi passar pela imprensa que estava ali querendo saber de Ju. Quando me viram, vieram pra cima de mim. Eu não disse nada, enquanto escutava inúmeras perguntas. Eu tinha autorizado o hospital a divulgar o que aconteceu com ela, tirando a parte dos exames pra constatar o tumor. Então, todos perguntavam da gravidez. Eu não ia falar daquele assunto, eu não queria. Quando enfim entrei, olhei pra trás e meu pai estava sendo o interrogado da vez. Percebi que estava chorando. A verdade, era que eu não queria de modo algum saber o resultado. Encontrei minha mãe na sala de espera. 
- Oi mãe. - Dei um beijo nela. 
- Como você está meu filho? 
- Nunca mais faz isso Luan! - Meu pai chegou brigando comigo. 
- O que aconteceu? 
- Luan saiu no meio dos repórteres.
- Desculpa. - Pedi. - Vou ver a Ju. 
Me afastei e escutei meus pais conversarem. Minha mãe dizia pra ele ter paciência comigo, que eu estava confuso. Conversei na portaria e me deixaram entrar.
- Oi meu amor. - Segui em direção a ela. - Está abatidinha, o que houve? - Dei um beijo em sua testa.
- Quero ir pra casa amor.
- Não pode por enquanto, logo logo. Mas você tem que obedecer, se não vai ficar aqui. 
- Eu sei, eu sei. Estão falando sobre a gente na TV direto. 
- Eu sei. - Respirei fundo. - Não liga ta? 
- Suas fãs merecem uma explicação melhor. Era seu filho. 
- Eu sei. E eu vou falar com eles. 
- Posso te perguntar uma coisa? 
- Fala meu amor.
- Eu não vou mais pode engravidar?
Parei buscando uma resposta pra ela. 
- Ah amor...
- Fala a verdade Luan. 
- Os médicos não sabem ainda Ju, mas eles vão me dar o resultado de uns exames hoje. 
- Olha quem ta aqui! - D. Manuel entrou no quarto. - E você, como está?
- Quero ir embora doutor. 
- Logo. - Ele sorriu. - Vim atras de você hoje Luan, podemos conversar? 
- Claro. - Tremi. - Eu volto aqui amor, vou ficar hoje com você, meu próximo show é só daqui dois dias. - Sorri. 
Me aproximei e beijei sua testa, sai acompanhando o medico. 

Amores, postando. Me digam o que estão achando com sinceridade, a opinião de vocês é importante demais. Posto depois de 6 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... 

segunda-feira, 11 de março de 2013

Capitulo 40


- O que ela tem doutor? 
- Me deixa te explicar com calma. Juliana teve uma gravidez ectópica. É uma gravidez anormal que ocorre fora do útero. Ela teve a complicação mais grave deste caso, que levou ao desmaio, sangramento e o aborto. Eu não sei ainda se ela vai poder engravidar novamente. 
- Como assim? Minha irmã disse... 
- Se acalme. - O medico me interrompeu. 
Eu não queria que Juliana não pudesse mais ter filhos, entrei em desespero. Isso seria um choque enorme pra ela, pra nós. 
- Um terço das mulheres que teve uma gravidez ectópica é capaz de engravidar posteriormente. Uma nova gravidez ectópica pode ocorrer em um terço das mulheres. Algumas mulheres não engravidam novamente. Eu ainda não sei te dizer exatamente em que grupo ela se encaixa. Tenha paciência! 
- Tudo bem. Como ela está? 
- Estamos tratando, ela vai ficar bem. Mas tem mais uma coisa.
- O que? - Perguntei assustado. 
- Estamos suspeitando que ela tem mais uma doença que pode ter colaborado com isso. Mas é só uma suspeita, já fizemos o exame, ele deve sair na próxima madrugada. 
- O que? 
- Luan, tenha consciência que é só uma suspeita. Precisamos pensar em tudo. 
- Qual a suspeita? 
- Achamos que ela está com câncer. 
- COMO? Isso é uma loucura... Juliana estava bem até quatro dias trás!
O pânico daquela palavra me fez se alterar. Fiquei nervoso e acabei sendo obrigado a tomar um calmante. Fiz de tudo pra colocar na minha cabeça que aquilo era somente uma suspeita. Juliana ia ficar bem, eu tinha fé. Por volta do meio dia meus pais chegaram no hospital, eles já sabiam da nova suspeita e a primeira coisa que eu fiz foi abraçar eles e chorei no colo da minha mãe. 
- Lu? - Ele acariciou meus cabelos. 
- Oi.
- Se calme, alguém tem que falar com a imprensa. 
- Deixa eles lá mãe. 
- Filho, tem repórteres lá fora, estão sabendo. Liguei pros pais dela, ele só conseguiram voo pra daqui dois dias. E você tem show hoje. Tem que para de chorar e ser forte. Se o pior for provado, ela vai precisar de alguém forte ao lado dela.
- Eu sei, eu sei. 
Minha mãe enxugou minhas lagrimas e o Doutor Manuel apareceu. Eu poderia entrar pra ver Juliana, mas ficou combinado que não contaria dos exames recentes. Acompanhei ele e entrei no quarto. Ela estava deitada, abatida. Me aproximei rápido quando ouvi a porta se fechar atras de mim. 
- Meu amor. - Beijei-lhe a testa. 
- Luan... 
- Como está se sentindo. 
- Melhorando. - Ela sorriu fraco. - O que houve comigo? - Peguei a sua mão e depositei um beijo doce. 
- Amor, fica quietinha fica. Vou ficar aqui. 
Não consegui esconder minha tristeza e comecei a chorar, o mínimo que conseguia pra ela não perceber. Me apoiei na cama, devagar, fiquei fazendo carinho nela. Mas ela percebeu e acabou levando a mão ao meu rosto, secando minhas lagrimas. Não escondi mais, deixei elas caírem, fechando os olhos com seu toque. 
- O que está acontecendo? 
- Nada amor.
- Não me esconda Lu. Tem algo que você não quer falar. 
- Ah amor... 
- Fala pra mim. - Segurei a mão dela, tirando do meu rosto e beijando. Depois segurei e levei ao meu colo. 
- Eu tenho mesmo que te contar uma coisa, não queria, mas eu tenho.
- Fala Lu. 
- A Bruna te achou um pouco mal amor e então ela te trouxe pra cá. Você estava gravida. 
- O que aconteceu? - Ela arregalou os olhou, ficando agitada. 
- Não precisa ficar nervosa. Se acalma. Era uma gravidez diferente, outra hora eu te explico, mas não tinha outro jeito, você acabou perdendo o bebe. - Falei tudo com calma, devagar pra não assusta-la. 
Ela começou a chorar, com qual apertava sua mão. Acariciava seu rosto, com delicadeza e chorava junto. 
- Desculpa. - Ela falou. 
- Que isso, não, para. A culpa não foi isso, não bota isso na sua cabeça, de forma alguma, se não vou ficar muito bravo. Eu te amo, muito. Quero que você se cuide com maior cuidado agora. Eu não posso te perder Juliana. 
- Eu te amo. Não chora. - Ela começou a secar algumas lagrimas minhas. - Eu vou me cuidar, prometo. 
Naquele dia fiquei o tempo todo com ela, até precisar ir pro show. E novamente, depois do show voltei pro Rio. Era bom ficar na correria, e não pensar muito na ideia do exame. Mas era inevitável quando parar, não pensar nisso.

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sábado, 9 de março de 2013

Capitulo 39


Olhei pro Rober e puxei Luan pro sofá. 
- É... - Parei. 
- Ela morreu Bruna? Foi isso que aconteceu? - Ele começou a chorar. 
- Não! 
- Calma, calma! - Roberval começou a falar sentando do nosso lado na poltrona que tinha na frente. 
- O que aconteceu Bruna? - Ele começou a falar alto, nervoso. 
- Ela ta melhor, mas eu encontrei ela bem mal. Mas os médicos falaram que ela cai ficar bem! - Luan começou a chorar muito. - Para, você vai ter que cuidar dela, ter muita paciência! 
- O que ela teve? 
- Eu não sei te explicar direito, o que sei dizer é que ela teve uma hemorragia interna. Ela está gravida Luan, e...
- Gravida? - Ele sorriu me interrompendo. 
Não queria tirar todo aquele sorriso do seu rosto. 
- Vamos ter um filho? 
- Lu, se acalma! 
- O que tem de errado? 
- Luan, faz umas três horas que falei com o medico, e a gravidez dela não é normal. 
- Mas vamos recebeu essa criança com amor! Eu sei, eu sou novo, faz pouco tempo que estávamos juntos, mas aconteceu ué! 
Eu sabia que Luan a amava por tudo isso. Ele tinha 25 anos, e não se importava de ter um filho, se fosse com ela. Meu coração doía ao falar aquilo pra ele, mas precisava, melhor do que deixar ele criar um futuro com uma criança que não vai nascer. 
- Para, por favor. Eu sei, vocês vão ter outras chances. Mas olha... - Peguei na mão dele. - Vocês vão ter quantos filhos que quiserem! 
- Mas, por que ta dizendo isso? - Ele parava de sorrir e o pânico se instalou em seu rosto. 
- Luan, conversei com o medico a umas três horas, ela teve uma gravidez que não vou saber te explicar direito, mas sei que se desenvolveu fora do útero e era bem extrema, então ela tinha quase total de chances de perder a crianças nas ultimas horas. Ela vai acabar sofrendo um aborto espontâneo. 
Ele ficou em silencio algum tempo. 
- E como ela reagiu? - Perguntou sem expressão. 
- Ela não sabe, alguém vai ter que contar quando ela acordar. 
- Me avisa quando ela acordar. - Ele começou a levantar. 
Olhei pro Roberval com cara de pânico. Ele começou a ir atras dele. 
- Cara, onde você vai? 
- Quero fica um pouco sozinho, me deixa. - Ele pediu baixo. 
- Eu não posso te deixar sozinho. Fica aqui, a gente não te fala nada. 
- Não Roberval, eu vou ficar bem. 
Ele saiu andando. 
Me levantei, e fiquei do lado do Roberval. 
- Deixa ele Rober. 
- Ele sabe se cuidar Bru. 
Voltamos ali e aguardamos notícias. Depois de um tempo, o medico aparece. Disse que o que previu, aconteceu. Ela tinha perdido o bebe e ele precisava falar com alguém da família. Perguntou pelo pais dela, pelo meu irmão. Disse que os pais dela ainda não sabiam, mas que eu iria atras do telefone deles hoje mesmo. Quanto ao Luan, eu liguei pra ele voltar e conversar com o medico. 

Narrado por Luan. 

Eu não podia acreditar que tudo aquilo estava acontecendo. Estava pensativo, sentado num banco num lugar que era um pouco iluminado, tinha uma capela na frente do banco, e eu fiquei ali sentado olhando as coisas ao meu redor, sem vê las direito. Pra ser sincero, não sentia que meu mundo tinha desabado, poderíamos ter outros filhos, mas aquilo tinha mexido demais comigo. Parece, que agora a vontade de estar com ela aumentou em 500%. Queria estar com ela pra sempre, queria construir uma vida ao seu lado. E queria que ela fosse mãe dos meus filhos. Mas era verdade que aquela noticia tinha me entristecido demais, mas eu tinha fé em Deus que íamos passar por isso. Liguei pra Giovanna, contei a ela. Ela disse que não podia voltar, mas que estaria no Rio mais rápido possível. Pedi o telefone dos pais dela, e depois anotei no celular. Antes de desligar, ela disse algumas palavras pra mim, disse que tudo ia se ajeitar. Desliguei e procurei na minha agenda o telefone da Jeni, amiga inglesa da Ju. Eu esqueci de ver que horas era lá, mas nem liguei também. Mandei uma mensagem pra ela. Depois, quando amanhecesse, ligaria pro Giovanni. Meu celular tocou e eu atendi, era Bruna. 
- Ela ta bem? 
- Luan, o medico chegou aqui, vem falar com ele. 
- Tudo bem, to voltando ai. Mas como a Juliana está? 
- Conversamos aqui. 
Desliguei e corri pra lá. Avisto Bruna e Rober falando com um medico. 
- Luan, esse aqui é o Doutor Manuel. 
- Prazer. - Estendi minha mão. - Como ela está? 
- Juliana está bem, mas como eu previa, ela perdeu o bebe. 
Eu não disse nada, não tinha o que falar. Senti uma tristeza enorme, meus olhos molharam.
- Mas ela vai melhorar. Mas, eu acho que precisamos conversar um pouco. 
- Tudo bem. 
- Me acompanhe. - Ele apontou pro corredor. 
- Bruna, vou te mandar o telefone dos pais da Juliana, você pode ligar? Eu não quero fazer isso. 
- Claro. 
Acompanhei o medico enquanto mandei o contato pra Bruna. Chegamos a uma porta que deu lugar a uma sala grande. Ele fechou a porta e eu sentei de frente pra ele. 

Amores, postando. Amei cada comentário kkk Me digam o que estão achando com sinceridade, a opinião de vocês é importante demais. Posto depois de 8 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... 

sexta-feira, 8 de março de 2013

Capitulo 38


- Bom, meu nome é Manuel. - Ele entendeu a mão pra mim. 
- Prazer, me chamo Bruna. 
- Prazer Bruna. É o que da Juliana? 
- Cunhada. Os pais dela estão viajando e meu irmão está no Nordeste. Já pegou um avião pra cá. 
- É bom pedir pra ele vir. - Ele olhou um papel na sua mão. 
- O caso dela é grave? 
- É complicado. Chegou em um avanço ruim, se tivesse sido tratada antes... 
Fiz uma cara de interrogação. 
- Desculpa, o que? 
- Imaginei que não soubessem. Juliana está gravida, mas tem uma gravidez diferente. O embrião não fecundou o útero, parou antes de chegar lá. Por isso o sangue, causou uma hemorragia interna. Acredito que ela vai ficar bem, mas ela vai perder o embrião em algumas horas, as chances de isso não acontecer são mínimas. Além do mais, tenho outra suspeita. Mas falamos sobre isso depois, não assuste seu irmão sobre isso, vamos conversar melhor quando ele chegar, amanhã. 
- Tudo bem. - Comecei a deixar lagrimas escaparem. - Meu irmão vai morrer. - Sequei elas. - Por favor, não conte pra ela da gravidez. 
- Ela não sabe de nada, mas um hora vai saber. Quer deixar essa responsabilidade com quem? 
- Quero que meu irmão decida falar isso pra ela. 
- Tudo bem, vamos fazer alguns exames. Se ele chegar, vê se me acha, eu explico pra ele, sei que vai assusta-lo. 
- Tudo bem, obrigado. 
Ele saiu e me joguei no sofá. 
- Meu Deus. - Peguei o celular e liguei pros meus pais. 
No ultimo toque, meu pai atendeu. 
- Bruna? 
- Oi pai. 
- Ta tudo bem filha? Achou Juliana?
Comecei a chorar. 
- Pai, ela está gravida. 
O telefone parou por alguns segundos. 
- Serio?
- Pai, por favor, vem pra cá. Eu estou assustada. 
- Calma Bruna, é uma gravidez. 
- Ela vai perder o bebe em algumas horas. Aborto expontâneo. É um problema, causou hemorragia interna e ela estava quase sem pulsação quando achei ela. E o medico me assustou, disse que tem mais uma suspeita, mas ele quer conversar com mais calma com o Luan sobre isso. Se acontecer algo com ela, como eu faço com o Luan? 
- Calma ta? Eu vou pra ai amanhã cedo. 
- Obrigado pai. 
- Não precisa agradecer, é nossa obrigação. O Luan sabe de tudo isso? 
- Não. Ele está vindo pra cá. E eu não sei como contar. 
- Não esconde nada, seu irmão é forte. Aguenta ai que amanhã chegamos. Me passa assim que consegui o telefone da mãe da Juliana por SMS, vou ligar pra eles. Não deixa o Luan ligar, ele vai assustar eles. 
- Tudo bem, eu vou desligar, comer alguma coisa aqui. 
- Ta bem, qualquer coisa me liga. 
- Tudo bem, boa noite. 
- Tchau.
Fui comer na cantina do hospital e meu celular começou a tremer. Algumas horas se passaram e eu andava de um lado pro outro nervosa. Meu celular começou a tocar, era Luan.
- To aqui na frente.
- Eu estou na sala de espera da internação. Vou até portaria te pegar. 
Peguei minha bolsa do sofá e desci correndo, quando cheguei, Luan discutia com uma moça, por que ela não queria autorizar a entrada dele pro lado errado. Ele estava com um boné. 
- Luan, o que foi? 
- Bruna! Bru, fala pra ela, ela não acredita em mim! 
- Calma, calma. A Juliana está pro lado de lá, não ai. Vem. - Sai puxando ele pela mão. 
Roberval vinha atras. As pessoas começavam a olhar pro Luan, mas sai puxando ele.
- Bruna, como ela está? - Luan puxou o meu braço. 
- Aqui não, vamos lá pra dentro! 
- Quer me matar? 
Roberval começou a me olhar preocupado. Quando chegamos na sala de espera da internação, que estava vazia, Luan começou a fazer um monte de perguntas, dizendo que estava nervoso. Mas saiu correndo pro banheiro, por que estava apertado. 
- Como ela está? Não está bem né? - Rober perguntou. 
- Agora está, mas ela quase morreu. Quando eu encontrei ela, ela estava quase sem batimentos e ela está gravida, mas vai perder a criança. 
- Como assim? - Ele arregalou os olhos. 
- Rober, ela não vai conseguir segurar a criança, as chances dela não perder são mínimas. Ela teve uma gravidez complicada, eu não sei explicar, mas ele disse que tinha outro problema, mas era só uma suspeita, então não era pra contar pro Luan, por que ele ia se assustar. 
- Que problema? 
- Eu não sei, ele não disse. Disse que ia conversar com o Luan depois. Mas estou assustada, com medo Roberval. 
- Calma, a gente tem que contar pra ele. Você contou pro seus pais? 
- Contei. Ele vão vir pra cá amanhã. 
- Luan vem ai. - Ele bateu nas minhas costas. 
- Bruna, me conta agora! 

Amores, postando. Me digam o que estão achando com sinceridade, a opinião de vocês é importante demais. Posto depois de 8 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... 

quarta-feira, 6 de março de 2013

Capitulo 37


Expliquei tudo a Bruna, mas ela relutou em me ajudar. 
- Luan, está exagerando. 
- Ela é sua amiga! E o amor da minha vida, me ajuda. 
- Luan, é complicado. 
- Eu sei que você e os nossos pais tem um pé atras com nosso namoro, mas eu preciso de você agora. 
- Luan, eu não sei... 
- Por favor! 
- Ta ta, e como eu vou até lá. 
- Vou mandar o avião. Só estou vendo se vejo aqui a chave do apartamento dela. - Revirava minha bolsa, já no meu quarto. - Mas não está aqui. Vai no meu quarto, está na primeira gaveta do meu criado mudo. 
Bruna procurou e voltou dizendo que tinha achado.
- Ta, então não vou mandar o avião por que ai mais rápido se você sair dai. Vai pro aeroporto e pego o primeiro voo pro Rio. Pede pro pai um cartão que eu tenho ai, reserva. Quando chegar no Rio, você vai me ligar. Pode ser? 
- Pode, é só o tempo de pegar algumas roupas. 
- Obrigado Bru, obrigado mesmo. 
- Você ta muito preocupado, não é? 
- Demais. 
- Fica calmo, vai dar tudo certo. 
- Eu espero mesmo. 
- To indo. 
Ela desligou e eu fiquei no meu quarto preocupado. Roberval bateu na porta, anunciando sua entrada e depois entrou. 
- Eai? 
- A Bruna ta indo pro Rio. 
- Tentou ligar pra ela de novo? 
- Sim. - Levantei pegando novamente o celular e discando. - Os pais dela estão viajando. Eu to muito preocupado. Avisa, que vou pro Rio depois do show? 
- Aviso. Mas acho que devia esperar uma ligação da Bruna. 
- Mas manda deixar preparado. Qualquer coisa eu voo pra lá e não quero nem saber. 
- Tudo bem, tudo bem. Agora vamos, tem que se arrumar. 
Fui seguir minha rotina esperado noticias. 

Narrado por Bruna. 

Desembarquei no Rio já era tarde. Não tinha despachado minha mala e então foi tudo mais rápido. Peguei um taxi e liguei pra Luan. 
- Alô. - Ele atendeu no primeiro toque. 
- Lu? Me fala o endereço. 
Ele me deu o endereço e eu repeti pro taxista. 
- Chegou agora? 
- Cheguei. To indo pra lá. 
- Vou entrar no palco agora. 
- Ta, eu te ligo mais tarde. 
- Não, o telefone vai ficar com o Roberval, quero que liguei assim que achar ela. Fala com ele, manda um SMS, por que não sei se vai ouvir. Eu já combinei aqui, pego o avião assim que acabar o show.
- Ta, pode deixar. 
Ele logo desligou, estavam chamando. Depois de uns 30 minutos, cheguei ao apartamento de Juliana. Nunca tinha ido lá, mas sabia que era ali. Paguei o taxi e desci com minha bolsa e uma malinha com algumas roupas. Cheguei na portaria e havia um velhinho de aparência simpática. 
- Com licença. 
- Pois não moça? 
- Eu me chamo Bruna Santana, sou irmã do Luan Santana, namorado da Juliana, que mora aqui, sabe quem é? 
- A Dona Juliana? Claro que sei. 
- Então, os pais dela viajaram, meu irmão não consegue falar com ela á três dias, e não temos noticias. O senhor viu ela aqui hoje? 
- Não senhora, da ultima vez que vi, faz uns três dias, ela estava chegando de Londrina, da sua casa eu imagino. 
- É, claro. Então, vim atras dela, eu posso subir? Eu tenho a chave. 
- Claro. 
Ele abriu o portão e depois perguntei qual era o apartamento dela. 
- Eu posso te acompanhar. 
- Não vai te atrapalhar? 
- Claro que não. 
Ele subiu me acompanhando no elevador, e quando vi, estava na porta dela. 
- Posso te pedi um favor? 
- Claro. 
- Pode me esperar aqui? Eu só quero ver se ela está bem, e acho que não. 
- Claro. 
Abri a porta com a chave e olhei. A casa era muito bem arrumada. Dei passou devagar e coloquei as bolsas sobre o sofá. 
- Ju? Juliana? - Chamava ela e não tinha retorno. Segui em direção ao que devia ser seu quarto. A porta estava entre aberta e a empurrei. Dei de cara com Juliana deitada na cama, toda mal posicionada e o meio das suas pernas tinha manchas de sangue, ja seca. 
- Meu Deus! - Levei a mão a boca. Voltei a porta e pedi ajuda. O velhinho me seguiu correndo, assustando ao vê-la daquela forma. 
- Meu irmão vai morrer. - Disse me aproximando chorando e tomei coragem de tocar nela, enquanto o porteiro não sabia o que fazia. Senti sua pulsação, ela funcionava, mas estava fraca. 
- Chama uma ambulância!
- Mas qual? Pra onde eu levo ela? 
- Ela deve ter algum plano de saúde! 
Comecei a fuçar em tudo, em busca de algo. Pensei, mas não achava nada de um plano de saúde. Estava desesperada. 
- Não, eu vou levar ela! Chama um taxi? 
- Mas pra onde? - Ele ligava. 
- Tem hospitais grandes que atendem particular aqui, não tem? 
- Tem. 
- Eu vou levar ela lá, eu tenho dinheiro aqui, acho que o meu irmão vai preferi que eu leve ela assim, ele não vai se importar com o dinheiro, e além do mais, os pais dela podem pagar por isso também. 
O táxi logo chegou e o porteiro pediu ajuda de um morador pra me ajudar com ela. Agradeci a ele e disse que deixaria minhas coisas ali, só levei minha bolsa. Eu estava assustada, e com medo. Mandei SMS pro Roberval, mandando ele avisar que o Luan devia vir pro Rio. Ele me ligou depois de um tempo, vi que ele estava em algum lugar que abafasse o som, por que ouvia Luan cantando uma das ultimas musicas. Falei pra ele não assustar Luan, mas que ela estava mesmo passando mal. Chegando no hospital eu desliguei e sai procurando uma maca. Enquanto socorreram ela, tive que fazer a ficha. Me mandaram esperar um tempo e quando vi, meu celular tocava. 
- Oi Luan. 
- Oi Bru, achou mesmo? 
- Achei. 
- Como ela está? O que ela tem? 
- Eu não sei. Estou esperando. Mas vem mano. 
- To chegando no aeroporto. Onde ela estava? Como que achou ela? Ela falou alguma coisa? - Ele estava nervoso e tive medo de desespera-lo. 
- Ela estava no quarto Luan, mas eu não sei como ela está. 
- Eu vou embarcar já, vou desligar. Me manda o endereço do hospital.
- Tudo bem, tchau. 
- Tchau.
Desliguei o celular e mandei a mensagem. O medico apareceu pra me dar noticias, levantei da cadeira apressada, estava nervosa demais.

Amores, postando. Posto depois de 7 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... 

domingo, 3 de março de 2013

Capitulo 36


Luan dirigia até a cidade no fim da tarde. A viagem era bem tranquila, conversávamos e cantávamos alguma musica que tocava no radio do carro e claro, ele humilhava minha voz. Depois de uma hora mais ou menos, Luan parou o carro em frente ao aeroporto de Londrina. Á cinco quadras dali, a tristeza tomou conta do lugar. Paramos alguns segundos, respirando profundamente. Nossas despedidas eram sempre tristes demais, principalmente depois de dias juntos. Mas dessa vez, tínhamos certeza que nosso reencontro levaria pelo menos 2 semanas. Luan faria uma turnê no nordeste e não poderia nos ver. 
- Vem comigo, vem? 
- Luan, já conversamos. Não queremos problemas.
- Ninguém tem nada com isso. 
- Eu sei disso, mas você também sabe que o que tem entre nós, é muito melhor assim. 
- Eu sei. - Ele sorriu forçado. 
- Então para com isso. 
- Ta bom minha mandona. - Ele disse rindo e puxando meu rosto até o dele e colando nossos lábios. 
- Preciso ir. 
- Eu te amo. 
- Eu te vivo príncipe. - Sorri. 
Lhe abracei forte e fui abrindo a maçaneta, mas ele também saiu. Tirou minha mala do banco de trás e eu ergui a alça. 
- Vamos nos ver logo amor. - Passei a mão sobre seu rosto. 
- Vem, vou ir com você. 
Sorri e ele pegou a mala da minha mão, e me deu a mão livre, me acompanhando até o balcão da companhia. Ele me levou em seguida até o local do embarque e esperou um tempo ali comigo. Depois, quando meu avião ia sair, nos despedimos de vez com o pedido dele para que ligasse quando estivesse em casa. Luan, sempre se demonstrava preocupado comigo, e eu amava isso. Ele cuidava de mim, e acho que essa é a maior prova de amor de um homem. 

Narrado por Luan 

Cheguei em casa devagar, coloquei o carro na garagem e entrei. Meus pais estavam na sala, e eu cumprimentei ele. 
- Oi família. 
- Oi filho, chegou tarde. - Minha mãe falou me dando um beijo. - Roberval vai passar aqui em meia hora. 
- Fui levar a Ju no aeroporto. Eu me arrumo em vinte minutos. 
Sai correndo em direção ao meu quarto. Entrei no banho e sai em tempo recorde. Peguei uma roupa e me arrumei. Já tinha que ficar pronto pro camarim, então demorou um pouco mais. Arrumei o cabelo e quando vi, Roberval já devia estarem casa. Minha mala já estava pronta, levaria muitas roupas dessa vez. Desci as escadas e como previ ele estava lá. Me despedi dos meus pais e fomos pro aeroporto. Voamos direto pro nordeste e depois as coisas ficaram maiores. Havia fãs em todos os locais e naquele dia fui direto pro show. Recorde batido e fui descansar no hotel. Lembrei de Ju e casei meu celular na mochila. Tinha acabado a bateria. Coloquei pra carregar e fui tomar banho. Quando voltei, ela havia me liga quando eu estava no avião. Retornei mais ela não atendeu. Eu estava cansado e acabei dormindo. No dia seguinte, era hora do almoço quando acordei. Roberval me trazia o almoço. Comi e depois fui tomar banho e me trocar. Tinha uma entrevista. Se passaram dois dias, e quando eu ligava, Juliana não atendia, ou ela ligava e eu não atendia. Até receber uma ligação que me preocupou. 
- Alô? Luan? 
- Oi, Giovanna? 
- É, sou eu. Onde está? Está ocupado? 
- Não, pode falar. Acabei de chegar no hotel, estou no Maranhão. 
- Luan, você sabe da Juliana? 
- Por que? O que aconteceu? 
- Ela me ligou ontem. Disse que estava passando mal, que precisava de ajuda. Mas eu estou em Brasilia, não pude ajuda-la. Disse que tentaria alguém, mas depois ela não voltou a atender. Estou ligando pra ela desde ontem, ela não me atende. 
- Ai meu Deus. Faz um três dias que não consigo falar com ela. Eu vou ver alguém pra ir atras dela. - Fiquei nervoso. - Cade os pais dela? 
- Estão viajando. Desculpa, não quis preocupar você. 
- Não, eu vou mandar alguém até o apartamento. Ela devia ter me avisado. 
- Acho que não quis te deixar nervoso. 
- Eu imagino que sim. Eu vou ver isso, obrigado Gi. 
- De nada. 
Desliguei rapidamente o celular e sai correndo até o quarto do Roberval, sem camisa mesmo e descalço. Bati muito na porta.
- Tinha que ser. O que foi? 
- Preciso de alguém no Rio. - Ele abriu e eu já fui entrando. 
- O que foi?
- Juliana ligou pra amiga no Rio, e disse que precisava de ajuda. Ela estava passando mal e agora não atende ninguém. - Tentava falar com ela pelo telefone. - Quem está lá? 
- Não consigo pensar em ninguém. 
- Vou mandar a Bruna lá. Eu podia pegar o avião, mas não dá tempo de voltar a tempo. Onde está o bicuço? 
- Aqui. 
- Eu tenho uma chave aqui. Vou manda ele pra Londrina e a Bruna pra lá. 
- Ela está em Londrina? 
- Sim. 
- Não está exagerando? 
- Ela não fala com ninguém desde ontem cedo. Aconteceu alguma coisa. 
Desliguei o telefone e disquei pra Bruna. 
- Oi Luan, tudo bem? 
- Preciso de um favor. Me ajuda. 
- O que quer? 
- Preciso que vá pro Rio, por favor. 

Amores, postando. Desculpa a demora. Posto depois de 8 comentários... E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boa intensões  eu aceito de boa viu? Um beijo, espero que gostem, eu volto logo...